A banda de Metal gaúcha GRINDING, de Porto Alegre, está lançando o single “Little Too Much” nas plataformas digitais, acompanhado de um lyric vídeo em seu canal no YouTube. A música versa fundamentalmente sobre um tema que está muito em voga na atualidade e que precisa ser discutido, que são os relacionamentos abusivos/opressivos. A tônica da música aborda as mais variadas formas de relacionamentos abusivos/opressivos, desde o clássico machista do marido e a mulher, como o inverso também, da mulher prepotente em relação ao marido submisso, assim como sobre pais autoritários em relação os filhos, dos filhos exploradores/usurpadores em relação aos pais complacentes ou idosos. Desta forma, A música abrange, de uma forma ampla, inclusive sobre relacionamentos abusivos/opressivos no ambiente de trabalho e em todos os campos profissionais onde existem hierarquias.
Assista ao lyric vídeo de “Little Too Much”:
Gilberto Silveira (guitarra/vocal), Leandro Thimmig da Costa (baixo) explicam ainda, que, nesta senda, a música demonstra a inconformidade com estes tipos de tratamentos que visam desdenhar, diminuir, e depreciar um indivíduo numa determinada relação, ou seja, rechaçar estas condutas abomináveis que visam colocar a parte atingida numa condição de inferioridade. Igualmente, a música busca alertar sobre estas situações de opulência e impotência, bem como transcrever circunstâncias onde as pessoas submetem-se a esse tipo de opressão/abuso, sejam muitas vezes para manter uma família, relacionamentos, um emprego/trabalho. Mas, segundo a banda, “este martírio dura até o momento em que isso já é demais”.
De acordo com o guitarrista e vocalista Gilberto Silveira, “este é o mote da música, isso já é um pouco demais, ou seja, esta situação perdura até o ponto em que o indivíduo “acorda” e se liberta desta condição de subjugado. O som ainda enfatiza que a pessoa que imprime este tipo de relacionamento abusivo/opressivo, ou seja, o algoz da relação, é um ser de ego inflado, escravo de suas vaidades, e, portanto, frágil, razão pela qual precisa adotar essa postura autoritária para não demonstrar as reais fraquezas da sua essência”. Para o baixista Leandro Thimmig da Costa, é indubitável “que, “quem nunca”, na nossa sociedade, se pôs em uma situação de suportar este tipo de conduta abusiva/opressiva em alguma esfera dos mais variados tipos de relacionamentos? É uma questão difícil e que decidimos trazer à tona, pois isso pode acontecer até mesmo em uma banda”.
Por mim, o duo foge do padrão do mundo metálico ao abordar tal tema, e propõe discussões sobre estas situações que atingem os mais variados campos, onde muitas vezes o marido oprime a esposa, ou o marido é um marionete da esposa, onde os filhos obrigam os pais a fazerem determinadas coisas, ou exploram a condição financeira ou também sobre a situação em que os filhos são os as vítimas dos pais, quando são compelidos a falar ou a agir de uma forma “assim ou assado”, e inclusive sobre o assédio laboral e afins. Para a dupla, essa é a tônica central da música: “Os mais variados tipos de relacionamentos abusivos/opressivos existentes em nossa sociedade, e a importância crucial de se libertar desta condição de subjugado”.
A equipe responsável pela criação de “Little Too Much” permaneceu quase intacta em relação aos singles e vídeos antecedentes. Esse alinhamento é uma prova do ditado “não se mexe em time que está ganhando”. De novidades, a adição da Bergamota Marketing (www.bergamkt.com) para a produção do lyric vídeo, habilmente transmitindo a mensagem da banda para as telas. Quanto à produção musical, a banda confiou novamente nos talentos de Lucas Santorum, enquanto as artes gráficas contam com a experiência de Everson Krentz, que atua como fotógrafo com a Everson K Fotografia e Design Gráfico com a Art + Solution e tem trabalhado com a banda nos últimos anos.
Ouça “Little Too Much” no Spotify:
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