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Escombro lança música em resposta à tentativa de censura

“O Peso de Sobreviver” marca o início da parceria com a Seven Eight Life, tradicional selo hardcore do Brasil, com forte representação na América do Sul

Crédito: Jow Head

O quarteto paulistano Escombro faz valer e vive pelo lema que eles mesmo criaram há anos, Hardcore Por um Mundo mais Digno. A censura durante um show em Brasília, no começo de junho deste ano, apesar de um infeliz e desnecessário abuso de poder, alimentou a força criativa e indignação sincera da banda, que responde ao episódio com a música “O Peso de Sobreviver”. O single, disponível nas principais plataformas de streaming, pode ser conferido aqui: https://spoti.fi/2X0lA97

A nova música marca a estreia do Escombro na Seven Eight Life, o mais tradicional selo de hardcore do Brasil e com forte representatividade na América do Sul. Um novo EP está previsto ainda para esse ano. 

“O Peso de Sobreviver”, como sugere o nome, é tanto uma música pesada em termos de som, com guitarras metalizadas que destilam riffs furiosos, como carrega um enorme fardo que é fazer parte da resistência contra a censura, contra a onda crescente do racismo e segregação. 

“Ficou mais pesado pela raiva que passamos ali no ocorrido”, conta o vocalista Jota, que no dia 8 de junho foi detido e levado para uma delegacia da polícia militar em Brasília, enquanto se apresentava no União Underground Fest. A repressão aconteceu durante a execução de “S.O.P. (Sistema Padrão Operacional)”, música do primeiro álbum – Maldita Herança (2017) – com participação de Henrique Fogaça. No discurso introdutório, Jota faz críticas à instituição policial. Dois policiais tentaram parar o evento e prender o vocalista, que foi conduzido à delegacia. 

“A letra não é direcionada à PM. É também para outros agentes da sociedade. Alguns se sentem agora mais protegidos e respaldados por políticos no poder com discurso de ódio, e estão saindo do armário. A música é uma crítica a todas estas pessoas racistas, preconceituosas, que querem a volta da censura e da opressão a artistas, negros, pobres”, desabafa Jota. 

Jota, em nome do Escombro, dá o recado. “Não vamos nos acovardar. Episódios como esse só fomentam nosso inconformismo, alimentam a revolta, nossa e de muita gente, seja no hardcore ou em outros movimentos. Vamos sempre questionar e bater de frente”.

Capa do single ‘O Peso de Sobreviver’

Mauren McGee estreia nova fase com single em português

Doces Sortidos está nas plataformas de streaming e é o primeiro lançamento da Canil Records

Começa uma nova fase da já experiente trajetória artística da cantora e compositora Mauren MacGee. Entre projetos e bandas no Rio de Janeiro, Brasília e Estados Unidos, a carioca agora projeta o próprio nome e encara a carreira solo, cuja primeira amostra é o single Doces Sortidos. A balada, quem carrega elementos do rock nacional eternizado por Rita Lee e Cazuza, já está nas plataformas de streaming e pode ser conferido aqui: https://ONErpm.lnk.to/MaurenMcGee

Doces Sortidos, cantada em português, vai além do rock e também permeia o universo do blues e da psicodelia. Junto às citadas referências de Rita e Cazuza, Mauren traz em suas notas vocais aquela típica suavidade de Marisa Monte. A produção da música é assinada por Pedro Penna, no Estúdio Toca (São Paulo).

“É uma música especial. Foi composta em um sítio, em Minas Gerais, numa noite ao lado de todos os meus amigos de infância. Somos todos artistas e esta foi a primeira arte que criamos juntos. Foi um processo em que cada um escreveu uma frase, uma estrofe. E Doces Sortidos fala muito sobre isso, de uma reunião de amigos, num lugar lindo, com céu lindo, entre conversas mágicas e eternas”, conta Mauren. 

Mauren McGee nascida no Rio de Janeiro e criada no mundo, filha de um americano com uma uruguaia, desde cedo apresentava fortes conexões com a arte, passando por Seattle, Brasilia, NYC, Galicia e Los Angeles. A artista passou os últimos anos desenvolvendo seu trabalho artístico em diversas esferas (atriz, audiovisual, artes plásticas e música).

A primeira experiência com banda foi em Brasília, cenário clássico de grandes bandas brasileiras, onde formou um tributo ao The Runaways, sendo a primeira banda de rock composta só por mulheres na cidade. Durante a temporada em Nova Iorque (2017/2018), uniu forças com a banda McGee & The Lost Hope: lançaram um debut e meio à uma turnê extensa pela East e West Coast dos EUA.

Foto: Anne Godoneo

Atualmente a cantora reside em São Paulo, onde inicia o projeto de produção das primeiras músicas da carreira solo em parceria com os produtores Pedro Penna e  Rafael Balla (Estúdio Toca) e com a gravadora independente Canil Records. 

CANIL RECORDS – O single de Mauren McGee no streaming é, também, os primeiros passos da Canil Records, nova gravadora e produtora especializada em rock e música alternativa independente no Brasil, fundada pelos músicos Ian Bueno e Victor Guilherme após anos de parceria na banda Mattilha. 

Os quase 10 anos de experiência no mercado fonográfico e audiovisual de ambos os sócios se tornaram uma base sólida para que finalmente fosse dado vida a esse projeto que estava na gaveta há anos, com uma linguagem moderna e atual, focando no digital. Além de Mauren, Igor Godoi, parceiro de longa data dos sócios, que está desenvolvendo um trabalho solo em paralelo a Sioux 66, será o próximo lançamento.


Jão, do Ratos do Porão, e Fábio Massari comentam sobre importância do Black Flag, em SP dia 7/7

Jão, guitarrista e fundador do Ratos do Porão, e o jornalista sabe-tudo Fábio Massari, falam sobre legado do Black Flag, que enfim estreia no Brasil no próximo dia 7 de julho, mas só em São Paulo (Carioca Club)

Police Story, a sétima faixa de Damaged, o disco de estreia do Black Flag lançado em 1981, não à toa foi coverizada peloRatos do Porão quase 15 anos depois no Feijoada Acidente – Internacional: as guitarras tortas e a batida alucinada, meio desajeitada, dão a pegada raivosa para críticas às instituições que batem, reprimem e enriquecem. É levar porrada, dar porrada e seguir adiante, mas não baixar a cabeça, uma entre tantas mensagens atemporais exaltadas com atitude pelo Black Flag, que orientam e inspiram inúmeras bandas e pessoas até hoje. Enfim no Brasil, tocam dia 7 de julho no Carioca Club, em São Paulo, a única data no país. 

Jão, guitarrista e fundador do Ratos do Porão, foi um entre tantos moleques impactados pela sonoridade alucinante e original do Black Flag. “Quando apareceu, né, meu, era uma sonoridade muito nova. Pega os quatro primeiros anos da banda, era um negócio muito diferente, pra frente do seu tempo, com aquelas guitarras tornas, uma mina no baixo”. Já no movimento punk, Jão conta que foi ouvir Black Flag pela primeira vez em 1981, “quando começaram a aparecer uns compactos”, pro delírio da galera envolvida com esse som. 

Devido à postura e som, João aponta o Black Flag como “imprescindível” e que, assim como Circle Jerks e Middle Class, influenciou demais o começo do Ratos do Porão, “que era aquela coletânea Sub, antes do (João) Gordo entrar na banda, antes do Crucificados pelo Sistema”. Era a influência do hardcore americano abrindo possibilidades ao punk de todo o mundo. “Aquelas guitarras tortas, pô, no começo do Ratos a gente não sabia e nem tinha condição de fazer um som naquele estilo, mas adaptamos à nossa realidade e aquilo que conseguimos tocar”. 

Além do começo arrebatador e marcante ao punk/hardcore, Jão menciona o impacto que mais pra frente foi ouvir My War, o segundo disco do Black Flag. “Aquela bagulho tenso, com uma sonoridade obscura. Os caras sempre foram se renovando e fazendo discos diferentes, sem perder a marca registrada da banda. Acho a discografia do Black Flag bem foda e interessante”, conta o guitarrista.

Fábio Massari, o icônico VJ da antiga MTV, aquele jornalista que conta como nenhum outro as histórias e anedotas de bandas alternativas ao redor do globo, conhecido também como ‘Reverendo’, mantém o discurso de Jão sobre o Black Flag, que, segundo entende, “forjaram todo um léxico hardcore: raivoso e extremamente articulado”.

“Se tem uma banda que podemos chamar de ‘seminal’, sem exageros e medo de errar, dá-lhe Black Flag! O grupo do Sr. Greg Ginn (guitarrista visceral e chefão linha dura da não menos importante etiqueta SST) basicamente pavimentou o caminho, cristalizando cenas do underground americano nos bicudos anos 80 e estabelecendo caminhos futuros. A vida seria outra, e muito mais complicada, não fosse por eles”.

“Lendários. E impossível de imitar”, parafraseando Massari, como uma necessária chamada à aguardada estreia do Black Flag no Brasil, reformulado, é verdade, hoje com Mike Vallely nos vocais, mas com a mesma aura desafiadora e raivosa dos primórdios. 

SERVIÇO
Black Flag em São Paulo
Evento: https://www.facebook.com/events/2353111234751582
Data: 7 de julho de 2019
Horário: a partir das 18 horas
Local: Carioca Club
Censura: 16 anos
Endereço: Rua Cardeal Arcoverde, 2899 – Pinheiros/SP
Ingresso:
1º lote R$110 (Meia entrada / Estudante / Promocional) – ESGOTADO!
2º lote R$130 (Meia entrada / Estudante / Promocional)
Camarote 1º lote R$180 (Meia entrada / Estudante / Promocional)
Camarote 2º lote R$200 (Meia entrada / Estudante / Promocional)
*(Promocional para não estudantes doando 1 kilo de alimento não perecível)
Online: https://pixelticket.com.br/eventos/3429/black-flag-em-sao-paulo
Venda física sem taxa (somente em dinheiro) na Locomotiva Discos: Rua Barão de Itapetininga, 37 – Loja 8 – República, São Paulo


Venda física sem taxa (somente em dinheiro) na Locomotiva Discos: Rua Barão de Itapetininga, 37 – Loja 8 – República, São Paulo


Living Colour chega ao Rio de Janeiro para celebrar 30 anos de Vivid

É raro, mas existe banda que lança logo de cara um álbum que denota maturidade e talento nato, daqueles que rapidamente recebem o rótulo de “clássico”. Este é o caso do quarteto norte-americano Living Colour e seu disco de estreia, Vivid, um colosso da música pesada funkeada que completou 30 anos em 2018 e, desde então, mantém a banda numa frenética e aclamada turnê mundial. De volta ao Rio de Janeiro, os nova-iorquinos têm compromisso no dia 13 de junho no Circo VoadorSeu Roque, banda sensação do rock carioca, faz as honras na abertura do espetáculo, que tem produção da Onstage Agência e KunFu Concerts.


Crédito: Travis Shinn

O Living Colour, ao lado de Faith no More e Red Hot Chili Peppers, são bandas que pavimentaram uma sonoridade conhecida como funk metal, com riffs, levadas e melodias que reúnem elementos de gêneros pesados do rock e o balanço da funk music da década de 1970.

Sem barreiras estéticas e alçando temas até então polêmicos e com forte crítica a problemas sociais na América, a banda de Nova Iorque é dona de uma sólida e prestigiada carreira, que inclui Grammys, hits em posições de destaque nas paradas de sucesso e holofotes em grandes veículos de comunicação ao redor do globo.

Com a turnê especial de 30 anos de Vivid, o Living Colour, que nunca saiu da estrada, realizou shows lotados na Europa, Ásia, Oceania e muitos nos Estados Unidos.

Vivid é um daqueles álbuns recheados tanto de músicas antológicas, como “Cult of Personality”, “Funny Vibe” e “Glamour Boys”, como de histórias incríveis. O lançamento do disco de estreia do Living Colour é a materialização de uma antiga afinidade e paixão de ninguém menos que Mick Jagger, quem um dia, lá os idos da década de 1980, apareceu em uma apresentação da banda e ajudou a pavimentar uma carreira meteórica dos quatro talentosos músicos. Jagger inclusive ajudou a produzir o disco. Negros, enfrentaram e venceram barreiras de um cenário roqueiro norte-americano dominado por brancos, uma narrativa de quebra de paradigmas – musicais e sociais.

Além disso, Vivid consta no conceituado livro “1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer”, de Robert Dimery.

SEU ROQUE – O evento terá o Seu Roque como banda convidada. O power trio carioca desponta como revelação do rock blues nacional a partir de uma sonoridade vigorosa, influenciada por Deep Purple, Cream, Jimi Hendrix, Whitesnake e Led Zeppelin.

Serviço 
Living Colour no Rio de Janeiro 
Evento: https://www.facebook.com/events/375520913295894 
Data: dia 13 de junho 
Local: Circo Voador 
Banda de abertura: Seu Roque 
Endereço: rua dos Arcos, sem número – Lapa/RJ 
Ingresso: https://checkout.tudus.com.br/circo-voador-living-colour/selecione-seus-ingressos (online) e bilheteria do Circo Voador (físico) 
Último lote: R$ 170 (meia/promocional); R$ 340 (inteira) 
*doe um kilo de alimento na entrada da casa no dia do evento e pague meia entrada

OXIGÊNIO FESTIVAL INICIA VENDA DO BLIND TICKET PARA A EDIÇÃO 2019

O Oxigênio Festival, que chega à sexta edição neste ano, é um dos eventos mais plurais no ramo do entretenimento nacional. Assim como grandes nomes do circuito de shows, une na capital São Paulo música, esporte, gastronomia e outros segmentos culturais, como jogos eletrônicos e exposições de arte. Após uma experiência incrível nas últimas cinco edições  e um público geral que ultrapassou os 15 mil, o Hangar 110 em parceria com a Gig Music dão a largada para a edição 2019, confirmada para setembro, com a venda do blind ticket, ou seja, venda de ingressos sem divulgar as atrações. https://pixelticket.com.br/eventos/3724/oxigenio-festival-2019


Com desconto especial, o Blind Ticket vale para os três dias de evento – aí está a primeira dica do Oxigênio 2019 – e pode ser adquirido online até o até o dia 30 de junho. O valor (meia entrada e promocional) é de R$ 180. O line-up, com muitas surpresas e bandas no auge da carreira, será anunciado dia 1º de julho. 


Vamos falar do Oxigênio a partir de números? O festival já foi palco para mais de 100 bandas ao longo de quatro edições, cujo público total beira 20 mil pessoas. Ainda de acordo com números coletados pela produção, o evento, que a cada ano se mostra uma marca mais consolidada no mercado musical nacional, teve o engajamento online de um público de aproximadamente 2 milhões por edição.


O Oxigênio, hoje, extrapola as raízes no punk rock e hardcore e abre espaço para emo, alternativo, pop punk, rock n roll e ska. E por que não ampliar a gama de estilos em 2019?

Divulgação


SERVIÇO

Oxigênio Festival 2019, em setembro

Evento: https://www.facebook.com/events/340058723359517/

Data: 13, 14 e 15 de setembro

Horário: 13 horas (abertura); 14 horas (início dos shows) 

Local: Via Matarazzo 

Endereço: Avenida Francisco Matarazzo, 764, 05001-000, Água Branca, São Paulo, SP

Ingresso (Blind ticket): R$ 180 (para os três dias – meia/promocional); R$ 360 (para os três dias -inteira)

Online: https://pixelticket.com.br/eventos/3724/oxigenio-festival-2019

Físico: Locomotiva Discos, na Rua Barão de Itapetininga, 37 (sem taxa)

Censura: 14 anos

Lo Fi comemora 10 anos no tradicional Festival DoSol 2018

Power trio lança playlist no Spotify com músicas de todos os 11 registros e de bandas que são influência e parceiras – Crédito: Andrew Bailey

Uma pausa na gravação do 12º álbum da carreira de uma década para voar de São José dos Campos a Natal, onde o Lo Fi se apresenta no dia 25 de novembro na edição 2018 do Festival DoSol. O evento deste ano acontece em dois dias, e o power trio do está escalado no domingo, 25, quando também tocam Camarones Orquestra GuitarrísticaHueyDamn YouthMolho NegroFacada, entre outros nomes da nova safra do rock independente nacional.

O show no DoSol seria o lançamento dos singles Trouble e Magic boy, porém, os tumultos da vida adulta fez com que tudo se atrasasse e os singles será lançado mais pra frente, normal.

Apesar de todos os problemas, o show no Festival Dosol não deixa de ser a oportunidade da banda comemora os 10 anos de história. Em uma década de existência a banda Lo-Fi deixou muito claro uma evolução musical em todos os seus 11 lançamentos. O que no primeiro disco parecia ser uma simples banda de punk com limites declarados, hoje demonstra maturidade, escancara diversas influências de rock e música americana.

Tocando muito por aí e ensaiando mais ainda, fica fácil para a banda externalizar suas influências, ainda mais com produção autoral intensa. O engraçado de hoje é que a banda ‘brinca’ com a ideia que esta tocando rock regressivo, já que ama King Crimson mas não teve a oportunidade de estudo como a de Robert Fripp, mesmo que na certidão de nascimento esteja escrito que o pai da banda é o hardcore.

Letras que claramente são muito simples remetem com objetividade a caminhos mais humanos, sinceros, completamente esquecidos pela superficialidade dos dias de hoje, completamente descompassados com a realidade de aparência em fotos, mídias sociais e termômetros de likes. Quem gosta de Lo-Fi não pode ter preconceito, tem que gostar de sinceridade, aceitar a realidade e ter coração aberto”.

PLAYLIST NO SPOTIFY – Para marcar os 10 frenéticos anos, o Lo Fi criou uma playlist no Spotify – chamada Love songs, dirty punk and regressive rock and roll – que repassa toda a carreria, com músicas de todas as eras, intercaladas com músicas de bandas que a influenciou ou daquelas com que dividiram patifarias e trabalhos ao longo dos anos. Tem Leptospirose, Orgasmo de Porco, We suck as a band, The Muddy Brothers, e outras. Confira aqui: https://open.spotify.com/user/12163921624/playlist/54t0fdgO4eNHoMyQ6aF2Wf?si=jz_wvm7RT6q8xPdflwIYvA

Lo Fi dia 25/11 no Festival DoSol
Evento: https://www.facebook.com/events/1244116615691387/
Data: 25 de novembro de 2018
Horário: 16h30 no Palco DoSol Sessions
Local: Beach Club
Endereço: Via Costeira Sen. Dinarte Medeiros Mariz, 4197 – Via Costeira, Natal
Ingressos antecipados:
www.sympla.com.br/festivaldosol2018 ou nas lojas Chilli Beans Natal Shopping e Midway

Lo Fi nas redes sociais
www.facebook.com/bandalofi
www.instagram.com/lofipunkrock
www.youtube.com/user/lofipunkrock






PSILOCIBINA, MARS RED SKY E EARTHLESS AGITAM O FABRIQUE CLUB EM NOITE DEDICADO AO ROCK PSICODELICO

Por Thiago Tavares

Em continuidade as comemorações aos 5 anos de existência, no último dia 03 de novembro, a gravadora e produtora de shows Abraxas trouxe para o Fabrique Club dois dos maiores representantes do rock psicodélico em atividade: Mars Red Sky e Earthless. Uma dupla que deu muito certo e agitou a galera que estava presente na casa.

Entretanto, para complementar a festa a produtora convocou uma atração brazuca para iniciar os trabalhos. Formado por Rodrigo Toscano (baixo), Alex Sheeny (guitarra) e Lucas Loureiro (bateria), a Psilocibina possui um álbum autointitulado e possui grandes influências do Stoner Rock, Psicodelismo e Kraut Rock Alemão. Diante do que foi apresentado no Fabrique, gostei bastante do repertório, onde traz técnica nos arranjos, nos quais o público fica em êxtase. É uma vertente do rock ainda pouco difundido no Brasil (formado por bandas brasileiras), porém o público que curte o estilo é bastante amplo acerca de grupos estrangeiros que veem ao Brasil ou mesmo que curtem através das plataformas digitais. Seguindo essa linha, a Psilocibina vem para marcar seu território, no qual este primeiro trabalho agrada bastante e tem muito futuro.

Em seguida, se apresentou o grupo que é mais conhecido pelo Stoner Rock, mas também conhecido pelo rock psicodélico, entretanto agressivo. O franceses do Mars Red Sky subiram ao palco e mostraram seu cartão de visitas ao público, que se aproximava mais ao palco para observar com mais atenção essa banda que com simplicidade e força em riffs pesados e elaborados. Formado por Julien Pras (guitarra,vocais), Jimmy Kinast (baixo,vocais) e Mathieau Gazeau (bateria), o grupo apresentou músicas do disco Apex III ( Praise For The Burning Soul) (2016), que convenhamos, trouxe um baixo mais pesado que qualquer outro estilo musical, mas não estragou a proposta dos caras em relação ao repertório.

E para encerrar a noite com chave de ouro, faltava a atração principal. Formada por Isaiah Mitchell (guitarra,vocais), Mario Rubalcaba (bateria) e Mike Eginton (baixo), o Earthless subiu ao palco do Fabrique Club para essa que seria sua primeira apresentação em terras brasileiras. Neste show em questão, a banda sofreu um desfalque: o baixista Mike Eginton teve um mal-estar durante a passagem da banda no México, onde quem substituiu foi o baixista do Psilocibina, Rodrigo Toscano. E a banda vem ao Brasil em um ritmo alucinante devido ao recente lançamento de Black Heaven e também do álbum ao vivo From the West, este sem previsão de lançamento no Brasil. Com fortes influências do jazz clássico, a banda mostrou toda sua versatilidade e técnica na execução de seu repertorio.

Aqui faço um destaque ao guitarrista Isaiah Mitchell, que saia de uma melodia básica com bastante facilidade, onde a galera ficava louca, mas voltava para a melodia principal para não prejudicar a cozinha. Era uma mistura de improvisação e devaneios, mas não que prejudicasse a banda por completo.

E por fim, deve-se destacar as rodas de mosh se formando ao som de Black Heaven, que agitou a galera e a execução de Uluru Rock e seus 20 minutos de rock psicodélico na cara do povo. Sem sombra de dúvidas, o show dos caras foi impecável no que se diz respeito a técnica, sonoridade e a versatilidade dos integrantes acerca da cozinha e também da técnica de Isaiah Mitchell. Um show que sem sombra de dúvidas, vale o ingresso com louvor.

O Ponto ZerØ agradece ao Erick Tedesco, da Tedesco Comunicação & Mídia pelo fornecimento da credencial ao evento.






SANSARA BLUES EXPERIMENT E EYEHATEGOD AGITAM O ABRAXAS FEST NO FABRIQUE CLUB EM SÃO PAULO

Por Thiago Tavares

No último dia 13 de outubro aconteceu no Fabrique Club o Abraxas Fest em comemoração de 5 anos das atividades da produtora, esta que já tem um cast de respeito com mais de 50 bandas brasileiras e internacionais, bandas gringas de respeito e bandas nacionais com ascensão no cenário da música.

Para comemorar em grande estilo os bons frutos de trabalho, a produtora resolveu compartilhar os festejos em duas datas: uma para o público paulista, que foi dia 13 e uma no dia seguinte para o público carioca. O Ponto ZerØ esteve no show da capital paulista para prestigiar o festival e fazer a cobertura dos shows previstos, nos quais, a galera compareceu em peso.

Os trabalhos no Fabrique começaram as 17h15 com a primeira banda convidada a subir no palco, que foram os paulistas do Noala. Formada por Felinto, Estevão, Alessandro, Caio e Pedro, a banda possui influências bastante diversificadas como Black Sabath, Pink Floyd e King Crimson, as músicas não poderiam ser diferentes, com uma sonoridade bastante eclética e vocal estridente, realizaram uma ótima apresentação, onde o público gostou do que viu.

O segundo grupo a se apresentar vem da capital, mais precisamente do Gama, cidade-satélite de Brasília, os caras do ITD (Into the Dust). Com um metal caótico com um mix de diversos elementos apresentaram um som insano, onde o público foi cativado pela sonoridade impecável e o show em si foi de ótima qualidade.

Após um breve intervalo, adentraram ao palco uma das principais atrações do festival: os alemães do Samsara Blues Experiment com um blues psicodélico impecável. Esta é a segunda passagem da banda ao Brasil e já tem um público de carteirinha que curtiu bastante a apresentação. Para a pessoa que vos escreve é a primeira vez que ouço o estilo musical da banda e gostei bastante.

Mais um novo intervalo após a passagem do Samsara para que a atração mais esperada do festival pudesse pedir passagem. A última banda da noite sem sombra de dúvidas era esperada pelo público presente. O Eyehategod, uma das bandas mais clássicas do metal mundial sobe ao palco do Fabrique Club para atormentar os ouvidos dos headbangers. Durante a apresentação, o público ficava em êxtase com muito mosh pit da primeira a última música, o Mike de forma empolgada comandando os vocais e sempre interagindo com a galera, a cozinha formada por Gary e Aron monstruosa do início ao fim. Fora isso, ao fim do show, a banda voltou com um bis de seis músicas, para a alegria do povo, pois vai saber quando eles voltarão a tocar no Brasil, mas é claro, que esperamos que volte o quanto antes.

Para finalizar a matéria, em nome do Ponto ZerØ, queremos felicitar a Abraxas por esses 5 anos de existência, por proporcionar momentos únicos a galera, onde mediante o que vi no show do dia 13, mostraram profissionalismo e respeito ao público no quesito de pontualidade na apresentação das bandas, algo que dificilmente se vê em shows no Brasil, mas que felizmente, essa cultura está mudando para o bem de todos: público, imprensa e artistas. Para a Abraxas, nossa reverência pelo trabalho que continue por muitos anos.

Agradecemos também ao Erick Tedesco, da Tedesco Comunicação & Mídia pelo fornecimento da credencial ao evento.

Samsara Blues Experiment
Shringara
Army of Ignorance
Vipassana
One With the Universe
Center of the Sun

Eyehategod
Agitation! Propaganda!
Jack Ass in the Will of God
Parish Motel Sickness
Blank/Shoplift
Lack of Almost Everything
Blood Money
Sisterfucker (Part I)
Sisterfucker (Part II)
Medicine Noose
Revelation/Revolution
Take As Needed For Pain
30$ Bag
New Orleans is the New Vietnam
Dixie Whisky
White Neighbor
Left to Starve
Serving Time in the Middle of  Nowhere