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Edu Falaschi no Tokio Marine Hall: Uma Jornada Épica de Rock e Metal

Texto: Thiago Tavares
Fotos: Felipe Domingues

No último sábado, dia 27, o Tokio Marine Hall, em São Paulo, foi palco de uma noite memorável para os fãs de rock e heavy metal. Edu Falaschi, conhecido por sua trajetória no Angra, protagonizou um espetáculo repleto de emoção, reviravoltas e, é claro, uma superprodução de encher os olhos.

Foto: Felipe Domingues

O início do show não poderia ter sido mais emblemático, com a execução do lado B do Angra, “Live and Learn”. No entanto, uma pausa inusitada aconteceu, interrompendo a performance para a transmissão de um vídeo. O guitarrista titular, Roberto Barros, estava ausente devido a uma infecção bacteriana, deixando os fãs ansiosos pela revelação de seu substituto.

Foto: Felipe Domingues

Victor Franco, um talentoso guitarrista de apenas 23 anos, foi o escolhido para a noite, e sua habilidade em dominar um repertório complexo foi saudada pelos presentes. O contraste entre a pausa no início e a grandiosidade da produção, transformando o palco em um verdadeiro navio, adicionou uma camada única à experiência.

Foto: Felipe Domingues

Edu Falaschi, com sua exclusão de ilicitude no metal, enfrentou desafios ao longo de sua carreira, desde decisões discutíveis até problemas vocais transmitidos mundialmente. No entanto, sua resiliência e habilidade de superação foram evidentes nessa apresentação. Sobreviver aos altos e baixos, como os tumultos públicos do Angraverso, demonstrou não apenas sua habilidade vocal, mas também seu carisma inabalável.

Foto: Felipe Domingues

A setlist diversificada, abrangendo desde clássicos como “Acid Rain” até o novo single “Sacrifice” do álbum “Eldorado“, manteve a plateia envolvida e emocionada. A interação constante com a banda, composta por músicos excepcionais como Victor Franco, Diogo Mafra, Raphael Dafras, Fábio Laguna, Fábio Caldeira, Juliana Rossi e o destaque Aquiles Priester na bateria, contribuiu para uma apresentação impecável.

Foto: Felipe Domingues

As participações especiais também foram um destaque, com o violonista Fábio Lima e o aclamado Roy Khan, ex-Kamelot, compartilhando o palco com Edu. A ausência de José Andrëa, anunciada nas redes sociais, foi lamentável, mas não diminuiu o brilho da noite.

Foto: Felipe Domingues

A gravação do videoclipe durante a performance da faixa-título “Eldorado” adicionou um elemento único, com o entusiasmo da plateia se mesclando às palmas ensaiadas. O ápice da noite foi a intensa ovacionação a Roy Khan, que dividiu os vocais em “Heroes of Sand” e “Center of the Universe“.

O talento incontestável de Edu Falaschi, sua excelência na composição e o carisma que transcende as barreiras do palco são reflexos da demanda crescente por noites como essa. O documentário em preparação sobre sua carreira promete ser repleto de episódios positivos nos próximos anos, solidificando ainda mais seu lugar como uma lenda do rock e heavy metal brasileiro.

Foto: Felipe Domingues

Em nome do Ponto ZerØ agaradecemos ao Thiago Rahal Mauro da TRM Press por nos dar oportunidade em realizar a cobertura do show. Muito Obrigado!

EDU FALASCHI AO VIVO NO TOKIO MARINE HALL – 27 DE JANEIRO DE 2024

Live and Learn (Angra)
Acid Rain (Angra)
Waiting Silence (Angra)
Sacrifice
Millennium Sun (Angra)
Land Ahoy – com Fábio Lima
The Temple of Hate (Angra)
Tenochtitlán
Bleeding Heart (Angra)
Señores del Mar (Wield the Sword)
Eldorado
Heroes of Sand (Angra) – com Roy Khan
Cry (Conception) + Center of Universe (Kamelot) – com Roy Khan
Spread Your Fire (Angra)
Rebirth (Angra)
Nova Era (Angra)
Wish You Were Here (Pink Floyd) – trecho acústico
Pegasus Fantasy (trilha sonora de Os Cavaleiros do Zodíaco) – acústico

Do Embolado ao Perfeito: A Experiência Sensorial do Show do Alter Bridge

Por Thiago Tavares
Fotos: Ricardo Matsukawa/Mercury Concerts

Fotos: Ricardo Matsukawa/Mercury Concerts

O Alter Bridge, renomada banda de rock e heavy metal, decidiu desbravar novamente o cenário musical brasileiro, escolhendo o Espaço Unimed, em São Paulo, como o local para sua segunda passagem pelo país. Em uma noite de quarta-feira, 8 de novembro, a banda se viu diante do desafio de preencher um espaço que comporta até oito mil pessoas. Mesmo com a suspeita de que talvez o público não preenchesse completamente esse enorme espaço e considerando a singularidade de uma data no meio da semana, em meio a uma agenda intensa de shows na cidade, o Alter Bridge surpreendeu ao reunir um público expressivo e oferecer uma performance que certamente ficará gravada na memória dos fãs.

A jornada do Alter Bridge pelo Brasil, desta vez, foi restrita à capital paulista, onde sua primeira passagem pelo Brasil foi em 2017, incluiu participações em grandes festivais, como Rock in Rio e São Paulo Trip, com uma data solo em Curitiba. Agora, em 2023, a banda optou por concentrar suas energias em São Paulo, capital que sempre abraçou calorosamente o cenário musical internacional.

Desde o início, tornou-se evidente que o Alter Bridge não é uma banda que busca a grandiosidade nos espetáculos. A abertura precisa com “Silver Tongue” às 21h foi um testemunho disso. Mesmo com um som ligeiramente embolado, a execução parecia quase perfeita, levando alguns espectadores a pensar que se tratava de um playback, uma ilusão prontamente desfeita ao longo da noite. O Alter Bridge não precisa de truques ou efeitos especiais exagerados; a competência técnica da banda, liderada por Myles Kennedy (voz e guitarra), Mark Tremonti (guitarra e voz), Brian Marshall (baixo) e Scott Phillips (bateria), fala por si.

A sequência com “Addicted to Pain” manteve a energia acelerada, mas foi nos detalhes que os segredos começaram a se revelar. Mesmo em uma música pesada e frenética, Myles Kennedy percorria o palco com calma, como se estivesse poupando energia para o que estava por vir. E não é para menos. Além de assumir o protagonismo na guitarra em várias ocasiões, o vocalista de 53 anos mostrou, mais uma vez, sua habilidade vocal excepcional, sem perder uma única nota aguda. Se sua voz característica pode causar algumas discordâncias entre os ouvintes, não se pode negar a impecabilidade de sua técnica.

Fotos: Ricardo Matsukawa/Mercury Concerts

Após duas músicas intensas, Kennedy agradeceu ao público em português, dando início a uma interação mais longa antes de apresentar “Ghost of Days Gone By”. A atmosfera mais harmoniosa da canção acalmou os fãs, mas não os impediu de expressar sua devoção com coros fervorosos de “Alter Bridge! Alter Bridge!” que ecoaram por boa parte da plateia. Em um momento mais extenso de interação, Myles parecia genuinamente incrédulo e agradecido. “Uau, ‘what the f#ck’. Isso é incrível, vocês são incríveis”, expressou, antes de salientar que aquele momento fez valer toda a longa jornada, com horas passadas em aviões e carros.

Com um som menos embolado, “Sin After Sin” destacou ainda mais a posição ocupada por cada integrante na sonoridade única do Alter Bridge. A consistência oferecida por Mark Tremonti foi especialmente impressionante – um músico que joga para o time, evitando solos desnecessários para manter a base pesada. A balada mais convencional “Broken Wings” colocou a melodia em primeiro plano, inspirando mais um coro caloroso de “Alter Bridge! Alter Bridge!”. Neste ponto, a plateia estava completamente conquistada.

Fotos: Ricardo Matsukawa/Mercury Concerts

A apresentação permitiu um experimento interessante que vem sendo explorado pelo Alter Bridge: Tremonti assumiu os vocais da suave “Burn It Down”, enquanto Kennedy, curiosamente, se encarregava do solo. Embora a voz de Tremonti não tenha o mesmo diferencial que a de Kennedy, o momento trouxe uma nova dinâmica ao palco. “Cry of Achilles” marcou o retorno à intensidade, sendo um dos pontos altos da noite.

A partir deste momento, o repertório foi repleto de momentos belos, mas talvez um pouco previsíveis por terem sido apresentados em sequência. A interpretação de “Watch Over You”, conduzida apenas por Myles com violão, foi genuinamente comovente. Foi talvez a música mais cantada pelo público, a ponto de o frontman dividir um dos refrães com a plateia. “In Loving Memory” manteve a abordagem, mas com Mark no violão. “Blackbird”, com direito a trecho da música homônima dos Beatles na introdução, alternou peso com melodia e mais uma vez envolveu a plateia, mesmo que seja uma canção relativamente repetitiva.

Fotos: Ricardo Matsukawa/Mercury Concerts

O show ameaçou retomar a intensidade com a pesada “Come to Life”, fazendo muitos fãs pularem, mas a tentativa de tocar a pouco conhecida “Lover” pela 13ª vez na carreira, atendendo ao pedido de um fã, pode ter sido um tanto arriscada. Não tanto pela execução ligeiramente desalinhada – Myles brincou modestamente que “foi um sh#tshow, mas divertiu e era o que valia” – mas por se tratar de outra canção lenta em um momento crucial do setlist. “Pawns & Kings”, mesmo com seu pedal duplo em destaque, manteve parte da plateia um tanto dispersa, recuperando reações mais efusivas apenas nos gritos finais de Kennedy.

Felizmente, o ápice estava reservado para o final do show. Quatro das músicas mais reconhecíveis do Alter Bridge foram apresentadas em sequência. Começando com a pesada e viciante “Isolation”, seguida por “Metalingus”, onde a cozinha de Scott Phillips e Brian Marshall desempenhou um papel crucial. Famosa por ser a música tema do lutador Edge na WWE, “Metalingus” proporcionou um raro momento de interação com o público, com uma competição de “qual lado grita mais”. Após uma breve pausa para o bis, o quarteto retornou ao palco com uma bandeira do Brasil em mãos, fazendo todos cantarem a quase radiofônica “Open Your Eyes” – incluindo os coros de Myles – e se despediu com a mensagem inspiradora de “Rise Today”, que versa sobre como o amor pode mudar o mundo.

Fotos: Ricardo Matsukawa/Mercury Concerts

Não se pode negar que o show do Alter Bridge ressoa de maneira mais profunda para aqueles que já estão “convertidos” ao som da banda. A escassez de interações e as execuções fiéis às gravações de estúdio podem tirar um pouco do tempero que geralmente dá sabor extra a uma apresentação ao vivo, especialmente para aqueles que apreciam a banda sem necessariamente cultuá-la.

Em conclusão, o show do Alter Bridge, apesar de sua abordagem mais técnica, foi mais do que uma simples apresentação; foi um tributo à maestria musical, à dedicação dos fãs e à conexão duradoura entre a banda e seus admiradores na América do Sul. O quarteto entregou uma performance que transcendeu as expectativas, reafirmando sua posição como uma das principais forças do rock e heavy metal contemporâneos. Que venham mais shows, mais músicas e mais momentos memoráveis para o Alter Bridge e seus devotos seguidores.

Em nome do Ponto Zero, agradecemos a Simone e a Denise Catto da Catto Comunicação pelo credenciamento para a cobertura do show.

SETLIST ALTER BRIDGE NO ESPAÇO UNIMED – 08 DE NOVEMBRO DE 2023

Silver Tongue

Addicted to Pain

Ghost of Days Gone By

Sin After Sin

Broken Wings

Burn It Down (Mark Tremonti nos vocais)

Cry of Achilles

Watch Over You (acústica, apenas com Myles Kennedy)

In Loving Memory (acústica, com Myles Kennedy e Mark Tremonti)

Blackbird

Come to Life

Lover

Pawns & Kings

Isolation

Metalingus

Bis:

Open Your Eyes

Rise Today

A Noite do Metal Pesado: Machine Head no Comando

Texto e Foto: Thiago Tavares

A capital da música, São Paulo, viu-se dividida no último domingo (29), quando quatro gigantes internacionais do metal desembarcaram na cidade para um show inesquecível. O Tokio Marine Hall, serviu de palco para uma noite épica em que os fãs se depararam com escolhas difíceis entre Machine Head, Primal Fear, Marduk e Obscura. Aqueles que optaram por passar a noite com Machine Head, saíram satisfeitos com a escolha.

Esta foi a terceira visita do grupo à cidade após apresentações memoráveis em 2011 e 2015. O Machine Head, liderado pelo carismático Robb Flynn, surpreendeu os fãs com um repertório especial que abrangeu toda a carreira, passando peelos clássicos e incluindo músicas de seu último álbum, “Øf Kingdøm e Crøwn”.

A noite começou com um entusiasmante Project46, a escolha óbvia para a abertura. A experiente banda brasileira atraiu um público considerável diante da atração principal e envolveu o público com sua energia. Músicas como “Violência Gratuita” e “Capa de Jornal” animaram a plateia, culminando quando o cantor Caio MacBeserra convidou o público a descer e pular com a banda.

Foto: Thiago Tavares

Embora o público tenha inicialmente hesitado em responder aos pedidos de círculos mosh e um muro de morte, a apresentação, parte da última turnê do guitarrista Jean Patton com o grupo, foi breve e intensa, preparando o terreno para a atração principal.

Foto: Thiago Tavares
Foto: Thiago Tavares

O título do show “Evening with Machine Head” expressava claramente a proposta de passar a noite inteira com a banda. E foi precisamente o que aconteceu. Após abrir com “Diary of a Deadman” para aquecer os ânimos, o quarteto subiu ao palco e iniciou com “Imperium”. A casa já estava lotada, e Robb Flynn não economizou na interação com o público, compartilhando cerveja, água e lançando palhetas personalizadas com as cores da bandeira brasileira. Era evidente que todos estavam se divertindo.

Foto: Thiago Tavares

Robb Flynn demonstrou sua maestria em liderar o público mesmo após uma sequência cansativa de shows ininterruptos. Ele admitiu sentir-se um pouco enjoado devido ao cansaço, perante a maratona de shows na América do Sul, mas a execução instrumental impecável da banda superou qualquer problema vocal. A banda apresentou músicas de todas as fases do grupo, com destaque para os incríveis solos de Vogg, famoso por seu trabalho no death metal com o Decapitated.

Foto: Thiago Tavares

Um dos momentos mais curiosos da noite foi quando a banda anunciou que tocaria um cover, com o público escolhendo entre “Whiplash” (Metallica), “Seasons in the Abyss” (Slayer), “All the Small Things” (Blink-182) e “Hallowed Be Thy Name” (Iron Maiden) através de aplausos. O público escolheu “Seasons in the Abyss”, e o quarteto surpreendeu a plateia ao tocar um trecho de “All the Small Things”, arrancando risos antes de mergulhar nos clássicos do thrash metal.

Robb Flynn também relembrou visitas anteriores ao Brasil, destacando a parceria com o Sepultura em 2011 e a influência que a banda brasileira teve no Machine Head. Ele confirmou o quão incrível foi ouvir “Beneath the Remains” (1989) pela primeira vez.

Além da música, a banda abordou temas importantes, como saúde mental e depressão, e como o poder da música afeta as pessoas. Durante “Darkness Within”, Flynn pediu ao público que deixasse o celular de lado e vivesse o momento, criando uma atmosfera emocionante para a música, que culminou com a plateia aplaudindo e cantando em coro.

Mesmo após cerca de três horas de show, o público não parecia cansado de ouvir as músicas de encerramento, como “From This Day”, “Davidian” e o bis com “Halo”. Machine Head realizou uma performance repleta de clássicos e um repertório inesquecível, correspondendo à energia surreal do público. Foi uma noite épica para os fãs de metal, uma celebração da música e da paixão que ela desperta. Machine Head provou mais uma vez por que é uma das bandas mais icônicas do metal contemporâneo.

Em nome do Ponto Zero, agradecemos ao Felipe Martinez pelo fornecimento da credencial e oportunidade de fazermos a cobertura do show.

SETLIST – MACHINE HEAD NO TOKIO MARINE HALL – AN EVENING WITH MACHINE HEAD – 29 DE OUTUBRO DE 2023

Imperium

Ten Ton Hammer

Choke on the Ashes of Your Hate

Now We Die

The Blood, the Sweat, the Tears

Unhallowed

None But My Own

Take My Scars

Locust

Is There Anybody Out There?

No Gods, No Masters

Seasons in the Abyss (Slayer cover)

Old

Aesthetics of Hate

Solo de guitarra

Darkness Within

Catharsis

Bulldozer

From This Day

Davidian

NervoChaos: Banda inicia nesta quinta a ‘Blizzard of Darknerss Over Brasil Tour 2023’ ao lado de Mork e Funeratus.

Depois de realizarem dezenas de shows por três continentes, chegou a vez do NervoChaos mostrar a força de seu último álbum, Chthonic Wrath” (2023) para os brasileiros, na ‘Blizzard of Darknerss Over Brasil Tour 2023’, ao lado das entidades maléficas Mork (Noruega) e Funeratus (Brasil). Nesta quinta (19) começa essa nova empreitada, com show em Piraciacaba/SP – o encerramento dessa perna da turnê com as duas bandas, acontecerá em 06 de novembro (segunda), em São Paulo (17 shows, depois!).

A banda fez uma postagem em suas redes sociais, onde ilustra muito bem o espírito da coisa:

“Após Europa, América Latina e Ásia, o Metal Underground não para! Está chegando a hora de celebrarmos juntos a força do verdadeiro Metal nacional, vocês estão prontos? For passion not fashion!”

Essa turnê vai visitar os estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, em uma celebração infernal que une o mais puro Black e Death Metal.


E um aviso importante: o evento de 01/11/2023 que aconteceria inicialmente em Lages/SC foi transferido para Rio do Sul/SC, sendo realizado no Tortuga Bar.

Atenção para os rituais:
19.10 – Piracicaba/SP @ Balada Rock
20.10 – Franca/SP @ The Roots
21.10 – Londrina/PR @ Kofi Café
22.10 – Maringá/PR @ Tribo’s Bar
23.10 – Foz do Iguaçu/PR @ Casa Urbana
24.10 – Guarapuava/PR @ Spazio
26.10 – Rio Negrinho/SC @ Magos Bar
27.10 – Santa Maria/RS @ Clube Comercial
28.10 – Rio Grande/RS @ Êra Punx Gig
29.10 – Porto Alegre/RS @ Gravador Pub
31.10 – Caxias do Sul/RS @ Stage Music Bar
01.11 – Rio do Sul/SC @ Tortuga Bar
02.11 – Jaraguá do Sul/SC @ Sinners Pub
03.11 – Florianópolis/SC @ Célula Showcase
04.11 – Joinville/SC @ ASMEP
05.11 – Curitiba/PR @ Basement Cultural
06.11 – São Paulo/SP @ Legends Music & Bar*

*Com a participação de Goatburner, Test e Sodoma.

Para mais novidades, acompanhe o NervoChaos em seus canais oficiais:

www.nervochaos.net  

www.instagram.com/nervochaos

www.facebook.com/NervoChaos

www.tumbaproductions.com.br


22/09: Lynyrd Skynyrd no no Espaço Unimed São Paulo

Por Valter Garcia

No dia 22 de setembro, a banda estadunidense Lynyrd Skynyrd tocou no Espaço Unimed São Paulo em um show da turnê comemorativa dos seus 50 anos de estrada. O lendário grupo de Jacksonville (EUA), a banda conta na sua formação atual com Johnny Van Zant (vocal e irmão do saudoso Ronnie Van Zant), Rickey Medlocke (guitarrista), Mark “Sparky” Matejka (guitarrista), Michael Cartellone (baterista), Keith Christopher (baixista), Peter Keys (tecladista), Carol Chase (coro) e Stacy Michelle (coro) que fez um excelente espetáculo para o publico paulista.

O show deu início sem demora com a banda tocando músicas de trabalhos mais recentes, em “That Smell” do álbum Street Survivors de 1977, o público jáa se mostrava muito empolgado, cantando em uníssono com Johnny.

O frontman foi um show a parte, pois interagiu muito com o publico pedindo sua participação nas músicas e agradecendo em portugues, em “Tuesday’s Gone” foi feita uma homenagem ao guitarrista Gary Rossington que faleceu em março de 2023 aos 71 anos que emocinou os fãs com imagens do músico no telão durante toda execução da música. Gary era o último sobrevivente entre os membros fundadores da banda.

Seguindo com sucessos, a banda executou “Simple Man“, um dos momentos altos do show com a participação do Brasileiro Nando Fernandes, vocalista da banda Sinistra no palco.

Mais um ponto de destaque foi o hit “Sweet Home Alabama” onde o vocalista solicitou que o público cantasse em “alto e bom som”, sendo correspondido de imediato. E para fechar a noite, executaram a clássica “Free Bird” do álbum de estreia da banda, lançado em 1973.

Um show memorável e muito emocionante com diversas homenagens aos músicos que fizeram parte dos 50 anos de história desta que é umas principais bandas de Rock & Roll do mundo.

Set List:
Workin’ for MCA
Skynyrd Nation
What’s Your Name
That Smell
I Know A Little
Whiskey Rock-A-Roller
Saturday Night Special
The Ballad Of Curtis Loew
Tuesday’s Gone
Gimme Back My Bullets
Simple Man
Gimme Three Steps
Call Me the Breeze (J.J. Cale cover)
Sweet Home Alabama
Free Bird

Agradecimentos:
Mercury Concerts
Catto Comunicação

Eric Adams e a Vitalidade Eterna: O Show do Manowar em São Paulo

Texto: Thiago Tavares
Fotos: Kianny Fernandez (Mercury Concerts)

No último sábado, 23 de setembro, o Espaço Unimed em São Paulo foi palco de uma verdadeira celebração do metal com a lendária banda Manowar. Com quarenta anos de carreira, os autoproclamados “reis do metal” retornaram ao Brasil para uma noite inesquecível cheia de força e nostalgia.

Foto: Kianny Fernandez (Mercury Concerts)

O show começou de forma surpreendente, com o cantor Eric Adams aos 71 anos demonstrando uma vitalidade vocal que desafiava o tempo. Ele cantou as músicas com o mesmo poder e paixão de 36 anos atrás, quando essas músicas foram lançadas. Um momento verdadeiramente icônico veio quando Adams soltou seu famoso grito hercúleo que durou quase 15 segundos durante o refrão final, deixando todos impressionados.

O Espaço Unimed estava quente demais, mas longe de estar vazio. Os fãs do Manowar estiveram presentes em massa para testemunhar a quinta visita da banda ao Brasil. O repertório da noite evitou polêmica, ao contrário do show de 2010, quando a banda ignorou suas músicas dos anos 80 e 90. Porém, a seleção das músicas para a atual turnê “Crushing the Enemies of Metal” não seguiu o caminho convencional, privilegiando materiais mais novos em detrimento do clássicos da década de 1980, que surpreenderam alguns fãs.

Foto: Kianny Fernandez (Mercury Concerts)

Mas a resposta do público falou muito. Embora músicas como “Immortal” do EP “Highlights from the Revenge of Odysseus” de 2022 tenham recebido uma resposta calorosa, foram as faixas dos anos 80 que deixaram o público enlouquecido. A abertura do show com “Manowar”, “Kings of Metal” e “Fighting the World” deixou o público animado como nunca antes.

A apresentação foi focada nas músicas da banda, com vários momentos de virtuosismo instrumental, apesar da presença de Michael Angelo Batio, conhecido guitarrista. Apenas dois interlúdios curtos de guitarra e baixo pontuaram a sequência antes do encore, que incluiu o clássico “Hail and Kill”.

Foto: Kianny Fernandez (Mercury Concerts)

Ciente de seu passado polêmico, Manowar fez algumas alterações visuais e de conteúdo. Com quase setenta anos de procedência, abandonaram os gestos misóginos e sexistas e o visual de “Barbara Conan” deu lugar a armaduras condizentes com as cenas grandiosas que cercavam o palco.

A banda também controlou rigorosamente sua imagem, proibindo a reprodução do show nos telões localizado nas laterais do palco e restringindo o acesso de fotógrafos. Isso permitiu que o público focasse na excepcional qualidade sonora, algo raramente ouvido no Espaço Unimed.

O show foi bem planejado, uma sequência que fluiu perfeitamente. Os momentos de destaque incluíram a participação fervorosa do público na estridente ‘Call to Arms’ e a performance emocional de Eric Adams na poderosa balada ‘Heart of Steel’. Houve também um momento especial com a música “Warriors of the World (United)”, que contou com a participação de ex-integrantes da banda brasileira e do vocalista da banda tributo Kings of Steel.

Foto: Kianny Fernandez (Mercury Concerts)

A parte final do show ganhou velocidade com músicas fortes, embora tenha revelado que a atual formação da banda ainda precisa melhorar sua química. Finais épicos com “Battle Hymn” e a ultrarrápida “Black Wind, Fire and Steel” deixaram o público extasiado.

Resumindo, o show do Manowar no Espaço Unimed em São Paulo foi uma experiência que misturou potência e nostalgia. A banda mostrou que mesmo depois de quatro décadas de carreira, ainda tem muito a oferecer. Com um repertório que equilibra passado e presente, conquistaram o público com uma apresentação inesquecível e enérgica. Foi uma noite inesquecível para os fãs de metal.

Em nome do Ponto Zero, agradecemos a Catto Comunicação, na pessoa da Simone Catto por nos autorizar a cobrir o show. Muito Obrigado!

MANOWAR NO ESPAÇO UNIMED –
Crushing the Enemies of Metal Anniversary Tour – 23 DE SETEMBRO DE 2023

(Intro: March of the Heroes Into Valhalla)

Manowar

Kings of Metal

Fighting the World

Holy War

Immortal

Call to Arms

Heart of Steel

(Screams of Blood – Solo vocal)

Warriors of the World United

(Solo de guitarra e baixo)

Hail and Kill

The Dawn of Battle

King of Kings

(Solo de guitarra)

The Power

Fight Until We Die


Vinny Appice retorna em outubro ao Brasil com estrelas do Metal nacional para apresentar o melhor de Black Sabbath e Dio

Pra acompanhar a lenda da bateria do heavy metal, as estrelas do metal brasileiro Edu Ardanuy (guitarra), Nando Fernandes (vocal) e Fernando Giovannetti (baixo) foram os escolhidos pelo baterista

Foto: Leandro Almeida

Com produção da Rock Freeday, o lendário baterista Vinny Appice retorna ao Brasil no mês de outubro para uma turnê com estrelas do Metal Nacional formando uma super banda. No repertório clássicos do Black Sabbath e da sua passagem na banda DIO. Pra acompanhar o batera os músicos brasileiros Edu Ardanuy (guitarra), Nando Fernandes (vocal), músicos da banda Sinistra e Fernando Giovannetti (baixo).

Serão noites inesquecíveis e lembradas pelos fãs do baterista e do Black Sabbath eternamente em seus corações.

Vinny Appice Brasil Tour 2023:
20/10 – Sexta – Teresina-PI (BUEIRO DO ROCK)
21/10 – Sábado – São Luís – MA (MOA)
25/10 – Quarta – Sorocaba – SP (HANGAR 51)
26/10 – Quinta – São Paulo – SP (CAFÉ PIU,PIU)
27/10 – Sexta – Santo André – SP (SANTO ROCK)
29/10 – Domingo – Curitiba – PR (SEBA´S ROCK BAR)

Assista vídeo de “Holy Diver” com Vinny Appice em 2019https://youtu.be/KnyvBXzXNDs?si=WkaE-SVh0miOMGwD

Vinny Appice foi o motor por trás de discos ao vivo e em estúdio com bandas e ícones do Rock e Metal como Dio, Black Sabbath, Heaven And Hell, WWIII, Axis, Rick Derringer, Kill Devil Hill, e ainda com 16 anos, tocou com John Lennon no palco, em vídeo e no estúdio. Ele é o autor do livro instrucional “Rock Steady” e do DVD Hard Rock Drumming Techniques e já promoveu shows e workshops fantásticos no mundo inteiro.

Em 2006, o Black Sabbath renasceu como Heaven And Hell, com Vinny novamente ditando as regras na cozinha, com o grande Ronnie James Dio nos vocais. O que se seguiu foram três turnês mundiais e um CD chamado The Devil You Know, o primeiro álbum de estúdio desde Dehumanizer, de 1991. A banda também lançou, em 2010, o DVD Heaven And Hell Live in Europe, que foi o último registro de Dio no Wacken Open Air, na Alemanha.

Em 2017 e 2019 Vinny Appice se apresentou pelo país com o mesmo time de músicos brazucas, foram realizados 9 shows com direito a casa cheia em todas as ocasiões. Em 2023 Vinny e banda prometem um show com muito mais interação e novidades.

Informações sobre ingressos e início das vendas serão divulgadas em breve.

Informações:
Alexandre Afonso – (71) 9 92959471
Felipe Mascarenhas – (71) 9 93962525
http://www.rockfreeday.com
https://www.instagram.com/radiorockfreeday


PRODUTORA ENCABEÇA INICIATIVA PARA DAR ESPAÇO A NOVAS BANDAS NA TURNÊ DE MARKY RAMONE NO BRASIL EM 2023

A Zero Five, produtora responsável pela turnê do lendário baterista dos Ramones no país, lança concurso para escolher bandas que abrirão os shows do músico em Porto Alegre, Curitiba, Londrina e São Paulo.

Marky Ramone se apresenta no Brasil em outubro de 2023 depois de seis anos sem vir ao País. E, no intuito de incentivar a cena rock no país, a Zero Five, promotora da turnê nacional, encabeça uma iniciativa que irá selecionar novos nomes da música nas cidades por onde o músico se apresenta. 

As bandas interessadas em fazer a abertura das apresentações de Marky Ramone já podem se inscrever no link www.zerofive.com.br até 15/8. Os inscritos serão avaliados pela própria Zero Five e três escolhidos de cada cidade passarão por uma votação pública nas redes sociais da promotora a partir de 20/8. O resultado dos escolhidos para cada show da turnê sai em 1/10.

Obs.: Como forma de incentivar músicos locais, somente bandas das respectivas cidades em que os shows acontecem podem se candidatar.

Crédito: Andres Violante

Os ingressos para os shows da turnê MARKY RAMONE – TOUR BLITZKRIEG 2023 já estão à venda. Confira:

10/10/2023 – Porto Alegre

Bar Opinião

Ingressos em https://bileto.sympla.com.br/event/82451

11/10/2023 – Curitiba

Tork N Roll

Ingressos em https://www.clubedoingresso.com/evento/markyramonesblitzkrieg-curitiba

14/10/2023 – Londrina

CK Eventos

Ingressos em https://eventou.com.br/event/1670

15/10/2023 – São Paulo

Carioca Club

Ingressos em https://www.clubedoingresso.com/evento/markyramonesblitzkrieg-sp

Uma produção MP Tourmanagement e ZEROFIVE

Mais informações em www.zerofive.com.br

Obs.: Confira classificação indicativa e legislação de meia-entrada para sua cidade

Após sold out, Draconian anuncia segunda data em São Paulo

Show intimista especial do sexteto sueco de doom/gothic metal será dia 27 de agosto, no La Iglesia

Crédito: Chad Michael Ward

A estreia no Brasil do Draconian, sexteto sueco referência mundial do gothic/doom metal, será de casa cheia. Com todos ingressos vendidos para a apresentação do dia 26 de agosto (Fabrique Club), a Powerline Music & Books e a Mirror/AM anunciam uma data extra para a banda em São Paulo, um show intimista especial, no dia 27/08 (domingo), agora no La Iglesia.

Os ingressos para o show extra em São Paulo são limitados e já estão à venda on-line:

A vinda do Draconian – na ativa desde a década de 1990 – pela primeira vez ao Brasil e outros países da América do Sul é ainda mais especial neste momento devido ao retorno da vocalista original Lisa Johansson, que participou dos primeiros cinco álbuns da banda e volta a dividir os vocais com Anders Jacbosson (responsável pelos guturais).

Desta forma, os fãs e admiradores do gothic/doom denso e sensível do Draconian poderão ter a inédita experiência no show do Fabrique Club em presenciar Lisa cantando músicas do último álbum, Under A Godless Veil, que em estúdio contou com os vocais femininos da agora ex-vocalista Heike Langhans.

Além disso, a banda promete para este show em São Paulo, em agosto de 2023, um set list que cobrirá toda a extensa carreira.

Under A Godless Veil, lançado em 2020 pela Napalm Records, é o sétimo disco de estúdio do Draconian e considerado o registro mais diversificado, que impulsionou ainda mais a carreira dos suecos. Neste álbum, a banda refinou as suas características melodias melancólicas para tratar de questões existenciais e filosóficas.

Não à toa a banda é nome frequente em grandes festivais de música pesada pela Europa.

Além do retorno de Lisa, o Draconian está com um novo guitarrista, Niklas Nord. Completando a formação estão o guitarrista, compositor principal e membro fundador Johan Ericson, com o baixista de longa data Daniel Arvidsson e o baterista Jerry Tortensson.

Serviço

Draconian pela primeira vez no Brasil – show extra
Data: 27 de agosto de 2023 (sábado)
Horário: 17h (abertura da casa) | 19h (show)
Local: La Iglesia
Endereço rua João Moura, 515, Pinheiros – São Paulo/SP
Ingresso: 1º lote: R$ 160 meia / promo com 1kg de alimento; R$ 320 inteira | 2º lote: R$ 180 meia / promo com 1kg de alimento; R$ 360 inteira
Venda on-line: https://pixelticket.com.br/eventos/14552/draconian-show-extra

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Dr. Sin e Medjay anunciam show conjunto no Espaço Fabrique em São Paulo

Dr. Sin e Medjay anunciam show conjunto no Espaço Fabrique em São Paulo

A renomada banda Dr. Sin está se preparando para voltar aos palcos com um show épico na cidade de São Paulo. Este show é uma parceria com a banda mineira de heavy metal Medjay, que também conta com a abertura da Armiferum. Formado por Andria Busic (vocal e baixo), Ivan Busic (bateria) e Thiago Melo (guitarra), o Dr. Sin é conhecido pela sua energia contagiante e habilidades musicais impressionantes. Com um histórico de festivais icônicos como Rock in Rio, Hollywood Rock, M2000 Summer Concerts, Live n Louder, Skol Rock, Monsters of Rock e shows com bandas como Steve Vai, Joe Satriani, Yngwie Malmsteen, Pantera, Ian Gillan, Bon Jovi, ACDC, Glenn Hugues, Kiss, o Dr. Sin é um dos maiores nomes do Hard Rock brasileiro em todo o mundo.

Este show em São Paulo marca uma ocasião especial, pois o Dr Sin apresentará músicas de seu primeiro álbum, intitulado “Dr. Sin”. Com uma mistura de músicas inéditas e os clássicos amados pelos fãs, o público pode esperar uma performance carregada de emoção e uma produção visual deslumbrante. Não perca a oportunidade de testemunhar o retorno triunfante do Dr Sin em São Paulo. Prepare-se para uma experiência musical inigualável que ficará gravada na memória por muitos anos.

Assista Dr. Sin – “Never Go Down”https://youtu.be/4K9_xRw0t1c

Sobre a Medjay:

Com uma proposta de fazer um power metal com influência da musicalidade árabe e com conceito calcado na mitologia e cultura egípcia, a Medjay tem em seu fundador, o baixista Samuka, um historiador e grande entusiasta da ideia de fundir Power Metal e sonoridades étnicas.

Seu primeiro álbum “Sandstorm”, teve a produção e mentoria do Rafael Bittencourt, além de participações da May Undead do Torture Squad e da soprano Marilia Zangrandi. No segundo álbum da banda, intitulado “Cleopatra VII”, com produção de Tiago Della Vega, a banda contou com participações da vocalista Mafra, May Undead e a Oula Al Saghir, cantora Sírio/Palestina que está refugiada no Brasil desde 2015.

A ideia desse projeto surgiu há alguns anos quando seu fundador e baixista procurava criar uma banda autoral séria onde ele pudesse colocar em suas letras e conceito, a cultura Egípcia. Samuka é Historiador e Filósofo, apaixonado por essa rica cultura com seus mitos e histórias, Medjay foi pensada como uma banda de Heavy Metal com influências da musicalidade Árabe.

Após vários shows ao lado de bandas como Angra, Korzus e Torture Squad, a banda trouxe várias novidades para o público neste evento exclusivo. A Medjay é formada por Samuka (baixo), Phil Lima (vocal e guitarra), Freddy Daniels (baixo) e Riccardo Linassi (bateria).

Assista o videoclipe de Medjay – “Shemagh in Blood”https://youtu.be/v4qcNoHR2tU


Primavera Sound São Paulo anuncia The Cure como primeira atração da edição 2023

Marcado para os dias 2 e 3 de dezembro, no Autódromo de Interlagos, na capital paulista, o evento catalão também recebe a banda de Robert Smith nas edições de Buenos Aires (Argentina), de Bogotá (Colômbia) e no Primavera Day Asunción (Paraguai)

No início desse ano, o inglês Robert Smith causou comoção com os fãs da América do Sul ao ventilar, nas suas redes sociais, que a nova turnê do The Cure tinha passagem confirmada por algumas cidades do continente. Agora, a tal série de shows deixa de ser promessa e vira realidade — e se torna ainda mais especial por acontecer dentro das edições latinas do Primavera Sound. No Brasil, o Primavera Sound São Paulo está marcado para os dias 2 e 3 de dezembro, no Autódromo de Interlagos, e este é apenas o primeiro headliner a ser anunciado. 

O The Cure entrou para história do Primavera Sound Barcelona ao fazer o show mais longo da história do festival (em 2012, Robert Smith, Simon Gallup e companhia tocaram mais de 3 horas de muita música, percorrendo os vários momentos da carreira). Sem vir ao Brasil desde 2013, o retorno ao país também promete deixar uma marca na segunda edição do Primavera Sound São Paulo. No momento, o The Cure faz uma turnê concorrida pelos Estados Unidos e chegará ao Brasil para apresentar o seu legado, sons que acompanham gerações há mais de 40 anos.

Em 2022, o Primavera Sound, levou o seu espírito mais longe do que nunca para comemorar o seu 20º aniversário, estreando na América do Sul com três edições, que, juntas, reuniram mais de 300.000 pessoas. A segunda incursão por aqui será ainda mais potente. Na capital paulista, o Primavera Sound São Paulo passa a ter uma nova casa: o Autódromo de Interlagos. A mudança será responsável por dar novas possibilidades para a implementação, expansão e solidificação do festival no Brasil. Além disso, a experiência dos fãs de música se tornará mais agradável e confortável para assistir os seus ídolos.

Além de se apresentar no Primavera Sound São Paulo (marcado para 2 e 3 de dezembro), o The Cure também será headliner do Primavera Sound Buenos Aires (25 e 26 de novembro), no Primavera Sound Bogotá (9 e 10 de dezembro) e no Primavera Day Asunción (7 de dezembro) — quatro datas com personalidades próprias, mas unidas pela mesma filosofia: reflect what you are. A parceria do Primavera Sound com produtores locais de outros países vai possibilitar ainda uma extensão da tour do The Cure por outras regiões da América Latina.

Em breve, o Primavera Sound São Paulo revelará mais detalhes sobre a programação, ingressos e outras surpresas para a edição de 2023.

O Primavera Sound São Paulo é apresentado por Corona e tem o Banco do Brasil como meio de pagamento oficial. Rádio Mix FM, 89 FM e Eletromidia são media partners.

Serviço: Primavera Sound São Paulo
Realização: PRIMAVERA SOUND 
Apresentado por: Corona
Meio de pagamento preferencial: Banco do Brasil
Media Partners: Rádio Mix FM, 89 FM e Eletromidia.
Data: 2 e 3 de dezembro
Local: Autódromo de Interlagos


Morrissey anuncia dois shows no Brasil em setembro

20 de junho de 2023 – Hoje, Morrissey anuncia que embarcará em uma turnê como atração principal. A turnê, apresentando 40 anos de Morrissey, começará na Cidade do México em 10 de setembro e terminará com uma épica apresentação de 4 shows na cidade de Nova York. Cada noite desta turnê destacará as músicas favoritas dos fãs, aquelas que os fizeram chorar e as que salvaram as suas vidas, desde os primeiros dias do The Smiths até hoje.

A influência e o legado musical de Morrissey são irrefutáveis. Amplamente considerado uma das figuras mais influentes do pop britânico, bem como um dos maiores letristas de sua geração, Morrissey tem treze álbuns solo de estúdio, uma série de discos nº 1 e um Prêmio Ivor Nostello de Contribuição Extraordinária para a Música Britânica.

Como vocalista do The Smiths marcou para sempre a história da música com apenas quatro álbuns. Como solista consolidou uma sonoridade que ainda hoje reverbera com o seu próximo álbum Without Music The World Dies, uma explícita declaração de amor pela música, que o tornou uma das vozes mais aclamadas das últimas quatro décadas.

Quando o single de estreia do The Smiths, “Hand In Glove”, surgiu pela primeira vez há 40 anos, o cenário musical mudou para sempre e lançou um rico catálogo de canções que inclui hinos como “This Charming Man”, “How Soon Is Now? ”, “There Is A Light That Never Goes Out”, “Suedehead”, “Everyday Is Like Sunday”, “Irish Blood, English Heart”, “First of the Gang to Die” e muitos outros. Esta turnê será uma celebração das canções que ressoaram com os fãs em todo o mundo por 40 anos.


No Brasil, Morrissey fará duas apresentações exclusivas, em São Paulo e em Brasília. A pré-venda dos ingressos começa em 23 de junho, e a venda geral, no dia 30 de junho.

27 de setembro de 2023 Espaço Unimed – São Paulo/SP
Vendas: https://www.ticket360.com.br

30 de setembro de 2023 Opera Hall – Brasília/DF
Vendas: https://www.showpass.com.br/

APÓS 12 ANOS, A 7X GANHADORA DO GRAMMY ALANIS MORISSETTE VOLTA AO BRASIL

CANTORA FARÁ ÚNICA APRESENTAÇÃO EM SÃO PAULO COM A TURNÊ HISTÓRICA DE CELEBRAÇÃO DOS 25 ANOS DO EMBLEMÁTICO ÁLBUM JAGGED LITTLE PILL

Apresentado pelo Santander, show de São Paulo será o único na América do Sul e acontece no dia 14 de novembro, no Allianz Parque

Clientes Santander terão pré-venda exclusiva nos dias 20 e 21 de junho, enquanto a venda para o público em geral começa a partir de 22 de junho. Ingressos disponíveis às 10h pelo site www.eventim.com.br e às 12h na bilheteria oficial

Durante a pré-venda exclusiva para Clientes Santander, as compras poderão ser parceladas em até 5x. Já durante a venda geral, Clientes Santander seguem com o mesmo benefício, e 3x sem juros para os demais

Heineken é a cerveja oficial do show em São Paulo

A sete vezes vencedora do Grammy Awards, com mais de 60 milhões de discos vendidos no mundo todo, Alanis Morissette volta ao Brasil após 12 anos! A cantora embarca em turnê no segundo semestre de 2023 para celebrar os 25 anos de seu aclamado e emblemático álbum Jagged Little Pill e o Brasil será o único país da América do Sul a receber esse show histórico. A única apresentação irá acontecer no dia 14 de novembro, no Allianz Parque, em São Paulo, com um repertório que irá passar por todas as músicas do álbum, repleto de hits como “Ironic”, “You Oughta Know”, “Hand in My Pocket” e “You Learn”.

Clientes Santander contarão com pré-venda exclusiva entre os dias 20 e 21 de junho. No dia 20, a partir das 10h na internet e às 12h na bilheteria oficial, e no dia 21, a partir das 10h na internet e na bilheteria oficial. Para o público geral, a venda começa no dia 22 de junho, a partir das 10h na internet e às 12h na bilheteria oficial. Os ingressos estarão disponíveis online www.eventim.com.br e na bilheteria oficial (sem taxa de serviço – Estádio do Pacaembu). Durante a pré-venda exclusiva para Clientes Santander, as compras poderão ser parceladas em até 5x. Já durante a venda geral, Clientes Santander seguem com o mesmo benefício, enquanto os demais podem parcelar em 3x. A turnê no Brasil é apresentada pelo Santander Brasil e conta com a Heineken como cerveja oficial. A realização é da Live Nation Brasil. Para obter mais informações, visite www.livenation.lat.

Jagged Little Pill foi o terceiro álbum de estúdio de Alanis, lançado em 1995, e se tornou um dos álbuns mais vitoriosos da história da música, vendendo mais de 30 milhões de cópias no mundo todo. O disco acabou sendo indicado em 9 categorias do Grammy Awards, vencendo em 5 delas: “Álbum do Ano”, “Melhor Performance de Rock com vocal feminino”, “Melhor música de Rock”, e “Melhor álbum de Rock”.

Em 2020, o álbum completou 25 anos dando início à turnê histórica. Além disso, Alanis relançou Jagged Little Pill, com faixas bônus contendo gravações feitas em Londres, na Inglaterra, na Casa de Shows chamada Shepherd’s Bush Empire.

Sobre a Live Nation Entertainment

Live Nation Entertainment (NYSE: LYV) é a principal empresa de entretenimento no mundo, composta por líderes do mercado global: Ticketmaster, Live Nation Concerts e Live Nation Sponsorship. Para mais informações, visite www.livenation.lat e www.livenationentertainment.com.

Santander Brasil e Cultura

O Santander Brasil investe nas mais distintas manifestações culturais e promove a democratização da cultura para a sociedade. Além das parcerias e apoios a iniciativas culturais, o Santander mantém seus próprios empreendimentos, como os Faróis Santander Porto Alegre e São Paulo, além do Teatro Santander e 033 Rooftop, na capital paulista.

SERVIÇO – ALANIS MORISSETTE

Data: 14 de novembro de 2023 (terça-feira)

Horário abertura dos portões: 16h

Horário do show: 21h

Local: Allianz Parque

Endereço: Av. Francisco Matarazzo, 1705 – Água Branca, São Paulo – SP

Ingressos: a partir de R$ 225,00 (ver tabela completa)

Classificação etária: 16 anos. Menores de 06 a 15 anos, apenas acompanhados dos pais ou responsáveis legais.*

*Sujeito a alteração por Decisão Judicial.

PREÇOS

CADEIRA SUPERIOR – R$ 225,00 – meia entrada e R$ 450,00 inteira

PISTA – R$ 275,00 – meia entrada e R$ 550,00 inteira

CADEIRA INFERIOR – R$ 320,00 – meia entrada e R$ 640,00 inteira

PISTA PREMIUM – R$ 380,00 meia entrada e R$ 760,00 inteira

BILHETERIA OFICIAL – SEM COBRANÇA DE TAXA DE SERVIÇO

Pré-venda: Santander

Dia 20/06: das 12h às 17h

Dia 21/06: das 10h às 17h

Venda geral:

Dia 22/06: das 12h às 17h

Local:

Estádio do Pacaembu (Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho)

Praça Charles Miller – Pacaembu – São Paulo/ SP

Bilheteria na entrada principal, ao lado do restaurante.

ATENÇÃO AOS HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO:

Horário de funcionamento: a fila será encerrada às 17h. Após este horário, o atendimento seguirá com os clientes remanescentes da fila ou até o esgotamento dos ingressos. A fila poderá ser encerrada antes do horário previsto caso os ingressos se esgotem. Devido à grande procura para esse show, a disponibilidade de ingressos para alguns setores pode esgotar rapidamente.

  • A Eventim não se responsabiliza por compras efetuadas em canais não oficiais.

A partir de 23/06: MEDIANTE DISPONIBILIDADE

Allianz Parque – Portão A: Rua Palestra Itália, 200 – Funcionamento: Terça a sábado das 10h às 17h

  • Não há funcionamento em feriados, emendas de feriados, dias de jogos ou em dias de eventos de outras empresas.
  • A Eventim não se responsabiliza por compras efetuadas em canais não oficiais.

Atente-se aos horários e locais indicados acima. Os ingressos estarão disponíveis mediante disponibilidade.

VENDA PELA INTERNET – SUJEITO À COBRANÇA DE TAXA DE SERVIÇO

O único canal de vendas oficial é o www.eventim.com.br

Obs: não adquira ingressos em qualquer outra plataforma.

MEIA-ENTRADA

Todas as informações no link: https://www.eventim.com.br/meiaentrada

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

O limite de compra é de até 06 ingressos por CPF sendo 2 meia-entrada.

André Matos – O Maestro do Rock: A aguardada segunda parte do documentário revela os bastidores do Angra

Por Thiago Tavares

Após a avant-première no palco Waves do Summer Breeze Brasil, a tão esperada segunda parte do documentário André Matos – Maestro de Rock está finalmente chegou ao público. E o público paulista foi o primeiro a prestigiar a continuação do trabalho realizado o diretor Anderson Bellini, o jornalista e produtor Thiago Rahal Mauro e o primo de André, o publicitário Eco Moliterno.

Nos dias 19 e 20 de Maio, o público pode conferir de pertinho a continuidade do documentário no Teatro J. Safra, na capital paulista mas na mesma semana, mas no último dia 16 de maio, a imprensa teve uma exibição exclusiva do filme em um evento no Metal Bar, em São Paulo. Além disso, foi realizada uma coletiva de imprensa com os idealizadores do projeto.

Mas isso não é tudo. Naquela noite também aconteceu um pockt show especial com o guitarrista da primeira formação do Angra, André Bastos e Eric Bruce, cantor oficial tributo a André Matos. Foi um verdadeiro festival de música!

Foto: Thiago Tavares

O episódio 2 do documentário indiscutivelmente era o mais esperado. Ele se concentra no período em que Andre fez parte do Angra, desde sua fundação em 1991 até sua saída em 1999, acompanhado pelos músicos Luís Mariutti e Ricardo Confessori. Esse foi um momento marcante, porém conturbado, com um traumático rompimento entre Andre e os guitarristas Rafael Bittencourt e Kiko Loureiro, bem como o empresário Antonio ‘Toninho’ Pirani.

O episódio de 135 minutos cobre em detalhes todos os pontos importantes da carreira do Angra. André, Rafael e Kiko, claro, têm um papel importante na história, mas todos os músicos que passaram pelo projeto antes de ele ser finalmente formado também são citados e ouvidos. Até mesmo André Lischwitz, o primeiro baixista a se tornar um rabino em Israel hoje, é creditado por ajudar a criar a imagem de um grupo coeso.

Este documentário também inclui gravações de todos os álbuns que a banda fez na época de André. E não faltam testemunhos de quem lá esteve. Entre eles estavam o lendário guitarrista Kai Hansen (Halloween, Gamma Ray) além dos produtores Charlie Bauerfeind e Sascha Paeth.A produção também teve o cuidado de trazer músicos de bandas com as quais Andre colaborou ao longo da década de 1990, como convidados especiais, como Rodrigo Alves, Nepal, Time Machine e Superior.

Assim como o primeiro episódio, o documentário está em formato sem narrador. São os próprios entrevistados que conduzem a história e fornecem suas perspectivas e experiências. O foco é nas declarações e no volume de informações compartilhadas. Isso é especialmente gratificante para os fãs mais fervorosos, que contribuíram para a produção independente por meio de financiamento coletivo. É uma oportunidade única de vivenciar essa história tão ampla e nunca antes contada dessa forma.

Foto: Thiago Tavares

Esta é uma oportunidade única de experimentar esta história de uma forma abrangente que nunca foi contada desta forma antes. Cerca de 100 entrevistados participaram da gravação do documentário. No entanto, três nomes ficaram notavelmente ausentes: Antonio Pirani, que foi muito mencionado no segundo episódio, não quis conversar com a equipe de produção. Já Luís Mariutti e Ricardo Confessori gravaram seus depoimentos, mas pediram para que suas falas fossem retiradas após a estreia do primeiro capítulo.

Ainda não temos uma data definida para o lançamento do terceiro episódio. Como toda a produção é independente, cada etapa é desenvolvida cuidadosamente, o que pode levar algum tempo. No entanto, considerando as ausências mencionadas no segundo capítulo, fica a dúvida sobre como a história será abordada a partir daí. Sem o depoimento de Ricardo Confessori, não será possível explorar todos os lados do rompimento traumático do grupo em 2006, quando Andre Matos, Hugo e Luís Mariutti saíram e Confessori reorganizou o projeto com outros músicos.

“André Matos – O Maestro do Rock” terá exibições marcadas em Vitória, Santo André, Bragança Paulista, Belo Horizonte e Palmas. Não perca a oportunidade de mergulhar na história do lendário André Matos e vivenciar a história de Angra de uma forma única e emocionante. O rock e o heavy metal reservaram um lugar especial para você neste grande evento!


Eskröta e a força feminina: Um show marcante no SESC Belenzinho

Texto: Thiago Tavares
Fotos: Felipe Domingues

Na noite de 26 de Maio, a comedoria do SESC Belenzinho foi tomada por uma energia contagiante e uma mistura de crossover, hardcore e thrash metal com o show da banda Eskröta. Formada por Yasmin Amaral nos vocais e guitarra, Tamyris Leopoldo no baixo e backing vocals, a banda está lançando seu terceiro álbum, intitulado “Atenciosamente, Eskröta”. O evento, que fez parte do projeto Música Extrema, foi um momento especial para a banda, que se apresentou pela primeira vez no SESC, realizando um sonho.

Eskröta | Foto: Felipe Domingues

O álbum, que sucede o bem recebido debut “Cenas Brutais” (2021) e o EP “T3RROR” (2022), foi finalizado com a expertise do Estúdio Toth, cuja mixagem e masterização foram realizadas por Danilo Souza e Fernando Uehara, membros da renomada banda Bullet Bane. A capa do álbum ficou a cargo de Hueller Figueredo, acrescentando um toque visual impactante ao trabalho.

O show contou com a participação especial de Milton Aguiar, vocalista do Bayside Kings, e a presença do baterista Jhon França, que gravou o novo álbum com a banda. Para a Eskröta, foi uma noite memorável, especialmente por se tratar do lançamento oficial do álbum em São Paulo e pela estreia da banda no SESC Belenzinho. Yasmin Amaral ressaltou a importância desse momento, destacando que o objetivo era fazer um show especial, passando por várias fases da banda, mas com foco principal nas músicas do álbum “Atenciosamente, Eskröta”.

Yasmin Amaral | Foto: Felipe Domingues

Com sua base no crossover/hardcore e thrash metal, a Eskröta traz em seu novo álbum um posicionamento diferente, com uma presença mais evidente do hardcore. Essa mudança reflete também nos shows que estão por vir, incluindo uma turnê com Bayside Kings e outra com Dead Fish. É interessante observar como a banda evoluiu musicalmente e busca explorar novas sonoridades mantendo suas raízes.

Um aspecto notável do show foi a presença maciça de mulheres na plateia, demonstrando que elas também podem desfrutar de um bom rolê de rock e se divertir à altura. Durante a apresentação da banda, elas participaram ativamente dos moshes formados, quebrando estereótipos e mostrando o poder feminino dentro da cena metal e hardcore.

Tamyris Leopoldo | Foto: Felipe Domingues

No palco, a energia da Eskröta era contagiante. Yasmin Amaral e Tamyris Leopoldo demonstraram uma excelente conexão musical, com suas performances intensas e cativantes. A presença de Jhon França na bateria trouxe solidez e precisão ao som da banda, mostrando a química entre os integrantes.

O setlist foi uma combinação poderosa de energia, raiva e revolta, com músicas que expressam mensagens contundentes. Faixas como “Homem é assim mesmo” trouxeram à tona questões de gênero e a necessidade de questionar padrões sociais nocivos. O thrash presente na composição criou uma atmosfera de revolta, transmitindo a mensagem com intensidade.

Jhon França | Foto: Felipe Domingues

Outra música de destaque foi “Instagramável”, que teve o clipe lançado recentemente. Essa faixa aborda o desconforto com o padrão de beleza imposto pela internet e como isso pode afetar a autoestima das pessoas. Com um som denso e pesado, a vocalista e guitarrista Yasmin Amaral transmitiu a mensagem com intensidade, evidenciando a habilidade da banda em abordar questões sociais importantes através de sua música.

O show da Eskröta no SESC Belenzinho foi uma experiência marcante para todos os presentes. Com uma performance energética, a banda mostrou que tem um futuro promissor e deixou uma forte impressão em seu público. Após essa apresentação memorável, é esperado que muitas oportunidades surjam para a banda, com mais shows para se apresentarem e conquistar novos fãs. A Eskröta está definitivamente consolidando seu lugar na cena do metal e hardcore brasileiro, com seu som único e mensagens poderosas.

Eskröta | Foto: Thiago Tavares

Em nome do Ponto Zero, agradecemos a Priscila Dias, responsável pela assessoria de imprensa do SESC Belenzinho pela oportunidade de realizarmos esta cobertura. Muito obrigado!

Encontro das Tribos: O Festival Multicultural que Agitou São Paulo

Trap, rap, reggae e rock unidos em dois dias de música intensa no Anhembi.

Texto: Lucas Alves
Fotos: Mariana Melo

Nos dias 06 e 07 de Maio, em pleno outono em São Paulo, aconteceu no Anhembi o 21° Encontro das Tribos, edição Circus.

Edição essa que recebeu grandes nomes das cenas, trap, rap, reggae e uma pitada de rock, em  meio a imensidão do Anhembi, foram colocados 2 palcos grandes dividido por um palhaço bem no meio, para colocar a plateia imersa no tema. Contando com telões de cada lado dos palcos, para que todos pudessem ver sem problemas, foi dada a largada no sábado dia 06.

Dia esse recheado de muito trap e reggae, que teve em seu LINE: Shaodree, Lourena, Tasha & Tracie, Teto, Cabelinho, 3030, Steel Pulse, Armandinho, Glória Groove, Felipe Ret, Orochi e fechando a noite Matuê e WizKhalifa.

Dando uma volta no tempo e com esse peso no line, temos nos palcos grandes sucessos como: Little Love do Cabelinho, Corte Americano do Felipe Ret, Conexões da Máfia do Matuê, Ser You Again do WizKhalifa e vários outros hits.

3030| Foto: Mariana Melo

Do lado do Trap, Teto, Cabelinho, Felipe Ret e Matuê foram os nomes em destaque, cada um com seu show e suas peculiaridades, desde aproveitamento do palco como Teto e Cabelinho que usaram e abusaram dos efeitos, passando pela empatia de Felipe Ret que parou seu show por uns instantes para ajudar uma pessoa da plateia, até a entrada empolgante do Matuê e a sincronia com os efeitos em suas músicas e o carinho com público.

Matuê| Foto: Mariana Melo

Um dos nomes aguardados da noite pela plateia era o Orochi, que teve uma das piores performance da noite e considerado o pior show do dia, com seus 40 minutos de atraso e com uma passagem rápida pelo palco, que acabou com um pedido de desculpas no escuro e seu Autotune ainda ligado, o que levou a quase não ser entendido.

Orochi| Foto: Mariana Melo

Mas, mesmo com isso, a plateia não desanimou nem um pouco, que teve um encerramento do dia maravilhoso com Matuê e WizKhalifa entregando tudo e muito mais.

Do lado do reggae não tivemos reclamações, com o Steel Pulse que deu o melhor do reggae internacional e 3030 e Armandinho o melhor do reggae nacional, que levou a plateia a contemplar um belo por do sol regado de muito reggae.

Steel Pulse | Foto: Mariana Melo

Já no domingo, vamos do trap sendo marca registrada no sábado, para o Rap, um público diferente, mas com a mesma animação. Porém já começamos com uma notícia que deixou boa parte da plateia bem triste, Pitty não iria tocar pois estava doente, mas tirando essa triste notícia, o público seguiu animado e com um belo LINE de peso: Cidade Verde, Alma Djem, Hungria, Mato Seco, Dezarie, Chase Atlântic, Planet Hemp, Racionais MC’s e Ice Cube.

Do lado do reggae tivemos Cidade Verde e Mato seco, entregando o melhor do reggae nacional e com clássicos como: Navegantes da Ilusão do Mato Seco. E do lado internacional tivemos a tão esperada Dezarie com um reggae de tirar o fôlego.

Mato Seco | Foto: Mariana Melo

Do lado do Rap, tivemos o começo com Hungria, que foi muito atencioso com a plateia e a fã sortuda que ganhou um presente no aniversário.

Chase Atlantic que é uma banda australiana de rock que chamou muito a atenção e deixou muita gente intrigada, eles fazem uma música com uma característica bem única, misturando diversos estilos como pop rock, new wave e trap. Depois de uma rápida pesquisa, vi que a banda foi fundada em 2014, e podemos presenciar o grande fã clube que chegou cedo, ocupou boa parte da grade da pista premium e se entregaram ao máximo ao show do começo ao fim.

Chase Atlantic | Foto: Mariana Melo

E por fim as 4 últimas bandas e tão esperadas pela plateia.

Planet Hemp, que mesclou em seu set os clássicos e as músicas novas, abriu as únicas rosas de Mosh do festival inteiro e lembrou o do nosso eterno Chorão, que completava 10 anos de sua partida. Deixando a plateia em pura animação e saudade. Logo após tivemos ele, Marcelo Falcão, que não decepcionou em nada a plateia, com músicas da sua nova jornada solo e da banda O Rappa, que deixou ainda mais empolgados quem estava presente, Marcelo Falcão deixou a plateia pronta para as duas últimas e tão esperadas bandas.

Planet Hemp | Foto: Mariana Melo

Racionais MC’s com seu rap “da velha guarda” que de velho não tem nada e que dispensa apresentação e tiveram uma das entradas mais bonitas do evento inteiro, cantando vários clássicos que deixou a plateia completamente maravilhada e muita gente emocionada.

Racionais MCs | Foto: Mariana Melo

E antes da entrada do Ice Cube, Mano Brown falou sobre a importância do Rapper na carreira dos Racionais e deu vários conselhos pra quem estava presente.

E sem muita enrolação, Ice Cube entrou no palco, para encerrar a noite e o 21° Encontro das Tribos, cantando seus clássicos e deixando qualquer pessoa da plateia emocionada, Ice Cube além dos clássicos, ainda tocou músicas do N.A.W sua antiga banda e graças aos fãs que pediram muito, cantou fora do set Fuck the Police, o que fez com a noite de domingo acabasse de com o gosto de quero mais.

O Encontro das Tribos teve em seu total 5 atrações internacionais e 18 atrações nacionais, reuniu um mar de gente nos 2 dias e deixou a pessoa que vós escreve e que nunca tinha ido em nenhuma outra edição com um gosto de: Até Ano que vem né?

Em nome do Ponto Zero, agradecemos a Fernanda Burzaca da TAGA Comunicação Estratégica por darmos a oportunidade de fazer a cobertura do festival. Muito obrigado!

Titãs Encontro confirma passagem por casas de shows emblemáticas dos Estados Unidos

Créditos: @fabianojrphoto

A turnê que reúne os sete integrantes da formação clássica da banda tem datas confirmadas no Hard Rock Live, em Hollywood na Flórida, no dia 3 de outubro; e no Radio City Music Hall, em Nova York, no dia 6 de outubro

Quando a turnê Titãs Encontro foi anunciada, em novembro de 2022, a curiosidade e a ansiedade do público eram grandes para saber como seria a reunião de Arnaldo Antunes, Branco Mello, Charles Gavin, Nando Reis, Paulo Miklos, Sérgio Britto e Tony Bellotto. Bastou a tour sair pelo Brasil, em abril de 2023, para a incógnita do que esperar se transformar em pura expectativa, já que os fãs puderam acompanhar os spoilers a cada show realizado pelo conjunto. Agora, prestes a se apresentar para três Allianz Parque lotados em São Paulo (nos dias 16, 17 e 18 de junho), o encontro entre os sete integrantes da formação clássica da banda ganha também dimensão internacional. Além do show já confirmado em Lisboa, Portugal, no dia 3 de novembro, o grupo anuncia passagem por duas casas emblemáticas dos Estados Unidos. São elas: Hard Rock Live Hollywood, na Flórida, no dia 3 de outubro (acesse aqui); e no Radio City, em Nova York, no dia 6 de outubro (acesse aqui). A pré-venda de ingressos começa no dia 7 de junho e as vendas gerais iniciam no dia 9 de junho (ambas poderão ser feitas pela Ticketmaster). Os shows nos Estados Unidos estão sendo produzidos pela Move Concerts, Loud & Live, 30e e Bonus Track Entretenimento.

“Estou particularmente emocionado com a perspectiva de me apresentar nos palcos mais prestigiados e icônicos dos Estados Unidos. O sentimento é de grande realização de poder celebrar nossos 40 anos e encontrar com nosso público no Hard Rock Live Hollywood, na Flórida; e na célebre Radio City Music Hall, em Nova York. São dois espaços de reverberação internacional que receberam grandes artistas do mundo todo. Serão momentos inesquecíveis, tenho certeza”, afirma Paulo Miklos.

Com o mote “todos ao mesmo tempo agora”, que faz alusão ao disco lançado pela banda em 1991 e que valoriza o presente na forma ao vivo de interagir com o público, a reunião Titãs Encontro tem direção artística de Otavio Juliano e marca a primeira vez que os sete integrantes saem juntos em turnê em 30 anos. O crítico musical Mauro Ferreira, do g1, definiu a apresentação como “uma festa com todos ao mesmo tempo agora revitalizando um repertório que atravessa décadas sem perder a força”, enquanto Giselle de Almeida, do Omelete, afirmou ser “uma noite que os fãs famintos por diversão e arte não vão esquecer tão cedo”.

A ida do Titãs Encontro para os Estados Unidos será grandiosa e colocará o espetáculo em palcos pelos quais os mais relevantes nomes da música global tiveram passagem. No dia 3 de outubro, o show acontece no Hard Rock Live Hollywood, na Flórida. venue, que fica dentro do complexo Hard Rock Hotel and Casino, já recebeu artistas do calibre de B.B. King, The Who, Prince, Paul McCartney, Janet Jackson, entre outros. Já em Nova York,  no dia 6 de outubro , a banda  realiza o show na célebre Radio City Music Hall — espaço inaugurado em dezembro de 1932 e que, nessas 8 décadas de história, contribuiu para efervescência da cultura, tendo recebido shows do Pink Floyd, Lady Gaga, Tony Bennett, Britney Spears, Christina Aguilera, Mariah Carey, além de ter sido anfitrião de alguns programas de TV, entre eles Late Night with David Letterman, Barney and Friends, Sesame Street, The Muppets e America’s Got Talent.

A turnê Titãs Encontro é uma realização da 30e com a Bonus Track Entretenimento. 

Serviço:
Titãs Encontro @ Hard Rock Live Hollywood, Flórida
Data: 3 de outubro
Local: Hard Rock Live Hollywood
Link para vendas: https://www.ticketmaster.com/event/0D005EBF92B7B98B

Titãs Encontro @ Radio City, Nova York
Data: 6 de outubro
Local: Radio City
Link para vendas: https://www.ticketmaster.com/event/3C005EBB85A30CB0 

Sobre a 30e:
A 30e representa a nova geração do entretenimento ao vivo. Atuando em duas frentes – Festivais e Grandes Turnês -, a empresa vem desenvolvendo o posicionamento “Delivering Happiness”, que traduz uma atuação mais preocupada com a experiência do público e das marcas. Criar momentos de felicidade para as pessoas é o que guia cada uma das etapas das suas produções. Além de quatro festivais ao longo do ano (MITA Festival, Ultra Brasil, Knotfest Brasil e GPWeek), a 30e é responsável ainda: pela turnê Titãs Encontro, que reúne a formação clássica da banda; e pela turnê “Cedo ou Tarde”, que reúne a banda NXZero. Estes foram alguns nomes que a 30e trouxe para o Brasil: The Killers, Gorillaz, Twenty One Pilots, Slipknot, Bring Me The Horizon, Pantera, Judas Priest, J Balvin, Wu-Tang Clan, Super Junior, LP, entre outros.

Sobre a Bonus Track:
A Bonus Track já nasceu grande – seus sócios e profissionais atuaram na linha de frente dos principais eventos de entretenimento, cultura e música dos últimos anos. Luiz Oscar Niemeyer foi responsável por momentos históricos, como o show dos Rolling Stones na praia de Copacabana e todos os shows de Paul McCartney no país, incluindo a lendária apresentação no Maracanã. Luiz Guilherme Niemeyer abriu novas frentes de atuação como a inauguração do Teatro XP Investimentos, gerenciamento de carreiras, lançamento de novo selo, concepção de novos projetos como o Festival MITA e uma forte atuação digital para todos os projetos realizados.

Best of Blues and Rock: décima edição do festival aqueceu o fim de semana paulistano

Texto e fotos por Laura Galastre

O tradicional festival best of blues, chegou em sua décima edição aquecendo o fim de semana paulistano no parque Ibirapuera nos dias, 2, 3 e 4 de junho.

Foto Laura Galastre

O festival trouxe grandes nomes internacionais, como Tom Morello, Buddy Guy, Extreme e Goo Goo Dolls e ainda apostou em nomes de peso do blues e rock nacional, em destaque para a excelente Nanda Moura, que abriu o primeiro dia do festival, e a nova aposta do rock Day Limns que abriu o festival no domingo junto com os consagrados do Ira. O hardcore do Dead Fish se apresentou no sábado.

Entre os nomes internacionais estão a consagrada banda Goo Goo Dolls, que tocou seus maiores hits, a banda Extreme, hard rock de peso dos anos 90, Steve Vai sendo um dos maiores guitarristas do mundo e The Nu Blu Band, banda liderada por Carlise Guy, filha do Buddy Guy.

Foto Laura Galastre

Importante lembrar que o lendário Buddy Guy, no auge dos seus 86 anos está em sua turnê de despedida, então provavelmente essa foi a última oportunidade de assistir ao seu show cheio de carisma, simpatia e talento, que além de tudo deixou claro seu amor pelo Brasil. Ele se apresentou nos dias 3 e 4, e no segundo dia teve participação especial do Tom Morello, que além da apresentação de sexta, encerrou o evento com chave de ouro no domingo, com os maiores hits de suas bandas e com direito a Medley do Rage Against the Machine, e homenagem ao amigo Chris Cornell.

O festival apesar de variado manteve o foco no blues, e acrescentou outras bandas de rock.

Confira todos os nomes que tocaram no final de semana:

Nacionais: Nanda Moura, Dead Fish, Day Limns, Malvada, Arthur Menezes, Ira.

Internacionais: Extreme, Goo Goo Dolls, Tom Morello, Buddy Guy, Steve Vai, The Nu Blu Band.

Foto Laura Galastre

Além do foco principal, que é a música, o evento contou com uma boa variedade gastronômica e excelente infra estrutura. Em contra partida o festival que era gratuito se tornou pago, e os preços tanto de comidas quanto de bebidas estavam exorbitantes, inclusive os preços aumentaram de um dia para o outro. Mas é um excelente festival, vale a pena conferir as próximas edições se tiver oportunidade.

Mais fotos:

Uma marcante história de um simples historiador

Por Tiago Nascimento

Dias improváveis e positivos acontecem, e foi o que aconteceu no domingo retrasado dia 07/05/2023. Estou atuante nesse prezado site, desde 2011 e lá se vão aproximadamente 12 anos, em cobertura de shows, entrevistas, experiências e sonhos realizados, tudo de forma underground, já que aqui nesse país tudo é complicado para quem anda de mãos dadas com a cultura ou contra-cultura, fugindo da manobra de massa midiática.

Foto: Tiago Nascimento

Desde adolescência uma banda se tornou minha fonte de conteúdo. A primeira vez que ouvi sobre diversidade, igualdade, poder ao povo entre outros aspectos sociais não aprendi na escola, eu aprendi com o Dead Fish.

E as aulas/encontros ou tem quem ache que é apenas um show, e os eventos se tornou cada vez mais presentes na minha vida, foram inúmeras vezes que acompanhei a banda em todos os lugares no estado de SP, o que era um tanto dificultoso já que a alguns anos atrás a cidade que resido Guarulhos sendo uma das maiores do país não possuía nenhuma linha de trem ou metro, a cidade conta com uma cotação de passagem mais altas da país e o serviço oferecido é de péssima qualidade.

Não sou herdeiro da burguesia e nem gostaria de ser, então sempre tive que correr atrás das coisas, assim como todo cidadão legal. Mas nunca me enquadrei em setores privados, empresas que abusam do poder, onde sempre fui calado ao expor pautas sociais e inclusão, a famosa e sempre presente repressão cotidiana.

Sempre atuei em atos de solidariedade, manifestações e atos contra injustiças em qualquer instância, e com o passar dos anos despertei o desejo de contribuir para a sociedade expondo formas críticas e somar na luta das minorias excluídas na sociedade. Em 2018 com as eleições decretadas, e vendo que a maioria das pessoas não se interessavam ou sabiam da história do próprio país, desconheciam a própria raiz e com discursos de armas e violência me assustaram e me encorajou ao mesmo tempo, e essa coragem me levou à Faculdade, iniciando no primeiro semestre de 2019 no curso de História.

Foram 4 anos de luta, pois trabalhar em shopping, estudar, com filho residente em outra cidade e com algumas percas na família me fizeram pensar em desistir inúmeras vezes, sem contar o peso da pandemia que enfrentamos e com ela o medo me assolou, porém resisti e sobrevivi.

Entre enfrentamentos, debates, erros e acertos, me situei na fase final e mais complexa de um curso acadêmico, o TCC, e escolhi um tema que nenhum professor queria ser orientador, porém era algo que eu gostaria de pesquisar, analisar e expor “O Movimento Punk” e seus impactos na sociedade, com sua contra-cultura.

Com essa pesquisa encabeçada solicitei ajuda do Rodrigo Lima que no ato me estendeu a mão para me ajudar. Entre suas indicações, suas entrevistas em podcasts consegui agregar conteúdo ao meu trabalho, e busquei outras informações com a banda Garotos Podres e com Clemente da banda Inocentes e Plebe Rude, que foi solicito em responder algumas questões de grande valia.

Fui ao evento Hammer Fest em Guarulhos com a missão de entregar o livro “Meninos em Fúria” ao Rodrigo, porém sabemos como são os fests de HC, com muita correria, troca palcos, encontros e desencontros. Curti o show do Pense na íntegra no palco 1, vi alguns sons do Sea Smile no palco 2, e sentei ao chão aguardando o Sugar Kane subir ao palco quando o comunicador mais versátil, simpático e gente fina da porra toda Chuva passou por mim e trocamos a famosa palavra “Nhaaaaaauuuu” que é um bordão patenteado por ele em suas apresentações e vídeos. (conheçam o canal dele @Chuva TV no Youtube e nas demais redes sociais).

Foto: Tiago Nascimento

Nos abraçamos e eu expliquei que precisava entregar um livro ao Rodrigo, no mesmo momento ele respondeu, vamos lá próximo ao camarim verificar se ele está lá. E assim fomos e chegando lá aguardamos um tempo de menos de 5 minutos quando apareceu meu professor/orientador Rodrigo.

Numa conversa de aproximadamente 25 minutos eu agradeci pela ajuda, expliquei as dificuldades para entrar num setor de educação privado e o complexo de sentimento entre a gratidão, o receio do amanhã devido a reforma do ensino médio que ainda está em vigor tentando anular o saber do senso crítico, e as lutas diárias por um mundo mais justo.

Num mix de bons sentimentos, o Rodrigo disse que eu e minha profissão eram importantes para sociedade, e que se eu estivesse me sentindo sufocado pelo sistema, a minha liberdade é minha mente! E que em breve as coisas irão melhorar!

O abracei forte e mais uma vez agradeci por tudo, não tiramos foto alguma, e sim eu tinha vontade de registrar o momento, porém a conversa foi tão leve e excelente que não era um diálogo entre cantor e fã e sim uma conversa de dois sonhadores por um país melhor através do conhecimento e da igualdade.

De fato, optei por guardar na memória e eternizar na mente como um dos melhores dias dessa singela vida. 

Passei o show inteiro na frente do palco, celebrando como faço todas as vezes, entre stage dive, mosh, e algumas vezes até cantando rs. Quando antes da música “Escapando”, Rodrigo me citou ao palco e explicou que não estamos sozinhos, nós temos a nós. E a partir desse dia 07/05/2023 essa canção se tornou mais que especial.

(…)

Somos apenas humanos

Tentando,

Tentando,

Mais uma vez.

E só para constar mais uma vez:

Hey Dead Fish, vai tomar no cu!!!

E obrigado por existir.


No Espaço Unimed, Dire Straits Legacy faz apresentação inesquecível para fãs paulistanos

Por Bruna Costa

Após celebrarem 45 anos de carreira com uma turnê de sucesso estrondoso em 2022, Dire Straits Legacy está de volta ao Brasil para realizar 9 shows em diferentes cidades.

Foto: Bruna Costa

Segundo o comunicado divulgado à imprensa, o objetivo é “reviver a inesquecível e mágica atmosfera da icônica banda britânica”. Para isto, o grupo contou com a participação de músicos consagrados e que fizeram parte de diferentes fases da carreira da banda, como Alan Clark (teclados), Phil Palmer (guitarra), Mel Collins (saxofone), Jack Sonni (guitarra), John Giblin (baixo), Marco Caviglia (voz e guitarra), Primiano Dibiase (teclados), Danny Cummings (percussão e voz) e Cristiano Micalizzi (bateria).

Foto: Bruna Costa

Na noite de domingo (07 de maio de 2023) foi a vez da cidade de São Paulo/SP, no Espaço Unimed. A apresentação foi gravada e teve um clima intimista, uma vez que a plateia era inteiramente composta por lugares sentados e havia uma numerosa e bem organizada equipe atendendo ao público diretamente em suas mesas para servir comidas e bebidas.

Foto: Bruna Costa

Apesar da esfera um tanto requintada, o show foi bastante acalorado, tendo um atraso de aproximadamente 20 minutos do horário previsto de início, mas com direito a solos de guitarra, clarinete, saxofone e teclado, além de recheado de canções de sucesso como “Tunnel of Love”, “Romeo and Juliet”, “Sultans of Swing”, “Walk of Life”, “Money for Nothing”, “So far away” e outras canções memoráveis que não deixaram a atração ficar monótona, além de terem interagido e agitado bastante a plateia, o que nos permite dizer que o objetivo do grupo foi atingido.

Foto: Bruna Costa

Ao tocarem as músicas de maior sucesso, toda a plateia fez questão de ficar de pé, dançar e cantar trechos junto com a banda.

O show foi executado com imensa qualidade e dedicação, tornando essa noite de domingo paulistana pra lá de animada!

SETLIST – DIRE STRRAIT LEGACY – ESPAÇO UNIMED – 07 DE MAIO DE 2023

SETLIST
01 – Expresso Love 
02 – Skateaway 
03 – Ride Across The River 
04 – Tunel Of Love 
05 – Romeo & Juliet 
06 – Telegraph Road 
07 – Private Investigation 
08 – Your Latest Trick 
09 – Walk Of Life 
10 – Setting Me Up 
11 – The Bug 
12 – Sultans Of Swing 
13 – Tow Young Lovers 
14 – Money For Nothing
BIS 
15 – Brothers In Arms
16 – So Far Away