Tag Archives: A Circus Called Brazil

MX: Show no Sesc Belenzinho no final do mês

No dia 30/11 (sexta), o MX se apresenta no Sesc Belenzinho (Rua Padre Adelino, 1000, Belenzinho, São Paulo). Na ocasião eles estarão lançando seu novo álbum, “A Circus Called Brazil”, com um show completo – recentemente estiveram na capital em show ao lado Sepultura e Eminece, na Áudio. A banda estará no palco, pontualmente às 21h30. Os ingressos custam entre R$6 e R$20.

Ouça a mais recente participação do MX no programa Pegadas de Andreas Kisser da 89FM:

“A Circus Called Brazil” – assim como os outros álbuns do MX – pode ser conferido em diversas plataformas digitais, como por exemplo, no Spotify:

“A Circus Called Brazil” será lançado na Rússia, via Narcolpetica e More Hate Productions.

A formação do MX é, Alexandre “Dumbo” Gonçalves (guitarra e vocal), Décio Jr. (guitarra), Alexandre “Morto” Favoretto (baixo e vocal), e Alexandre Cunha (vocal e bateria)

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SEPULTURA VOLTA A SÃO PAULO PARA O ENCERRAMENTO DA MACHINE MESSIAH WORLD TOUR NA AUDIO SÃO PAULO

Por Thiago Tavares

O dia 27 de outubro sem sombra de dúvidas não sairá da memória dos headbangers de São Paulo que compareceram ao Audio Club, para assistirem e apreciarem uma das maiores bandas de metal do país, respeitado em praticamente todos os lugares por onde passam neste mundo. Os caras do Sepultura, formado por Derick Green, Andreas Kisser, Paulo Junior e Eloy Casagrande, passaram por terras paulistas para esta que pode ser a última apresentação da banda, encerrando-se assim a tour do último CD intitulado Machine Messiah, de 2017, disco esse com muitos elogios da crítica especializada.

Mas a noite não ficaria apenas restrita a show dos mineiros. A banda convidou outros dois grupos para iniciar os trabalhos e assim, aquecer os motores para o caos e o terror que aconteceria logo mais tarde.

Pontualmente, as 21hrs subiu ao palco da Áudio, uma banda que nós do Ponto ZerØ vem acompanhando seu trabalho impecável que vem conquistando um público até que desconhecido, mas se depender do barulho que fazem, os caras conquistaram mais admiradores. De Santo André, os caras da banda MX, fizeram um som com competência, apresentando música de álbuns antigos e priorizando músicas do mais recente trabalho, intitulado A Circus Called Brazil, onde depois de certo tempo em pausa, ressurgem com um trabalho muito bem produzido e com certeza, já estão colhendo os frutos. A apresentação que foi em torno de 40 minutos agradou bastante os presentes.

Após a apresentação da MX, apresentou-se os conterrâneos do Sepultura, banda essa que até a apresentação de sábado não tinha conhecido, mas após a mesma, tenho que abrir os olhos e os ouvidos.

As 22hrs adentram ao palco da Audio o Eminence. Formado por Alan Wallace (Guitarra), Bruno Paraguay (Vocal), Davidson Mainart (Baixo) e André Marcio (Bateria), a banda mineira formada em 1995 apresentou seus maiores sucessos com sua discografia de 4 CDs de um grupo que vem lutando de forma incansável para divulgar seus trabalhos, isso porque já tocaram em diversos países, mas dificilmente se vê no Brasil. No show foi possível a técnica vocal de Bruno Paraguay nas músicas e uma cozinha bastante competente nos arranjos e as músicas executadas por eles agitaram o público presente, que aumentava a cada instante, mas quem viu o Eminence, gostou bastante. Abro um parêntese aqui e peço mais shows deles em sampa, afinal, temos que valorizar o que criamos de bom por aqui.

E após a apresentação da primeira leva de mineiros, iria vir a segunda leva de mineiros de responsa, e que responsabilidade eles carregam, levantando o nome do Brasil mundo afora e disseminando para os quatro cantos que sabemos fazer um metal de qualidade e que o respeito deve sim ser respaldado a eles.

E as 23hrs a espera já tinha acabado. A casa realmente chegou a sua lotação máxima para ver a banda que é sinônimo de representatividade do metal do Brasil para o mundo inteiro. O Sepultura sobe ao palco tocando o terror já agitando a galera com uma música do último álbum: I’am The Enemyonde a primeira de diversos moshs que foram feitos até o fim do show.

E aparentemente o Sepultura veio com um set arrebatador, não focando no novo trabalho, mas também priorizou “algumas coisas velhas”, palavras do guitarrista Andreas Kisser ao se referir a clássicos da banda, onde convenhamos, hoje é complicado fazer um setlist do Sepultura de forma justa, pois dificilmente deixar alguma música, as mais clássicas, é quase uma heresia.

O set em si foi meio que voltar ao tempo. Ouvir novamente Territory (1996), Choke (1998), Desperate Cry (1992) colocaram a galera em êxtase, relembrando os áureos tempos de MTV que valorizavam e muito os videoclipes. A porradaria rolou a solta, Derirck cantando horrores, em sua melhor performance, a cozinha mostrando um nível de técnico monstruoso.

Foi mais de uma hora e quinze minutos de apresentação arrebatadora, onde o bis não poderia faltar a nata do grupo mineiro: Troops Of Doom, Slave New World, Resistant Parasites (Machine Messiah) Ratamahatta e a cereja do bolo que poucos conhecem… uma tal de Roots Bloody Roots.

O show foi ímpar, onde se possível tocar mais duas horas, os caras tocaram tranquilamente, pois realmente a energia do público era surpreendente, cantando as músicas do início ao fim e o povo de sampa representou demais indo ao show, lotou a casa e fez de uma apresentação, um verdadeiro espetáculo.

Em nome do Ponto ZerØ, agradecemos a Adriana Baldin pelo fornecimento das credenciais do evento.

Sepultura – Setlist
I Amthe Enemy
Phantom Self
Kairos
Territory
Inner Self
Sworn Oath
False
Against
Choke
Boycott
Corrupted
Machine Messiah
Desperate Cry
Refuse/Resist
Arise

Encore
Troops Of Doom
Slave New World
Resistant Parasites
Ratamahatta
Roots Bloody Roots

BANDA MX LANÇA “A CIRCUS CALLED BRAZIL” UM ÁLBUM QUE PROVA QUE O TRASH METAL DO BRASIL ESTÁ VIVO

Por Thiago Tavares

Em meados de 2018, muitas pessoas da cena do metal nacional questionam se ainda é possível produzir, divulgar ou até mesmo viver fazendo música, ainda mais o rock e o heavy metal, etilos esses que ainda sofrem uma certa resistência, e por que não dizer intolerância em quesitos de produção, organização de show, dentre outros fatores.

Se fizermos uma linha do tempo, entre os anos 80 até os dias de hoje, há bandas que nasceram, e seguiram para um de dois caminhos: ficar na cena Underground ou expandir os horizontes e cair na estrada fazendo dezenas de shows e ficar a mercê de alguns perrengues na estrada, algo que nenhuma banda quer quando se refere a turnês extensas.

Um exemplo desta dúvida cruel trata-se da banda MX, originária de Santo André (ABC Paulista) que foi fundada em meados de 1985. A partir de 1987, a primeira formação da banda com Alexandre Cunha (bateria e vocal), Alexandre “Dumbo” (baixo), Alexandre “Morto” (guitarra e vocal) e Décio Jr. (guitarra) começou a aparecer os primeiros shows, primeiramente na região e depois, dispararam Brasil a fora, fazendo shows no exterior e também fazendo abertura de shows de grandes nomes da cena como Kreator, Exodus, Paul D’ianno entre outros.

Mas em meio a grandes acontecimentos de uma banda, sempre há certos hiatos nas melhores famílias. Algumas pausas no caminho, aquela esfriada nos trabalhos e afins e sempre havia o questionamento de que possivelmente poderiam parar, em meio ao inicio de consolidação da banda, mesmo que já estavam há certo tempo sem colocar na praça um novo trabalho de estúdio.

Nessas idas e vindas da vida, o público do metal nacional teve que esperar 18 anos para ouvir um novo trabalho da banda. E veio com um CD impecável, deixando de lado a filosofia do old school mas vindo com uma porradaria forte, sem perder a essência e a origem de fundação da banda: um trash metal agressivo e sem perder a oportunidade de fazer um som de protesto.

E o protesto é tema central deste novo trabalho da MX intitulado A Circus Called Brazil, título este bastante sugestivo no que condiz a situação de nosso país ultimamente: um território coberto por uma lona de circo, e que dentro dela forma-se diversas injustiças e mazelas e que a população, vulgo palhaços ficamos a mercê de tudo o que acontece em um circo de horrores.

Sobre o som do novo álbum em um contexto geral, demostra timbres muito bons, agressividade musical e limpeza nas faixas, sonoridade seca e bem delineada.

Coloco aqui como destaques Fleeing Terror com uma boa performance de guitarras, Murders com uma mistura de tempos mais rápidos e mais lentos, Mission, com timbres rasgados de primeira, Lucky com backing vocals muito bem colocados na música e ótima execução de guitarras e técnica de execução que chama a atenção.

Na segunda parte do álbum, em Cure And Disease vem com bases fortes e ritmo envolvente, com bons solos. Em seguida, o disco ganha ares de mais porradaria em Toy Solider com bases marcantes. Outra que ganha destaque é Keep Yourself Alive, essa que pode ser considerado o carro chefe deste álbum.

A partir de Marching Over Lies e Apocalypse Watch retomam a paulada na parte final do álbum, antecedendo a faixa-título do álbum A Circus Called Brazil, uma critica ácida ao nosso país, ao mesmo tempo em que apresenta um lado cômico dos problemas que assolam o nosso país.

Para os fãs da banda, o CD é um prato cheio. E para quem estava a quase 20 anos sem lançar um trabalho de inéditas, eles voltarão com a corda toda a fazer shows e provar que ainda pode-se fazer um trash metal de qualidade no Brasil e a MX é prova viva disso.

Parabéns a todos os integrantes da banda pelo trabalho, bem elaborado e executado e esperamos encontrar nos shows da vida, registrando mais capítulos desta saga que tende a continuar mais tempo.

Em nome do Ponto ZerØ, agradecemos ao Luciano Piantonni, da assessoria de imprensa da banda pelo fornecimento da credencial ao evento na Central Panelaço em São Paulo.

Tracklist:

  1. Fleeing Terror
  2. Murders
  3. Mission
  4. Lucky
  5. Cure And Disease
  6. Toy Soldier
  7. Keep Yourself Alive
  8. Marching Over Lies
  9. Apocalypse Watch
  10. A Circus Called Brazil

Line-up MX:
Alexandre Cunha – vocal e bateria
Alexandre Dumbo – baixo
Alexandre Morto – guitarra e voz
Décio Jr. – guitarra

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MX: Capa e título do novo álbum revelados

A banda brasileira de thrash metal MX, que há pouco mais de um mês lançou o videoclipe da música “Fleeing Terror”, revelou mais detalhes sobre o seu novo trabalho que tem sido bastante aguardado, já que a banda, que retomou suas atividades em 2012, não havia lançado músicas inéditas por mais de uma década – “Re-Lapse” de 2014, trazia regravações dos clássicos da banda. Segundo as impressões de pessoas que já ouviram o novo material, as novas músicas espelham a bagagem e a maturidade da veterana banda, sem qualquer desprezo à já conhecida energia musical contagiante que sempre foi a marca característica de seus trabalhos.  O vídeo clipe recentemente divulgado dá uma boa ideia do que está por vir.

O álbum, com lançamento previsto para março de 2018 – no Brasil será lançado pela Shinigami Records – será intitulado “A Circus Called Brazil”.

A capa faz reviver o velho conhecido dos fãs, “Simon”, o padre do álbum “Simoniacal” (1988), embora, pelo título escolhido, a tônica recaia sobre o personagem que representa o sofrido povo brasileiro. Pelo que adiantaram, o álbum contará com 10 músicas e provavelmente mais uma faixa bônus. A arte da capa é de autoria do desenhista e escultor, Cleyton Amorim.

Para quem ainda não assistiu o clipe de “Fleeing Teror”, é só conferir aqui:

https://www.youtube.com/watch?v=MP3Acfk1lH4

Mais detalhes de “A Circus Called Brazil”, como por exemplo, o ‘making of’ das gravações, serão divulgados nas próximas semanas.

O MX foi formado no ABC Paulista em 1985, e possui os seguintes álbuns; “Simoniacal” (1988), “Mental Slavery” (1989), “Again” (1997), “The Last File” (2000) e “Re-Lapse” (2014). A banda é considerada uma das mais importantes do gênero no país. Entre os admiradores da banda estão o vocalista do Ghost, Papa Emeritus, e Michael Amott, do Arch Enemy (ex-Carcass).

A formação da banda traz Alexandre “Dumbo” Gonçalves (guitarra e vocal), Décio Jr. (guitarra), Alexandre “Morto” Favoretto (baixo e vocal), e Alexandre Cunha (vocal e bateria).

Imprensa/Press: lpiantonni@lanciare.com.br

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