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Threesome muda nome e passa a se chamar Freesome

Originalmente formada em 2012 em Campinas/SP como Threesome, a agora chamada Freesome é um quarteto de música autoral formado por Juh Leidl (vocal), Fred Leidl (guitarra/vocal), Bob Rocha (baixo) e Henrique Matos (bateria).

O álbum de estreia, intitulado “Get Naked”, foi lançado em 2014 e reuniu 11 faixas de uma sonoridade esteticamente influenciada pelo rock dos anos 60 e 70 e com referências de outros segmentos como o blues, jazz e o indie. Inerentemente maliciosas, as letras das músicas do Freesome discorrem geralmente sobre as relações humanas pela perspectiva de experiências sexuais, monogâmicas ou não.

Três anos após o lançamento do debute, o grupo decidiu colocar o álbum sob nova perspectiva. O resultado foi o EP “Keep On Naked” que traz regravações de duas músicas do disco de estreia, “Every Real Woman” – agora “ERW” – e “Why Are You So Angry?” – rebatizada como “Sweet Anger” -, além de uma faixa inédita chamada “My Eyes”. “Keep On Naked” foi produzido por ninguém menos que Maurício Cajueiro, renomado produtor brasileiro que já trabalhou com alguns dos nomes mais relevantes do mundo como Linkin Park, Steve Vai, Glenn Hughes, Gene Simmons, Stephen Stills, entre outros. 

Aproveitando as sessões de gravação de “Keep On Naked”, o Freesome ainda registrou uma versão bem peculiar para “Badlands”, clássico do AC/DC de 1983, que fez parte do tracklist de “For Those About To Brazil… The Brazilian Tribute To AC/DC” lançado pela gravadora Secret Service da Inglaterra. 

Essa foi a última gravação da banda divulgada como Threesome. A partir desse momento a Threesome passa, oficialmente, a se chamar Freesome. A vocalista Juh Leidl explica os motivos da mudança:

“A Threesome começou com três integrantes, que evoluíram para seis, mas mantinham à frente dos vocais um tipo de intercâmbio entre três vozes. Por vezes músicas individuais, ás vezes duetos ou coros. Num primeiro momento o nome e o sentido de Threesome acolhia as expectativas do que buscávamos. Um som que passeava em vários estilos entre o blues, rock, hard, indie, o jazz, acid… Uma verdadeira “zona” sem a preocupação do rótulo, também sem a necessidade de encontrar apenas uma voz que representasse a sonoridade da banda, e sim um conjunto. Os temas, não sempre, mas em parte, traziam essa áurea da liberdade, e claro que sexo entraria nessa lista de conteúdos uma vez que era um ponto de observação comum. Em pleno 2012/2013 percebíamos o preconceito, o questionamento sobre liberdades dos indivíduos, principalmente quanto a sexualidade, modelos de relacionamento… Então o campo era mais que fértil para as ideias e o nome perfeito.

Os anos se passaram, a formação mudou, ficamos em dois vocalistas, ainda que num intercâmbio, e ao todo quatro músicos. A banda foi criando cada vez mais personalidade e mais elementos de cada integrante foram sendo colocados nas composições. O núcleo criativo não eram mais os três que fundaram a banda, mas a banda em si. Nesse processo todo, as características e sonoridade mudaram, ficamos mais pesados, ficamos mais dinâmicos, e ficamos ainda mais LIVRES (FREE). Se de início existia alguma resistência a soar pesado demais, ou ter elementos demais ou ainda limitar a criação pensando exclusivamente na execução em palco, hoje nos LIBERTAMOS! É fato que existe a preocupação com a qualidade do show mas temos uma liberdade total em termos criativos dentro do núcleo banda, estamos mais conscientes do que somos em termos musicais, e desde o primeiro EP para um novo que lançaremos, a busca por registrar ao máximo essa percepção tem sido incessante.

A mistura de estilos que muitas vezes a mídia musical chamava de hard rock com grunge, blues e toda a salada que ainda fazemos, agora com elementos psicodélicos, aparece mais clara e alguns podem dizer que a banda está mais Stoner, mas podemos garantir que estamos mais Free do que nunca, sem a preocupação com o rótulo, mas com a certeza de uma personalidade que nasceu e se formou pela mistura de tudo que ouvimos ao longo de nossas vidas e hoje aparecem claramente em nossa sonoridade.

Continuamos LIVRES para compor letras sobre qualquer assunto, incluindo, por que não, sexo! Mas sem ter a obrigação de ser apenas a banda com “conteúdos sacanas”. E dentro desse entendimento como banda desta nova fase, decidimos que o passo que faltava era mudar o nome. Ele seria a consagração da visão atual. A palavra FREE estava ali, na cara! 
FREESOME também não deixa de ter sua conotação ao sexo livre e casual, aos relacionamentos livres, e ficou óbvio para todos que nosso novo nome e que ilustra esse novo momento só poderia ser FREESOME.

Entendemos que mais do que tudo queremos fazer arte, e que somos FREE para pensar e nos expressar sem medo de rótulos, e sem limites.” 

O próximo passo da banda, o primeiro sob o novo nome Freesome, será a gravação de um novo EP, cujo título e data de lançamento serão divulgados em breve.

Por enquanto o grupo convida todas e todos para visitarem os novos endereços do grupo na internet:

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Sexo, Pincéis e Rock ‘N’ Roll: banda Threesome promove encontro entre música e artes plásticas com um toque de erotismo

Juh Leidl_Threesome

Formada em 2012 em Campinas/SP, a Threesome é um quinteto de música autoral e original, esteticamente influenciada pelo rock dos anos 60 e 70 e com referencias agregadas de outros segmentos como o blues, acid jazz e o indie.

Inerentemente maliciosas, as letras  das músicas do Threesome narram experiências amorosas e sexuais, monogâmicas ou não. Mais do que contar histórias clichês, a Threesome quer provocar, romper barreiras impostas pelo preconceito e por setores opressores da sociedade, promovendo a livre reflexão sobre um dos temas centrais dos estudos de Sigmund Freud.

Juh Leidl, vocalista do grupo, também é artista plástica, o que acaba por influenciar diretamente o trabalho do Threesome. Seja no aspecto musical em si ou no desenvolvimento do trabalho visual da banda, que quase sempre levam a assinatura da cantora.

uh Leidl_Threesome

Aos 14 anos Juh Leidl conquistou a primeira medalha de ouro em uma exposição na Childen’s Art Gallery em Zánka, Hungria. Estudou Belas Artes da Universidade Estadual de Campinas UNICAMP, onde se formou com especialização em pintura.

Durante os processos criativos de Juh Leidl, segundo ela própria, música e pintura coexistem de forma caleidoscópica.

“Sempre fui apaixonada por música e sempre desenhei e pintei ouvindo música”, conta Juh Leidl. “Para mim é impossível pintar sem ouvir música. Ela é tão intrínseca ao processo que tenho que escolher a dedo o que vou ouvir dependendo do trabalho que estou fazendo, da energia que quero passar na tela. Já perdi a conta de quantas vezes coloquei um álbum e em determinado momento tive que parar de pintar e trocar a música porque a vibração que começou a rolar não estava alinhada com o trabalho. Ou então deixei uma música em particular tocando repetidas vezes até terminar um determinado ponto do quadro. Já quando estou cantando ou compondo eu penso em cores, em quente, frio, em calma, em raiva, o que a música quer dizer, logo que cor ela tem? Que nuances posso dar a melodia quase como quem pinta só que com o som! Quando estou no palco penso em layouts e composições de imagem. O que o público está vendo? Que estrutura estamos mostrando se eu ficar pra cá, e porque não levar o olhar agora para lá? Imagem e som são como eu respiro.”

Entre os trabalhos de Juh, destacam-se algumas obras como “Feel II” e “Free”.

Juh Leidl_Feel

“Ambos apresentam essa linguagem mais erótica, mas enquanto “Feel II” é quase que uma entrega romântica, “Free” é mais solta. “Feel II” traz as linhas escritas em hebraico que, se traduzidas, dizem: ‘Oh, meu coração é seu, meu corpo é seu, e toda a minha alma, meus olhos te vendo, meus lábios beijando os seus’. “Free” foi um exercício de desbloqueio, fazer o que viesse a mente, aí acabaram saindo as imagens de várias formas de amor.  Os trabalhos têm em comum a atmosfera mais pastel”, explicou a artista.

“Get Naked” é o título do álbum de estreia do Threesome lançado em 2014. O disco reúne 11 faixas e está integralmente disponível online através das principais rádios e apps como iTunes, Spotify e Google Play. No canal oficial da banda no Soundcloud também é possível ouvir “Get Naked” na íntegra: https://soundcloud.com/threesomerock/sets/get-naked

O Threesome está atualmente em estúdio gravando um EP inédito a ser lançado ainda no primeiro semestre de 2017. Juh Leidl certamente assinará a arte da capa.

Além de Juh, o Threesome também é formado por Fred Leidl (guitarra/piano/vocal), Bruno Manfrinato (guitarra), Bob Rocha (baixo) e Henrique Matos (bateria).

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