A carreira do LAMB OF GOD foi de tocar em porões e locais sujos, totalmente underground, para tocar em importantes casas de shows e grandes arenas. São um dos principais arquitetos da New Wave of American Heavy Metal e ganharam uma importância semelhante aos de seus antepassados musicais, e agora companheiros de estrada, Metallica, Slayer e Megadeth.
“Para milhões de headbangers, o LAMB OF GOD é simplesmente a banda de Metal contemporâneo mais importante do mundo”, observou a revista americana Guitar World. Músicas atemporais como ‘Laid to Rest’, ‘Redneck’, ‘Walk with Me in Hell’ e ‘Now You’ve Got Something to Die For’ tornaram-se hinos no cancioneiro do Heavy Metal, com vocais colossais nascidos tanto da raiva quanto da devoção e com incomparáveis riffs que, com certeza, sobreviverão ao passar dos anos.
Agora, o Golias várias vezes nominado ao Grammy lança o sucessor de seu álbum autointitulado de 2020 sob o título de “Omens”. O álbum foi produzido pelo lendário Josh Wilbur, que já trabalhou com bandas como Megadeth, Korn, Avenged Sevenfold.
E mesmo quando D. Randall Blythe (vocal), Mark Morton (guitarra), Willie Adler (guitarra), John Campbell (baixo) e Art Cruz (bateria) curtam muito da companhia um do outro e tenham uma química impressionante, “Omens” é possivelmente o álbum mais raivoso do LAMB OF GOD até agora. “É um álbum furioso”, diz Blythe com malandrice. “É um álbum muito furioso”. Ele faz uma pausa para dar ênfase. “É extremamente furioso”.
Densamente potente, com um rancor enervante e um olhar pessimista para as lutas internas e os assuntos globais, “Omens” pode ser considerado um ato de fúria dentro da discografia do LAMB OF GOD. “O mundo é louco e continua mudando. Omens é uma reação ao estado do mundo ao meu redor”, argumenta Blythe. “O último álbum foi dirigido tematicamente e este, na verdade, é apenas uma resposta ao mundo ferrado em que vivemos”.
“Omens” também é o trabalho mais diversificado do LAMB OF GOD. “É um disco feito para ser ouvido do início ao fim”, diz Morton. “Não há uma música no álbum que soe como outra. É muito autêntico para onde estamos agora. Soa um pouco solto e livre, o que descreve como nos sentimos internamente”.
Os riffs de Morton e Adler ameaçam, desafiam e devastam. Os ritmos imparáveis de Cruz e Campbell oscilam e seduzem. Tendo brilhado no álbum homônimo de 2020, Cruz injeta ainda mais nuances e personalidade em sua performance nas músicas de “Omens”.
“Sinto-me particularmente energizado tanto criativa quanto artisticamente, na minha vida pessoal e no LAMB OF GOD”, explica Morton. “O funcionamento interno da banda nunca foi melhor. Você pode ouvi-lo em Omens. Você pode vê-lo em nossas apresentações, e se você estiver perto de todos nós por cinco minutos, você poderá senti-lo”.
O grupo se reuniu em sua base em Richmond, na Virgínia, para uma série de sessões para compor e pré-produzir, construídas em torno dos riffs de Morton e Adler e envolvendo cada um dos membros. “Era importante que nós não fizéssemos apenas uma segunda parte do Lamb Of God [o álbum]”, explica Morton. “Para garantir que isso não acontecesse, decidimos mudar o processo. Ainda foi um trabalho árduo, mas todos nos divertimos muito. O processo de composição foi mais colaborativo do que nunca. Fizemos muito mais trabalho de pré-produção. Todas as músicas foram tocadas ao vivo, todos juntos em uma sala e houve várias encarnações até chegar ao que você ouve no álbum”.
A gravação foi feita no histórico Henson Recording Studios de Hollywood, Califórnia (anteriormente A&M) e, ao contrário da maioria dos álbuns modernos, a maioria das músicas foram gravadas ao vivo no estúdio.
“Foi uma experiência incrível fazer um disco dessa maneira. Fiquei bem surpreso”, diz Campbell.
“Viver tudo isso juntos, do início ao fim, foi muito bonito”, acrescenta Cruz. “Isso nos balança mais. Há muito mais emoção por trás disso. Nós soamos muito mais como uma banda”.
Adler concorda, atribuindo muito da emoção de “Omens” a esse tipo de processo. “Queríamos capturar aqueles momentos ao vivo que você só consegue se for a um show do LAMB OF GOD. O álbum definitivamente respira isso”.
Blythe cantou ao vivo todas as músicas do álbum, exceto uma. “Eu podia ver a banda completa. Há uma energia inegável nisso”, diz o vocalista. “Eu posso sentir essa energia mais do que quando ninguém está presente”.
O fogo do Hardcore ainda queima no coração do LAMB OF GOD e mesmo que o mundo esteja em um estado de egoísmo, o estado de união do LAMB OF GOD ainda permanece forte.
“As bandas que fazem isto por tanto tempo geralmente ficam brigando, mas nós estamos realmente abraçando essa nova era da banda”, diz Adler. “O amor que tenho por esses caras e o que fazemos como LAMB OF GOD… Nunca diga nunca, mas não me vejo escrevendo metal sem Mark ou tocando Metal em qualquer outra banda”.
Já Morton confessa: “Eu não sei se há algo na vida que poderia ocupar o mesmo espaço que ocupa tocar riffs com estes caras e deixar o Randy absolutamente louco, se tem algo assim para mim”.
Blythe concorda: “A razão pela qual eu continuo fazendo isso é a mesma razão pela qual eu comecei em primeiro lugar lá no começo: eu gosto de fazer música com esses caras. É um relacionamento muito estranho que temos, mas também bonito e estamos muito bem agora. Rimos muito juntos. Já vi o mundo várias vezes. Já tocamos na frente de, até agora, milhões de pessoas. E nos conectamos através da energia que é um show ao vivo. Recebi tantas bênçãos da banda e isso é algo que eu não subestimo”.
Com certeza, temos aqui um álbum que se tornará mais um clássico dos caras e um dos melhores de 2022!
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Um lançamento da parceria Shinigami Records/Nuclear Blast Records.
FONTE: SHINIGAMI RECORDS
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