Por: Rodrigo Paulino
E aí galera? Ando escrevendo sobre o In This Moment já tem um tempo, vejo eles como uma banda com potencial bem grande e que não tem medo de se arriscar em coisas diferentes, sair da caixa… Mas com isso vem aquele lance: os fãs dos primeiros projetos da banda acabam achando diferente demais, uma legião de novos fãs surgem e no final das contas o comentário aparece: “A banda mudou, por isso tem esses fãs” e aquele blá blá blá que todo o mundo já conhece e tá cansado de saber.
O In This Moment quer isso… Blá blá blá, os comentários negativos geram algum tipo de IBOPE para a banda, querendo ou não, quando você clica para ver o clipe, o contador do player aumenta uma visualização, daí você curte e compartilha ou odeia e compartilha mesmo assim e a coisa vai viralizando. Sexy Metal Barbie consegue gerar esse efeito, dirigido pela própria Maria Brink, o clipe começa com uma série de vaias e uma voz distorcida (as vaias representam a crítica negativa) com toda a banda e as Blood Girls e os Skeleton Boys em fila. Já resenhamo álbum música por música aqui no .0, quem acompanhou, notou que a música tem uma pegada meio de rap, o que tornou a banda alvo de muitas críticas negativas, o interessante que a musica fala exatamente do lado negativo que as pessoas fazem uma das outras.
O OUTRO LADO
Se por um lado Sex Metal Barbie foi lançado como uma espécie de resposta para a crítica destrutiva, por outro lado a banda deu uma lição bem grande para algo que incomoda a muitas pessoas: a fofoca. A letra dela fala sobre muitas coisas que Maria ouviu durante sua vida, críticas duras e severas. Interessante as distorções no vídeo, que desfiguram a esbelta figura de Maria e dos dançarinos e até mesmo as cenas em que os rostos parecem estar derretendo.
É um clipe diferente e até um passo ousado para a banda.
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