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PROJETO MÚSICA EXTREMA, DO BELENZINHO, PROMOVE APRESENTAÇÃO DAS BANDAS D.E.R. E ROT

Bandas de grindcore dividem apresentação na Comedoria da unidade

Em julho, o Sesc Belenzinho traz mais uma edição do Música Extrema,  projeto musical com shows de gêneros e estilos como o noise, heavy metal, hardcore e grindcore. Desta vez, sobem ao palco da Comedoria, no dia 20, sábado, as bandas de grindcore D.E.R. e ROT.

D.E.R. (sigla cujo significado é “Desordem E Regresso”) é uma banda surgida na extrema zona sul de São Paulo, em 1997, localidade que influenciou diretamente ao grupo, que evidencia em seu discurso a disparidade social entre a região periférica e seu entorno.

Foto: Fernando Souza

Com sonoridade repleta de blast beats e influenciada por bandas como DischargeNapalm Death e primeira fase do Bathory, o grupo, em mais de vinte anos de carreira, tem em sua discografia o álbum Quando a Esperança Desaba (2008), o EP Rancor (2017), além dos splits Morte Asceta | D.E.R. (2005) Aberrant | D.E.R. (2012) e Otomanos (2013). Neste último, dividido com a banda Test, as músicas das duas bandas são tocadas simultaneamente em cima da mesma linha de bateria, sendo possível ouvi-las separadamente se o lado esquerdo ou direito do aparelho de som for silenciado. A banda lançou ainda, em 2015, The Kids Will Have Their Say… Again, um split DVD com o Violator.

Com letras em português, o repertório passa por toda a carreira do grupo. O D.E.R. é formado atualmente por Thiago (voz), Renato (Guitarra), Mauricio (baixo) e Barata. 

ROT teve inicio em 1990, formada por Mendigo e Marcelo. Em quase trinta anos de carreira (com uma pausa entre 2008 e 2013) e passando por diversas formações, a banda lançou cinco álbuns completos: Cruel Face of Life, de 1994; Sociopathic Behaviour, de 1998; A Long Cold Stare, de 2002; Your Lie Is Gone – Your Day Has Come, de 2002 e Modern Man Suicide, de 2013, além de incontáveis EPs e splits com bandas nacionais e internacionais. Seu último lançamento é o split com a banda Chikara (Suécia/Bósnia e Herzegovina), de fevereiro de 2019.

Divulgação

Nessa apresentação, o ROT traz repertório similar ao show que fizeram no início de julho desse ano em um dos mais importantes festivais de música extrema do mundo: o Obscene Extreme Festival, na República Tcheca.

Atualmente, a banda é formada por Mendigo (guitarra), Alex Bucho (baixo), Emiliano Borges (bateria), Henrick “Churros” Dário (voz) e Felipe “Leprose” Salvatti (voz). 

D.E.R. e ROT Dia 20 de julho de 2019. Sábado, às 21h30
Local: Comedoria (650 lugares)


Ingressos: R$ 20,00 (inteira); 10,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante) e R$ 6,00 (credencial plena do Sesc – trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes. Ingressos disponíveis pelo portal Sesc SP (www.sescsp.org.br) e nas bilheterias das unidades do Sesc. 
Recomendação etária: 18 anos
Duração: 90 minutos

Sesc BelenzinhoEndereço: Rua Padre Adelino, 1000.
Belenzinho – São Paulo (SP)
Telefone: (11) 2076-9700
www.sescsp.org.br/belenzinho

Estacionamento
De terça a sábado, das 9h às 22h. Domingos e feriados, das 9h às 20h.
Valores: Credenciados plenos do Sesc: R$ 5,50 a primeira hora e R$ 2,00 por hora adicional. Não credenciados no Sesc: R$ 12,00 a primeira hora e R$ 3,00 por hora adicional.
Para espetáculos pagos, após as 17h: R$ 7,50 (Credencial Plena do Sesc – trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo). R$ 15,00 (não credenciados).

Transporte Público
Metro Belém (550m) | Estação Tatuapé (1400m)


SESC BELENZINHO RECEBE A BANDA CAPIXABA SUPERCOMBO

O grupo apresenta seu último trabalho, Adeus, Aurora (2019), e conta com abertura da banda NDK

No dia 19 de julho de 2019, sexta, o Sesc Belenzinho recebe as bandas Supercombo NDK. O evento acontece às 21h30, na Comedoria da unidade.

Com 12 anos de estrada, a banda Supercombo apresenta sua mais recente obra, o álbum Adeus, Aurora, lançado em março de 2019. O disco leva o mesmo nome da revista em quadrinhos que o grupo lançou em 2018, e serve tanto como trilha sonora da HQ quanto um trabalho individual. No show, são apresentadas as dez faixas autorais como Menina LargataMeu Colorista e O Guerreiro e a Selva, além de canções de carreira como Piloto Automático e Amianto.

A abertura do show fica por conta da banda paulistana NDK que apresenta o repertório de seus três trabalhos Vício (2010), NDK (2015) e Impermanência (2017), entre as canções inclusas estão Velha HistóriaMissão e O Necessário.

Supercombo é formado por Leo Ramos (voz e guitarra), Pedro “Toledo” Ramos (guitarra e vozes), Carol Navarro (baixo e vozes), Paulo Vaz (Teclados) e André Dea (bateria). Durante os anos de carreira produziu cinco álbuns e um EP: Festa? (2007), Sal Grosso (2011), Supercombo (2012), Amianto (2014), Rogério (2016) e Adeus, Aurora (2019).

A banda NDK é formada por Caio Vinicius (guitarra e backing vocal), Fer Lavinhati (guitarra e backing vocal), Rike (vocal), Guga Santos (bateria) e Julio Neves (baixo e backing vocal). Já participou de festivais como João Rock, Ponto CE, HackTown e Locomotiva.

SUPERCOMBO E NDK 
Dia 19 de julho de 2019. Sexta, às 21h30
Local: Comedoria (450 lugares)
Ingressos: R$ 30,00 (inteira); 15,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante) e R$ 9,00 (credencial plena do Sesc – trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes. Ingressos disponíveis pelo portal Sesc SP (www.sescsp.org.br) e nas bilheterias das unidades do Sesc. Limite de 2 ingressos por pessoa. 
Recomendação etária: 18 anos
Duração: 90 minutos

Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000.
Belenzinho – São Paulo (SP)
Telefone: (11) 2076-9700
www.sescsp.org.br/belenzinho

Estacionamento
De terça a sábado, das 9h às 22h. Domingos e feriados, das 9h às 20h.
Valores: Credenciados plenos do Sesc: R$ 5,50 a primeira hora e R$ 2,00 por hora adicional. Não credenciados no Sesc: R$ 12,00 a primeira hora e R$ 3,00 por hora adicional.

Para espetáculos pagos, após as 17h: R$ 7,50 (Credencial Plena do Sesc – trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo). R$ 15,00 (não matriculado).

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NUCLEAR ASSAULT ATERRORIZA O SESC BELENZINHO TOCANDO OS MAIORES SUCESSO DA BANDA

Texto: Thiago Tavares
Fotos: Felipe Domingues

No último dia 26 de maio, a equipe do Ponto Zero bateu ponto novamente no SESC Belenzinho para a cobertura de um show em que muitos diziam que seria o show do ano naquele local devido a banda que se apresentaria e também faz bastante tempo que não apareciam no Brasil, entretanto, o sumiço desta banda foi proporcional a porradaria apresentada por eles, onde ninguém ficou parado literalmente.

Formado atualmente por John Connelly (vocal e guitarra), Glenn Evans (bateria), Dan Lilker (baixo, vocal) e Erik Burke (guitarra), a banda de Nova Iorque Nuclear Assault estava disposto a colocar a comedoria do SESC Belenzinho a baixo em dois shows bastante esperados pelo público. Mas dois shows? Sim! A banda se apresentou em duas datas, 25 e 26 de maio (quinta e sexta-feira) para delírio dos headbangers que não perderam tempo e esgotaram os ingressos em pouco tempo, praticamente esgotado em 2 semanas.

O grupo de trash metal estadunidense estava ansioso demais por desembarcar no Brasil, sendo que sua última passagem ocorreu em Agosto de 2015, onde até se cogitava naquela época que seriam as últimas apresentações, algo que não aconteceu e de lá para cá, vem fazendo shows esporádicos. Ao retornar em terras brasileiras, a banda passou antes por Recife (PE), Limeira (SP), Rio de Janeiro (RJ), e Vila Velha (ES) para finalmente encerrar essa passagem com chave de ouro na capital paulista.

Pontualmente as 21h30 min, a banda sobe ao palco sendo ovacionado pela galera presente que lotou a Comedoria do SESC, onde de início, Johon Connelly agradeceu quem estava presente e já iniciou com uma trinca clássica da banda, referente ao segundo álbum da banda intitulada Survive (1988): Rise from the Ashes, Brainwashed e F#.

Entre as três primeiras músicas executadas no show, algo me chamou bastante a atenção e que demonstra que o povo queria muito colocar o terror no SESC Belenzinho. Em Brainwashed, os headbangers começaram a subir ao palco e cantar junto com John Connelly. Enquanto um se jogava para os braços da galera, outro imediatamente subia ao palco, dividia os vocais e também se jogava. Nessa altura do campeonato, os seguranças já não sabiam mais o que fazer, uma vez que o cordão que divide o público do palco já tinha sido rompido. Enfim, a festa já estava completa ao modo dos headbangers mais extremos. Em meio ao povo que já estava eufórico com cada música executada, Connelly gentilmente pediu para que as pessoas subissem sim ao palco, mas que preservassem os equipamentos.

Mais adiante, o grupo apresentou mais do seu trash metal rustico com Vengeance e After the Holocaust, ambas do álbum Game Over (1986). Ambas na execução destas músicas, a galera não ficou parada e foi mosh atrás de mosh, foi algo fora do comum e algo que não tinha visto.

E o povo, ao contrário da primeira noite, resolveu protestar politicamente após a execução de Critical Mass, o povo soltou o coro de “Fuck Bolsonaro”. O baixista Dan Lilker foi na onda e trocou o nome para o norte-americano Donald Trump, algo que também me chamou a atenção em meio a situação política em nosso país e que até mesmo, a liberdade de expressão começou a ser questionada no campo do rock e do heavy metal, algo que já acontece há muito tempo e de pleno conhecimento de todos.

Houve também a parte mais hardcore da banda que foi apresentada, mais para o final do show. O hardcore ficou por conta das faixas My America, Hang the Pope e Lesbians, onde apenas Lilker consegue cantar de forma bem impressionante, devido a sua técnica vocal.

Sem sombra de dúvidas, esta foi uma das melhores apresentações do Projeto Música Extrema e no qual esperamos também que o Nuclear Assault continue pela estrada nessa caminhada, tocando o terror por onde passa, com os grandes sucessos e também com novos trabalhos. Aqui deixo meus parabéns ao SESC pela continuidade do projeto.

Em nome do Ponto ZerØ, agradecemos a Poliana Queiroz, da área de Comunicação do SESC Belenzinho pelo fornecimento das credenciais.

SETLIST NUCLEAR ASSAULT – SESC BELENZINHO 26 DE ABRIL DE 2019

Rise From the Ashes
Brainwashed
F#
Vengeance
Radiation Sickness
New Song
Critical Mass
Game Over
Butt Fuck
Stranded in Hell
Sin
Betrayal
Analogue Man in a Digital World
F# (Wake Up)
My America
Hang the Pope
Lesbians
Trail of Tears

PROJETO MÚSICA EXTREMA, DO SESC BELENZINHO, TRAZ EM MARÇO A BANDA REFFUGO, DE DEATH METAL

Apresentação conta com as participações de integrantes do Vulcano e Genocídio

No dia 22 de março de 2019, sexta, o Sesc Belenzinho promove mais uma edição do projeto Música Extrema, dedicado a vertentes musicais como o noise, heavy metal, hardcore e grindcore. Desta vez, sobe ao palco a banda Reffugo, às 21h30, na Comedoria da unidade.

Fundada em 2004 pelo baterista Levi Tavares, na cidade de Mogi das Cruzes/SP, o Reffugo propõe-se a fazer um som pesado, brutal e elaborado, seguindo a velha escola do Death Metal. Além de Levi, a banda conta com os guitarristas Wellington Simões e Vinicius Souza, ambos ex-NervoChaos, e com o baixista e vocalista Rodrigo “Malevolent” Cuerva.

A banda tem em sua discografia o EP Método Sangria, lançado em dezembro de 2015, e o álbum Christ Agony, lançado em 2017. Com letras em português e em inglês, a banda aborda temas como o caos, blasfêmia, sexo e imortalidade.

O show mescla músicas dos dois lançamentos e conta com as participações dos vocalistas Luiz Carlos Louzada (Vulcano) e Murillo Leite (Genocídio).

REFFUGODia 22 de março de 2019. Sexta, 21h30 
Local: Comedoria (500 lugares)
Ingressos: R$ 20,00 (inteira); 10,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante) e R$ 6,00 (credencial plena do Sesc – trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes).  Ingressos à venda pelo Portal Sesc SP (www.sescsp.org.br) e nas bilheterias das unidades do Sesc. Limite de 4 ingressos por pessoa. 
Recomendação etária: 18 anos
Duração: 90 minutos

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Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000.
Belenzinho – São Paulo (SP)
Telefone: (11) 2076-9700
www.sescsp.org.br/belenzinho

Estacionamento
De terça a sábado, das 9h às 22h. Domingos e feriados, das 9h às 20h.
Valores: Credenciados plenos do Sesc:    R$ 5,50 a primeira hora e R$ 2,00 por hora adicional. Não credenciados no Sesc: R$ 12,00 a primeira hora e R$ 3,00 por hora adicional.
Para espetáculos pagos, após as 17h: R$ 7,50 (Credencial Plena do Sesc – trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo). R$ 15,00 (não matriculado).

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SESC BELENZINHO RECEBE A BANDA TORRE EM SHOW DO ÁLBUM RUA I

Banda de Recife faz show no dia 23 de março, às 21h, com apresentação da música inédita, Coloco os Pés na Rua, produzida em parceria com o artista gaúcho Valentin foto: Shilton Araújo

Torre é dessa nova geração de bandas que não espera nada acontecer sem que haja esforço. Estão em movimento desde final de 2017, quando Felipe Castro (voz e guitarra), Antônio Novaes (guitarra e synth), Vito Sormany (bateria) e Danillo Sousa (baixo) criaram o projeto, em Recife (PE), com a intenção de que trabalhassem para que o som rodasse o Brasil. Em São Paulo, realizam um show no sábado, 23 de março, às 21h, no Teatro do Sesc Belenzinho. A apresentação terá participação especial do artista gaúcho Valentin, que subirá ao palco para tocar, junto à banda, a inédita Coloco os Pés na Rua, produzida em parceria pelos dois, além de músicas do primeiro disco, rua i, lançado em 2018.

O encontro estético de cada integrante ao se formar uma banda, em alguns casos, é um caminho tortuoso, no entanto, pela agilidade e rapidez com que lançaram rua i, eles mostraram que chegaram com uma identidade já bem formada. Com camadas eletrônicas, e um instrumental rock, que flerta com melodias pop, o álbum tem sonoridade dream pop e post rock. O pano de fundo da narrativa descrita nas letras delineia um bairro de subúrbio de Recife, que está sendo engolido, reflexo do crescimento urbano da capital de Pernambuco, onde cada vez mais acontecem movimentos artísticos de vanguarda. 

rua i é mais sobre fortalecer uma rede de parceria mútua, portanto de interdependência, do que sobre fazer tudo sozinho. É a união de produtores e artistas independentes de Recife. Guilherme Assis é quem assina produção e mix, Buguinha Dub, a master e Thiago Couceiro foi o responsável pela identidade visual.

Lançar um trabalho independente é juntar mais gente independente para trabalhar com você. Isso também se manifesta nos nossos shows e nos eventos que organizamos. Procuramos estar sempre juntos com outras bandas e toda a gente que faz o circuito independente do Recife funcionar. Então, lançar um disco é fazer parte dessa engrenagem, é um ato de resistência“, acredita Danillo.

TORRE É
Felipe Castro – voz e guitarra
Antônio Novaes – guitarra e synth
Vito Sormany – bateria
Danillo Sousa – baixo

PARA OUVIR
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YouTube
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REDES SOCIAIS
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YouTube

SITE
torre.cc

DISCOGRAFIA
rua i (2018)

SERVIÇO

TORRE 
Participação Valentin
Dia 23 de março de 2019. Sábado, 21h
Local: Teatro (364 lugares)
Ingressos: R$ 20,00 (inteira); 10,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante) e R$ 6,00 (credencial plena do Sesc – trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes).  Ingressos à venda pelo Portal Sesc SP e nas bilheterias das unidades do Sesc. Limite de 4 ingressos por pessoa. 
Recomendação etária: 12 anos
Duração: 90 minutos

Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000.
Belenzinho – São Paulo (SP)
Telefone: (11) 2076-9700
www.sescsp.org.br/belenzinho

Estacionamento
De terça a sábado, das 9h às 22h. Domingos e feriados, das 9h às 20h.
Valores: Credenciados plenos do Sesc: R$ 5,50 a primeira hora e R$ 2,00 por hora adicional. Não credenciados no Sesc: R$ 12,00 a primeira hora e R$ 3,00 por hora adicional. Para espetáculos pagos, após as 17h: R$ 7,50 (Credencial Plena do Sesc – trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo). R$ 15,00 (não matriculado).

Transporte público
Metrô Belém – 550 m | Estação Tatuapé – 1400 m

JOHN WAYNE E BAYSIDE KINGS SE UNEM PARA MOSTRAR O PODER DO HARDCORE NO PALCO DO SESC BELENZINHO

Por Thiago Tavares

No dia 22 de fevereiro, em uma noite de chove e não chove na terra da garoa, o SESC Belenzinho recebeu na Comedoria, mais uma noite de hardcore brazuca e de qualidade para todos os gostos. O local recebeu a clássica banda John Wayne de São Paulo e a Bayside Kings, de Santos.

Para mim, era a primeira vez que iria ver o show deles ao vivo e já tinha ouvido o som de ambos pelas plataformas digitais, entretanto nada é substituído pelo show, onde a vibe é outra história, tem o público e suas empolgações e ânimos totalmente exaltados e ao chegar ao SESC era bem perceptível que a galera estava bastante empolgada em ver as bandas e tocar o terror naquele lugar. Mas estava pronto para ouvir aquela porradaria de qualidade.

Britanicamente as 21:30, sobe ao palco a banda paulistana, da Zona Oeste de São Paulo, mais precisamente de Perus, John Wayne. Fundada em 2009, os caras já tem tem uma vasta estrada com participação de festivais e com três CD’s gravados, eles apareceram com todo o gás para mostrar o hardcore clássico, aquele que faz a galera fazer mosh do início ao fim de sua participação.

Os caras iniciaram sua participação com Quatro Velas do álbum Dois Lados – Parte I de 2011. Pergunte aos integrantes da banda de alguém que esteve presente ficou parado?

O set foi um compilado de dos principais sucessos da banda em relação aos três CD’s que possuem e que está em nova fase com a entrada do novo vocalista. Guilherme Chaves substitui Fábio Figueiredo e na apresentação no SESC o cara pode mostar um pouco de sua técnica vocal bem diferenciada e potente que agradou os presentes.

Além de Guilherme Chaves compõem a banda Rogerio Torres (Guitarra e Vocal), Júnior Dias (Guitarra), Denis Dallago (Baixo) e Edu Garcia (Bateria). As músicas do John Wayne questionam cenários comuns do dia a dia do brasileiro como a miséria fome e crueldade humana.

Logo em seguida, adentrou ao palco a banda santista Bayside Kings, outra banda da vertente do hardcore, grupo esse bastante conhecido do público presente também, que cantou praticamente todas as músicas, do início ao fim de sua apresentação.

Com três discos gravados e dois EPs no currículo, os caras de Santos deram a devida continuidade ao hardcore, com muita porradaria e mosh da primeira a última música.

Formado por Milton (Vocal), Leo (Guitarra e voz), Teteu (guitarra/voz), Manolo (baixo) e Kid (Batera), a banda já possui mais de 10 anos de carreira e sua participação na Comedoria do SESC Belenzinho foi impecável, onde a galera sempre estava exaltada, querendo ao máximo subir ao palco para querer se atirar e mergulhar perante o palco.

E o público estava tão entretido com o show que Milton chegou a dividir o seu microfone com a galera, e eles não deixaram o vocal na mão acerca de cantarem as músicas da banda ou até mesmo quando uma garota subiu ao palco e cantou uma das músicas e até que saiu bem, onde também dividiu o microfone com os presentes. Algo inusitado, entretanto, expõe a força do estilo musical no Brasil, onde aqueles que apreciam, apoiam ouvindo e adquirindo o merchandising das respectivas bandas.

Saí do SESC bastante satisfeito do que vi. Espero que esse projeto de união das duas bandas continue no qual pode render futuramente em uma turnê pelo país. Bastam os produtores se esforçarem um pouco para concretizarem isso pois potencial de ambas foi demonstrado com louvor na última sexta.

O Ponto ZerØ agradece a Poliana Queiroz, da assessoria de imprensa do Sesc Belenzinho pelo fornecimento da credencial ao evento.

SETLIST JOHN WAYNE
Passagem
Quatro Velas
Pesadelo Real
Caim
Recomeço
Tempestade
Retrato da Nossa Miséria
Aliança
Lágrimas
Aliança – Parte II

SETLIST BAYSIDE KINGS
Miles And Miles Away
Triumph
Refuse 2 Sink
Get Up And Try Again
My Freedom
Against The Tide
Share To Multiply
The Underdog
Power Of Change
Sober
Another Point Of View
Sad But True, Your Fucking Scum
Resistance
Takedown
Still Strong

SUPLA E GLEN MATLOCK AGITAM O PALCO DO SESC BELENZINHO INICIANDO OS TRABALHOS DE 2019

Por Thiago Tavares

O ano de 2019 começou com tudo. Com muitas expectativas acerca de muitos shows pela frente e sermos testemunhas de grandes espetáculos. 2019 mal começou e no último dia 12 de janeiro voltamos ao batente, in loco para prestigiar e cobrir mais um show no SESC Belenzinho, palco de shows de qualidade – que diga-se de passagem – e que em maioria das vezes, está lotado e que também é um ótimo programa ver um show de rock, abrindo os trabalhos do fim de semana da galera. E no dia em questão não foi diferente.

O SESC Belenzinho neste dia, abriu as portas, um dos ícones mais emblemáticos do rock nacional, reconhecido por seu carisma e simpatia que leva em suas apresentações, o cantou paulistano Supla subiu ao palco da Comedoria em um show que lotou o local.

O show do Charada Brasileiro teve como base, a divulgação do seu mais recente trabalho intitulado Illegal, disco esse que é o 15° da carreira, no qual lançou nas versões em português e inglês, composto por 16 faixas, no qual apresentou ao público e também foram inclusas no set os grandes sucessos da carreira.

E o show do Papito teve um plus bastante especial e que agitou bastante o show. A presença mais do que especial do ex-baixista da formação original do Sex Pistols. Sem sombra de dúvidas, quando Glen Matlock subiu ao palco para dividir os vocais com o anfitrião da festa, a galera foi ao delírio, e era promessa de um ótimo espetáculo.

Supla iniciou o show com a primeira faixa do novo disco Ilegall, música essa bem agitada que animou os presentes. Em seguida, escuta-se das caixas de som, a voz de Silvio Santos, mencionando: “O Charada Brasileiro, O Charada Brasileiro, aonde você está Supla?”, onde remete-se a época que ele participou do reality show Casa do Artistas em 2001 (Sim! Lembro disso!), logo era o gancho para o clássico lançado em 2001. Em seguida, foram executadas Fuck Politics do novo álbum, Diga O Que Você Pensa de 2016 e Anarquia Lifestyle com um refrão bastante pegajoso e fácil de decorar.

Mais a frente, Supla cantou uma música no qual ele dedicou as pessoas que “são famosas sem talento”. Efetivamente, Cresça e Aconteça é uma música que define essas pessoas que simplesmente se vangloriam de luxo e ostentação e adoram se exibir. E é claro que o Papito teve que fazer uma encenação hilária, onde pegou o celular de um espectador do show e simulou fazendo uma selfie. Em seguida, veio uma balada básica: If You Accept Me e na sequência, a clássica Garota de Berlin.

Logo em seguida, chegou o momento esperado. Supla anuncia Glen Matlock para subir ao palco com seu violão e o público ovacionando, onde Matlock retribui com um boa noite, e já se posiciona para assumir o vocal, trocando de lugar com o Charada, que vai assumir a bateria. A partir desse momento, Glen inicia o clássico do Sex Pistols Pretty Vacant de 1977 do primeiro e único trabalho da banda em estúdio intitulado Never Mind the Bollocks, Here’s the Sex Pistols. Ainda com Supla na bateria, Glen emenda com Hook in You, música já de seu primeiro álbum solo, lançado ano passado com uma roupagem bem blues.

Adiante, Matlock executou outra faixa de seu trabalho solo: Won’t Put the Breaks On Me, onde Alexandre volta a assumir a bateria e Supla ficou de backing vocal. E no show teve dois covers de clássicos do rock que fizeram o público do SESC Belenzinho agitar o esqueleto: Dancing with Myself do Billy Idol, e Blitzkrieg Bop do Ramones.

Em resumo, pode-se dizer que o show do Papito foi excelente. Uma apresentação que foi contagiante, agitou a galera do início ao fim e ainda mais com a participação de Glen Matlock, abrilhantou mais o espetáculo. Cabe também elogiar a banda que participou do show, competência na execução das músicas e que demonstrou uma energia que respectivamente refletiu para a galera que não parou um só minuto.

Se o início de 2019 foi assim, não podemos reclamar das próximas aventuras do Ponto ZerØ. Estamos só começando.

O Ponto ZerØ agradece a Adriana Garcia, da assessoria de imprensa do Sesc Belenzinho pelo fornecimento da credencial ao evento e pela parceria, que possa manter por muito mais tempo.

Setlist:
Illegal
O Charada Brasileiro
Fuck Politics
Anarquia Lifestyle
Humanos
Waiting in Tokyo
Is This Love (Bob Marley Cover) / Parça da Erva
Green Hair (Japa Girl)
Cresça e Aconteça
If You Accept Me
Garota de Berlim
Pretty Vacant (Sex Pistols Song)
Hook in You (Glen Matlock Song)
Won’t Put the Breaks On Me (Glen Matlock Song)
God Save the Queen (Sex Pistols Song)
Blank Generation (Richard Hell and the Voidoids Cover)
Anarchy in the U.K. (Sex Pistols Song)
Dancing with Myself (Billy Idol Cover)
Blitzkrieg Bop (Ramones Cover)
Ao Som Que Eu Vivi
Should I Stay Or Should I Go (The Clash Cover)

Bis:
This Ain’t the Ballad of Johnny Stiff
(I’m Not Your) Steppin’ Stone (Paul Revere and The Raiders Cover)
Imagine (John Lennon Cover)

Line-up:
Supla – Vocais e Bateria
Glen Matlock – Vocais e Violão
Alexandre Lafelice – Bateria
Bruno Luiz – Guitarra
Henrique Baboom – Baixo
Mateus Schanoski – Teclados

MX VOLTA A SÃO PAULO E AGITA OS HEADBANGERS NO SESC BELENZINHO PELO PROJETO MÚSICA EXTREMA

Por Thiago Tavares

No dia 30 de novembro, o SESC Belenzinho abre as portas novamente para a galera do rock e do heavy metal para que bandas possam divulgar seus trabalhos aos headbangers e mais uma vez, não ficaram devendo e trouxeram uma banda que particularmente vem com novas energias, proposta a vir com novos projetos e shows, ainda mais vindo com trabalho novo e divulgando constantemente.

Pelo projeto Música Extrema, o SESC apresentou a banda de Santo André MX, que há pouco tempo lançou o CD A Circus Called Brazil, disco esse que vem recebendo ótimas críticas, ainda mais com um disco lançado as luzes dos últimos escândalos de corrupção em nosso país, escândalos esses que são o plano de fundo do disco, onde a galera teve que esperar quase vinte anos para ouvir um novo trabalho e que consequentemente quem ouviu, não se decepcionou.

No dia do show em questão, São Pedro literalmente resolveu abrir as torneiras dos céus, onde a chuva foi predominante na noite do show. Parecia que choveu tudo o que tinha que chover no mês de novembro, mas isso não foi desculpa para o público que compareceu em peso a comedoria do SESC Belenzinho para curtir o show dos caras.

Com aquela pontualidade britânica de ser nos eventos do SESC, as 21h30min, o MX sobe ao palco e já mandando aquela porrada na cara da galera com Fleeing Terror, mostrando que a banda não está para brincadeira no quesito música de qualidade.

Em seguida a banda executou Mission, do recente trabalho, uma porradaria fora do comum que agitou o público presente.

Após a segunda música, a banda resolveu relembrar alguns sucessos de álbuns anteriores, onde quem não ouviu, vale a pena pesquisar e apreciar pois não é de hoje que fazem um som de qualidade. A terceira música foi Mental Slavery de 1984, uma ótima música com algo bem mais rápido, com algumas transições no meio do caminho, onde quem aprecia uma bateria rápida, sem titubear, gostou do que viu.

Lucky, também do álbum novo mostra a força dos backing vocals e faz um passeio pelo hardcore. Uma música bem pesada, onde dificilmente alguém fica parado e já quer puxar um mosh com a galera. Houve também um momento romântico onde o baixista Alexandre “Dumbo” dedicou a música a sua esposa que estava presente e que no dia em questão, comemoravam mais um ano de casados.

Comemorações a parte o show em seu contexto geral mostrou que a banda tem lenha para queimar e fazer mais shows Brasil a fora. Quem viu pela primeira vez, aprovou e a galera que já acompanha também curtiu as músicas dos garotos de Santo André, onde esse novo álbum mostra a força do metal brasileiro e reforça que por mais que a banda ficou ausente por quase 20 anos, voltaram com a corda toda, com uma proposta nova e com muita porradaria neste novo disco que está na praça.

O Ponto ZerØ agradece ao Vinicius Souza, da assessoria de imprensa do Sesc Belenzinho pelo fornecimento da credencial ao evento.

KOVAA RASVAA E FORÇA MACABRA: DOBRADINHA DA FINLÂNDIA AGITA O SESC BELENZINHO NO PROJETO MÚSICA EXTREMA

Por Thiago Tavares

No último sábado, 17, aconteceu no SESC Belenzinho mais um show do Projeto Música Extrema, projeto esse que envolve gêneros e estilos como noise, minimalismo, concretismo, heavy metal, hardcore e grindcore e que vem fazendo bastante sucesso pois a galera aparece em peso para prestigiar grupos conhecidos no meio e também bandas que querem conquistar seu espaço no cenário do metal. E a pessoa que vos escreve já estava com saudades dos shows de lá, onde pensei que estavam prestes a parar, e olhe que dificilmente irá parar a esta altura do campeonato mediante a tamanho sucesso.

A porradaria foi em dose dupla para a alegria do povo. E ambas são de longe, mais precisamente da Finlândia, pertencente aos países nórdicos, onde o hardcore é bastante peculiar pela técnica e também são influenciados por bandas de respeito, inclusive, bandas daqui do Brasil. O SESC Belenzinho recebeu as bandas Kovaa Rasvaa e Força Macabra.

Pontualmente, as 21:30 subiu ao palco a banda feminina Kovaa Rasvaa, banda essa bastante conhecida naquele país e também nos países arredores e em sua apresentação de mais ou menos 45 minutos tocou o terror literalmente no público presente e quem gosta do estilo, se surpreendeu.

Formada por Anne, Johanna, Kerttu e Otto Itkonen, executaram músicas dos dois álbuns que possuem e repertório de quatro EP’s da carreira. Realmente, o que pode se ver é que as meninas mandam muito bem, com um som que podemos dizer que é agradável, não ao ponto de estourar as caixas de retorno (pois ninguém merece ficar com zumbido no ouvido dias após o show) mas a apresentação em si foi show de bola, inclusive as meninas são bastante solicitas e simpáticas em interagir com o público em trocar uma idéia e tirar fotos com os presentes no pós-apresentação.

Logo em seguida, apresentou-se a banda principal da noite, a Força Macabra. Mas no início da matéria havia comentado que o SESC apresentou duas bandas da Finlândia, mas essa segunda com um nome em português? Estranho? Nem tanto, mas é uma prova que o hardcore e o metal brasileiro atravessa fronteiras e chega a lugares inimagináveis, ao ponto que um grupo finlandês ao demonstrar respeito e admiração pelas músicas se adapte e cante em português. Sim! A proposta do Força Macabra é cantar e compor hardcore em Português. Foi a forma deles homenagearem os principais representantes do estilo no Brasil como Cólera, Olho Seco, Ratos de Porão e Armagedom, principais influências da banda finlandesa.

Formado por Taurus (Vocal), Anthares e Abutre (Guitarras), Chakal (Baixo) e Antítese (Bateria), o Força Macabra executou na integra o disco de estreia, intitulado Nos Túmulos Abertos, lançado de 1994, no qual o som não ficou devendo a galera presente ao SESC Belenzinho.

Aqui deve-se registar a performance de Taurus no show. Entre um gole de vodka e outro, ele cantava as músicas com uma naturalidade que nem dava para se perceber que já estava em outra dimensão. Ao fim do show, a garrafa já estava praticamente vazia mas com sua missão devidamente cumprida.

Enfim, foi uma ótima dupla de shows e que ainda terá uma pequena jornada pelo Brasil. Essa dobradinha finlandesa ainda passará por Campinas, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

O Ponto ZerØ agradece ao Vinicius Souza, da assessoria de imprensa do Sesc Belenzinho pelo fornecimento da credencial ao evento.






MX: Show no Sesc Belenzinho no final do mês

No dia 30/11 (sexta), o MX se apresenta no Sesc Belenzinho (Rua Padre Adelino, 1000, Belenzinho, São Paulo). Na ocasião eles estarão lançando seu novo álbum, “A Circus Called Brazil”, com um show completo – recentemente estiveram na capital em show ao lado Sepultura e Eminece, na Áudio. A banda estará no palco, pontualmente às 21h30. Os ingressos custam entre R$6 e R$20.

Ouça a mais recente participação do MX no programa Pegadas de Andreas Kisser da 89FM:

https://soundcloud.com/user-912278236/pegadas-14-10-18-entrevistas-com-mx-e-st-madness-programa-ao-vivo

“A Circus Called Brazil” – assim como os outros álbuns do MX – pode ser conferido em diversas plataformas digitais, como por exemplo, no Spotify:

“A Circus Called Brazil” será lançado na Rússia, via Narcolpetica e More Hate Productions.

A formação do MX é, Alexandre “Dumbo” Gonçalves (guitarra e vocal), Décio Jr. (guitarra), Alexandre “Morto” Favoretto (baixo e vocal), e Alexandre Cunha (vocal e bateria)

Assista o MX no programa É Noize da AllTV:

Imprensa/Press: lpmetalpress@gmail.com | www.lpmetalpress.com.br

Siga o MX em seus canais oficiais:
http://www.bandamx.com.br/
https://www.facebook.com/mxthrash/
https://www.youtube.com/channel/UCqexmmFrI5U0Z6VchJXtpcQ
https://open.spotify.com/artist/11CbG4ImkEw99aUngEKer8?si=N1muq9bnSfiVussx0P0_EA






IRA AGITA O PÚBLICO NO SESC BELENZINHO TOCANDO O CD PSICOACUSTICA NA ÍNTEGRA E DEMAIS SUCESSOS

Por Thiago Tavares

Nos dias 14 e 15 de setembro, o SESC Belenzinho apresentou o show que sem dúvidas foi o evento do ano na unidade, onde inauguraram o mais novo projeto musical com o pé direito. O projeto intitulado Álbum, que tem o propósito de remontar a memória da música brasileira por meio de registros fonográficos recebeu a mais clássica banda de rock nacional que se tem notícia. O Ira! nos dois dias apresentou na íntegra o álbum Psicoacústica (1986), que em 2018 completou 30 anos, no qual o grupo veio com sua formação desde a volta aos palcos em 2014: Nasi (vocal), Edgard Scandurra (guitarra e vocais), Evaristo Pádua (bateria), Johnny Boy (teclados e violão) e Daniel Rocha (baixo).

E por que já início essa matéria mencionando que já considero o evento do ano? Pois a procura foi tão grande pelos dois shows que os ingressos se esgotaram em poucos dias, isso dito por fonte próximas a pessoa que vos escreve, tanto é que isso refletiu no dia em que eu e o fotógrafo Daniel Ometo comparecemos para fazer a cobertura do show no sábado. Uma fila imensa! A galera em peso querendo conferir o show pois não é todo momento que o Ira! aparece para fazer show na terra da garoa.

E as 21:30, iniciou-se o show onde a banda tocou as oito faixas do disco, disco este que é considerado um divisor de aguas na carreira da banda, onde pode-se constatar uma mistura de estilos musicais: por um lado, inspirações do rock dos anos 60 e outro lado, elementos do hip-hop, estilo musical que começava a sua ascensão a partir das periferias.

O fato mais gratificante que se pôde ver é que a galera que compareceu ao show era bastante diversificada no quesito de faixa etária. Você via pessoas que era possível deduzir que eram da época de lançamento do disco, pois sabiam as letras da primeira até a última faixa. E também tinham pessoas mais novas, que conhecem os últimos álbuns e sucessos da banda que prestigiaram e tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais o início da caminhada do Ira! rumo ao reconhecimento do público perante ao rock, estilo que na época, tinha nomes de peso no cenário nacional como Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Titãs, Ultraje a Rigor entre outros.

A inspiração para as letras do disco veio do filme O Bandido da Luz Vermelha (1968), de Rogério Sganzerla, que tem uma fala apresentada logo de cara em Rubro Zorro, uma história muito bem amarrada e com um arranjo cheio de guitarras.

Manhãs de Domingo já tem uma pegada de rock dos anos 60 e é uma música que fala da vida dos adolescentes que chegam em casa somente de manhã.

Receita Para Se Fazer um Herói é um reggae que fala sobre ascensão e queda de alguém que vira herói perante outras pessoas. Um fato curioso é que está musica teve um imbróglio com o poeta Reinaldo Edgar Ferreira – no fim, a ação por plágio foi resolvida e o nome dele consta nos créditos.

Inspirada em The Jam, Pegue Essa Arma é outra com um sampler do filme de Sganzerla a estar presente no disco.

Já em Farto do Rock ‘n’ Roll coloca essa em evidência essa mescla de estilos musicais que constam nesse álbum, musica essa que é interpretada por Edgard Scandurra.

Advogado do Diabo é a mistura de rock, hap, e embolada, estilo musical nordestino e que lembra bastante os clássicos do Nação Zumbi, tanto nos arranjos quanto na letra da música.

Para encerrar, a boa Mesmo Distante mistura um tom de bardo contador de história com um tom psicodélico.

É muito bom ver o Ira! novamente, engatando uma série de shows Brasil a fora, e por meio de seus sucessos, mostrando que o rock brasileiro não morreu como muitos pensam, mas com certa a banda tem seu capítulo a parte no gênero musical.

O Ira! tem shows nos dias 22 de Setembro em Vinhedo (SP) e 29 de Setembro em Cocal do Sul (SC).

Em nome do Ponto ZerØ, agradecemos a Mariana Ramos, da assessoria de imprensa do SESC Belenzinho pelo fornecimento das credenciais.






Viper celebra relançamento do álbum “Vipera Sapiens” com show no Sesc Belenzinho

A banda Viper acaba de confirmar show especial de relançamento do do álbum “Vipera Sapiens” no Sesc Belenzinho, em São Paulo, no dia 8 de setembro (sábado), às 21h30. Os ingressos serão vendidos no site do Sesc a partir do dia 28 de agosto e serão vendidos por preços populares, com valores de R$ 6,00 até R$ 20,00. O Viper é atualmente formado por Pit Passarell (baixo), Felipe Machado (guitarra) e Guilherme Martin (bateria), além do guitarrista Hugo Mariutti (Shaman, Andre Matos) e do vocalista Leandro Caçoilo (ex-Eterna, Hardshine, Sancti, Caravellus).

Compre seu ingresso no site do Sesc: https://www.sescsp.org.br/programacao/164585_VIPER

Na década de 90, o Viper viajava o mundo divulgando o heavy metal brasileiro e acabou conquistando grandes fãs no Japão. Em homenagem a eles, o grupo lançou um EP com exclusividade no país intitulado Vipera Sapiens. Agora, em comemoração aos 25 anos do lançamento, o álbum foi disponibilizado no Brasil pelo selo Wikimetal.

O trabalho foi gravado durante as sessões do álbum Evolution na Alemanha em 1992 e traz Pit Passarell (baixo e vocal), Felipe Machado (guitarra), Yves Passarell (guitarra) e Renato Graccia (bateria) no lineup. Além do repertório original, Vipera Sapiens traz versões demos de “Dance of Madness”, “Pictures of Hate”, “Wasted” e “Acid Heart”, entre outros, totalizando 15 faixas.

Ao falar sobre o lançamento, o guitarrista Felipe Machado explica o motivo de estar acontecendo agora: “Na época foi um lançamento exclusivo para o Japão e por isso a gravadora acabou optando por lançar apenas lá. No Brasil não havia a cultura de lançar mini-álbuns e por isso fomos deixando o ‘Vipera’ de lado. Agora, como estamos relançando toda a discografia do Viper em versões digipack, com muitos extras e fotos inéditas, acabou chegando a hora”.

A série de relançamentos do Viper pelo Wikimetal inclui os álbuns de estúdio Soldiers of Sunrise, Theatre of Fate e Evolution, além do CD/DVD ao vivo To Live Again – VIPER Live in São Paulo.

Vipera Sapiens tracklist:

1. Acid Heart
2. Silent Enemy
3. Crime
4. Wasted Again
5. Killing World
6. The Spreading Soul – Acoustic Version
7. Wasted – DEMO
8. Pictures of Hate – DEMO
9. Dance of Madness – DEMO
10. The Spreading Soul – DEMO
11. Acid Heart – DEMO
12. Silent Enemy – DEMO
13. Crime – DEMO
14. Killing World – DEMO
15. Amaury – DEMO

SERVIÇO VIPER NO SESC BELENZINHO:

Quando: 08/09 – Sábado
Horário: 21h30
Ingressos: R$ 6,00, R$ 10,00, R$ 20,00
Venda online a partir de
28/08/2018 12:00
Venda nas unidades a partir de
29/08/2018 17:30
Online no site https://www.sescsp.org.br/programacao/164585_VIPER






Volkana celebra relançamento de ‘First’ no SESC Belenzinho

Álbum de estreia, que saiu em vinil em 1990, ainda não tinha sido lançado em formato CD no Brasil – Crédito: Adolfo Lembo

Quando a Volkana realizou um ensaio aberto ao público no início deste ano, havia deixado claro que, além de novas composições, os planos incluíam a comemoração do relançamento de “First” em CD. Assim, a próxima missão nos palcos para esta celebração ocorre no dia 28 de julho (sábado), a partir das 21h30, no SESC Belenzinho, em São Paulo. “Estamos relançando esse trabalho para que a nova geração conheça a história do metal nacional. O álbum foi remixado e remasterizado e o som da Volkana se demonstrou atual e inovador mesmo depois de quase 30 anos”, destaca a vocalista Marielle Loyola.

Surgido em 1987 em Brasília (DF), o grupo se tornou um dos grandes nomes do metal brasileiro após o lançamento de “First” (1990), produzido pelo saudoso Carlos Eduardo Miranda. “Quando a Marielle me convidou para remontarmos a Volkana, ela estava com a guitarrista Karen Ramos (ex-Nervosa) e precisávamos de mais uma guitarrista, uma baixista e de algum suporte, pois a banda sempre teve certa facilidade para arrumar patrocinadores. Assim, consegui através de Roberto Oka e da Moshi Moshi Records um apoio para realizarmos esta volta e, consequentemente, relançarmos ‘First’ em CD, pois no Brasil este formato ainda era inédito”, recordou o baterista Sergio Facci. “Conseguimos um produtor, uma gravadora e faltava um local para ensaiarmos. Porém, através do High Five Studio, de São Paulo, fechamos o ciclo. Encontramos a guitarrista Isa Nielsen, que acabou trazendo a baixista Priscila Tiemi. Assim, a banda esta pronta para esta volta!”, acrescentou Facci, que também integra o Vodu, pioneiro do metal brasileiro.

A formação atual, com Marielle Loyola (vocal), Isa Nielsen e Karen Ramos (guitarras), Priscila Tiemi (baixo) e Sergio Facci (bateria), apresentará no SESC Belenzinho um repertório com faixas dos álbuns “First” (1990) e “Mindtrips” (1994). “Vamos relembrar uma época que não volta mais tocando músicas dos dois álbuns e alguns covers, sendo um deles a música ‘Medo’ do Cólera, grupo pioneiro do punk de São Paulo, que certamente o público vai curtir”, revelou Facci.

O SESC Belenzinho fica na rua Padre Adelino, 1000, próximo ao Metrô Belém, em São Paulo. Informações sobre ingressos em https://m.sescsp.org.br/#/programacao/159213

Site relacionado: www.facebook.com/volkanabr






Esquenta Matanza Fest em Guarulhos

Tiago Nascimento

O rancho sertanejo na cidade de Guarulhos da grande São Paulo, no último domingo 24 de junho, se tornou em rancho do Rock com o “Esquenta Matanza Fest”.

A primeira atração da noite foi a banda Reboco, anfitriã da cidade, que com suas letras reflexivas e agressivas mostrou que em Guarulhos tem Metal de qualidade.

Um dos pontos altos do show foram Bullying na Obra e Morre diabo músicas de trabalho mais fortes da banda, num set list que contou com os clássicos “Polícia” dos Titãs e “O diabo é o pai do rock”.

A banda encerrou a apresentação convocando a todos para prestigiar o evento em comemoração ao dia mundial do rock, que será realizado no dia dia 14 de julho, no Teatro Adamastor, região central de Guarulhos e a tradicional festa de aniversário do Moto Clube Falcões que ocorre em Guarulhos na antiga Philips, serão 3 dias de evento e o Reboco se apresenta dia 20 de julho, primeiro dia de festa.

Reboco é:
Alê Gomes – Voz
Ayka Pilli – Baixo
Alê Mesquita – Samplers
Jamil Pilli – Bateria
Emerson Baptista – Guitarra

Set List:
Isolado do mundo
Só lembranças
Serpentes
Bullying na Obra
Apocalipse Zumbi
Tela Quente
Policia (Titãs)
Anestesia Cerebral
O diabo é o pai do rock (Raul Seixas)
Morre Diabo

Logo pós o encerramento do primeiro show, subiu ao palco do Rancho uma das atrações mais aguardadas por mim, a banda Trayce. Banda de São Paulo e que já tocou diversas vezes em Guarulhos, porém nunca tive a oportunidade de acompanhar o som deles ao vivo.

Apresentando seu álbum “Miragem” lançado em 2017, a banda tem seu som limpo e pesado, muitos riffs e letras melódicas e reflexivas. A interação de todos os integrantes da banda com o público fez o show virar uma reunião de amigos.

Com certeza irei prestigiar mais apresentações da banda sempre que possível.

Membros da banda
Raphael Castejon Vocais
Alex Gizzi Guitarra
Fabricio Modesto Guitarra & Vocais
Rafa Palmisciano Baixo
Cadu Gomes Bateria

Set List
Nascente – Queda Livre
O culto
Corpo Fechado
Réus
Superfície do Ego
Domadores
Círculo

Na seqüência subiu a banda de MPB (Música Pesada Brasileira) Carro Bomba, com seus 18 anos de estrada. Diversos fãs se aglomeraram em frente ao palco para prestigiar e cantar junto.

Com todas suas letras em português, o que já é um diferencial positivo na minha opinião, agitou os presentes.

Divulgando o DVD “A máquina não para” gravado no Sesc Belenzinho em 2016, tocaram um set baseado nesse trabalho.

Set List
Maquina
Mondo Plastico
Fuga
Intravenosa
Bala perdida
Carcaça
Esporro
Queimando a Largada
Pragas Urbanas
Thrash And Roll

Carro Bomba é:
Rogério Fernandes – Vocal
Marcello Schevano – Guitarra
Ricardo “Soneca”  – Baixo
Biel Astolfi – Bateria

Após a apresentação do Carro Bomba, minha ansiedade foi a milhão, pois seria a ultima vez que o Matanza iria tocar na minha cidade. Estive presente em todas apresentações da banda em Guarulhos e não perderia essa oportunidade.

Era aproximadamente 20:15 quando uma pequena introdução fez um verdadeiro caos naquele local. Com umas sequencia de 5 a 6 musicas diretas, Jimmy interagiu com publico para a banda pegar fôlego e já emendava outra.

Todas as músicas sem exagero algum, foram cantadas em “coro” por todos os presentes. Sucessos não faltaram como O chamado do bar, Clube dos Canalhas, A arte do insulto, Bom e quando faz Mal e Ela roubou meu caminhão.

Foram mais de 15 músicas para se despedir de Guarulhos e lavar a alma de todos. Para encerrar a clássica Estamos todos bêbados – Interceptor V6.

Depois de mais de 20 anos a banda anunciou o encerramento das atividades, e com isso uma enorme tristeza se espalhou.

Quem perdeu esse show, não pode perder o Matanza Fest em SP dia 21 de julho, pois será a ultima oportunidade de se despedir da banda.

Esperamos que seja apenas uma pausa da banda e não um termino.

Matanza é
Jimmy London Vocal
Mauricio Nogueira Guitarra
Dony Escobar Baixo
Jonas Bateria

O Ponto ZerØ parabeniza a organização do evento e agradece a produção do Matanza, e ao Bráulio pela credencial.






PANNDORA: DE MARINGÁ PARA O PALCO DO SESC BELENZINHO AGITANDO OS HEADBANGERS E MOSTRANDO A FORÇA FEMININA NO METAL

Por Thiago Tavares

Mais uma vez, o Ponto ZerØ marca presença no SESC Belenzinho para fazer mais uma cobertura de show pertencente ao Projeto Música Extrema no qual expõe bandas brasileiras do gênero do metal e adjacentes, onde no último dia 16 de junho, o palco da Comedoria recebeu o grupo paranaense Panndora.

O grupo feminino formado por Luana Bomb (guitarra), Taise Bijora (baixo), Renata Paschoa (vocal), Adrismith (bateria) e Rebeca Rastelli (vocal e guitarra), fundado em 2000, tem como influências em seus trabalhos bandas de peso como Running Wild, Judas Priest e Iron Maiden, já possuem sete discos gravados, entre álbuns e EP’s e com 18 anos de carreira, as amigas de Maringá seguem com o propósito tocar um heavy metal de qualidade e ajudar a acabar com o velho paradigma que assola há décadas: de que heavy metal é coisa para homens.

Como sempre em horário super britânico, as 21h30min, as meninas sobem ao palco e iniciam sua participação com Partners in Crime de 2012. A música em si lembra bastante uma clássica do Iron Maiden Aces High com uma pegada bastante interessante e a voz da vocal Renata Paschoa não fica devendo, impõe força a música, afinada, no seu devido tom e já aquecendo a galera para o que iria ouvir mais adiante.

A segunda música executada foi Killing Yourself (The Heretic’s Box – 2011) com algo mais agitada e pesada onde as guitarras principal e de apoio casaram muito bem e gostei bastante da proposta da música

My Heretic Lips é uma música que tem como o baixo como o instrumento de destaque, praticamente dando a base para os demais instrumentos. A música passa por momentos moderados e depois utilizam de riffs rápidos.

Choose Your Side é outra música que gostei bastante ao ser executada ao vivo, com uma sonoridade bem legal, agitada, onde a versatilidade da vocalista é exposta na música.

Por mais de uma hora e dez minutos, a banda de Maringá executou os principais sucessos da banda e assim tiveram uma oportunidade de ouro de exporem seu trabalho ao público paulista que sem sombra de dúvidas gostou da apresentação. As meninas continuam com sua luta de propagar o heavy metal, consolidar sua música perante o mercado nacional, ainda mais que o cenário ainda é predominantemente masculino, já se trata de uma vitória elas estarem em atividade por 18 anos, enfrentarem todas as adversidades para poder mostrar seu trabalho e conquistar seu merecido público.

Se formos para avaliar em um contexto geral a banda tem a sua identidade já consolidada, onde tem músicas com uma pegada mais agressiva e outras com algo mais clean, calmo e com arranjos bem elaborados. Mediante a esta consolidação da banda, seria interessante pensar na gravação de um disco de inéditas e ao longo prazo, rodar o país, mas claro, um passo por vez como tudo na vida.

Com certeza, com a aceitação da galera que esteve no SESC Belenzinho, esperamos que a Panndora volte mais vezes a São Paulo com novos trabalhos.

Em nome do Ponto ZerØ agradecemos a Jaqueline Guerra, da assessoria de imprensa do SESC Belenzinho pelo credenciamento do portal para a cobertura do show.

SETLIST PANNDORA – SESC BELENZINHO
Partners In Crime
Killing Yourself
My Heretic Lips
Neon Knights
Nightmare of My Essence
Chose Your Side
Death Is Not The End
Uranie
Perfect Strangers
Devil’s Man
Prisoner
Control My Mind
Eletric Eye
AC/DC

YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCF-mtC_lPZzDmiJLiaSvTzQ
Facebook: https://www.facebook.com/panndoraband/
Instagram: @panndoraband






OVERDOSE – SESC BELENZINHO – 26 DE MAIO DE 2017

Por Thiago Tavares

No último dia 26 de maio, o SESC deu continuidade ao projeto Música Extrema trazendo ao palco da Comedoria bandas do gênero rock e heavy metal e neste dia, tudo conspirava para que o local recebesse um público menor devido ao estouro da greve dos caminhoneiros, onde vem atrapalhando a vida dos brasileiros nos últimos dias. Eu disse conspirava, pois, a força da cena do heavy metal nacional falou mais alto e o público compareceu, em suas devidas expectativas, para o show de umas das bandas de heavy metal/progressivo de maior reconhecimento na região de Belo Horizonte (MG).

Fundada em 1983, a banda lançou o seu primeiro trabalho em 1985 com uma das lendas do heavy metal nacional: Sepultura intitulado Século XX/Bestial Devastation. Depois deste pontapé de respeito para iniciar a história da banda, começaram a rolar os shows e turnês Brasil a fora, com participações do próprio Sepultura em sua primeira tour. Entre idas e vindas, paradas e retomadas nestes 35 anos, em 2017, a banda voltou com tudo, realizando shows e relembrando os principais sucessos, e o SESC claro, aproveitou o embalo dessa galera para chamar e tocar o terror na unidade do Belenzinho.

A banda Overdose subiu ao palco pontualmente as 21:30, trazendo consigo um repertório de nada mais nada menos que 35 anos de carreira, onde uma parcela dessa trajetória foi devidamente apresentada a galera.

Atualmente formado por Cláudio David (guitarra), Pedro Amorim “Bozó” (vocal), Sérgio Cichovicz (guitarra), Bernardo Gosaric (baixo) e Heitor Silva (bateria), o Overdose iniciou os trabalhos executando a introdução The Front do álbum Scars de 1995, uma introdução que gosto bastante com diversas batidas diversificadas, algo que lembra elementos da música brasileira, o que é legal, onde não se foge das raízes sem perder a devida sonoridade.

Em seguida, emplacaram dois clássicos do álbum Progress of Decadence para agitar a galera: Rio, Samba e Porrada no Morro e Street Law, músicas essas também com elementos e ritmos brasileiros e tribais que foram inclusos no Trash Metal, principalmente em sua parte percussiva.

Logo após, apareceram no set as duas primeiras faixas do álbum Scars: My Rage e Manipulated Reality, músicas essas comemoradas pelo público presente.

Durante os intervalos entre as músicas, o vocalista Bozó fazia piadas, tirava um sarro, fazendo caras e bocas para o público, com o mineirês arrastado em seu sotaque, mas teve momentos em teve a hora de falar sério, agradecendo as pessoas que estavam presentes, mesmo com todos os problemas de deslocamento que a galera teve para chegar ao SESC Belenzinho.

Após essa interação com o púbico, o show deu continuidade com How to Pray do álbum Scars, sem sombra de dúvidas uma das melhores do álbum e a execução ao vivo foi fora do comum. Logo após foram executadas três músicas do álbum Progress of Decadence, músicas essas que tem por destaque seus riffs inconfundíveis, onde no show em questão, o trabalho do Cichovicz e do David foi sensacional em músicas que exigiam maior destaques nesses riffs.

Com o show perto do fim, o povo aclamava por mais clássicos, que fossem executadas músicas dos primeiros álbuns, ainda dos anos 80. Enfim, para não decepcionar os fãs, os pedidos foram prontamente atendidos. A primeira foi Anjos do Apocalipse do álbum Século XX. E por fim, foi tocada Última Estela do álbum …Conscience… onde a galera foi ao delírio e cantou junto com a banda, afim de encerrar a participação com chave de ouro.

Em nome do Ponto ZerØ, agradecemos a Jaqueline Guerra da assessoria de imprensa do SESC Belenzinho pelo fornecimento das credenciais.

SETLIST – OVERDOSE – SESC BELENZINHO
The Front
Rio, Samba e Caju
Street Law
My Rage
Zombie Factory
Manipulated Reality
How to Pray
Faithfull Death
Progress
Anjos
Última Estrela






ANGRA no SESC BELENZINHO!

Texto: Edu Carvalho
Fotos: Daniel Ometo

04 de maio de 2018, estreia do Angra em terras tupiniquins na tour do seu mais novo álbum ØMNI.

O local escolhido foi o SESC Belenzinho, dentro da sua comedoria. O verdadeiro estilo Angra, local bem família, acolhedor e cheio.

Após os anúncios do SESC, somos agraciados com Bruno Valverde posicionando-se atrás da bateria. Na sequência Rafael Bittencourt (guitarra e líder da banda), Felipe Andreolli (baixo), Marcelo Barbosa (guitarra e mais novo integrante do Angra) e Fabio Lione (vocalista) adentram o palco e já emendam o eterno clássico Nothing To Say, petardo do “Holy Land”. Nem começou e a noite já estava ganha. Uma execução sensacional, Lione evoluiu muito como vocalista do Angra, dominou a música como se fosse da sua fase da banda. A troca de energia entre público e banda era visível. Clássico absoluto. Escolha perfeita para abertura de show!

Na sequência somos agraciados com a primeira de muitas músicas do novo trabalho “ØMNI”, Travelers Of Time. Com seu refrão grudento, já parecia uma velha conhecida do público, que cantava a plenos pulmões. Com certeza ficará por muitas turnês nos setlists da banda.

Após uma música da fase Andre Matos, uma da fase Lione, somos apresentados a fase Edu Falaschi com Angels and Demons (Temple Of Shadows), faixa esta que dispensa comentários. Agita o público 100% do tempo, com destaque para Bruno Valverde, com uma execução ímpar da música.

Emendam Newborn Me (Secret Garden) e na sequência temos outra novidade Light Of Transcendence. As novas músicas funcionam muito bem ao vivo, e além do entrosamento da banda, que aparenta estar em perfeita harmonia no palco durante todo o tempo, temos uma impressionante resposta do público, pulando, cantando, punhos em riste, uma grande aceitação pelas novas faixas introduzidas.

Uma dobradinha contagiante nos é apresentada com Acid Rain (Rebirth) e Final Light (Secret Garden). Após, temos a faixa do mais novo clipe da banda, sim Insania também nos foi apresentada. O seu estilo cadenciado, funcionou muito bem ao vivo, não deixou a peteca cair em momento algum. Outra novidade com potencial de sobreviver a muitas turnês.

Outro “clássico” que nunca falta em nenhum show do Angra finalmente deu as caras, o Drum Solo. Bruno Valverde mostrou toda sua técnica, com um solo contagiante, brincando com o público e ao mesmo tempo demonstrando muita técnica. Ele foi de longe uma escolha extremamente acertada da banda. O “menino” é muito bom.

Após, temos outro momento solo, desta vez do líder do Angra, Rafael Bittencourt. Posicionado no centro do palco somos apresentados a parte acústica do show. Somos agraciados com a belíssima Lullaby For Lucifer (Holy Land). Emocionante do começo ao fim. Música curta e potente. Os fãs “old school” agradecem com certeza por este momento. Na sequência, de acordo com o setlist teríamos Gentle Change, porém, após pedidos do público Rafael a trocou por outra belíssima canção da fase Andre, Reaching Horizons (Freedom Call). Duas grandes surpresas cantadas em uníssono por todos presentes no SESC Belenzinho. Emoção define o sentimento após a dobradinha acústica.

War Horns, faixa que em estúdio contou com a participação de Kiko Loureiro vem na sequência. Senti o público meio parado nesta, talvez se tivessem invertido a ordem e posto Lisbon (Fireworks) após o acústico e ela na sequência, a aceitação e agitação tivessem sido maiores, porque sim, Lisbon não permite que uma única alma fique parada. Difícil imaginar um show do Angra sem ela. Magic Mirror, outra novidade encerra a primeira parte do show.

O Bis começa com Rebirth, do álbum de mesmo nome. Sou suspeito para falar sobre esta música, a minha favorita do Angra, mas posso dizer que Lione consegue transmitir todo o sentimento desta belíssima canção. A noite já poderia ter encerrado ai mesmo, com chave de ouro, mas a banda ainda nos agraciaria com mais uma dobradinha: Carry On/ Nova Era. Aqui temos um problema, Lione melhorou a sua performance em Carry On, porém, fica nítido que ela só é mantida no setlist para evitar reclamações de alguns fãs. Nitidamente ela poderia ser trocada por algo mais confortável para o poderoso vocal do italiano, e que fosse tão clássico quanto. Na sequência Nova Era encerra de forma perfeita uma noite extasiante.

O novo disco ØMNI é potente, a banda é habilidosa e entrosada, porém, o setlist é muito curto. O Angra poderia aumentar o set, poderia alterar algumas músicas tocadas que se arrastam desde que foram lançadas. Assim como hoje temos uma nova formação, poderíamos ter uma nova leva de músicas nos setlists. Seria tão ousado quanto é o novo trabalho de estúdio, tão ousado como o Angra sempre foi.

Showzaço que merece ser assistido por qualquer amante do Metal.

  1. Nothing To Say
  2. Travelers Of Time
  3. Angels And Demons
  4. Newborn Me
  5. Light Of Transcendence
  6. Acid Rain
  7. Final Light
  8. Insania
  9. Drum Solo
  10. Lullaby For Lucifer
  11. Reaching Horizons
  12. War Horns
  13. Lisbon
  14. Magic Mirror
  15. Rebirth
  16. Carry On/ Nova Era






BANDA VIOLATOR SE APRESENTA NO SESC BELENZINHO COM INGRESSOS ESGOTADOS

Por Thiago Tavares

Antes de iniciar os trabalhos, quero já desejar aos amantes do heavy metal e do rock um ótimo ano novo a todos e que este ano de 2018, seja um ano de muitas coberturas a serem feitas pela família Ponto ZerØ. Sem mais de longas, vamos aqui descrever como a minha primeira cobertura do ano, um show que superou e muito as minhas expectativas. Para quem achava que seria tranquilo, fazer mais uma cobertura para o portal e afins, queimei a língua literalmente.

Minha primeira cobertura de 2018 foi do show da banda Violator que aconteceu no último sábado, dia 20, no SESC Belenzinho, na Zona Leste de São Paulo dando continuidade ao projeto Música Extrema. Originária de Brasília e definida como uma banda do gênero do trash metal, a banda tem dezesseis anos de estrada e já realizou dezenas de turnês mundo a fora, e faria então seu último show em São Paulo.

Chegando com meia hora de antecedência e feito o devido credenciamento, já pude ver que a casa já iria lotar no primeiro show de metal do SESC Belenzinho do ano. Ingressos esgotados há pelo menos cinco dias de antecedência, motivo maior de fazer a cobertura e saber o que aconteceria nesse show. A hora do show foi se aproximando e a galera chegando e quando a hora chegou, o local já estava tomado. Os jovens de Brasilia colocaram o SESC a baixo com The Battle of The Broken Heads do álbum Killer Instinct.

A partir desta música, pude perceber que eu estaria igual a um soldado no front de batalha, prestes a tomar o primeiro tiro, pois do início ao fim teve diversos moshs, a barreira que dividia o palco do público foi rompida (detalhe que essa separação é feita somente por aquelas fitas de organização de filas) e a partir daí a galera começou a subir no palco e se atirar nos braços da galera, uma coisa fora do comum que pelo menos nunca tinha acontecido por lá. Pois bem, tive que ir no embalo e pelo menos ajudar a galera a subir no palco ou sustentar as pessoas para o alto, ou seja, uma loucura sem precedentes da galera que apresentou com afinco a cena do trash metal de verdade.

As músicas do Violator basicamente tratam de temas políticos também defendem causas sociais e contra a homofobia que cantam em inglês, mas é claro que a galera comparece para participar dos moshs…aquele mosh de respeito mesmo.

Como disse que eu estava na linha de frente de cara para o palco e ajudando a galera a subir ao palco, apenas tomei uma pancada de leve no queixo e meu óculos quase vai para o espaço. Entre mortos, feridos e suicidas, todos se saíram muito bem, obrigado.

Em nome do Ponto ZerØ, agradecemos a Jaqueline Guerra da assessoria de imprensa do SESC Belenzinho pelo fornecimento das credenciais.






RESENHA: Nervosa Sesc Belenzinho

Texto: Rodrigo Silva
Fotos: Felipe Domingues

O Power Trio de Trash Metal a banda Nervosa subiu no palco do Sesc Belenzinho no Projeto Musica Extrema, a Nervosa é formada por Fernanda Lira (baixo e vocal), Prika Amaral (guitarra e backing vocals) e Luana Dametto (bateria) a banda apresentou musicas no seu mais recente album Agony e contou com alguns convidados para dividir o palco como Marcelo Pompeu do Korzus e Mayara Puertas do Torture Squad para dividir os vocais e o Marcus D’Angelo do Claustrofobia para dividir a guitarra em uma das musicas.

O publico que compareceu em grande numero não se decepcionou e pode ver um pouquinho da turnê tão elogiada e sentiu a força e a energias que essas “Damas” tem no palco e em suas musicas.

A banda Nervosa segue com sua turnê e já tem excursão marcara para março de 2018 na Europa junto com Venom Inc., Suffocarion e Aeternam, além da excursão a banda tem programado para o incio de 2018 o lançamento do seu mais novo album.

Agora é aguardar para ver.

Agradecemos a assessoria de imprensa do SESC Belenzinho por conceder gentilmente as credenciais para nós, até a próxima.

Confira a programação completa do SESC Belenzinho:
http://www.sescsp.org.br/belenzinho/






Bittencourt Project anuncia show no Sesc Belenzinho dia 15 de outubro

A banda Bittencourt Project anuncia que fará show no Sesc Belenzinho, dia 15 de outubro (domingo), à partir das 18h. Os ingressos são a preço populares e custam 20 reais (10 reais a meia entrada) – quem tem carteirinha do Sesc paga apenas 6 reais.

Reserve seu ingresso no site https://www.sescsp.org.br/programacao/133685_RAFAEL+BITTENCOURT.

“Bittencourt Project” é o projeto do guitarrista Rafael Bittencourt, fundador da mundialmente conhecida banda Angra. Ao longo dos anos, este músico de sensibilidade singular vem colecionando idéias consideradas “especiais” e composições que não se enquadram no formato de sua banda principal. Em 2008, com a ajuda de amigos músicos veio a oportunidade de gravar algumas destas músicas e assim nasceu o primeiro CD do grupo, “Brainworms I”, que mostra um lado mais autobiográfico do músico, de maneira mais livre e sem as molduras do power metal melódico e sinfônico do Angra.

Neste show, Rafael funde com originalidade as diferentes vertentes do rock com a música brasileira, música clássica e outros estilos, trazendo para o público elementos do erudito. O Bittencourt Project é formado por Rafael Bittencourt (guitarra e vocal), Fernando Nunes (baixo), Amon Lima (violino), Bruno Valverde (bateria), Nei Medeiros (teclado) e Wellington Sancho (percussão).

Lembrando que o Bittencourt Project acaba de lançar um DVD “Live Brainworms in Brazil” com uma viagem musical onde as músicas descrevem de maneira muito pessoal e autobiográfica os vários momentos que Rafael Bittencourt viveu durante esta trajetória de 25 anos de carreira. O DVD “Live Brainworms in Brazil” foi gravado no Café Piu-Piu, em São Paulo, sendo ponto de encontro de várias gerações de roqueiros há mais de 32 anos. O evento foi uma colaboração entre fãs e apoiadores por Crowdfunding (financiamento coletivo), pelo PROAC, patrocínio da Sociedade Da Cerveja e Yamaha.

Serviço:
Bittencourt Project no Sesc Belenzinho
Quando: 15 de outubro (domingo)
Local: Sesc Belenzinho
Endereço: R. Padre Adelino, 1000 – Belenzinho, São Paulo
Ingressos: https://www.sescsp.org.br/programacao/133685_RAFAEL+BITTENCOURT
Venda online a partir de 03/10/2017 às 15:30
Valores:
R$ 20,00 (inteira)
R$ 10,00 (meia)
R$ 6,00 (credencial plena)

Links relacionados:
http://www.rafaelbittencourt.com/
https://www.facebook.com/bittencourtproject/