Por Thiago Tavares
Setembro já pode ser considerar o melhor mês de 2018 para os headbangers e apreciadores do rock, onde terá diversos shows, para todos os gostos e vertentes. E realmente o nono mês do ano começou com um show que não ficou devendo para o público que esteve presente no último dia 1° de setembro no Tom Brasil, em São Paulo.
Com uma pausa de menos de um ano em relação a última apresentação em terras brasileiras, a cantora e ex-vocalista do Nigthwish Tarja Turunen apresentou para o público presente músicas do novo trabalho intitulado Act II e também grandes sucessos e também músicas da época em que cantava no Nightwish, dando um certo ar nostálgico para a galera.
O show começou com um pequeno atraso, e com um público pequeno, onde pode-se perceber que havia espaços vazios em proporção considerável nos fundos da casa, muito diferente da última apresentação em 2017. Mas esses fatores negativos não desmotivaram os fãs, onde era perceptível a empolgação, e o êxtase na execução da primeira música programada no set: No Bitter End.
A qualidade do som executado do show foi satisfatória. Durante foi possível detectar instrumentos se colidindo e a bateria baixa, entretanto a técnica e a versatilidade vocal de Turunen se sobressaem de forma surpreendente.
A apresentação lembrou bastante a do ano passado em São Paulo, entretanto, haviam algumas surpresas devidamente preparadas para este show em questão: a entrada no set de Diva, Eagle Eye e Little Lies, músicas que foram muito bem executadas e que agradaram quem estava presente.
Após essa trinca, aparece um cover da banda MUSE: Supremacy onde na voz da Tarja, trouxe uma nova roupagem, uma nova identidade a música e fora a banda que foi competente demais na execução, com destaque as guitarras e aproveitou para mencionar a todos que a banda britânica é uma de suas favoritas.
A sequência de músicas do Nightwish foi aprovada pela galera, no qual trouxe canções que ainda empolgaram os fãs até hoje. O set do Nightwish foi composto por Tutankhamen, Ever Dream, The Riddler e Slaying the Dreamer. Com um set destes, o povo queria mais.
No set acústico, o que me surpreendeu grandemente foi a interpretação de Lanterna dos Afogados (1989), grande clássico dos Paralamas do Sucesso, onde de forma sutil e delicada leva consigo a letra da música e a interpretou de uma cativante e com desenvoltura. O público foi ao delírio arrancando muitos aplausos.
Mas havia mais uma surpresa. Especialmente para o público paulista, Tarja fez uma homenagem a Lloyd Webber na interpretação de The Phantom of the Opera e com certeza, esbanjou sua técnica vocal. Por fim, a cantora finlandesa encerrou o espetáculo com Victim of Ritual, este, do novo disco.
Já o bis veio com sucessos da cantora em carreira solo. A primeira foi I Walk Alone, e para fechar a conta, Until My Last Breath retribuindo assim todo o carinho dos fãs que recepcionam ela muito bem.
No geral, é um ótimo show, bem empolgante, a galera cantou efusivamente não só os sucessos, mas as novas músicas de trabalho, ocorreram poucos erros, mas nada que estragasse a festa.
Setlist:
- No Bitter End
- 500 Letters
- Demons in You
- Little Lies
- Eagle Eye
- Diva
- Calling from the Wild
- Supremacy (cover de Muse)
- Tutankhamen / Ever Dream / The Riddler / Slaying the Dreamer (cover de Nightwish)
- Until Silence
- The Reign
- Mystique Voyage
- House of Wax (cover de Paul McCartney)
- Lanterna Dos Afogados (cover de Paralamas do Sucesso)
- The Phantom of the Opera (cover de Andrew Lloyd Webber)
- Love to Hate
- Victim of Ritual
- I Walk Alone
- Innocence
- Die Alive
- Until My Last Breath
Em nome do Ponto ZerØ, agradecemos a Miriam Martinez, da assessoria de imprensa do Tom Brasil pelo fornecimento da credencial.
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