Por Thiago Tavares
Antes de iniciar os trabalhos, quero já desejar aos amantes do heavy metal e do rock um ótimo ano novo a todos e que este ano de 2018, seja um ano de muitas coberturas a serem feitas pela família Ponto ZerØ. Sem mais de longas, vamos aqui descrever como a minha primeira cobertura do ano, um show que superou e muito as minhas expectativas. Para quem achava que seria tranquilo, fazer mais uma cobertura para o portal e afins, queimei a língua literalmente.
Minha primeira cobertura de 2018 foi do show da banda Violator que aconteceu no último sábado, dia 20, no SESC Belenzinho, na Zona Leste de São Paulo dando continuidade ao projeto Música Extrema. Originária de Brasília e definida como uma banda do gênero do trash metal, a banda tem dezesseis anos de estrada e já realizou dezenas de turnês mundo a fora, e faria então seu último show em São Paulo.
Chegando com meia hora de antecedência e feito o devido credenciamento, já pude ver que a casa já iria lotar no primeiro show de metal do SESC Belenzinho do ano. Ingressos esgotados há pelo menos cinco dias de antecedência, motivo maior de fazer a cobertura e saber o que aconteceria nesse show. A hora do show foi se aproximando e a galera chegando e quando a hora chegou, o local já estava tomado. Os jovens de Brasilia colocaram o SESC a baixo com The Battle of The Broken Heads do álbum Killer Instinct.
A partir desta música, pude perceber que eu estaria igual a um soldado no front de batalha, prestes a tomar o primeiro tiro, pois do início ao fim teve diversos moshs, a barreira que dividia o palco do público foi rompida (detalhe que essa separação é feita somente por aquelas fitas de organização de filas) e a partir daí a galera começou a subir no palco e se atirar nos braços da galera, uma coisa fora do comum que pelo menos nunca tinha acontecido por lá. Pois bem, tive que ir no embalo e pelo menos ajudar a galera a subir no palco ou sustentar as pessoas para o alto, ou seja, uma loucura sem precedentes da galera que apresentou com afinco a cena do trash metal de verdade.
As músicas do Violator basicamente tratam de temas políticos também defendem causas sociais e contra a homofobia que cantam em inglês, mas é claro que a galera comparece para participar dos moshs…aquele mosh de respeito mesmo.
Como disse que eu estava na linha de frente de cara para o palco e ajudando a galera a subir ao palco, apenas tomei uma pancada de leve no queixo e meu óculos quase vai para o espaço. Entre mortos, feridos e suicidas, todos se saíram muito bem, obrigado.
Em nome do Ponto ZerØ, agradecemos a Jaqueline Guerra da assessoria de imprensa do SESC Belenzinho pelo fornecimento das credenciais.
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