RESENHA: SOMRISAL, MARILIA GABRIELA e VELHAS VIRGENS no Aquarius Rock Bar

Por: Tiago Nascimento
Fotos: Felipe Domingues

A casa de shows Aquarius Rock Bar recebeu no último sábado dia, 11 de abril, uma noite do mais puro e sarcástico Rock in Roll, com as bandas SOMRISAL (Mamonas Assassinas Cover), MARILIA GABRIELA e VELHAS VIRGENS.

A primeira banda a subir ao palco foi a Somrisal, formada por Will Sabber (Vocal/Dinho), Cesar Guerreiro (Baixo/Samuel), Marcelo Guerreiro (Bateria/Sergio), Guilherme Bocão (Guitarra/Bento) e Rafael Agostinho (Teclado/Júlio), a Somrisal apresentou um tributo fiel e integro a lendária e sempre lembrada banda Mamonas Assassinas que contagiou a todos nos anos 90 com sua irreverência.

Considerada pelos próprios integrantes dos Mamonas Assassinas o cover oficial da banda, a Somrisal foi batizada pelo próprio Dinho e com isso vem fazendo shows e conquistando públicos por onde passa, destaque para as músicas “Vira Vira”, “Pelados em Santos” e “Robocop Gay” com a ótima performance do vocalista Will.

Logo após, subiu ao palco a banda Marília Gabriela que com muita irreverencia tocou algumas músicas próprias incluindo a já conhecida “Que se Foda” onde o púbico cantou do início ao fim e alguns covers de suas referências musicais como: Raimundos, Ultraje a Rigor e Rage Against The Machine.

Formada por Paulo (Vocal), Levi Jota (Guitarra), João Travassos (Bateria) e Fredão (Baixo), a banda possui 2 EPS lançados e o single “Me entreguei ao Álcool” (2014) lançado pela 89.1 Fm a Rádio Rock e produzido pelo Lampadinha, no estúdio “Casa do Lampadinha” em SP.

E por fim a atração principal da noite, a banda das Velhas Virgens subiu ao palco por volta das 2h da manhã. Com mais de 28 anos de carreira independente, Paulo de Carvalho (Paulão) e sua banda subiu ao palco do Aquarius para divulgar o álbum “Todos os dias a cerveja salva a minha vida”, lançado em 2014 e financiado por seus fãs, via crowdfunding.

No repertório, destaque para as músicas “Balada para Charlie Harper”, “Meus Problemas com a Bebida”, “O que seria do rock”, “A história de Kid Marreta” com uma melodia tipicamente nordestina onde Paulão interpreta um boxeador que se mete com a pessoa errada e acaba se dando mal. E também para Juliana Kosso em “Matadora de aluguel”.

Mesmo com Paulão sofrendo com dores no corpo e febre por estar com dengue, não podemos deixar de destacar a performance do vocalista, que mesmo doente, não deixou a desejar e permaneceu até o fim do show no palco interagindo com o público que compareceu e não saiu decepcionado com que viu.

Gostaríamos de agradecer ao Aquarius Rock Bar por conceder gentilmente as credenciais para o Ponto ZerØ. Até a próxima!

Álbum de fotos:
http://goo.gl/D0iGZv

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