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Gods & Punks retorna com ‘Dinosaur Feathers’ e prepara EP

Crédito: Divulgação

A banda de stoner progressivo Gods & Punks volta após três anos com o single ‘Dinosaur Feathers’, a prévia do próximo EP, intitulado Mountains of Garbage, que o quarteto solta ainda neste mês de fevereiro. Ambos os lançamentos acontecem via Abraxas Records.

Ouça aqui: https://onerpm.link/DinosaurFeathers-GodsandPunks.

Arte: Bruno Kros

‘Dinosaur Feathers’ traz todos elementos que pavimentaram a carreira do Gods & Punks, com momentos calmos, melancólicos, em contrapartida a passagens enérgicas e envolventes.

A música trata sobre os efeitos da velhice e do Alzheimer, uma das doenças mais tristes da vida humana, em que a pessoa vai lentamente perdendo as memórias e sua relação com a realidade.

O single sucede o quarto álbum da banda, The Sounds of the Universe, de 2021. Este foi o maior período em que o Gods & Punks ficou sem lançar material inédito.

Uma novidade é em relação à formação da banda.Rodrigo Blasquez, da Blind Horse, assume a maioria das guitarras do novo EP e Pedro Canhetti toca baixo e algumas guitarras, tanto base quanto solo.

O single, assim como todas as faixas do futuro lançamento, foi mixado e masterizado por André Leal e Kleber Machado, no estúdio Jukebox, em Volta Redonda (RJ).

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Hiënaz fala sobre vício em trabalho em ‘Ozymandias’

Banda faz alegorias e paralelos com o poema homônimo à música, clássico do autor romântico inglês Percy Shelley, que faz a lírica sobre ascensão e o declínio de pessoas em posição de poder

Após o retorno aos lançamentos com a dinâmica e pesada ‘Olhos de Cobra’, em que o quarteto paulistano Hiënaz trouxe o debate sobre vício em jogos de azar, um segundo lançamento da banda – o single ‘Ozmandias’ – chega ao streaming pelo selo Abraxas Records, mas agora com reflexão sobre outra problemática da vida moderna: o vício em trabalho.

Ouça ‘Ozmandias’ aqui: https://onerpm.link/Hienaz-Ozymandias.

‘Ozmandias’, assim como ‘Olhos de Cobra (ouça aqui), mostra o novo direcionamento sonoro do Hiënaz, com mais penso, variações nos vocais e mudanças de andamento no instrumental.

Neste novo single, os riffs nasceram de uma experimentação com ‘odd time signatures’ e uma afinação alternativa (A-G-C-F-A-D), mas mantendo a postura energética e o peso característico desta atual fase banda, formada por Felipe Dhël (baixo), Julio Cëzar (guitarra e vocal), Pëter Kerr (guitarra) e Tömmy Omarsson (bateria).

Aliás, as harmonias assimétricas tem a ver com o tema sobre vício em trabalho abordado na canção.

Ozymandias é o nome de um poema clássico do autor romântico inglês Percy Shelley, que faz a lírica sobre ascensão e o declínio de pessoas em posição de poder, então figurado num faraó do Antigo Egito.

O aceno proposto aqui pelo Hiënaz é traçar esse paralelo – a ascensão e o declínio – com os workaholics dos dia atuais, pessoas obcecadas por seu trabalho e que tornam isso sua identidade.

“E isso se torna o próprio demônio interno – e que inevitavelmente sofre uma queda proporcional ao tamanho da ambição”, conta o guitarrista Pedro.

O poema tem duas referências de cultura pop que se tornaram famosas, com o Ozymandias sendo o nome de um personagem em “Watchmen” e o nome de um episódio em “Breaking Bad”.

A capa, inclusive, é um brincadeira com uma referência do seriado e o faraó do poema original.

A estrutura da música segue esse ritmo assimétrico e dissonante, retratando essa obsessão em uma estrutura de um pesadelo.

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Bad Bebop lança o dinâmico e pesado segundo disco, Starting Riots

A Abraxas Records lança nesta sexta-feira (11 de setembro), no streaming, o dinâmico e potente segundo disco do power trio heavy metal Bad Bebop (Curitiba), intitulado Starting Riots, que evidencia o amadurecimento e a força criativa da banda desde o debut Prime Time Murder, de 2017. Ouça aqui: https://bit.ly/33jLN7S.

São 10 faixas, entre faixas rápidas, densas, melódicas e tem até espaço para a sutileza. Starting Riots significa, em português “Iniciando Tumultos”, e dialoga com um país polarizado e tensionado por política e pandemia.

Já a capa é assinada pelo renomado Carlos Fides (Almah, Kamelot, Noturnall, Evergrey). A banda é Henrique Bertol (guitarra), Celso Costa(bateria), remanescentes da extinta Necropsya, e Juliano Ribeiro (baixo e vocal), também guitarrista e compositor da Semblant.

“Starting Riots é uma síntese do que vivemos enquanto banda e indivíduos em um mundo cada vez mais complexo e controverso. Uma ideia que começou em 2015 e firma mais um importante passo em nossa história”, destaca a banda.

Sobre a Bad Bebop
A Bad BeBop surgiu no ano de 2015 em Curitiba/PR com a proposta de tocar heavy metal, sem deixar de lado influências de outros gêneros.

Em abril de 2017 é lançado o debut Prime Time Murder e, ao longo dos meses seguintes, foi destaque na mídia com resenhas positivas, destacando principalmente o peso e a personalidade.

Após os primeiros shows, a banda confirma e realiza uma mini tour na Argentina, que segundo o trio, foi o momento crucial para seguir em frente e iniciar a composição do disco seguinte.

Durante o processo de composição de Prime Time Murder, lançaram o “Trouble” como primeiro single, que ganha notoriedade e está próximo das 100 mil visualizações no Youtube.

Completam seus lançamentos audiovisuais as músicas “22”, Vicious” e “River”, todas disponíveis nos canais virtuais da banda.

Entre 2019 e 2020 foram lançados os singles “Thieves”, “Herald of Truth” e “Backbone”, também parte de Starting Riots.

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Fuzzly traz peso e psicodelia no novo single Chains

Música é a prévia do terceiro disco, From the Ashes, que também sai pela Abraxas Records

Fuzzly está de volta! O hiato de uma das banda mais cultuadas do stoner nacional termina agora com o lançamento do single Chains, uma prévia do terceiro disco, From the Ashes, já completamente gravado. A nova música já está nas principais plataformas de streaming pela Abraxas Records. Confira: https://sl.onerpm.com/7201380950.

Chains, explica o guitarrista/vocalista Daerk Jordão, é a síntese do próximo disco e do atual momento do Fuzzly, que nasceu no idos dos anos 2000 em Curitiba. “Ficamos muito tempo sem lançar nada”, ele comenta, em alusão aos anos que separam o single do Vol. II, de 2014. A canção tem partes rápidas, outras instrospectivas, e é psicodélica, com muitos riffs.

O novo disco, revela Jordão, é uma mescla do peso do debut Like a Flame of Vulcaine (2006), com o mais orientado ao instrumental, Vol, II. “Tem o peso do primeiro e a psicodelia do segundo. Mas vamos deixar o som falar por sim mesmo depois”.

Crédito: Divulgação

Asteroid traz psicodelia stoner da Suécia ao Brasil em dezembro

Power trio toca dia 6/12 dentro da programação do SIM SP e 7/12 no Rio de Janeiro

O stoner rock mais uma vez une a Abraxas e a Powerline, duas das principais agências do cenário musical alternativo brasileiro, que trazem pela primeira vez ao Brasil a clássica banda sueca Asteroid. Em São Paulo será dia 6 de dezembro, dentro da programação do SIM SP. O evento acontece no Jai Club e os ingressos já estão à venda. No dia seguinte, 7/12, o power trio também toca no Rio de Janeiro.

A abertura da noite paulistana fica por conta das paulistas Spiral Guru e Weedevil, as duas lideradas por mulheres, com sonoridades que transitam entre as mais variadas vertentes do metal e do rock pesado e psicodélico. Discotecagem entre os shows e um after especial completam a noite.

O rock setentista pesado, progressivo, espacial e cheio de fuzz! Assim é o som atordoante e contagiante do Asteroid. Inicialmente concebida como uma banda de stoner no inverno de 2003, a formação sueca trilhou uma longa jornada musical até desenvolver sua sonoridade única, sendo reconhecida por turnês constantes e selvagens e suados shows pela Europa.

O último lançamento é o disco III, de 2016, um petardo com um punhado de riffs que logo remente à Era de Ouro do rock setentista psicodélico, entre linhas progressivas.

Spiral Guru é um quarteto paulista de Space Rock/Stoner Rock e Heavy Psych. Com influências que vão desde Black Sabbath e a psicodelia do anos 70 até o pós-punk dos anos 80. Destaca-se pelo cativante contraste entre um instrumental pesado, com riffs marcantes, e um suave vocal feminino.

Já a Weedevil é a banda idealizada for Flavio Cavichioli (Pin Ups, ex-Forgotten Boys) que, após alguns testes e mudanças na formação, convidou Fabrina Valverde, Caio Caraski e Dani Plothow para compor o seu novo projeto. A sua estreia nos palcos será nesta Noite da Abraxas & Powerline na SIM São Paulo.

Mais informações sobre o Asteroid no Rio de Janeiro serão divulgadas em breve.

Serviço
Abraxas & Powerline apresentam: Asteroid (Suécia)
Evento: https://www.facebook.com/events/2480147125637589/
Data: 6 de dezembro
Horário: 21h
Bandas de abertura: Spiral Guru (SP) e Weedevil (SP)
Local: Jai Club
Endereço: Rua Vergueiro, 2676 – Vila Mariana, São Paulo – SP, 04102-000
Ingresso: 1º lote: R$ 80/ 2º lote: R$ 100 / porta R$ 120
Link para compra: https://pixelticket.com.br/eventos/4541/noite-abraxas-e-powerline-asteroid-suecia
Ingresso físico: Locomotiva Discos (rua Barão de Itapetininga, 37 – Loja 8 – República, São Paulo)
Capacidade: 300 pessoas
Censura: 18 anos
Apoio: cervejaria Hocus Pocus

After com discotecagem das DJs Lady Rocker e Pilar Teixeira, contando ainda com uma “canja” dos produtores Leandro Cabonato (Powerline) e Felipe Toscano (Abraxas).

Este evento é promovido pelas produtoras Abraxas e Powerline e faz parte da programação noturna oficial da Semana Internacional de Música de São Paulo.

Riffcoven aposta no peso do stoner metal no EP “Cursed”

Pela Abraxas, trio do interior paulista lança registro com três músicas densas e pesadas

Entre o stoner e o doom metal, com doses cavalares de riffs, o Riffcoven disponibiliza nas plataformas de streaming o  EP Cursed, composto por três músicas que possuem a marca registrada deste trio de Jundiaí, no interior de São Paulo: peso, muito peso. Cursed, sucessor do álbum Crown of Darkness (2018), é mais um lançamento da Abraxas Records: https://sl.onerpm.com/5242836618


‘Feiticeiros do Riff’, o single deste registro lançando na semana passada, abre Cursed  com todos os cacoetes possíveis do stoner: densidade, riffs à exaustão, batidas para bater cabeça e letra com elementos de ocultismo e cannabis. Já nasceu clássica! 

A homônima é igualmente um petardo. Invoca riffs do início do heavy metal e canta em inglês sobre uma alma desesperada que luta pra se livrar de uma maldição. Um refrão rock n’ roll e solos de guitarra cheios de fuzz e wah. 

Dope Riders, que encerra o EP, fala sobre uma tribo bárbara usuária de drogas alucinógenas que apavora o mundo civilizado com seus sacrifícios humanos e guerreiros nômades. Os riffs esmagadores em cavalgada dão o clima épico para o som, que não deixa de ter uma aura mística em momentos estratégicos. Os vocais enfatizam a ambientação proposta, principalmente nos coros que aparecem no refrão e no final da música. 


Lagarto Rei lança Ion, entre improvisos e barulhos abstratos

Transcendência sensorial é a palavra de ordem neste single do duo carioca

Rodrigo Patrício Carvalho

O duo carioca de baixo/bateria Lagarto Rei estreia na Abraxas Records com o single ‘Ion’, um estardalhaço noise com peso e lisergia. São experimentações livres, improvisos e os barulhos estranhos quase abstratos (às vezes abstrato). A música já está nas principais plataformas de streaming e pode ser conferida aqui: https://sl.onerpm.com/8165468659


Em ‘Ion’, Robert (baixo) e Lívio (bateria) levam a sério a proposta da transcendência sensorial por meio da música instrumental e experimental. “Somos bastante apegado com som pesado mas também nosso seguimento vai pra outras vertentes, acabamos escutando um pouco de tudo, dentro do rock e fora. Mas ainda dentro do rock, quisemos explorar com ‘Ion’ uma área bastante psicodélica que foi o movimento kraut alemão que se difundiu na europa, nos anos 60 e 70”, comenta Lívio. 


Com uma formação incomum de apenas baixo e bateria, configurada desde 2018, a dupla acredita que para manter a liberdade de seguir direções musicais mais audaciosas, o som que fazem não pode se prender a classificações. Um dos projetos da banda é a conquista do espaço urbano pela cultura, sendo assim, Lagarto Rei está sempre em busca de apresentações também pelas ruas.


Riffcoven presta tributo ao heavy/doom em novo single

Com letra em português, ‘Feiticeiros do Riff’ aposta no peso e traz elementos da cultura stoner 

O quarteto de Jundiaí (São Paulo) Riffcoven antecipa o que virá no EP Cursed com o lançamento do single ‘Feiticeiros do Riff’, um petardo heavy/doom com letras em português. A música sai pela Abraxas Records e está disponível nas plataformas de streaming: https://sl.onerpm.com/1054237917

‘Feiticeiros do Riff’ e seus riffs gordos e pesados é recomendada para fãs de Crowbar, Down, Belzebong e Black Sabbath. O transe é inevitável: as guitarras envolvem o ouvinte à letra repleta de elementos da cultura stoner: rituais, ocultismo, cannabis e a metalinguagem no que diz respeito à sonoridade praticada. 

Há de se destacar os gang vocals, típicos no hardcore e que o Riffcoven utilizou cirurgicamente nesta faixa. O resultado é nada menos que genial. 

O single é, sem dúvida, um grande tributo ao heavy/doom e aos clássicos do estilo. ‘Feiticeiros do Riff’ e outras quatro músicas estarão no EP Cursed, que a Abraxas lanças no dia 26 de julho, também no streaming. 


Wizened Tree aproxima rock psicodélico a temas regionais do Tocantins

EP homônimo, com referências de Black Sabbath e The Doors, é lançado pelos selos Abraxas e Árvore Seca

Foto: Gustavo Gondo

A aura psicodélica que imortalizou tantas bandas clássicas da década de 1970, de The Doors, Deep Purple a Black Sabbath e Led Zepellin, é também a força motriz do EP homônimo da Wizened Tree, lançado pela Abraxas Records em parceria com a produtora Árvore Seca nas plataformas digitais. São cinco faixas que enaltecem a criatividade e sensibilidade do jovem quarteto de Tocantins. Ouça aqui: https://sl.onerpm.com/9432052674.

Com arranjos caprichados e riffs robustos, as composições da Wizened Tree condensam sensações e sentimentos. São músicas versáteis, com peso e psicodelia nas doses exatas à audição.

Os diversos detalhes e passagens rítmicas também ressaltam a originalidade deste EP, cujas letras abordam questões regionais, explica o baixista Felipe Marinho. “A temática girava em torno do regionalismo da região aqui do Tocantins. Muito calor, épocas de queimadas e também de chuvas torrenciais, chapação até o dia amanhecer nos botecos etc”.

Da verve rock n roll a nuances de um moderno stoner rock, a Wizened Tree – que nasceu de uma jam session – apresenta um EP que exala honestidade e paixão pela música, sem medo de fazer diversas referências ao passado, ao mesmo tempo em que experimentam para soarem únicos.

“Acredito que essas 5 músicas ressoam o lance da gente querer fazer um som tão massa quanto os sons que a gente sempre gostou de ouvir”, completa Marinho. No currículo, a Wizened Tree tem importantes apresentações como banda de abertura Radio Moscow (EUA) e Samsara Blues Experiment (Alemanha).


Spiral Guru redefine o space rock no cativante debut Void

Quarteto paulista apresenta uma sonoridade autêntica, com influências de stoner, doom e pós-punk

Foto: Renato Petean

Os dois anos de produção de Void foram essenciais para a construção de uma identidade e conceber a sonoridade atual da Spiral Guru, natural de Piracicaba, no interior de São Paulo. O autodeclarado space rock do quarteto apresenta-se minimalista, com referências de stoner, doom, pós-punk e até metal, mas numa embalagem autêntica e, principalmente, eletrizante. Esse, que é o disco de estreia, é o novo lançamento da Abraxas Records e já está nas plataformas de streaming: https://sl.onerpm.com/2263880363.  

O impacto da faixa de abertura – Signs – dá a tônica do disco: riffs cativantes e criativos, uma batida marcante e muito rítmica, somados ao vocal preciso e melódico de Andrea Ruocco. São nove faixas que alavancam o Spiral Guru ao hall das bandas que precisam ser ouvidas em 2019. Void, como se diz por metáforas, é um álbum de ‘mão cheia’. 

Junto à Void, a Spital Guru lança o videoclipe da música Oracle, que pode ser conferido aqui: https://youtu.be/uwYIoARbBzs, uma produção audiovisual que dialoga pontualmente com as ambientações cósmicas e tempos quebrados das músicas desta faixa, que flerta com o metal.

“O full álbum vem para concretizar o Spiral Guru”, destaca o guitarrista Samuel Pedrosa. Completam a banda, além da citada vocalista Andrea, o baixista Ribeiro Jr e o baterista Alexandre H. G. Garcia. A produção, importante ser ressaltado, aconteceu no Casarão Studio, em Piracicaba, que já pode ser considerado um dos principais locais de gravação do interior paulista. 


Mayaen moderniza o rock alternativo com Down on me

O duo Mayaen solta neste início de julho/2019 o single Down on Me, que assim como o EP de estreia, Mudlord, chega às plataformas de streaming com a chancela da Abraxas Records. Confira: https://sl.onerpm.com/1903136813.

Fábio Mazzeu (guitarra e vocais, Nove Zero Nove) e André Leal (bateria, Stone House on Fire e Carbo) novamente mostram criatividade e técnica, numa sonoridade que transita entre o rock garage, stoner e rock alternativo. O single evidencia a experiência de ambos tanto de instrumentistas como de produtores.

Down On Me é impactante, e apesar de referências de bandas como Soundgarden ou Fu Manchu, são quase 4 minutos de um rock único, com um esperto jogo de guitarras e bateria, que dão a sensação de movimento constante – sem bases. O peso explode no refrão e na enxurrada de riffs criados pelo Mayaen.

O single é apenas o primeiro de uma série de lançamentos de novas músicas ao longo do segundo semestre do ano. Álbum completo, mesmo, só em 2020. Já quanto ao próximo single, uma surpresa: terá a participação da Poliana Marques (ex-Duna, Brisa e Chama), vocalista da Polly Terror, cujo EP de estreia (abril/2019), o experimental e sombrio Speciel Fiend, também saiu pela Abraxas.

Lâmmia homenageia Layne Staley em novo single

Foto Lâmmia. Crédito: Gabriel Soraes

A rouquidão inigualável e pegajosa da voz de Layne Staley, o ex-vocalista do Alice in Chains que morreu em 2002, é até hoje tão marcante ao rock que inspira bandas ao redor do globo, como a Lâmmia e seu novo single My Layne. A música, lançada nas plataformas de streaming pela Abraxas Records, é uma potente e densa homenagem ao músico, mas é, além de tudo, mais um firme passo na carreira deste quarteto carioca e sua ímpar sonoridade pesada e melodiosa. Ouça aqui: https://sl.onerpm.com/8452822779.

My Layne tem riffs marcantes, desafiadores, entre batidas secas, com um refrão explosivo. A voz de Carmen Cunha atingiu a maturidade: é rasgada, precisa; versátil sem nunca perder a verve roqueira.

A música foi gravada, mixada e masterizada por Davi Baeta (que também toca nas bandas Fataar e Solstício), em Cabo Frio. É a primeira experiência com um novo produtor – o EP de estreia e o single Pulling Chain, ambos os registros lançados pela Abraxas Records, tiveram o toque de Jorge Guerreiro (Pitty, Nação Zumbi e Titãs). “Dois dias chuvosos e intensos, trancados no estúdio, enquanto lá fora o mundo se acabava em água. O resultado é o nosso novo single My Layne”, conta o guitarrista Dony Escobar.

My Layne ainda sairá em formato videoclipe, com imagens ao vivo da gravação e do show em Cabo Frio, um dia após a produção deste single. Será lançado na segunda-feira, 1º de julho.

My Layne mostra o quarteto ainda mais afinado numa sonoridade única com melodias densas

O peso doom no novo disco do Son of a Witch

Foto Son of a Witch. Crédito: Luzdeth Lott

É latente a dose extra de peso numa atmosfera densa construída pela seminal Son of a Witch no novo disco, Commanded By Cosmic Forces, lançado nas plataformas de streaming pela Abraxas Records. São cinco músicas, entre elas o conhecido single Melting Ocean, divulgado em janeiro do ano passado. Ouça aqui: https://sl.onerpm.com/7750716515.

Commanded By Cosmic Forces impulsiona o Son of a Witch mais para o doom metal, apesar de diversos elementos stoner e de heavy metal ao longo das extensas e dinâmicas canções. Dry Leaves, por exemplo, tem aura sabbatiana, enquanto Idle of Marble fica entre o enigmático e psicodélico. Já Breathe Dust e seus 13 minutos de duração impressiona pelo andamento progressivo e soturno.

O conteúdo lírico reforça esta ambientação e torna a imersão a Commanded By Cosmic Forces uma autêntica viagem cósmica: são temas introspectivos, sobre conflitos internos e questionamentos existenciais.

O disco foi gravado no Black Hole Studio em Natal (Rio Grande do Norte), mas mixado e masterizado por Gabriel Zander, no Estúdio Costella (São Paulo).

Pesado e psicodélico, Commanded By Cosmic Forces traz maturidade à banda de Natal (RN)

Mad Monkees lança clipe do single My God

É o primeiro clipe da carreira da banda; música faz parte do EP Guerra, lançado em março.

Os roqueiros cearenses da banda Mad Monkees, Felipe Cazaux (guitarra/voz), Renan Maia (baixo), Capoo Polacco (guitarra) e PH Barcellos (bateria), lançarão, no dia 14 de junho, o clipe do single My God, que faz parte do EP Guerra, lançado em março deste ano.

O clipe foi dirigido, editado e finalizado pelo Roger Capone com assistência de Esaú Pereira. A fotografia foi de Hygor Linhares e produção da plataforma Zero Filmes.

“O cenário distópico, pós-apocalíptico. A banda está refugiada num bunker, onde assiste a tudo que acontece do lado externo através de telas – algo que tem um pouco a ver com o Fahrenheit 451, de Ray Bradbury. A letra retrata o consumismo desenfreado que hoje faz tudo ser muito instantâneo e necessário: celulares e automóveis; até comida hoje é grife. Daqui a algum tempo, com o mundo caminhando a passos largos na subtração dos recursos, o colapso é quase certo, daí o mote entre o clipe e a letra”, explica o baterista PH Barcellos.

O clipe de My God já pode ser visto no YouTube.

Mad Monkees estará entre os line ups  do Porão do Rock, que acontecerá em agosto, em Brasília. Ratos de Porão, Pitty, Marcelo D2 e Far From Alaska também estão confirmados no evento.

Bio

Banda de Rock formada em março de 2015 por músicos experientes da cena do Rock de Fortaleza (CE). Com diversas influências musicais, a Mad Monkees mistura vários subgêneros do rock, letras em inglês, guitarras e riffs pesados.

Em 2017, veio o primeiro álbum completo, produzido pela lenda da música brasileira Carlos Eduardo Miranda em parceria com Rodrigo Sanches, ganhador do Grammy Latino pelo seu trabalho no álbum “Tropix”, da cantora Céu.

O primeiro EP, ainda de 2015, foi elogiado pela imprensa especializada em música pesada, o grupo apresenta um som elaborado, instigante e pesado; um conceito artístico bem definido, com uma arte gráfica que complementa o som.

Em menos de seis meses após o seu lançamento, tocou em três estados participando dos Festivais Do Sol e Suado (RN), Dragão do Metal, Feira da Música e Rock-Cordel (CE), e lançou seu EP também no SESC Belenzinho (São Paulo).

Os roqueiros ainda tocaram no Festival Ponto CE, Maloca Dragão, Abril pro Rock, Feira Noise, Bananada e vários outros menores e também abriram shows de bandas como Soulfly, Autoramas e Richie Ramone.

Mad Monkees traz a empolgação de uma banda nova, mas com seus músicos reconhecidos em sua cidade natal por suas excelentes performances, tanto na execução quanto no contato com o público. Os artistas agregam cada vez mais fãs por onde passa.

Em março de 2019, a banda lançou o EP Guerra. O disco, que foi produzido por Klaus Sena, leva o selo Abraxas.

Links

Youtube – https://www.youtube.com/channel/UCbYQ1uWiBOIQRvfa3UP90Tw

facebook – facebook.com/madmonkees

instagram / twitter –  @mad_monkees   

Bandcamp – bit.ly/madmonkees


Wolf Among Us lança single que vai do rock visceral ao experimental

O duo Wolf Among Us, que traz o stoner em contato também com vertentes mais modernas do rock, estreia na Abraxas Records com o single Draw Me, que já está disponível nas principais plataformas de streaming. Ouça aqui: https://sl.onerpm.com/1099509076.

Draw me é o quarto single da banda e traz uma carga emocional alta. Abordando temas como relacionamentos tóxicos, violência doméstica e os preconceitos da sociedade, a música é um basta desferido por alguém subjugado e ferido. É rock visceral, mas também é experimental, com diversas referências muito bem encaixadas.


Crédito: Rogério Passini

A letra foi escrita como um desabafo, as vezes confuso, porém, certo de que qualquer destino conturbado é melhor do que continuar alimentando uma ilusão. Em seu background existem pontos de reflexões sobre a violência contra a mulher, encaixando na temática da música.


Crédito: Rogério Passini

Quem ilustra a capa do Single é a artista Bruna Marinelli. Draw me fara parte do primeiro EP da banda, Soul Shard, com mais outras 5 músicas, que será lançado em breve.

PSILOCIBINA, MARS RED SKY E EARTHLESS AGITAM O FABRIQUE CLUB EM NOITE DEDICADO AO ROCK PSICODELICO

Por Thiago Tavares

Em continuidade as comemorações aos 5 anos de existência, no último dia 03 de novembro, a gravadora e produtora de shows Abraxas trouxe para o Fabrique Club dois dos maiores representantes do rock psicodélico em atividade: Mars Red Sky e Earthless. Uma dupla que deu muito certo e agitou a galera que estava presente na casa.

Entretanto, para complementar a festa a produtora convocou uma atração brazuca para iniciar os trabalhos. Formado por Rodrigo Toscano (baixo), Alex Sheeny (guitarra) e Lucas Loureiro (bateria), a Psilocibina possui um álbum autointitulado e possui grandes influências do Stoner Rock, Psicodelismo e Kraut Rock Alemão. Diante do que foi apresentado no Fabrique, gostei bastante do repertório, onde traz técnica nos arranjos, nos quais o público fica em êxtase. É uma vertente do rock ainda pouco difundido no Brasil (formado por bandas brasileiras), porém o público que curte o estilo é bastante amplo acerca de grupos estrangeiros que veem ao Brasil ou mesmo que curtem através das plataformas digitais. Seguindo essa linha, a Psilocibina vem para marcar seu território, no qual este primeiro trabalho agrada bastante e tem muito futuro.

Em seguida, se apresentou o grupo que é mais conhecido pelo Stoner Rock, mas também conhecido pelo rock psicodélico, entretanto agressivo. O franceses do Mars Red Sky subiram ao palco e mostraram seu cartão de visitas ao público, que se aproximava mais ao palco para observar com mais atenção essa banda que com simplicidade e força em riffs pesados e elaborados. Formado por Julien Pras (guitarra,vocais), Jimmy Kinast (baixo,vocais) e Mathieau Gazeau (bateria), o grupo apresentou músicas do disco Apex III ( Praise For The Burning Soul) (2016), que convenhamos, trouxe um baixo mais pesado que qualquer outro estilo musical, mas não estragou a proposta dos caras em relação ao repertório.

E para encerrar a noite com chave de ouro, faltava a atração principal. Formada por Isaiah Mitchell (guitarra,vocais), Mario Rubalcaba (bateria) e Mike Eginton (baixo), o Earthless subiu ao palco do Fabrique Club para essa que seria sua primeira apresentação em terras brasileiras. Neste show em questão, a banda sofreu um desfalque: o baixista Mike Eginton teve um mal-estar durante a passagem da banda no México, onde quem substituiu foi o baixista do Psilocibina, Rodrigo Toscano. E a banda vem ao Brasil em um ritmo alucinante devido ao recente lançamento de Black Heaven e também do álbum ao vivo From the West, este sem previsão de lançamento no Brasil. Com fortes influências do jazz clássico, a banda mostrou toda sua versatilidade e técnica na execução de seu repertorio.

Aqui faço um destaque ao guitarrista Isaiah Mitchell, que saia de uma melodia básica com bastante facilidade, onde a galera ficava louca, mas voltava para a melodia principal para não prejudicar a cozinha. Era uma mistura de improvisação e devaneios, mas não que prejudicasse a banda por completo.

E por fim, deve-se destacar as rodas de mosh se formando ao som de Black Heaven, que agitou a galera e a execução de Uluru Rock e seus 20 minutos de rock psicodélico na cara do povo. Sem sombra de dúvidas, o show dos caras foi impecável no que se diz respeito a técnica, sonoridade e a versatilidade dos integrantes acerca da cozinha e também da técnica de Isaiah Mitchell. Um show que sem sombra de dúvidas, vale o ingresso com louvor.

O Ponto ZerØ agradece ao Erick Tedesco, da Tedesco Comunicação & Mídia pelo fornecimento da credencial ao evento.

Earthless faz sessão de autógrafos gratuita na loja Woodstock

Trio norte-americano conversa com fãs e assina discos no dia 31/10 em São Paulo

A primeira turnê no Brasil da sensação do rock psicodélico Earthless, power trio norte-americano que é hoje uma das principais bandas da poderosa gravadora Nuclear Blast, acaba de ganhar mais um atrativo. Antes de iniciar a série de quatro shows no começo de novembro, com realização da Abraxas, participam de uma sessão de autógrafos dia 31 de outubro, das 18 às 20 horas, na histórica loja de discos Woodstock (rua Dr. Falcão, 155, próximo ao metrô Anhangabaú), em São Paulo. A entrada é gratuita.

A banda de San Diego, com mais de 15 anos de atividade, chega ao Brasil em meio à turnê latino americana em divulgação do bombástico quarto disco, Black Heaven, o primeiro com vocais na maioria das faixas, e com mais peso do que os anteriores.

O álbum foi recentemente lançado em CD nacional pela parceria Abraxas, Voice Music e Nuclear Blast, e estará à venda na Woodstock, assim como ingressos para o show do Earthless dia 3 de novembro no Fabrique Club (Barra Funda), ao lado dos franceses ícones do stoner/doom psicodélico Mars Red Sky e da banda carioca de rock psicodélico instrumental Psilocibina. Mais merchandise do Earthless e da Abraxas estará disponível nesta noite na Woodstock.

Formada em 2001, o Earthless é Isaiah Mitchell (guitarra), Mike Eginton (baixo) e Mario Rubalcaba (bateria, também membro da consagrada banda de punk rock OFF!). O primeiro álbum saiu em 2005, Sonic Prayer, uma coleção de jams pesadas que recebeu o prêmio de Melhor Álbum de Hard Rock no San Diego Music Awards de 2007. O segundo disco, Rhythms from a Cosmic Sky (2007), também foi indicado na mesma categoria no San Diego Music Awards de 2008, assim como o Earthless foi indicado na categoria de Melhor Banda de Hard Rock daquele ano. O grupo conta ainda com um LP duplo gravado ao vivo no consagrado Roadburn Festival, na Holanda, em 2008, e já possui em seu currículo numerosas turnês pela América do Norte, Europa e Austrália.

SERVIÇO

Earthless, Mars Red Sky e Psilocibina em São Paulo
Data: 3 de novembro de 2018
Horário: 18 horas
Local: Fabrique Club
Endereço: rua Barra Funda, 10 75 – Barra Funda
Ingressos online: R$ 100 (antecipado promocional) – https://www.sympla.com.br/earthless-mars-red-sky-e-psilocibina-em-sao-paulo__316077

Earthless, Mars Red Sky e Psilocibina no Rio de Janeiro
Data: 4 de novembro de 2018
Horário: 18 horas
Local: La Esquina
Endereço: avenida Mem de Sá, 61 – Lapa, RJ
Ingressos online: R$ 100 (antecipado promocional) –https://www.sympla.com.br/earthless-mars-red-sky-e-psilocibina-no-rio-de-janeiro__316079

Earthless e Mars Red Sky no Brasil em novembro

Bandas tocam juntas apenas em São Paulo (3/11) e Rio de Janeiro (4/11)

Após o Abraxas Fest 2018, que em outubro celebrou com shows do Eyehategod e Samsara Blues Experiment os cinco anos da Abraxas como selo e produtora, novembro é mês de mais um evento de peso e psicodelia no Brasil, com bandas do primeiro escalão do cenário mundial. Os norte-americanos do Earthless, que estreiam no país, e os franceses do Mars Red Sky, que retornam após três anos distantes de terras que fazem parte da história da banda, formam a dobradinha internacional em shows dia 3/11 em São Paulo (Fabrique Club) e dia 4/11 no Rio de Janeiro (agora em novo local, no La Esquina).

Earthless chega com status de banda com moral da gravadora Nuclear Blast. Não à toa, em março de 2018 lançaram Black Heaven (agora disponível na versão nacional pela Abraxas Records em parceria com a Voice Music), o primeiro disco da banda cujas faixas majoritariamente possuem vocais (ao contrário dos lançamentos anteriores, onde o instrumental prevalecia). A tacada foi certeira e, desde então, o power trio de San Diego (EUA) aumentou a base de fãs e está lotando casas por onde toca. O som do Earthless consiste em um potente rock psicodélico bombardeado de improvisos e fritações, com uma aura setentista infalível. Para estes shows no Brasil, prometem um mix de toda a carreira – iniciada em 2001.

Longe do Brasil há cerca de três anos, o Mars Red Sky volta sedento para realizar apresentações memoráveis, como foram aquelas das turnês em 2013 e 2015, sempre lembradas pelo público da Abraxas. Do stoner ao doom psicodélico, o power trio francês transita facilmente entre ares de Black Sabatth e de Queens of the Stone Age, com riffs pesados, muito fuzz e uma atmosfera mística que faz toda a diferença, além da impactante identidade visual empregada nos shows. O último lançamento do Mars Red Sky é Apex III (Praise for the Burning Soul), de 2016, gravado e produzido na França por Gabriel Zander (que também gravou e produziu Stranded In Arcadia, de 2015, no extinto estúdio Superfuzz, Rio de Janeiro).

O power trio carioca de rock psicodélico Psilocibina acompanha o Earthless e o Mars Red Sky na dobradinha Rio-São Paulo. A banda divulga o recém lançado disco de estreia, homônimo, com sete faixas instrumentais que remete à sonoridade mais pesada dos anos 70, e ao mesmo tempo que transita entre ritmos latinos e ancestrais, numa progressividade muito bem estruturada e energética. O álbum saiu em CD e LP pela Abraxas Records em parceria com o selo alemão Electric Magic.

Separados, Earthless também toca em Florianópolis (SC) dia 1/11 no Célula Showcase e em Belo Horizonte (MG) dia 2/11 no Stonehenge Bar. Já o Mars Red Sky se apresenta dia 1º de novembro em Palmas (TO), no Wing’s Brew Pub.

SERVIÇO

Earthless, Mars Red Sky e Psilocibina em São Paulo
Data: 3 de novembro de 2018
Horário: 18 horas
Local: Fabrique Club
Endereço: rua Barra Funda, 10 75 – Barra Funda
Ingressos online: R$ 100 (antecipado promocional) – https://www.sympla.com.br/earthless-mars-red-sky-e-psilocibina-em-sao-paulo__316077

Earthless, Mars Red Sky e Psilocibina no Rio de Janeiro
Data: 4 de novembro de 2018
Horário: 18 horas
Local: La Esquina
Endereço: avenida Mem de Sá, 61 – Lapa, RJ
Ingressos online: R$ 100 (antecipado promocional) –https://www.sympla.com.br/earthless-mars-red-sky-e-psilocibina-no-rio-de-janeiro__316079

SANSARA BLUES EXPERIMENT E EYEHATEGOD AGITAM O ABRAXAS FEST NO FABRIQUE CLUB EM SÃO PAULO

Por Thiago Tavares

No último dia 13 de outubro aconteceu no Fabrique Club o Abraxas Fest em comemoração de 5 anos das atividades da produtora, esta que já tem um cast de respeito com mais de 50 bandas brasileiras e internacionais, bandas gringas de respeito e bandas nacionais com ascensão no cenário da música.

Para comemorar em grande estilo os bons frutos de trabalho, a produtora resolveu compartilhar os festejos em duas datas: uma para o público paulista, que foi dia 13 e uma no dia seguinte para o público carioca. O Ponto ZerØ esteve no show da capital paulista para prestigiar o festival e fazer a cobertura dos shows previstos, nos quais, a galera compareceu em peso.

Os trabalhos no Fabrique começaram as 17h15 com a primeira banda convidada a subir no palco, que foram os paulistas do Noala. Formada por Felinto, Estevão, Alessandro, Caio e Pedro, a banda possui influências bastante diversificadas como Black Sabath, Pink Floyd e King Crimson, as músicas não poderiam ser diferentes, com uma sonoridade bastante eclética e vocal estridente, realizaram uma ótima apresentação, onde o público gostou do que viu.

O segundo grupo a se apresentar vem da capital, mais precisamente do Gama, cidade-satélite de Brasília, os caras do ITD (Into the Dust). Com um metal caótico com um mix de diversos elementos apresentaram um som insano, onde o público foi cativado pela sonoridade impecável e o show em si foi de ótima qualidade.

Após um breve intervalo, adentraram ao palco uma das principais atrações do festival: os alemães do Samsara Blues Experiment com um blues psicodélico impecável. Esta é a segunda passagem da banda ao Brasil e já tem um público de carteirinha que curtiu bastante a apresentação. Para a pessoa que vos escreve é a primeira vez que ouço o estilo musical da banda e gostei bastante.

Mais um novo intervalo após a passagem do Samsara para que a atração mais esperada do festival pudesse pedir passagem. A última banda da noite sem sombra de dúvidas era esperada pelo público presente. O Eyehategod, uma das bandas mais clássicas do metal mundial sobe ao palco do Fabrique Club para atormentar os ouvidos dos headbangers. Durante a apresentação, o público ficava em êxtase com muito mosh pit da primeira a última música, o Mike de forma empolgada comandando os vocais e sempre interagindo com a galera, a cozinha formada por Gary e Aron monstruosa do início ao fim. Fora isso, ao fim do show, a banda voltou com um bis de seis músicas, para a alegria do povo, pois vai saber quando eles voltarão a tocar no Brasil, mas é claro, que esperamos que volte o quanto antes.

Para finalizar a matéria, em nome do Ponto ZerØ, queremos felicitar a Abraxas por esses 5 anos de existência, por proporcionar momentos únicos a galera, onde mediante o que vi no show do dia 13, mostraram profissionalismo e respeito ao público no quesito de pontualidade na apresentação das bandas, algo que dificilmente se vê em shows no Brasil, mas que felizmente, essa cultura está mudando para o bem de todos: público, imprensa e artistas. Para a Abraxas, nossa reverência pelo trabalho que continue por muitos anos.

Agradecemos também ao Erick Tedesco, da Tedesco Comunicação & Mídia pelo fornecimento da credencial ao evento.

Samsara Blues Experiment
Shringara
Army of Ignorance
Vipassana
One With the Universe
Center of the Sun

Eyehategod
Agitation! Propaganda!
Jack Ass in the Will of God
Parish Motel Sickness
Blank/Shoplift
Lack of Almost Everything
Blood Money
Sisterfucker (Part I)
Sisterfucker (Part II)
Medicine Noose
Revelation/Revolution
Take As Needed For Pain
30$ Bag
New Orleans is the New Vietnam
Dixie Whisky
White Neighbor
Left to Starve
Serving Time in the Middle of  Nowhere

Mayaen vai do stoner ao alternativo no EP de estreia

Nova banda da Abraxas Records reúne integrantes da Lively Watter e do Stone House on Fire

Fábio Mazzeu (guitarra e vocais, Lively Watter) e André Leal (bateria, Stone House on Fire e Carbo) resgatam a verve noventista da fase áurea de Monter Magnet, Fu Manchu, Soundgarden e Alice in Chains ao longo das seis músicas de Mudlord, o EP de estreia do duo Mayaen que chega às principais plataformas de streaming pela Abraxas Records. Ouça aqui: https://ONErpm.lnk.to/Mayaen.

Gravado no estúdio Jukebox, em Volta Redonda (Rio de Janeiro), o registro é essencialmente stoner, mas com nuances de rock alternativo. A mistura é sentida nos riffs arenosos, nos vocais graves e energéticos, embalados pela bateria e refrãos marcantes. O próprio duo assina todas as músicas, enquanto a produção do EP teve a colaboração de Kleber Mariano.

O Mayaen, formado neste ano, é a válvula de escape de Mazzeu e Leal, criado para experimentar ideias, sonoridades e revigorar a amizade de longa data. A única regra aqui, explica o duo, é compor com o mínimo de recursos, uma proposital – e bem-sucedida – back to basics. Enquanto Mazzeu é ligado a bandas com propostas mais modernas, apegado ao hype, Leal é quem enaltece e mantém vivo o clássico. “A ideia é misturar tudo”, contam.

Com o EP lançado, o duo cai na estrada a partir de julho em uma mini turnê com datas em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e pelo Sul do país. Quando o nome Mayaen aparecer no bar mais próximo, não dê bobeira, compareça e receba uma dose cavalar de rock chapado de altíssimo nível.