A banda ALCHIMIST, de São Luís/MA, está divulgando a “Tour of Mysteries pt.1″, turnê que percorrerá várias cidades da região sul do Brasil neste mês de agosto, além de duas datas no Pará, promovendo assim o lançamento dos singles “Demonized” e “Never Forget”. Cássio Marcos (vocal), Daniel Azevedo e Ruan Cruz (guitarras), João Lobo (baixo) e Dã Carneiro (bateria) estão preparando também o material que fará parte de seu debut, com previsão de lançamento para o segundo semestre deste ano.
Ouça “Demonized”:
Esta será a primeira turnê da banda fora da região do Maranhão, e a empolgação para este giro inédito é sentida nas palavras do guitarrista Daniel Azevedo: “Estamos nos preparando para estas datas há alguns meses, e quando finalmente fechamos as datas sentimos um grande alívio e a empolgação foi imediata, afinal, quantas bandas conseguem percorrer o Brasil desta forma? É um país enorme, e apesar das dificuldades que os brasileiros conhecem tão bem, sabemos o quanto os headbangers são receptivos e sedentos por Metal. Trata-se de um importante passo em nossa carreira! Buscamos com estas datas levar um pouco do Metal feito em São Luís para o pessoal do sul e logo depois subiremos para o Pará e encerraremos as datas em nossa cidade natal!”.
Os singles “Demonized” e “Never Forget” abordam os tradicionais temas obscuros que caracterizam a banda, que a partir deste ano passou a adotar uma identidade visual baseada nesse conceito. No vídeo clipe para a música “Beyond Darkness”, lançado em janeiro, os músicos estrearam pinturas faciais, e na época, explicaram o conceito: “O visual foi todo pensado como forma de introduzir também uma “persona” aos integrantes, pra você ter uma ideia, até nós, os integrantes, somos como o “Alquimista”, ou seja, personagens de uma história e conceito, que vai permear todo o material da Alchimist a ser lançado.”.
Assista ao vídeo clipe de “Beyond Darkness”:
Confira as datas:
02/08 – Hangar – Curitiba (PR)
03/08 – Festival Agosto Negro – Laguna (SC)
08/08 – Moto Garage – Santa Maria (RS)
09/08 – Signos Pub – Porto Alegre (RS)
10/08 – Galera’s Rock Bar – Lajeado (RS)
11/08 – TBA – Cachoeira do Sul (RS) 14/08 – TBA – Venâncio Aires (RS)
Formada no início de 2005 a banda gaúcha THUNDER FORCE tem em seu DNA diversas influências dos mais variados estilos do Heavy Metal e Rock Clássico, porém sempre focando no Progressivo. Em seu currículo constam inúmeros shows pelo Rio Grande do Sul e trabalhos como o single “Sonhos e Pesadelos” (2006) e o EP “Silence In Darkness” (2008), que conta com quatro composições. Também neste período a banda foi destaque de uma revista nacional especializada em Heavy Metal, em uma sessão de bandas emergentes no país, tendo seu corrente trabalho muito bem aceito pela crítica especializada, e finalmente em 2010, com “Stranger Calling My Name”, o último trabalho realizado. Na primeira fase do grupo a movimentação era intensa, como explica o guitarrista Leonardo Fernandes: “A banda sempre foi muito ativa, principalmente de 2006 à 2008, mesmo com a rotatividade de integrantes, porém os períodos de ano se mantinham com formação praticamente consolidada, a intensidade de ensaios, composições e apresentações, eram muito altas para uma banda de Heavy Metal.“.
Munidos de influências de Iron Maiden, Helloween, Blind Guardian, Megadeth e Metallica, aos poucos novas sonoridades iriam sendo adicionados ao gosto dos músicos: “Estas foram as primeiras influências, como praticamente todo amante do estilo, porém com o passar dos anos, a banda foi evoluindo para outras vertentes, o que acabou moldando o estilo atual das músicas e letras. As influências muito fortes de Dream Theater, Death, Symphony X, entre outras, acabaram acrescentando para essa pegada atual, sem esquecer é claro das vertentes iniciais.”.
Em meados de 2014 a banda se desfaz por caminhos profissionais que cada integrante naquela época trilhou, porém em abril de 2018 após mais de três anos e meio parada, a banda retorna com Leonardo Fernandes (guitarra) e Marlon Martins (guitarra) da formação clássica, os quais compuseram e gravaram os dos últimos singles da banda, juntamente a Gabriel Brunelli (bateria), Raul Giacomin (baixo e baking vocal) e Márcio Oliveira (vocal). O retorno do THUNDER FORCE ficou nas mãos dos guitarristas, conforme explica Leonardo: “Eu e o Marlon sempre mantivemos contato apesar das distâncias impostas por conta de compromissos profissionais, mas em uma conversa entre nós e o Júlio Chagas (ex-vocal) aparentemente sem pretensões alguma, surgiu a ideia de nos reunirmos novamente, e então a busca pelos integrantes restantes começou, logo no início da banda o Marlon nos apresentou o Gabriel (baterista) que pra nós foi uma alegria, poder contar com um cara da capacidade, competência e dedicação dele, então assim mesmo sem contar com um baixista, voltamos aos ensaios.”.
Conforme as coisas foram se ajeitando, aos poucos a banda iria revivendo as músicas antigas e ao mesmo tempo buscavam um novo baixista. “Voltamos aos poucos, tocando principalmente nossas músicas próprias (o que não foi fácil!) e vimos a necessidade de procurar um baixista e definir o set list. Antes, porém, Júlio deixa o posto de vocalista. A entrada de Márcio em seu lugar foi bem acertada, pois de início era apenas um quebra galho e está conosco até hoje! Após alguns testes com diversos baixistas chegamos ao Raul. A banda agora está 100% consolidada, e com muita vontade e empenho em fazer algo novo, compor, gravar e tocar por ai, eu e o Marlon temos certeza que isso vai durar por muitos anos, pois é incrível a parceria que temos dentro e fora do estúdio.”.
E é com esta formação que o grupo trabalha na criação do primeiro álbum, que será lançado no primeiro semestre do próximo ano. Leonardo conta como está o planejamento: “Não só planejamos como estamos trabalhando intensamente para que isso aconteça, nosso planejamento é para o primeiro semestre do ano que vem, porém como por vezes alguns compromissos profissionais nos impedem de ensaiar e nos reunirmos para compor, pode ser que esta meta se prolongue um pouco, mas estamos trabalhando, já temos alguns materiais novos até certo ponto definidos que estamos finalizando, mas vem coisa boa por ai!”. Indagado sobre o que move a banda a continuar, o guitarrista é enfático: “O mundo, sonoridade e atitude que envolve o Heavy Metal, em todas suas fluentes é o que sempre nos apaixonou e motivou a seguir por este caminho, mesmo que seja difícil e muitas vezes penoso, o que acaba ceifando muitas pessoas para outros estilos, até por questões de necessidade financeira isso é muito comum, porém a Thunder Force sempre foi uma militante do estilo, é simplesmente nossa vida voltada ao heavy metal, é o que amamos e reverenciamos a cada dia mais e mais, jamais desistiremos!”.
A cantora/musicista FÖXX SALEMA, que no momento está divulgando o recém-lançado álbum “Rebel Hearts”, participou de um festival em homenagem ao vocalista André Matos (Viper, Angra, Shaman) na cidade e Belo Horizonte/MG, onde, ao lado de diversos músicos, interpretou vários clássicos da carreira do músico em formato acústico. Enquanto o álbum recebe diversos elogios e ao mesmo tempo lida com o preconceito contra a causa LGBTQ+ e engajamento de esquerda, o trabalho continua. Em relação ao tributo a Andre Matos, a vocalista comentou sobre a excelente receptividade: “Foi ótima, mesmo eu cantando doente e sem ensaio, a reação das pessoas foi excelente! A maioria ali nunca tinha me ouvido cantar e mesmo as que me conheciam, devido à distância de onde eu morava, nunca tinham ido a algum show meu. O público gritou pelo meu nome, cantou junto, assoviou, aplaudiu e vibrou durante toda apresentação. Tudo isso está registrado em vídeo, foi um momento de energia muito positiva, porém realizado infelizmente devido a essa grande perda.”.
Assista ao tributo:
Já se passou mais de um mês que André Matos faleceu e parece que a ficha ainda não caiu para a maioria dos fãs e dos músicos que trabalharam com ele. Músico completo, ele sempre será uma importante influência para diversos músicos, dos mais variados estilos. FÖXX conta como conheceu seu trabalho: “Eu ouvi o André a primeira vez no álbum “Theatre of Fate”, mas já era o ano de 1991. Eu, que já cantava, comecei a atender ao pedido de pessoas que gostavam de me ouvir interpretando a música “Living for the Night” e a partir dali, tendo ciência de que minha tessitura vocal era similar à dele, comecei a ser influenciada pelo seu trabalho. Isso se reforçou após o lançamento do álbum “Angels Cry”, o qual eu o vi e ouvi pela primeira vez ao vivo no Monsters of Rock de 1994 e depois se consolidou totalmente com o álbum “Holy Land”, o meu favorito do Angra. Em 1997 eu entrei numa banda autoral mineira de Metal Melódico chamada 7th Key, e dentre os poucos covers que a gente tocava, estava a música “Make Believe”.”.
FÖXX conta, que apesar de não ter uma formação erudita como ele, já foi solista em um coral de sua cidade natal, Bragança Paulista (SP), e devido às composições de Andre, sempre gostou dessa fusão entre o Heavy Metal e a música clássica. As influências podem ser sentidas em “Rebel Hearts”: “Muitas pessoas estão elogiando o meu primeiro álbum autoral e comparando com o Viper, o que pra mim é gratificante, ainda mais se levarmos em conta que as músicas são minhas e foram feitas sem uma formação fixa de banda. Eu tenho bastante orgulho, por exemplo, de ter composto e principalmente cantado sozinha todas as linhas de voz: principal, backing vocals e coral. A influência do André Matos sobre a minha arte é nítida e eu acredito que isso nunca me deixará, mesmo com o falecimento dele. Inclusive a minha admiração por ele em termos pessoais cresceu ainda mais após saber que o mesmo era também, ateu e de esquerda.”.
Como já foi noticiado, logo que o CD foi lançado, páginas e pessoas ligadas a rádios e sites brasileiros mostraram que há muito preconceito em relação não só às pessoas transgêneras, mas também mostraram que a polarização política tem afetado também a cena musical. Lidar com isso tem sido uma tarefa complicada. A vocalista desabafa: “Tem sido deveras estressante, E o ponto nem é tanto o fato de não me divulgarem mais ou o boicote “grupal” a mim, como eu sempre frisei quando questionada: ninguém tem a obrigação de tocar o meu álbum. O grande problema é a hipocrisia e prepotência direcionadas a mim, em comentários e mensagens hostis com ameaças e ofensas de cunho transfóbico. Estão rolando publicações caluniosas e difamatórias, montagens pífias com fotos minhas e ataques a minha página e até mesmo ao meu perfil pessoal (que foi derrubado, mas está novamente no ar) e também o do meu estimado marido. Tudo isso cometido por extremistas cristãos e apoiadores do Bolsonaro e do Governo atual, que vivem unicamente de destilarem ódio, fake news e separatismo, sob a falsa e covarde bandeira “do patriotismo e da moral e dos bons costumes”. O que a meu ver é lamentável, pra se dizer o mínimo e só mostra toda falta de ética e profissionalismo por parte desses indivíduos.”.
Paralelo a isso, a banda está sem guitarrista. A busca por um integrante está em andamento, mas FÖXX teme que a tarefa demore mais do que o esperado, justamente por toda esta onda de ataques virtuais: “Eu sinto que as pessoas estão com receio de integrarem a minha banda, por medo de tudo isso que está me acontecendo, e olha que não há custo com ensaios para integrantes. Eu até entendo um pouco o lado delas, afinal, não basta apenas tocar bem para recriar o que existe, também tem de ser alguém que no mínimo seja de esquerda e que tenha principalmente coragem pra enfrentar de cabeça erguida as adversidades que nos estão sendo impostas. Atualmente existem pessoas que se dispuseram a realizarem um teste para vaga, seja como for, a procura no momento ainda continua.”.
Para se candidatar ao posto de guitarrista, basta entrar em contato pela página da banda ou pelo e-mail da assessoria:wargodspress@gmail.com. Dentre os pré-requisitos, é necessário que os interessados cantem os backing vocals, deem ênfase na fidelidade dos arranjos e solos, sejam maiores de idade e emancipados judicialmente. O repertório é focado principalmente nas músicas autorais, com a adição de eventuais covers. Os testes e posteriores ensaios ocorrerão em um estúdio na cidade de Belo Horizonte/MG e não terão custos para os integrantes.
A banda porto-alegrense MORTTICIA está prestes a lançar seu novo trabalho, o EP “A Light in the Black”. O grupo tem se destacado pela sua sonoridade voltada ao Heavy Metal tradicional, e pode ser considerada um dos expoentes da N.W.O.T.H.M. (New Wave of Traditional Heavy Metal) no Rio Grande do Sul. Trabalhar com esta sonoridade mais clássica do Heavy Metal pode parecer fácil, mas corre o risco de soar datada se não for trabalhada da maneira correta. O produtor do EP, Eric Nunes, do estúdio Mezzo, de Canoas/RS, dá sua opinião sobre a sonoridade da banda e como tem sido produzir este material: “O som da Mortticia inicialmente me soou muito anos 80, mas com o passar do tempo acabamos trazendo alguns elementos modernos, mas nunca perdendo a “raiz oitentista”. Trabalhar essa sonoridade hoje é um pouco mais delicado, ainda mais no país em que vivemos onde esse estilo e sonoridade estão um pouco esquecidos. Mas com esse pequeno “toque moderno” que estou trazendo para a banda eu acredito atingir públicos diferentes dentro do meio.”.
Sobre a constante luta entre uma produção mais orgânica x digital, Eric declara: “Você prefere um celular dos anos 90, ou prefere um atual? A tecnologia veio para agregar e não para estragar a sonoridade. Eu vejo alguns amadores com uma placa de som de R$ 500,00, um microfone de R$ 200,00 e uma guitarra de R$ 500,00 tirando quase a sonoridade de um estúdio que custa milhões. Eu seria hipócrita de dizer que não vamos usar e abusar do digital, mas vai ter muita coisa orgânica nesse álbum, isso eu posso garantir!”.
O baixista Guilherme Hoppen Wiersbicki mostra seu entusiasmo em querer apresentar o material novo ao vivo: “Estamos quase terminando a produção do EP e queremos muito mostrar para o público e testar sua força ao vivo. As músicas estão ficando como planejamos e a parceria com o Eric tem sido muito produtiva. O processo de gravação e produção tem sido longo, mas o resultado final será compensador! Já estamos planejando alguns shows e buscando parcerias”. Além de Guilherme, a MORTTICIA é formada por Lucas Fialho Zawacki (vocal), João Paulo Aires e Guilherme Quadros (guitarras) e Axel Martins da Silveira (bateria).
No total serão seis músicas, três delas regravações da primeira demo, uma instrumental e duas inéditas. Eric explicou como tem funcionado o trabalho em estúdio: “Quando eles me apresentaram as músicas eu trouxe a opção de nós fazermos uma pré-produção, onde produziríamos tudo antecipadamente (como se fosse uma demo) para podermos discutir durante esse processo, então eles aceitaram e passamos quase um ano produzindo, foram várias faixas gravadas e apagadas, várias ideias que vieram durante esse processo que foram mudadas nesse tempo. Porém, acredito que com esse formato de trabalho todos estão concordando com o resultado final, e na minha opinião, estamos fazendo um trabalho muito bom!”.
O guitarrista VALÉRIO EXTERMINATOR está em busca de uma parceria com gravadoras e selos para lançar o primeiro álbum de sua nova banda, o BHELL. O debut da banda se chama “Rest in Hell”, e segundo o músico, o trabalho “será mais um excelente resgate dos anos 80, pois sonoridade, letras e arranjos, se conectam as composições, que são carregadas de influências oitentistas, na linha de Celtic Frost, Slaughter, Holocausto e Sarcófago.”.
Valério está comprometido não somente com seus projetos, mas também com todo o movimento Metal de Belo Horizonte, considerado um dos berços do Metal Extremo mundial. “Recentemente tenho vivenciado uma nova experiência, que tem servido para valorizar ainda mais as bandas nacionais, que é a procura por uma gravadora/selo.”
Enquanto segue na busca por uma parceria, Valério segue com teu projeto de uma coletânea com bandas do Metal Mineiro: “você que é banger e valoriza nosso Metal, apoia as bandas nacionais, e principalmente as bandas de BH dos anos 80, entre em contato! Sua colaboração lhe permitirá ter foto e nome no encarte, e ainda receberá seu exemplar, sem nenhum custo, para quem mora em BH. Para os demais basta acrescentar a taxa do correio.”.
A coletânea será no formato CD, acrílico, com encarte de 16 páginas, letras das 12 músicas e fotos das bandas. Todas as músicas serão inéditas, com pegada old school. Toda a arte final será de responsabilidade de Fernando Lima (Drowned). A ideia é celebrar, inclusive, os mais de trinta anos de lançamento da coletânea “Warfare Noise”, que contou, em 1986, com as bandas Holocausto, Chakal, Mutilator e Sarcófago. A nova coletânea, organizada por Valério, trará Chakal, Mutilator, Sextrash, Sepulchral Voice, BHell e Holocausto Inc.
O lançamento do single “The Red Baron”, da banda baiana PILOT WOLF, apresenta em sua temática a história do aviador alemão Manfred Von Richthofen, mais conhecido como Barão Vermelho. O piloto de caça alemão na Primeira Guerra Mundial é considerado ainda hoje como o “ás dos ases”. Servindo no braço aéreo do Exército Imperial Alemão (Luftstreitkräfte), ele foi um líder militar, e como piloto se tornou um ás da aviação, obtendo o maior número de vitórias (oitenta) de um único piloto durante a Primeira Guerra.
Formada em 2016 na cidade de Vitória da Conquista, o PILOT WOLF conta com Breno Fernandes (vocal), Weslley de Brito Porto (guitarra), Joabe Rios (guitarra), Gleidson Ribeiro (baixo) e Fábio Loureiro (bateria), músicos interessados não apenas em peso e distorção, mas também nos personagens e acontecimentos da história mundial. Fábio Loureiro explica como surgiu a música: “Esta foi uma das primeiras faixas que eu compus para o Pilot Wolf. Queria uma sonoridade pesada dentro de uma estrutura de três notas por tempo e acho que conseguimos isso. Do ponto de vista percussivo, é uma faixa que requer uma consistência na execução. São três notas por tempo nos bumbos por praticamente toda música. O resultado de “The Red Baron” é uma síntese de como nós temos trabalhado em conjunto na banda: meus companheiros pegaram uma ideia bruta e fizeram uma verdadeira lapidação, elevaram o nível da composição em todos os aspectos. Sobre a temática lírica, a música não é uma homenagem, mas a exposição de um personagem histórico interessante: sua origem, feitos, fama entre aliados e inimigos, e morte.”.
Para quem é fã incondicional de Heavy Metal e gosta de acompanhar as letras das músicas, não deixa também de prestar atenção nas capas dos álbuns. Para explicar como surgiu a capa do single, nada melhor que uma explicação do artista gráfico Matheus Silva: “O tema “guerra” é bem recorrente no Heavy Metal e nesse caso, tendo o famoso Barão Vermelho – piloto de caça tido como lenda no início do Século XX por seu desempenho na I Guerra Mundial – foi um “prato cheio” para um fã do estilo, como eu, compor a capa. Então, não faltaram ideias. A inspiração para a arte foram capas de discos de bandas alemãs como Grave Digger, Accept e Gun Barrel. Logo a imagem do piloto com face de caveira, visto de frente, atirando, é até um tanto óbvia, mas reflete tanto o contexto histórico contido nas letras quanto a sonoridade da banda. Tudo isso envolto a um leve clima vintage por se tratar de um fato do passado.”
A sonoridade da música é baseada em influências de Heavy e Thrash Metal, lembrando nomes como Metal Church e Grave Digger. Para chegar até esta sonoridade, a parceria entre os músicos foi fundamental, como conta o guitarrista Weslley de Brito Porto: “Quando Fábio me convidou para entrar na banda e me apresentou algumas faixas, logo de cara me identifiquei com a sonoridade das mesmas, ainda no formato midi e em E (mi), afinação padrão. Logo tirei e comecei a interpretá-las, lapidando e criando alguns arranjos com meu estilo de tocar. Sugeri tocarmos um tom abaixo e essa transição deu mais “punch” para as músicas que soaram ainda mais pesadas e agressivas. Com relação aos solos, tentei criar algo mais épico, uma atmosfera realmente de batalha.”. E a criação de uma música sobre o lendário Barão Vermelho foi uma pequena realização para o guitarrista:“O personagem histórico Barão Vermelho sempre esteve presente em algumas de minhas paixões como livros, HQs, games, filmes etc. Sempre tive um sonho de retratá-lo através da música e no Pilot Wolf isso se tornou realidade.”.
Joabe Rios, também responsável pelas seis cordas, explica que “por ter sido o último integrante a entrar na banda, encontrei as composições praticamente prontas e com uma linha de execução já bem definida, para as quais acabei por contribuir com detalhes e com alguns solos. As circunstâncias acabaram por definir que seria eu a gravar a maior parte das guitarras e, por consequência, acabei por empregar uma característica mais pessoal e mais thrasher nos timbres. O resultado foi que as músicas mantiveram a estrutura mais tradicional do Heavy Metal, mas com timbres de guitarra mais próximos do Thrash Metal.”.
O vocalista Breno Fernandes finaliza, com detalhes, como foi trabalhar a concepção musical de “The Red Baron”:“A primeira vez que escutei “The Red Baron” era um arquivo midi, sem letra e sem melodia, também sem o título. Após Fabio compor outras músicas que estarão no álbum, ele me reapresentou a faixa já com o título com a letra e ele cantando a melodia meio que sussurrada. Achei bem interessante, vi potencial na música. “The Red Baron” foi uma música importante no meu processo de criação da identidade vocal para banda. Posso dizer que ela foi o marco. Eu poderia ter interpretado de diversas formas como, por exemplo, fazê-la soar de forma bastante lírica e limpa ou muito mais suja bem menos melodiosa de como foi gravada”.
Aliando a técnica vocal com o próprio sentimento que a composição pede, Breno viajou até seu passado para dar mais riqueza à sua interpretação: “O que fiz foi me transportar para este universo como uma criança. Eu me imaginei do lado de dentro da cabine de um caça da 1ª Guerra Mundial e me deixei levar pela emoção. As estrofes pediam uma narrativa pesada, densa, um vocal realmente mais sujo e à medida que ia me aproximando do refrão, era como se fosse possível sentir o caça subindo nas alturas com a minha voz tendo que acompanhar os seus movimentos, soando mais alta e mantendo a agressividade do combate. O pessoal da banda pode não saber, mas eu sempre tive o desejo de ser piloto de caça e acho que essa música me proporcionou a retomar uma boa lembrança de minha infância. E espero que vocês possam sentir junto conosco essa emoção.”.
A banda OVERDOSE NUCLEAR, que no momento divulga seu primeiro álbum, autointitulado, também é responsável pela organização do festival “Inverno de Aço”, realizado desde 2014 na cidade de Ubatuba, litoral norte de São Paulo e que chega a sua quarta edição. O evento será realizado nesta segunda, 08/07, véspera de feriado, a partir das 21h, no Blues on the Rocks, localizado na Av. Chico Santos, 17, bairro Itaguá, com as seguintes bandas: Ancestral Malediction, Chaostitution, Head Krusher e Overdose Nuclear.
“O evento surgiu com a necessidade. Ubatuba não tinha eventos relacionados ao Metal, então tomamos a frente e iniciamos os trabalhos, e creio que nesse período que no qual foi realizado o festival, houve uma melhora efetiva na cena do Litoral Norte de SP. O local desse ano é uma casa de shows recém reformada chamada Blues on the Rock’s que há muitos anos funciona em Ubatuba, e finalmente abriram as portas para o Metal, com uma capacidade de 250 pessoas e esperamos atingir a lotação máxima nessa edição! O festival mudou muito desde a primeira edição, na qual tínhamos um apoio da prefeitura, mas a partir da 3° edição com a mudança do governo local e pela falta de interesse dos mesmos, decidimos partir para locais particulares, diminuindo a quantidade de bandas e de dias do evento, mas sem nunca perder a qualidade que consagrou o festival nas primeiras edições. Um festival feito de artistas para artistas, uma grande reunião do Metal Underground!”
Formada em 2016 na cidade de Vitória da Conquista/BA, a banda PILOT WOLF conta atualmente com Breno Fernandes (vocal), Weslley de Brito Porto (guitarra), Joabe Rios (guitarra), Gleidson Ribeiro (baixo) e Fábio Loureiro (bateria). A sonoridade do grupo é composta por elementos do Heavy Metal tradicional com riffs e solos de guitarra cortantes, refrões marcantes, baixo consistente e levadas de bumbo duplo. Para o baterista Fábio Loureiro, algumas influências foram essenciais para criar a sonoridade pesada e agressiva da banda: “Accept e Grave Digger podem ser apontadas como influências imediatas, mas o som, o peso, vem muito do Thrash, de um modo geral. É como se misturássemos a estrutura do Heavy Metal tradicional alemão com a sonoridade do Sodom, Destruction e Slayer.”.
A parte lírica foca em temas como política, personagens históricos e máquinas de guerra como tanques e aviões. No Heavy Metal é comum encontrarmos referências à história mundial em diversos álbuns e músicas. Dentro desta proposta o PILOT WOLF se aproxima bastante do Sabaton no que se refere à temática. Fábio explica essa conexão: “O Heavy Metal, de um modo geral, é interessante do ponto de vista comportamental. Nesse campo específico, retratando fatos históricos, o estilo talvez se apresente na sua forma mais didática, principalmente para os mais jovens. Acho importante que o Heavy Metal possa despertar o interesse na busca pelo conhecimento científico, social e político.”.
A banda trabalha atualmente na produção do seu álbum de estreia, que apresentará dez faixas e prepara o lançamento do single“The Red Baron” para o dia 04 de julho, quinta-feira. Fábio Loureiro explicou o método de composição das músicas do álbum: “a maior parte das músicas do álbum já existia quando eu formei o grupo. Então, o processo foi bem centralizado, compus as músicas, melodias vocais e depois as letras. Tudo sai de um violão surrado. Escrevo as tablaturas e partituras e envio para os outros membros. Na execução, eles acabam lapidando bastante a parte das cordas e linhas vocais.”.
Em relação à temática do debut, a ideia não é contar uma história isolada, “mas podemos dizer que a guerra, em sentido amplo, dá o direcionamento da maior parte das letras. O intuito era retratar não apenas fatos históricos, personagens ou armas e veículos, mas sim promover a exposição crítica de como a guerra sempre foi inerente ao homem, seja de forma isolada, culturalmente ou em grandes conflitos”, esclarece Fábio.
“The Red Baron” fala sobre o piloto de caça alemão que é considerado o “ás dos ases” da aviação e um dos grandes personagens da Primeira Guerra Mundial. Considerando a proposta da banda em resgatar temas históricos, criar uma música sobre Manfred von Richthofen não foi muito difícil: “Na fase de composição eu assisti a diversos documentários e em um deles, sobre a I Guerra, foi citado o Barão Vermelho. Aquilo me chamou a atenção. A música já estava pronta e vi que poderia retratar o personagem na letra. A partir de então passei a uma pesquisa mais direcionada. Apesar da faixa ter sido uma das primeiras composições, sua letra foi uma das últimas a ser feita.”
A capa do single foi criada pelo artista gráfico Matheus Silva (www.facebook.com/matheusilvailustra), também responsável pela capa do vindouro debut.
Formada no primeiro semestre de 2012 por Augusto Neves (bateria), Phillip Albero (guitarra/vocal) e Raul Frezza (baixo/vocal), oDEVIL’S BLUES BOOZE começou tocando covers de bandas como Black Sabbath e Motörhead, ao mesmo tempo em que já trabalhava em seu material autoral. Com o passar dos meses, conseguiram atingir uma proporção de maior número de músicas autorais do que covers, até que, no início de 2014, já faziam shows 100% autorais. No mesmo ano, entra para a banda o guitarrista e também vocalista Nicolas Marini.
O estilo principal seguido pela banda é o Stoner Metal, porém, graças às diversas influências dos músicos, o trabalho autoral recebe influências de Doom Metal, Thrash Metal, Progressive Metal e Viking Metal. Phillip Albero explica melhor esta mistura de influências na hora de criar as músicas: “O nosso processo de criação não é complicado. Imagina fazer um rolê com seus melhores amigos, bebendo suas cachaças. A única diferença é que fazemos isso com instrumentos na mão. É um rolê que no final se torna um trabalho prazeroso de fazer e divertido.”.
Nos últimos anos, a banda realizou shows em diversas cidades do Sul de Minas Gerais e do Estado de São Paulo. Hoje, em 2019, a banda se encontra gravando seu primeiro disco, em parceria com o produtor Tim Alan do Studio Rock e coproduzido por Raul Frezza. Uma amostra do material pode ser conferida com o single “Terminator Blues”, lançado em maio e que engloba todas as influências do grupo, mas, segundo Augusto Neves, “a “Terminator Blues” será a música mais “mainstream” ou “pop” do material. Acredito que tudo mundo vai achar algo que gostam no álbum, se for apreciador de Metal, é claro!”.
Uma das qualidades da banda é o seu bom humor. Deixando de lado as tradicionais poses carrancudas das bandas de Metal, oDEVIL’S BLUES BOOZE aposta numa postura mais descontraída. Para Raul Frezza, “esse humor é consequência da forte amizade entre os membros da banda. Nós nos conhecemos há muitos anos, e posso dizer que nos consideramos irmãos. Então acho que uma coisa leva a outra.”. Para Augusto, é como se a música fosse uma válvula de escape para a seriedade que enfrentamos na vida, no dia a dia: “Nós temos que ser sérios no trabalho, na faculdade, na sociedade. Somos obrigados a demonstrarmos muitas vezes um personagem moldado para o mercado. A música nos dá a liberdade de ser o que desejarmos ser! É assim que realmente somos entre família. É assim que gostamos de fazer música, contentes com o que fazemos”.
Sobre o processo de composição e gravação do debut, Augusto comenta: “Podem com certeza esperar um álbum que fizemos com a intenção de não ser apenas mais um, mas, o álbum! Demoramos muito pra fazê-lo porque tentamos reproduzir em comunhão nossas ideias da forma mais nítida e sem barreiras de rótulos, por isso misturamos muitas coisas de forma simples, mas com o máximo de sentimento possível. Nossa intenção é trazer o público para dentro da sala de ensaio e realmente sentirem o que sentimos quando estamos juntos e louvando a música.”.
A banda ALCHIMIST, de São Luís/MA, acaba de disponibilizar o single da música “Never Forget”, que fala diretamente sobre o conceito lírico do primeiro álbum da banda, que será lançado no segundo semestre. Segundo os integrantes, a música narra um acontecimento dentro do álbum, uma revolta que envolve o protagonista da história, que se esqueceu de onde veio e suas origens. Cássio Marcos (vocal), Daniel Azevedo e Ruan Cruz (guitarras), João Lobo (baixo) e Dã Carneiro (bateria) trabalharam novamente nos estúdios KM4 e Estúdio Garagem para toda a produção do single, e no vídeo abaixo contaram com o auxílio de Geovanne França e edição por Pedro Lobo.
O ALCHIMIST também anuncia sua agenda de shows, iniciando com o festival “Toque Rápido ou Peça Perdão”, que será realizado em São Luís/MA no dia 06/07 com as bandas Pancreatite Noise, Escrotos, Overdose Brain, Kick Head, Black Jack Romeo, Açoite, Leopard Machine e Evil Machines. O evento, que chega a sua sexta edição, celebra o Dia Mundial do Rock, e curiosamente é um festival piauiense, organizado em Teresina, e que aportará nesta edição especial na terra do JACKDEVIL, SCHOOL THRASH, TANATRON e do próprio ALCHIMIST.
Mais informações sobre o “Toque Rápido ou Peça Perdão”:
Lançado no ano passado, o debut do MOTORDRUNK, autointitulado, apresenta um Heavy Metal pesado e classudo, resultado direto dos agora completados 10 anos de estrada do grupo, oriundo de São José do Rio Preto/SP. Sergio Naza (vocal), Rafael ’69’ Dias (guitarra), Mauricio Lopes (guitarra/teclados) e Jovani Fera (bateria) passaram por um momento complicado quando Mauricio Lopes teve problemas sérios de saúde. Em 2017, durante o processo de gravação do álbum, o guitarrista começou a sentir fortes dores na perna esquerda: “a dor era tão intensa a ponto de nem conseguir dirigir mais e, depois de várias consultas e exames, já em 2018, iniciei o tratamento com fisioterapia no joelho esquerdo, junto com a tendinite no braço e mão direita. Nessa parte arranquei o imobilizador do braço para fazer as fotos da banda”. Segundo o músico, os problemas já vinham com o tempo: “Por alguns anos tive dores nas costas (lombar), com intervalos de tempo consideráveis, onde achava comum devido ao sobrepeso. Essa dor começou a aumentar e com intervalos de tempo menores. Em alguns casos, durante os shows, uma amiga enfermeira ia me aplicar injeções para que eu conseguisse finalizá-los. Nesse mesmo ano as músicas do debut já estavam no processo de composição…”.
Assista ao video clipe de “Motordrunk”:
Entretanto, foi somente depois de quase quatro meses de fisioterapia sem resultado positivo com as dores que o guitarrista descobriu o real problema. Através de uma consulta com um neurologista foi feita uma ressonância que foi detectada uma situação rara, conhecida como “Síndrome da Cauda Equina”, doença que corta as funções motoras quando a hérnia de disco alcança a medula, como forma de defesa, para não lesionar mais os nervos. Mesmo com a iminência de uma cirurgia, Mauricio Lopes superou a dor e gravou o vídeo clipe do MOTORDRUNK, através de medidas como fisioterapia, acupuntura, etc. “Gravamos o clipe na segunda feira. Na mesma semana, quinta feira, senti uma dor absurdamente forte nas pernas e não consegui mais me movimentar. Não conseguia respostas do corpo da cintura para baixo. Nisso fui internado e, quatro dias depois, para a cirurgia.”.
Entre idas e vindas do hospital, Mauricio mostrou aos médicos uma grande determinação e o amor pela banda e pelo Heavy Metal falaram mais alto. O próprio músico relata abaixo a conversa que teve com o médico:
Minha frase para o neurologista foi:
– Independente de o doutor me tratar com antibióticos ou me fazer outra cirurgia, volto a ensaiar em duas semanas para esse show.
A resposta do médico foi:
– Não posso prometer isso.
Então retruquei:
– Não estou pedindo, estou comunicando o que farei.
Segundo Maurício, “nada me impediria de seguir com o sonho que há tanto tempo eu almejava”, que era o lançamento do debut do MOTORDRUNK. Embora tenha passado por tantas dificuldades, o sonho foi concretizado: “depois de vários processos, consegui, mesmo travado, realizar o show de estreia do Motordrunk! Ainda estou em recuperação, mas já recuperei 90% de minhas funções.”. O guitarrista ainda conta que muitos amigos perguntaram o porque de não ter feito a cirurgia de imediato, mesmo antes da gravação do clipe: “Segundo o neurologista, não tinha como saber se eu recuperaria minhas funções ou se eu aguentaria a cirurgia, era um risco muito alto, principalmente pelo peso. Tínhamos pouco tempo disponível para gravar o clipe, tanto com a disponibilidade do local, quanto com a estadia do diretor na cidade.”
Agora reestruturados e com Mauricio em plena recuperação, o MOTORDRUNK busca recuperar o tempo perdido e divulga“Motordrunk” para todos os aficionados num Metal de qualidade e sem dúvidas, feito com muito suor e garra, apesar das dificuldades.
A banda paranaense de Heavy Metal PANNDORA está divulgando a capa do novo álbum, “Uranie”, o segundo de sua carreira. A arte foi criada pelo artista gráfico Leo Antunes, trazendo a ideia do que acontece em nosso mundo, desde os primórdios – a destruição física e moral, oriunda pelos humanos. Onde a terra está em chamas, sendo emanada da caixa de Pandora (representado pela mitologia grega, onde diz que Pandora, sendo a primeira mulher que existiu, abriu uma caixa inadvertidamente que havia recebido de presente, onde todos os males escaparam, exceto a esperança). Também é o nome de um planeta na constelação de Andrômeda, segundo um livro de mesmo nome, escrito pelo francês Camille Flamarion, onde diz que esse planeta, seria bem mais evoluído moralmente que a terra. Ao fundo da ilustração temos uma pintura do apocalipse, retratada na destruição de Pompéia, no ano 79, onde a cidade foi totalmente petrificada. Então a capa, num todo, retrata a destruição do planeta Terra pelos humanos, tendo como esperança para a humanidade o planeta Uranie.
A baterista Adrismith complementa, explicando que “a ideia é mostrar o planeta Terra sendo destruído, onde a caixa de pandora foi aberta, emitindo todas as coisas ruins pra lá, mas que a caixa estaria emitindo um feixe de luz para outro planeta muito distante da Terra, chamado Uranie, que é bem mais avançado que a Terra. Uranie era, na mitologia grega, uma das nove musas, filhas de Zeus (assim como Pandora) e Mnemósine, filha de Urano e Gaia, gerada sem mãe. Urânia era a musa da Astronomia, Matemática, lembranças, surrealismo e da Astrologia.”.
Em relação ao track list, Adrismith explica a letra da música que dá nome ao álbum: “escrevi a música “Uranie” baseada no livro de Camille Flamarion, onde uma das principais mensagens era de que nós construímos estátuas para líderes que nos matam e nos oprimem”. Nicolas Camille Flammarion foi um astrônomo, pesquisador psíquico e divulgador científico francês. Importante pesquisador e popularizador da astronomia, Flammarion recebeu notórios prêmios científicos e foi homenageado com a nomenclatura oficial de alguns corpos celestes. Sua carreira na pesquisa e popularização de fenômenos paranormais também é bastante notória. Como escritor, lançou dezenas de livros, com“Uranie” sendo publicado em 1889.
“Uranie” será lançado em outubro pela gravadora francesa Infernö Records. Renata Paschoa (vocal), Luana Bomb e Rebeca Rastelli (guitarras), Taise Bijora (baixo) e Adrismith (bateria) convidam o público para conferir o próximo show do PANNDORA, que será realizado no dia 19 de junho, onde dividirão o palco com os canadenses do Skull Fist e os conterrâneos do Motörbastards. O show será realizado no Tribo’s Bar (Av. Cerro Azul, 628), em Maringá/PR, a partir das 20h, com ingressos custando R$ 30,00. A banda também já confirmou uma apresentação no SESC de Biriguí/SP em 12/07. Para levar a banda para a sua cidade basta entrar em contato pelo e-mailwargodspress@gmail.com.
Confira mais informações sobre o show com o Skull Fist:
Em processo de finalização do novo álbum, “Uranie”, a banda paranaense de Heavy Metal PANNDORA anuncia seu próximo show, após um grande tempo dedicado nos estúdios. No dia 19 de junho, véspera de feriado, dividirão o palco com os canadenses do Skull Fist, em nova turnê pelo Brasil, e também com o Motörbastards, que iniciou como um tributo ao Motörhead e hoje também possui material próprio. O show será realizado no Tribo’s Bar (Av. Cerro Azul, 628), em Maringá/PR, a partir das 20h, com ingressos custando R$ 30,00. O Skull Fist surgiu em 2006 na cidade de Toronto, e logo se destacou com a demo “No False Metal”, seguida do EP “Heavier Than Metal”, iniciando assim uma jornada intensa dentro da N.W.O.T.H.M. (New Wave of Traditional Heavy Metal), que ganhava força ao lado dos também canadenses do Cauldron e dos suecos do Enforcer. Lançado no ano passado, “Way of the Road” mantém o Skull Fist como um dos grandes destaques deste movimento, com a empolgação e energia habituais.
E no Brasil coube ao PANNDORA manter o tradicionalismo do Heavy Metal em alta. De seu início em 2000 até agora foram realizados incontáveis shows, lançamentos de EPs, vídeo clipes e o debut “The Heretic’s Box”,culminando agora com “Uranie”, que será lançado em outubro pela gravadora francesa Infernö Records. Renata Paschoa (vocal), Luana Bomb e Rebeca Rastelli (guitarras), Taise Bijora (baixo) e Adrismith (bateria) estão se preparando para a turnê de divulgação de “Uranie”, e muito em breve datas de shows serão anunciadas. Para levar a banda para a sua cidade basta entrar em contato pelo e-mail wargodspress@gmail.com.
Após divulgar detalhes sobre a música “Till the End of it All”, o vocalista Eduardo Aita comentou os temas que envolvem outra composição nova do HOLY TIME, “Don’t Blame Me Now”. Ambas as músicas farão parte do vindouro novo EP, ainda sem data de lançamento. Enquanto “’Till the End of it All” tem como foco a importância da amizade no combate à depressão, “Don’t Blame Me Now” tem uma temática mais delicada, “uma vez que lida com a questão religiosa, e, portanto, de crenças e paixões. Uma pessoa em depressão muitas vezes encontra suporte emocional em suas crenças, e/ou nas pessoas que compartilham das mesmas crenças, e isso é extremamente proveitoso para a segurança do tratamento.”.
Eduardo explica: “Uma pessoa agnóstica ou um ateu não recebem o mesmo tipo de apoio. E o problema, é que as pessoas religiosas tentam impor suas crenças como a saída para aquela situação. “Você deveria acreditar em deus, ou em alguma coisa, qualquer coisa”. Acontece q um ateu agnóstico não acredita em nada sobrenatural, nenhum personagem de contos fantásticos ou de fadas, e acreditar ou não, por incrível q pareça, não depende da vontade.“.
Desta forma, o HOLY TIME indaga temas pouco discutidos no Heavy Metal, como se fosse um tabu ou algo sem muita importância, mas que atinge grande parte da sociedade. Em relação à religião, Eduardo indaga o fato de pessoas quererem impor suas crenças: “Se abro minha janela e vejo um céu limpo e um sol forte, não existe como eu fechar e me forçar a acreditar que está chovendo copiosamente, até porque as réstias de sol que entram pelas frestas denunciam que o sol continua lá. Assim acontece para um agnóstico… não é má vontade. Depressão é tão cruel que mesmo um ateu ou agnóstico passaria com certeza a acreditar em um deus para ajudar a sair dela, se acreditar fosse uma opção minimamente possível”.
Para o músico, “Don’t Blame Me Now” nasceu de uma revolta contra essa falta de capacidade de compreender a posição de um ateu, que naturalmente é obrigado e treinado a vida inteira a aceitar e respeitar a religiosidade alheia. Por isso a música carrega um forte tom irônico. “Tentar converter um ateu em depressão como se isso fosse o salvar, equivale a empurrar uma pessoa de um penhasco para acabar com o medo… o medo acaba, mas a pessoa também. É mais um problema para a pessoa enfrentar”,finaliza.
Como o próprio OVERDOSE NUCLEAR costuma divulgar, seu “Metal do Mangue” é composto não apenas de uma sonoridade pesada e agressiva, mas também de letras que fazem o público esquecer do cenário paradisíaco da região de sua cidade natal, Ubatuba/SP. No lugar de praias belíssimas e muita Mata Atlântica Nativa, há o corriqueiro caos brasileiro, devidamente retratado nas letras do grupo formado por Samuel Marques na bateria, Gustavo Albado no baixo, Marcus Goulart na guitarra e Julio Candinho no vocal.
Após o lançamento da demo-tape “Os Urros que vêm da rua!”, lançada em 2015, o OVERDOSE NUCLEAR fez uma série de shows, criando inclusive um festival próprio, o “Inverno de Aço”, e com a formação estabilizada deu início aos trabalhos de composição e produção de seu debut, previsto para 2019. A capa do trabalho foi desenhada por Caio Caldas, da CadiesArt (www.CadiesArt.com), que já havia trabalhado com a banda na ilustração da demo-tape. O conceito da capa foi apresentado pelo vocalista Julio Candinho, e entre julho e outubro de 2017 as ideias foram sendo trabalhadas com Caio, que a finalizou em maio de 2018. Segundo Caio, ”a ideia base era ter uma aranha alienígena radioativa gigante, tendo presa em suas teias o planeta terra no grande vazio do espaço.”
E foi justamente na música que dá nome a banda é que veio a concepção completa, conforme explica o renomado artista gráfico: “A música “Overdose Nuclear” fala sobre a devastação nuclear, então a temática dessa aranha seria uma analogia cósmica a isso. Entrando mais no contexto do álbum, a entidade, a aranha, é uma cria da escuridão, é a anti-vida de um verdadeiro buraco negro que vive sempre com fome de poder, mas quanto mais ela se alimenta, maior é a sua fome. Ela representa um apêndice da escuridão do espaço. Ela é a radiação que varre a vida. Com suas centenas de olhos cegos, apenas um enxerga, e então ela encontra seu próximo alvo. Ela causa o caos, aprisionando em suas teias todo o planeta Terra, consumindo a vida na Terra envenenando e corroendo radioativamente o planeta, deixando o mundo morrendo em um completo caos nuclear para depois se alimentar dele fazendo com que o planeta faça parte de seu grande estômago levando a total aniquilação da nossa espécie e o fim de nosso planeta. Essa aranha radioativa é a Overdose Nuclear.”.
O power trio KADABRA estará participando neste sábado, 24/11, da 1º Amostra de Rock Autoral em sua cidade natal, Vinhedo/SP, ao lado das bandas Os Valetes, Order in Chaos e Agapantos. O evento será realizado no Quintal de Casa Vinhedo, localizado na Rua dos Bandeirantes, 125, com início programado para as 22h e ingressos custando apenas R$ 10,00. Segundo comunicado dos organizadores, o Quintal de Casa Vinhedo mantém sua tradição em servir de palco para apresentação de novidades no mundo do Rock, preparando esta que é uma grande oportunidade tanto para as bandas mostrarem seu som, quanto para o público, que terá a chance de conferir um material autoral de qualidade.
O KADABRA tocará músicas de seu elogiado debut, “Devastation’s Songs”, que em diversas resenhas na mídia especializada nacional rendeu ótimas críticas. No site Rock Breja, um dos grandes destaques foi a capacidade do grupo em criar refrães marcantes: “Achei impressionante a capacidade de fazerem refrãos marcantes, às vezes a música era bem simples e o refrão é que a tornava grandiosa e interessante. Não sei o que essa galera faz mas muitos deles fica martelando na cabeça, eu até sonhei com isto, pode acreditar.” No site Chama do Metal, novamente os refrães são lembrados: “Na primeira vez que se ouve o álbum nota-se riffs bem “Heavão” e as letras cheias de refrães e de cara já dá vontade de sair cantando em alguma parte do álbum, um belíssimo trabalho por sinal.” O blog A Música Continua a Mesma literalmente destrinchou cada minuto do álbum, dizendo que “não dá para negar que o Kadabra é uma agradável surpresa. Mostrando coesão e até mesmo boa maturidade para uma banda tão nova, se mostram praticamente prontos para voos mais altos.”
O grupo também planeja estender a turnê de divulgação do álbum para mais estados, buscando um intercâmbio com bandas de todo o Brasil. Ao mesmo tempo trabalham nas músicas que farão parte do sucessor de“Devastation’s Songs”, sempre almejando criar uma sonoridade que vai do Heavy ao Thrash Metal com muita pegada e feeling.
A banda gaúcha de Death Metal INEXISTENCE está divulgando o lançamento de seu primeiro single, “Recreated Reality”, lançado em todas as plataformas digitais e já apresentando uma amostra do EP “Infinite Forms”, que será lançado no dia 07/12. O EP será composto das músicas “Recreated Reality”, “Interaction Mechanisms” e “Natural Selection”. Gravado no From Hellcords Studios, em Porto Alegre, o material apresenta uma sonoridade forte e técnica, seguindo a linha de bandas como Obscura, Death, Atheist, Beyond Creation, Necrophagist e Gorguts.
Contando com o apoio da agência Zabauros, que cuidará de toda a distribuição física e digital do grupo, Felipe Jacobsen (guitarra/vocal), Lucas Manea Diogo (baixo) e Vinicius Rodrigues (bateria) estão confiantes com o lançamento do material e esperam que os “deathbangers” apreciem “Recreated Reality”. Segundo Felipe, a expectativa é imensa: “Foram meses de intenso trabalho, mas agora recompensados pela excelente receptividade que o single obteve e pela grande expectativa em lançar o EP completo! O próximo passo é mostrar este material ao vivo e daí em diante trabalhar num álbum completo.”.
Em resenha publicada no site Gaveta de Bagunças, a banda gaúcha SOCIALMASK é alvo de elogios com o lançamento do EP que leva seu nome, lançado em agosto deste ano. Composto de quatro faixas, o material ratifica a recente ascensão do grupo formado por Gabriel Lima (vocal), Douglas Bittencourt (guitarra), Max Lima (guitarra), Enoir Junior (baixo) e Luiz Negrini (bateria). No texto do redator Marcelo Lopes Vieira, o SOCIALMASK é colocado lado a lado com nomes promissores da nova geração do Metal nacional, como Datavenia e Weakless Machine. Segundo Marcelo, ao pegar o material para resenhar, ele não tinha a mínima ideia do que iria ouvir: “Quão grata foi minha surpresa quando me deparei com um Heavy Rock pesado e melódico, técnico, multifacetado, criativo e instigante. Sim! É uma coleção e tanto de adjetivos para um EP de apenas quatro músicas que serve de cartão de visitas para o SocialMask. Mas não há como ser diferente com um trabalho tão maduro e viciante, numa fusão que gera um alto nível de adrenalina e revela o talento da banda.“
O SOCIALMASK fará show em Caxias do Sul no dia 01/12 ao lado do Guns ‘n’ Roses Cover RS no Motorcycles Pub e Petiscaria e no dia 09/12 tocará na cidade de Passo de Torres/SC, na sexta edição do festival Rock na Concha, ao lado das bandas Cerberus, SupraSurf e Velho Gold. O Rock na Concha é um evento organizado para abrir espaço para as bandas independentes e as apresentações artísticas da região.
No fim de 2014 e início de 2015 nascia na cidade litorânea de Torres/RS, ainda sem nome, um projeto que num futuro próximo viria a se tornar o SOCIALMASK, com músicos visando fazer um trabalho de extrema qualidade. Luiz Negrini (bateria) então convidou Douglas Bittencourt (guitarra, ex-colega de banda) para se juntar ao line-up. Juntos criaram os primeiros rabiscos e então Enoir Junior (baixo) foi convidado para fazer parte do projeto, pois sabiam que dali não viria nada menos do que o esperado. Juntos os três deram continuidade às composições e sem seguida, acrescentaram Max Lima (ex-Desolate Ways) para as guitarras e Gabriel Lima para os vocais.
Com o time fechado, era hora de focar nas composições e gravações do primeiro trabalho, o EP “SocialMask”, que contém quatro composições 100% originais, lançado em agosto de 2018. Desde então o quinteto tem se empenhado em divulgar o material ao máximo, inclusive lançando dois vídeo clipes, para as músicas “How to Love Again” e“Glorious King”. Ambos contaram com a produção de Renato Chama, e primam pelo bom gosto e qualidade. Nas palavras do guitarrista Douglas Bittencourt, a parceria com o Renato da Chama Video Independente, “foi perfeita, com uma ótima sincronia na linha de trabalho, com uma linguagem direta e franca”.
Sobre o clipe de “How to Love Again”, Douglas explica: “A letra narra a experiência comum entre os membros da banda, que foi a de viajar por outros ramos da música e de trabalho, mas agora todos estão de volta a casa, novamente fazendo o som com muita verdade e vitalidade. Queríamos algo claro, verdadeiro, direto, preto no branco e assim aconteceu! Seguindo a tendência da arte do encarte e da capa do disco. A satisfação foi plena”.
Música que aborda a luta contra a corrupção ganha vídeo clipe
“Rise and Fall”, da DOOMSHIP, é o grito por justiça que integra o álbum “Songs About Mayhem and Other Fun Stuff”. A terceira faixa do CD, escrita por João Duart, trata de um assunto muito atual no mundo e principalmente no Brasil: luta contra a corrupção de todas as formas possíveis e como não podemos deixar políticos nos sabotarem. Segundo Arthur Lima, diretor do clipe: “Rise and Fall é a música mais comercial e direta do álbum, então decidi junto com eles que iríamos fazer um clipe mostrando a interação da banda. No dia da gravação, eu e o diretor de arte decidimos assumir o cenário. É possível ver Easter Eggs que remetem gostos de cada integrante. Optei por colocar a câmera na mão e fazer um clipe bem dinâmico e assim nasceu a obra.” Ele completa: “Tive como referências os clipes do último álbum do Metallica e alguns clipes do Foo Fighters na hora de compor os planos”.
Além de contar com a direção e fotografia de Arthur, a produção do clipe contou com a direção de arte de Túlio Alves e com os assistentes de produção Victor Lima, Juliana Pinho, Túlio Alves, Fabiane Muniz e Jessica Lapas.
Formado em 2015, a DOOMSHIP tem em seu currículo o EP “Prologue”, de 2016 e o debut “Songs About Mayhem and Other Fun Stuff”, lançado neste ano. Buscando unir as influências setentistas com um toque moderno, o trio formado por João Duart (baixo/vocal), Roberto Jorga (guitarra) e Diogo Ponce (bateria) tem se destacado na cena do Stoner com uma sonoridade riquíssima e empolgante, transbordando feeling.
Para contratar a banda, basta entrar em contato através do e-mail wargodspress@gmail.com e saber todos os detalhes.
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