Como funciona o desenvolvimento “mediúnico” do Nosso Templo?
Há muitos anos nós temos em nossas percepções a história de que podemos entrar em contato com espíritos, fantasmas, criaturas sobrenaturais e toda uma sorte de mitos e lendas.
Religiões foram criadas, mitologias construídas, literaturas produzidas mas uma coisa nunca pôde ser colocada DE FATO no papel: a veracidade por trás disso. Até que ponto existe a possibilidade de um contato com um ente sobrenatural e, mais que isso: até que ponto podemos dizer que é verdade sua existência?
Desde 1861 quando Allan Kardec lança seu “O Livro dos Médiuns” que tentamos nos aproximar de uma resposta desta, embora várias religiões tenham percepções próprias e bem mais antigas para coisas que acontecem em meio a esses contatos. Só que as ciências evoluíram, a sociedade evoluiu e nós começamos a compreender diversas coisas que, antes, não tínhamos como explorar. As neuroatipicidades e neurodivergências, por exemplo, começaram a fazer parte de nossas vidas pois começamos a compreender melhor essa área tão obscura: nossa mente.
A partir disso, começamos a ver as ferramentas que nossa mente usa em um momento de transe. Aprendemos o que é uma dissociação, por exemplo, o que é um arquétipo, o que é um estado psicológico alterado, o que é consciência e inconsciência e também começamos a fazer estudos de neuroimagem em pessoas mediunizadas.
Segundo Nino Denani, os Magos estão sempre buscando aprender e inovar: “Usamos esse conhecimento e agora, mais do que nunca, conseguimos não somente explicar como também reproduzir o processo sem toda aquela situação que as religiões impõem a seus adeptos, exatamente porque nós compreendemos um pouco mais da potencialidade da mente. Com todo esse conhecimento humano, nós podemos trazer algumas novidades nesse campo e apresentar a você o desenvolvimento mediúnico a-religioso e, ainda, sem a necessidade da existência de espíritos. Isso porque todo o processo conta com o conhecimento e uso de diversos gatilhos mentais (usados de forma inconsciente pelas religiões), o que faz com que o adepto seja levado a uma dissociação momentânea e a assunção de um arquétipo, da mesma forma que acontece em um terreiro de umbanda, por exemplo, quando o médium “incorpora” o arquétipo de um caboclo. Essa é uma ótima ferramenta para usarmos como forma de autoconhecimento, como uma forma de ter mais força como ser humano e enfrentar os desafios diários que se apresentam a nós”, explica.
O desenvolvimento mediúnico do Nosso Templo é, então, um grito de liberdade promovido pelo conhecimento. Por conta disso e da exploração que fazemos por processos consagrados pelas neurociências e psicologia, conseguimos fazer o aprendiz experimentar o ato de “incorporação”, sem toda a carga de medo e obrigação que uma religião traz. Ao fazermos isso, também deixamos claro que o aprendiz não precisa ter nenhum tipo de vínculo com o Nosso Templo ou com o Mestre (como um filho de terreiro tem com o dirigente) e, ainda, incentivamos a continuidade da exploração da assunção mesmo depois dos laços cortados. Isso quer dizer que a qualquer momento a pessoa pode se desligar e continuar com o trabalho, mesmo sem nenhum vínculo conosco.
Para isso, nós oferecemos o desenvolvimento “mediúnico” aos sábados, das 15h às 17h na sede do templo.
Rua: Andaraí, 463, sala 01 – Vila Maria – São Paulo.
Para se inscrever, basta acessar o instagram do Nosso Templo: @nossotemploSP e fazer a pré- inscrição ou enviar um whatsapp para (11) 996892833
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