Resenha: Camisa de Vênus-Toca Raul no Teatro Bradesco(SP)-19/08

Por: Tiago Nascimento
Fotos: Fã Clube MARCELO NOVA(Oficial)

Apenas um tributo?

Uma homenagem?

O que aconteceu no último sábado, dia 19 de agosto, no Teatro Bradesco em São Paulo foi muito além disso…

Quando confirmado o credenciamento eu já estava extremamente ansioso, pois foi a 1° vez que tive a oportunidade de acompanhar um show do Camisa de Vênus.

Era 19h40min eu já estava no sofisticado Shopping Bourbon em frente ao Teatro Bradesco, e para ser sincero, que lugar fenomenal, organização impecável.

Aos poucos o local foi enchendo e quando os ponteiros bateram 21h15min subiram ao palco com uma maneira acústica e intimista Leandro Dalle, cuja plateia chamava de Rogério Ceni de uma forma bem-humorada, Robério Santana, Celinho, Drake Nova e a lenda viva do rock nacional Marcelo Nova. Uma viagem no tempo com os sons de Raulzito sendo interpretado por quem vivenciou com o Maluco Beleza.

Sucessos não faltaram e todos eles entoados pela banda e por todos os presentes no local, avistei até o segurança do local participando do coral.

Marceleza falou sobre o cd “Panela do diabo” que gravou com Raul e que no dia do lançamento foi quando Raul morreu. Para Marcelo Nova, Raul Seixas foi quem colocou letras, filosofias, pensamentos no rock nacional.

Clássicos como Cowboy fora da lei , Al Capone , rock das Aranhas , Não fosse o Cabral , Carpinteiro do Universo, Aluga-se, Muita estrela pouca constelação, Pastor João e a igreja invisível fecharam mais de 1 hora do show, aplaudido por todos de pé, a banda agradeceu e com uma pausa de menos de 7 minutos subiu ao palco novamente para tocar os clássicos do Camisa de Vênus, o publico que acompanhou o “Toca Raul” em seus devidos lugares, já desceram para frente ao palco e se aglomeraram pulando , cantando e entoando o grito de “Bota pra Fude”, Marcelo brincou dizendo que Mick Jagger ligou para ele dizendo que já tocou no mundo todo, porém, a banda dele não tem um grito de guerra igual o Camisa tem.

Hits como Hoje, Bete morreu, Simca Chambord, foram misturados com os sons do novo Cd que leva o nome Dançando na lua, e Raça Mansa, depois todos foram até Gothan City e não foi “Só o fim”, pois no decorrer da semana foi aniversario de Marcelo Nova e Robério Santana, onde trouxeram um bolo ate o palco, e o final  ficou com Eu não matei Joana D’arc, numa versão que durou aproximadamente 10 minutos entre zoeiras, brincadeiras entre idas e voltas ao palco e com apresentação da banda, onde algo espetacular aconteceu, Robério Santana tocando Baixo sem as ‘mãos’ óóóó …  o baixo preso com a alça em Robério, quando Leandro e Drake cada um de um lado dedilhavam e faziam um solo eufórico.

E para encerrar o espetáculo em grande estilo o GRAN FINALE chegou ao som de “Que bonita sua roupa, que roupinha ‘muitcho’ louca”, do seriado televisivo Chaves.

Com duração de mais de 2 horas de espetáculo a banda agradeceu o publico presente e deixou o legado que sempre vai existir “Viva Raul” Vida longa ao Camisa de Vênus.

O Ponto ZerØ agradece a oportunidade e parabeniza a organização.

Comments are closed.

Post Navigation