A banda brasileira de death metal Krisiun, grande expoente da música pesada mundial, se apresenta no palco do histórico Cine Joia, em São Paulo. O show especial encerra o projeto Rolling Stone Sessions em 2023.
A instituição mundial do death metal está em turnê do 12° álbum da carreira, Mortem Solis, feroz e agressivo, contudo e extremamente trabalhado! Marca altíssima dos irmãos Alex Camargo (baixo/vocal), Max Kolesne (bateria) e Moyses Kolesne (guitarra).
As faixas “Serpent Messiah”, “Sworn Enemies”, “Swords into Flesh” e “War Blood Hammer” demonstram o compromisso de 32 anos do Krisiun com a arte do death metal.
“Mortem Solis é mais direto”, diz Moyses Kolesne. “Cortamos tudo o que consideramos desnecessário para torná-lo o mais brutal possível. Sem usar um computador ou click-tracks – tudo no verdadeiro espírito do death metal. Nós três compartilhamos a mesma visão para o metal. Somos um exército de três. Claro, evoluímos como irmãos, pessoas e músicos. Nós nos divertimos muito juntos. Mas essa coesão nos deu o caminho de Krisiun, o caminho em que estamos e continuaremos a trilhar”, ele completa.
A Rolling Stone Sessions é um projeto vanguardista que nasceu em 2022 e tem como objetivo proporcionar uma experiência mais intimista com artistas, promovendo encontros especiais com nomes do heavy metal a MPB.
SERVIÇO Rolling Stone Sessions apresenta: Krisiun Data: 02 de dezembro de 2023 Horário: 22h Local: Cine Joia Endereço: Praça Carlos Gomes, 82, Sé – São Paulo, SP Ingresso: https://cinejoia.byinti.com/#/event/krisiun
Sobre o Krisiun
Krisiun é uma banda brasileira de death metal, formada em 1990, na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O nome da banda deriva de um mar lunar nomeado “Mare Crisium”.
É um dos precursores do brutal death metal mundial, sendo uma das bandas do Brasil com um grande reconhecimento internacional, sempre evoluindo sonoramente em seus álbuns, sem perder seu peso e brutalidade.
Os caminhos infernais de Krisiun se iniciaram em Ijuí. O trio foi inspirado por diversas bandas de metal extremo, incluindo Slayer, Venom, Destruction, Motörhead, Morbid Angel e o famoso conterrâneo Sepultura.
A banda trabalhou arduamente por anos até assinarem com a Dynamo Records, gravadora com sede em São Paulo, e lançarem seu álbum de estreia, Black Force Domain, em 1995. A notícia se espalhou rapidamente. O som insano e desenfreado de Krisiun era absolutamente fascinante. Eles fecharam um contrato com a GUN Records em 1997 e assim chegarem a Europa, oficialmente com a primeira turnê do trio fora do Brasil: a Black Force Domain Tour.
O público ficou atordoado com o death metal sangrento do trio. Desde então, o legado de brutalidade foi içado com Apocalyptic Revelation (1998), lançamento mundial de Conquerors of Armageddon (2000) pela Century Media, Works of Carnage (2003), Southern Storm (2008) e Scourge of the Enthroned. (2018). Mortem Solis continua a tradição de insanidade musical intransigente.
A banda já se apresentou nos principais festivais do mundo como Rock in Rio, Wacken Open Air, Hell Fest, entre outros.
Apresentação será no Cine Joia; músico também homenageará ídolos como Cat Stevens, Caetano Veloso e Peter Gabriel
No dia 25 de maio, o Cine Joia, em São Paulo, recebe um show especial do Ritchie e banda para celebrar 40 anos de um dos discos mais importantes do pop brasileiro: “Voo de Coração”. A realização é da produtora Mar Festival, que no mês de abril estreou com a produção – sold out! – da influente banda norte-americana The Brian Jonestown Massacre em SP.
Lançado em junho de 1983, o disco trouxe pelo menos meia dúzia de hits de rádio, como o hit eterno, “Menina Veneno”, e outros sucessos como “Pelo interfone”, “A vida tem dessas coisas”, “Voo de Coração” e “Casanova”.
“Voo de Coração” foi o LP mais vendido do Brasil naquele ano e permaneceu nas paradas nacionais por tanto tempo que, no fim do ano seguinte, ainda disputava a liderança com Roberto Carlos e “Thriller”, de Michael Jackson.
No show, Ritchie, acompanhado de uma excelente banda, formada por músicos experientes como Hugo Hori (sax e flautas), Eron Guarnieri (teclados), Luis Capano (bateria), Renato Galozzi (guitarrista) e Igor Pimenta (contrabaixo), fará um apanhado de seus 40 anos de carreira e homenageará ídolos como Cat Stevens, Caetano Veloso, Peter Gabriel e Righteous Brothers.
SERVIÇO Ritchie – 40 anos Do LP “Voo de Coração” Data: 25 de maio de 2023 (quinta-feira) Horário: 20h30 (portas) Local: Cine Joia Endereço: Praça Carlos Gomes, 82 – Liberdade – São Paulo/SP Classificação etária: 18 anos Venda on-line: https://pixelticket.com.br/eventos/13067/ritchie-em-sao-paulo Ingressos: R$ 130 (3º lote – meia entrada promocional, com doação de um quilo de alimento não perecível); R$ 260 (3º lote – inteira) R$ 440 (Camarote, 2º lote – inteira).
‘Voo do Coração’, um marco do pop brasileiro
Por André Barcinski
Em junho de 1983, um disco-voador pousou na música brasileira. Na época, ninguém entendeu direito o que era e nem de onde ele veio. Mas ele veio para ficar.
“Voo de Coração”, LP de estreia de Ritchie, era uma anomalia no pop brazuca: a música radiofônica brasileira do início dos anos 80 era orgânica, feito de guitarras, não de sintetizadores. Era uma música solar, praiana e alegre – Blitz, Lulu, Gang 90 –, ao passo que a música de Ritchie era gélida e contida, o que lhe conferia uma atmosfera mais europeia e cool.
Além disso, a figura de Ritchie contrastava com a de um popstar tropical: magérrimo, meio andrógino, com orelhas pontudas e dentes imperfeitos, usava um topete de gel, vestia jaquetas de couro e cantava com um forte sotaque estrangeiro.
A canção tinha uma letra sexy e misteriosa, com um refrão absolutamente inesquecível e solo de saxofone, um must do pop da década de 1980. Se fosse gravada em inglês pelo Duran Duran, “Menina Veneno” teria sido um sucesso mundial.
Ritchie não tinha na manga apenas essa música. O disco todo, “Voo de Coração”, era muito bom, com canções pegajosas, bem-produzidas e hits a granel, como “Pelo interfone”, “A vida tem dessas coisas”, “Voo de coração” e “Casanova”. Todos os sintetizadores foram gravados por Lauro Salazar, um brasileiro que morava em Munique e trabalhava com alguns dos músicos mais importantes da vanguarda alemã, como o baterista Curt Cress, conhecido por seu trabalho solo e por discos com Falco e Alphaville.
Salazar também fez os arranjos do LP de Ritchie e, mais tarde, tocaria teclados no sucesso “Cheia de Charme”, de Guilherme Arantes.
Desde “Secos & Molhados”, nenhum disco de estreia no Brasil fizera tanto sucesso quanto “Voo de Coração”. Ritchie saiu em uma turnê gigante – com 139 shows em sete meses – por Brasil, Paraguai e Peru, levando toda a aparelhagem de som e iluminação. A excursão passou por cidades que nunca tinham visto uma guitarra elétrica, quanto mais um sintetizador.
E o professor de inglês, que ganhava a vida dando aulas para Gal Costa e outros, virou o maior popstar do Brasil.
Ritche e a gênese de ‘Voo de Coração’
Quando estourou com “Menina veneno”, Richard David Court, o Ritchie, já era um veterano da cena musical no Brasil. O inglês desembarcara por aqui em 1972, para três meses de férias, mas nunca mais voltou à Inglaterra (sua matrícula no curso de literatura inglesa em Oxford ainda está aberta).
Ritchie era um músico versátil: tocava vários instrumentos e havia cantado no coral da Sherborne School, tradicional escola britânica, onde foi colega do ator Jeremy Irons. Em Londres, conheceu Rita Lee, que o convidou para passar uma temporada com os Mutantes em São Paulo.
Ao chegar, Ritchie logo se enturmou com os brasileiros. Montou uma banda, Scaladácida, que cantava em inglês, e foi chamado para o grupo de rock progressivo Vímana, no qual tocou com Lulu Santos e Lobão. A cena roqueira no Brasil era pequena e ortodoxa. O rock progressivo de Yes, Gentle Giant e Emerson, Lake & Palmer dominava as discussões.
“As pessoas não acreditavam que havia um roqueiro inglês de verdade por aqui, que cantava em inglês, e eu virei um rockstar. Várias bandas tentavam cantar em inglês, mas falavam muito mal. Pensei: ‘Posso me dar bem por aqui!'”
Quem tinha visto shows de Roxy Music, Mahavishnu Orchestra e Yes na Europa não se impressionava muito com as bandas brasileiras, exceto com os Mutantes. “Eles eram fora de série, estavam no mesmo nível técnico de qualquer banda estrangeira. Tinham uma força e uma originalidade impressionantes.
Virei grande fã deles.” Ritchie morou por um tempo com Arnaldo e Sérgio e presenciou as brigas que culminariam na saída de Rita Lee do grupo.
O Vímana acabou em 1977, sem estourar, e Ritchie foi dar aulas de inglês para sobreviver. Não via nenhuma perspectiva para quem gostava de rock e pop. Cansou de ouvir gravadoras dizerem que o rock jamais teria vez no Brasil, pois o povão não apreciava. Ritchie conseguiu um emprego na escola de inglês Berlitz e deu aulas particulares para Paulo Moura, Egberto Gismonti, Gal Costa e Liminha. Já tinha se conformado em abandonar a música.
Em 1980, o ex-baterista do grupo inglês Traffic, Jim Capaldi, casado com uma brasileira, pretendia gravar um disco solo, “Let the Thunder Cry”, e convidou Ritchie para ajudá-lo com os arranjos vocais em Londres. Capaldi reuniu um supergrupo para o LP, incluindo o baterista Simon Kirke (Free, Bad Company), o saxofonista Mel Collins (King Crimson, Camel), o percussionista Rebop Kwaku Baah (Can, Traffic) e o baterista Andy Newmark, que havia trabalhado com Sly and the Family Stone, Cat Stevens e Pink Floyd, e gravaria, meses depois, o último disco de John Lennon, “Double Fantasy”.
Ritchie ficou orgulhoso por estar no meio daquelas feras. Embora fosse um músico desconhecido, sentiu-se respeitado por todos. Além de cantar, acabou ajudando na produção do disco. O trabalho restaurou a confiança artística que ele havia perdido. Ao mesmo tempo, começou a notar que a cena no Brasil estava mudando, e que a música jovem ganhava terreno no país. E, assim que voltou ao Brasil, bateu à porta do amigo Bernardo Vilhena, letrista e poeta do grupo Nuvem Cigana: “Bernardo, vamos ganhar dinheiro?”.
Meses antes, a mulher de Ritchie, Leda, tinha trazido do exterior um Casiotone, pequeno teclado eletrônico. O músico sabia as limitações do instrumento, mas ficou fascinado com a sonoridade moderna do brinquedo. Na época, faziam sucesso grupos de synthpop como Soft Cell, Depeche Mode, Human League e A Flock of Seagulls, que usavam sintetizadores em canções dançantes. Havia também uma vertente do synthpop chamada new romantic, nascida de clubes do underground londrino, inspirada no visual andrógino e chique de Roxy Music e David Bowie, e que revelaria grupos como Duran Duran, Visage, Culture Club e Spandau Ballet. Ritchie seria o primeiro new romantic brasileiro. Só faltava convencer as gravadoras.
Várias músicas que entrariam no primeiro disco do cantor com a CBS foram gravadas em um porão pelo produtor Liminha, durante uma sessão que contou com o guitarrista Steve Hackett, ex-Genesis, outro gringo casado com uma brasileira.
Ritchie mostrou à CBS a fita demo com duas músicas, “Voo de Coração” e “Baby, meu bem”. O executivo da gravadora, Claudio Condé, adorou as canções e deu ao músico um horário de estúdio que ninguém queria – a tarde de 31 de dezembro de 1982. Ritchie deveria regravar as faixas em 24 canais, pois as demos haviam sido feitas em oito canais.
Mas o cantor tinha outros planos: em vez de usar o estúdio para mexer em músicas prontas, decidiu gravar uma inédita, que havia acabado de fazer com Bernardo Vilhena, chamada “Menina Veneno”. Na tarde de 1º de janeiro de 1983, ignorando o feriado, Ritchie bateu na casa de Condé: “Você vai me desculpar, mas eu não passei as músicas pra 24 canais, eu gravei outra”.
O diretor da CBS nem teve tempo de reclamar. Ritchie colocou a música para tocar e Condé ficou de queixo caído: “Isso aí é tudo o que a gente queria”.
Quem ouve “Menina Veneno” hoje pode ter dificuldade em compreender por que a canção soava tão moderna em 1983. Mas os que viveram aquela época sabem o choque que foi ouvir uma canção tão futurista em português. Aquilo simplesmente não existia por aqui. E hoje, 40 anos, depois, “Voo de Coração” é justamente celebrado como um disco fundamental do pop brasileiro.
A celebrada banda de heavy metal norte-americana acaba de confirmar um show intimista em São Paulo em 14 de dezembro, antecipando sua participação no KNOTFESTBrasil em 18 de dezembro, onde dividirá o palco com outras onze bandas.
O show no Cine Joia é uma oportunidade única para os fãs poderem conferir a banda de perto, em um show intimista diferente da apresentação que farão no KNOTFEST.
Formada por Matt Heafy (guitarra e vocais), Corey Beaulieu (guitarra e vocal de apoio), Paolo Gregoletto (baixo e vocal de apoio) e Alex Bent (bateria), o quarteto já lançou 10 álbuns de estúdio, o último, In the Court of the Dragon, eleito entre os melhores álbuns de rock/metal de 2021 pela Loudwire, que também colocou a faixa-título como uma das melhores música de metal de 2021
A apresentação na capital paulista é mais uma realização da 30E – Thirty Entertainment com o patrocínio do super appAme. Ingressos já estão à venda em Eventim.com.br. Confira mais informações em SERVIÇO abaixo.
Sobre TRIVIUM
A aclamada banda norte-americana de heavy metal foi formada em 1999, em Orlando, na Flórida. O quarteto já lançou dez álbuns de estúdio, o mais recente deles In the Court of the Dragon de 2021. Essencialmente uma banda de heavy metal, o TRIVIUM tem características próprias do thrash metal, e algumas vezes, do death metal. Seu estilo evoluiu através dos anos e há uma clara influência do Metallica em sua sonoridade.
Seu segundo álbum, Ascendancy, foi extremamente aplaudido em lançamento e nessa época o TRIVIUM foi fortemente rotulado de metalcore, com a terceira faixa, “Pull Harder on the Strings of Your Martyr” se tornando um hino e o resto do álbum levando a banda para um novo status. Ascendancy foi até nomeado Álbum da Década pela Metal Hammer.
Lançamentos posteriores mostraram evoluções no som da banda, como o The Crusade, um marco com a originalidade na direção musical, mudanças vocais e em linhas melódicas.
O último álbum, In the Court of the Dragon, foi eleito um dos melhores álbuns de rock/metal de 2021 pela Loudwire, que também colocou a faixa-título como uma das melhores música de metal de 2021.
Discografia:
Ember to Inferno (2003) Ascendancy (2005) The Crusade (2006) Shogun (2008) In Waves (2011) Vengeance Falls (2013) Silence in the Snow (2015) The Sin And The Sentence (2017) What The Dead Man Say (2020) In the Court of the Dragon (2021)
Sobre a 30E – Thirty Entertainment
A 30E – Thirty Entertainment representa a nova geração do entretenimento ao vivo. Atuando em duas grandes frentes – Festivais e Grandes Turnês -, a empresa vem desenvolvendo o posicionamento “Delivering Happiness”, que traduz uma atuação mais preocupada com a experiência do público e das marcas. A 30E opera com grandes heads e contratos de partnership exclusivos com as principais companhias do mercado de entretenimento mundial.
SERVIÇO
Data: 14 de dezembro de 2022 Local: Cine Joia – Praça Carlos Gomes, 82 – Se, São Paulo Classificação etária: 18 anos. 16 e 17 anos permitida a entrada desde que acompanhado de um responsável. Setores e preços: Pista – R$ 280,00 (inteira) | R$ 140,00 (meia-entrada legal)
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