Tendo em seu currículo uma incendiária passagem pelo lendário Misfits em meados dos anos 90, Michale Graves retorna ao Brasil para a sua primeira turnê solo, organizada pela Venus Concerts e com produção da Ev7 Live em 4 cidades (outras datas que não são pela produtora estão agendadas na tour) tocando os clássicos álbuns “American Psycho” e “Famous Monster”, ambos na íntegra, em um show elétrico com banda completa tocando no volume 11! Maiores informações sobre datas e ingressos no serviço abaixo:
SERVIÇO – – – Michale Graves – American Monster Tour no Rio de Janeiro/RJ Data: 20/07 Local: Circo Voador Endereço: Rua dos Arcos, s/n – Lapa, Rio de Janeiro/RJ Classificação: 18 anos
Tendo um grande número de admiradores em território brasileiro, uma bem sucedida tour realizada em 2017 e uma vindoura programada para setembro, onde a banda será acompanhada de nomes como Stryper e Tourniquet, não é de se espantar que haja inúmeros pedidos para que os trabalhos mais recentes do quinteto sueco de power metal/metal melódico Narnia seguissem o caminho dos álbuns anteriores e fossem lançados em versão nacional, facilitando os fãs de terem uma opção mais vantajosa financeiramente de adquirir tais trabalhos. Atendendo aos pedidos, os selos Voice Music e Musik Records estão trabalhando em conjunto para trazer ao mercado brasileiro as versões nacionais dos álbuns “Narnia” (2016), “We Still Believe – Made In Brazil” (2018) (sem pré-venda definida por enquanto) e “From Darkness To Light” (2019).
O primeiro lançamento é o álbum auto intitulado e que além de suas 9 faixas regulares receberá a inclusão de uma faixa bônus, em uma edição limitada a 500 cópias. O material tem previsão de lançamento para esta sexta-feira e pode ser adquirido no link abaixo: https://blackrockstore.com.br/produto/cd-narnia-%e2%80%8e-narnia/
“From Darkness To Light” será o 8º álbum de estúdio do grupo e tem produção de CJ Grimmark, guitarrista da banda, mixagem por Viktor Stenquist e masterização feita por Jens Bogren (Sepultura, Extol, Symphony X, James LaBrie entre outros) e será lançado no dia 2 de agosto, simultaneamente com a versão nacional que já pode ser adquirida em pré-venda no link a seguir: https://blackrockstore.com.br/produto/pre-venda-cd-narnia-from-darkness-to-light/
“A Crack In The Sky”, faixa de abertura de “From Darkness To Light”, foi lançada em forma de single e vídeo clipe, podendo ser conferida nos links a seguir: https://youtu.be/zgCv9rv9-Ls
OMG! Que espetáculo pôde ser testemunhado em 15 de Junho de
2019, no “THE HOUSE” (Antigo HANGAR 110), Bom Retiro, São Paulo – SP.
Para os fãs e admiradores da vertente Djent, foi possível
ver um exemplo do que se espera de um artista referencia no estilo.
Sobre o show em si, comentarei a seguir, já que é impossível
não valorizar o aspecto humano no relacionamento entre a banda Monuments e aqueles
que lá estavam presentes! Especialmente no pós show, os integrantes se
expuseram de maneira completamente acessível, permitindo a interação com todos
que estavam lá, sem exceção. Foi emocionante ver alguns fãs se esforçando para
falar inglês ou se expressar cada um a sua maneira para estabelecer um contato e,
do outro lado, seus ídolos lhes dando plena atenção.
A humildade e simplicidade dos músicos transcendeu qualquer
aspecto técnico ou musical que pudesse existir, assim marcando de maneira muito
positiva essa breve passagem pelo Brasil.
Bom, agora com o coração mais aliviado, vamos para o show…
Apesar de a casa abrir as 19:00, a galera não quis correr
riscos, e quando cheguei às 18:30, já havia uma fila considerável aguardando
liberação para entrada.
Em um contexto geral, o evento teve uma adesão média, ainda
mais sendo a primeira vez do Monuments no Brasil. Porém, é válido mencionar que
conversando com a plateia durante o evento e até mesmo em grupos de WhatsApp
antes e pós show, muitos relacionaram a média adesão à outro grande show do
estilo que aconteceu na semana passada também em São Paulo. Este curto espaço
entre os shows acabou provocando uma situação onde fãs locais, de outras
cidades e outros estados principalmente, tivessem que tomar uma decisão sobre
qual ir. Esta é uma abordagem legitima, mas que não me estenderei, já que temos
ciência das limitações impostas pela condição econômica do nosso país. Ouvi relatos
de diversos fãs que adorariam assistir ambos os shows, mas financeiramente a
situação não favoreceu.
Então, conforme anunciado, a banda de abertura “Scars of the
Sun” fez um show que foi conquistando gradativamente o público. De certa forma,
é até compreensível que acontecesse dessa forma, já que a banda segue um estilo
voltado ao Modern Metal, diferente do Monuments. Entretanto, foram respeitados
desde o inicio e aplaudidos ao término, deixando uma imagem positiva pela
qualidade do que fazem e fizeram. Como novidade, tocaram algumas músicas do
próximo que ainda será lançado, nomeado “Transition to Turbulence”.
Àqueles que não conheciam a banda, foi bem interessante ter
a oportunidade de presenciar uma banda do cenário grego em São Paulo.
A partir deste ponto de corte, a expectativa e ansiedade
pelo show principal tomou conta da casa… Finalmente, Monuments no Brasil!
Diretamente da Inglaterra, através da turnê de divulgação do
seu último álbum “Phronesis”, tocaram um retrospecto da carreira com um set
list de 11 músicas.
Motivado pelo carisma do vocalista Chris Barreto e
competência da banda, a energia em nenhum momento baixou e, pelo contrário,
cresceu e contagiou todos de tal forma que foi difícil se conformar quando a
apresentação acabou.
Dentre os momentos memoráveis desta noite estão as lágrimas
de gratidão no rosto de Chris Barreto flagradas nas últimas músicas, logo antes
de se jogar no público, e ser carregado de braços abertos pela galera.
Ao final do show, após um fã subir ao palco para lhe dar um
sincero abraço, Chris convidou a todos e, em segundos, lá estava ele em meio a
um abraço coletivo com mais de 30 fãs. Emocionante!!!
Pouco antes também em gesto de conexão, do palco, os
guitarristas John Browne e Olly Steele debruçaram suas guitarras para que os
felizardos do front pudessem encostar e fazer algum barulho.
Musicalmente falando, assistir ambos os guitarristas tocando,
de fato mostrou a complexidade nos acordes e maestria na condução dos
instrumentos necessária para se alcançar aquele incrível som característico do
Monuments.
A cozinha, formada pelo baixista Adam Swan e o baterista Daniel
“Lango” Lang, estava calma e tranquila, suportando com muita qualidade todas as
músicas em prol deste espetáculo excelente.
Apesar de não ter feito nenhuma pesquisa quantitativa ou qualitativa, não tenho dúvida de que quem esteve lá jamais esquecerá esta noite mágica.
Em nome do Ponto Zero, agradecemos ao Marlon Mattos da LMAA Assessoria de Comunicação da EV7 Live pelo fornecimento das credenciais.
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