“É o começo de uma fase incrível”, diz a cantora LIVY ao falar do novo single, “Faz Diferente”, lançado de forma independente nesta sexta-feira (23). A faixa marca um pontapé inicial à sua retomada ao autoral, após a divulgação da versão de “Bizarre Love Triangle” da banda inglesa New Order no primeiro semestre de 2024.
Produzida em parceria com Ge Marzzano, “Faz Diferente” segundo LIVY, é um desabafo que versa sobre encontrar o próprio caminho, mesmo sendo julgado por suas escolhas. “A solidão presente na busca por si mesmo e o desconforto em destoar, por simplesmente ser quem você é. No momento da composição pensei que estivesse abordando um tema romântico, mas entendi ser uma mensagem autorreferencial. Encontrar forças pra mudar a vida que não estava sendo pensada por mim. Ser o que vim ser”, revela.
“Faz Diferente” ganhou um videoclipe dirigido e produzido por Fábio Moraes, durante a madrugada, numa mansão desocupada no interior de São Paulo. “Foi um desafio incrível em termos de execução, já que a filmagem foi feita com o uso de geradores e só foi possível com a força de todo mundo; não raro nosso baterista, Cadré, corria para o posto pra buscar mais gasolina e fazer a coisa toda funcionar”, conta LIVY.
Além de “Faz Diferente”, a artista promete em breve um disco completo, que já está em fase de pré-produção. “Mensalmente, eu, a banda, meu produtor e George Salles nos encontramos no Una Studio. Tem sido um processo muito criativo e tem nos mantido entusiasmados por criar algo diferente do que já fizemos antes”.
Reza a lenda que o segundo álbum de uma banda é o mais perigoso de toda a sua carreira, falam até em ‘maldição do segundo álbum’. Para quebrar essa maldição, decidimos fazer esse álbum totalmente diferente do primeiro, compondo-o inteiro em inglês”, revela Henrike Baliú, vocalista da Armada. “Tales Of Treason”, lançado nesta segunda-feira (13), conta com nove faixas produzidas e mixadas por Átila Ardanuy, e masterizadas por Ade Emsley, responsável pelos últimos trabalhos do Iron Maiden. O álbum leva a assinatura da gravadora americana Pirates Press Records, que em parceria com a Comandante Records, lança nos Estados Unidos e na Europa a versão do disco em LP. No Brasil, “Tales Of Treason” sai em CD sai pela TGR Sounds.
“O parto desse álbum foi complicado, nasceu com fórceps”, conta o vocalista. “Logo que acabamos de gravar os instrumentos e a voz de uma música, veio a pandemia do Covid-19. Aí a gravação ficou parada por alguns anos e só conseguimos retomar quando o mundo voltou ‘ao normal’. E mesmo assim foi demorado, a Armada é muito exigente e detalhista, mas acredito que fizemos um ótimo disco, com letras fortes e atuais”.
O segundo álbum da Armada, apesar de ser cantado em inglês, apresenta o cenário brasileiro como temática. “É um disco para o gringo entender melhor o Brasil e para os brasileiros saberem que ainda existem bandas dispostas a incomodar, mesmo cantando em inglês”, diz Henrike, que foi surpreendido com a repercussão de “Bullet Through The Heart”, single que traz à tona a lembrança dos anos de ditadura militar no Brasil e causou desconforto nos revisionistas históricos militantes da extrema direita.
Após o lançamento dos singles “Bullet Through The Heart” e “São Paulo City”, a faixa de trabalho escolhida para divulgar o álbum é “Wrong Side Of America”, composta pelo baixista Mauro Tracco. “Quando a gente decidiu lançar um disco em inglês, por uma gravadora dos Estados Unidos, eu achei que deveria fazer uma música sobre o que é nascer e viver na América Latina, o ‘lado errado da América’, a terra que é cheia de santos, mas controlada por demônios desde que foi colonizada. De qualquer jeito, o tema não é explícito na letra. Tenho minhas dúvidas se o pessoal de lá vai captar a mensagem, mas quem mora ao sul do muro que eles construíram com certeza vai se identificar”, conta o baixista.
Ainda que a Armada tenha gravado “Tales Of Treason”, a mudança no idioma não é definitiva e a banda já está preparando novas músicas em português. “Gravamos este álbum em inglês para ele soar diferente do anterior, para saber se a gente conseguia. E deu certo, funcionou, foi uma experiência gratificante, mas já estamos compondo músicas novas em português. Sei lá, se eu falasse alemão fluentemente, como eu falo inglês, gravaria um disco da Armada em alemão, sabe, só para ver como soaria”, explica Henrike.
O show de lançamento de “Tales Of Treason” já tem data marcada, acontecerá em 7 de julho, no Hangar 110 em São Paulo.
Arte: Paulo Rocker
Ouça “Tales Of Treason” no seu tocador favorito: https://sndo.ffm.to/e7dqnwd
O Inocentes divulgou nesta terça-feira (16) uma regravação acústica da faixa “São Paulo”, lançada originalmente pela banda em 2001 no álbum “O Barulho dos Inocentes”. A faixa faz parte do disco “Antes do Fim”, que sairá em LP pelo selo Red Star.
Essa é a primeira vez que o Inocentes regrava “São Paulo”, que apesar de ser uma música da banda 365, tem um significado importante para o grupo. “Fui eu quem produziu o primeiro disco do 365, que tem essa música, e ela foi o carro chefe desse disco”, revela o vocalista Clemente Nascimento. “Quando fizemos um disco de covers de punk para cumprir o contrato com a Abril Music, essa música foi a primeira a entrar e teve grande repercussão, tem muita gente que acha que é nossa. Como ela é destaque nos shows e nas plataformas, acabou entrando no repertório acústico, por ela já funcionar muito bem nesse formato.O resultado ficou além do esperado, pois conseguimos trazer mais elementos ao arranjo original, como o piano do Wagner Bernardes e o arranjo de violão do Ronaldo, que deu um frescor e atualização à música”.
O lançamento da nova versão de “São Paulo” conta ainda com um videoclipe dirigido por Alexandre Wittboldt e Ricardo Yamas, que de acordo com o vocalista fizeram “milagres com baixo orçamento”. “Eles são detalhistas, cuidadosos, e trabalham com primor a fotografia em preto e branco. Toda produção foi no modelo ‘faça você mesmo’. Não é uma superprodução, mas cumpre o papel de ilustrar a música e o clima do novo disco, que terá várias surpresas. Esse primeiro single é só a ponta do iceberg”, adianta Clemente
O Inocentes fará um show de lançamento do single “São Paulo” no próximo dia 26, a partir das 20h, no estúdio Red Star Studios na capital paulista. Apesar do início da divulgação do disco acústico, a banda diz que não desistiu do formato elétrico e que continuará fazendo shows no antigo formato também.
Arte: Alexandre Wittboldt
Vá ao show de lançamento de “São Paulo”: www.sympla.com.br/inocentes-acustico__2422163
Fãs invadem palco do Blind Pigs em celebração de 30 anos / Foto: Filipe Redondo
Depois de uma turnê de 30 anos com apresentações memoráveis na capital paulista, em lugares como o Carioca Club e o Tendal da Lapa lotados de fãs, a banda punk rock Blind Pigs volta aos palcos da cidade de São Paulo. Desta vez, os shows acontecem no Hangar 110, espaço que consagrou o Blind Pigs no início dos anos 2000, como um dos principais nomes do estilo. O reencontro com a casa, que às vezes precisava marcar duas datas no final de semana para dar conta do público da banda, vem também em dose dupla, porém com duas noites diferentes. No primeiro dia, marcado para 16 de março, a banda tocará na íntegra o álbum de estreia “São Paulo Chaos”, além de alguns dos principais hits do grupo para completar o setlist. Já na noite seguinte, 17, o disco contemplado será o “Blind Pigs”, mais conhecido por ‘capa amarela’.
“Nos shows de 30 anos, muita gente pediu músicas do ‘São Paulo Chaos’ e do capa amarela, que não estavam no setlist. E são, na minha opinião, os dois discos mais importantes da discografia do Blind Pigs, pois marcaram a adolescência de muita gente. O mais legal desses shows é que os setlists não vão se repetir. Quem for nas duas noites irá testemunhar dois shows completamente diferentes”, revela o vocalista Henrike, que fará aniversário na data da segunda apresentação. “Domingo será um dia mais do que especial, porque além de tocar meu álbum favorito na íntegra, irei celebrar meio século de existência no palco do Hangar!”
E as surpresas para a ‘Legião de inconformados’ em 2024, não param por aí. A gravadora americana Pirates Press Records preparou um relançamento em LP do álbum ‘capa amarela’, que ficou fora de catálogo por muito tempo e é difícil de encontrar, seja em CD ou vinil. “Esse disco foi um divisor de águas para os Porcos Cegos pois foi com o lançamento dele que nós, aos nossos próprios olhos, deixamos de ser uma banda punk de garotos para virar uma banda de verdade. Ele foi muito bem planejado, das músicas às fotos que compõem a arte visual, até os clipes de ‘Amanhã Não Vai Mudar’ e ‘O Idiota’, tudo feito com o maior cuidado e cem por cento independente, feito por nós mesmos junto com amigos. Foi lançado pelo nosso próprio selo na época, Sweet Fury Records. Esse disco deu uma visibilidade incrível ao Blind Pigs“, diz Henrike.
O álbum, que será lançado nos EUA e na Europa, foi remasterizado para tocar em 45 RPM para ter uma qualidade sonora ainda melhor, e conta com um encarte com fotos inéditas da época e um texto sobre a sua criação. Apesar de ser um lançamento internacional, a banda adianta que terá um número limitado de cópias do disco para ser vendido exclusivamente nesses shows.
Garanta o seu ingresso: https://pixelticket.com.br/eventos/19038/blind-pigs-no-hangar110
Com influências de Raul Seixas, Oasis e The Smashing Pumpkins, Abel Capella lançou nesta sexta-feira (15), o single “Marte Retrógrado”, que conta com a participação de Beto Bruno nos vocais. “Marte Retrógrado é um sopro de vida! É um presente maravilhoso que meu irmão e parceiro musical Abel Capella me deu. Eu entrei tanto de cabeça nessa música que gravei com o coração aberto do início ao fim. Abel é gênio!”, afirma o vocalista da banda Cachorro Grande.
Abel Capella devolve o elogio ao revelar que foi ‘mágico e emocionante’ trabalhar com um ídolo. “Era 2021 quando o Beto começou a prestar atenção no meu trabalho e dizer coisas incríveis a respeito, e desde então, acabamos nos tornando amigos e na sequência parceiros musicais“. No entanto, o músico conta que conheceu o vocalista da Cachorro Grande muitos anos antes, em Uberlândia, quando os dois moravam na cidade mineira, ainda adolescentes. “Na época trocamos poucas ideias, eu era um garoto de 12 ou 13 anos que ia de ‘entrão’ assistir os ensaios dele, e fingia ser mais velho pra entrar nas festas que ele tocava. Dito isso, vamos deixar registrado: eu sou o primeiro fã do Beto“, brinca o artista.
De acordo com Capella, “Marte Retrógrado”, produzida por Dener Duarte, foi inspirada em vivências do cotidiano e do desejo de dizer algo a respeito ‘disso e daquilo’. “Aquele lance de externar o sentimento. A letra é a mola propulsora pra mim, e junto com aquilo que quero falar vem a melodia e assim vou trabalhando a harmonia. Às vezes, as pessoas complicam tudo de diferentes formas, e essa música propõe mais leveza e uma boa dose de descomplicação, tipo: Foda-se que marte está retrógrado em Áries! Eu só quero te encontrar. A vida não precisa ser tão complicada, né?“, questiona.
O single, que ganhou um lyric video dirigido por Xtudo Obze, é um lançamento assinado pelo New House Studio, selo do cantor e compositor Kiko Zambianchi, responsável pela divulgação de novos talentos da música nacional.
Ouça “Marte Retrógrado” no seu tocador favorito: https://found.ee/abelcapellamarteretrogrado
A Gypsy Tears lançou na última terça-feira (12), “Angel of Sin”, o terceiro single do novo álbum da banda, previsto para 2024. A música disponível nas principais plataformas digitais, vem acompanhada de um videoclipe filmado no Teatro Gustavo José Lemos, em Passos, Minas Gerais.
Composta pelo guitarrista Thiago Valle, a faixa produzida por Arthur Luiz é um típico hard rock que se encontra com o rock clássico. “Apesar da timbragem bem ardida, a guitarra e seus riffs perfazem algo que remete ao classic rock setentista, enquanto o vocal, tanto em melodia quanto em timbre, traz uma carga forte de hard oitentista. Essa fusão é uma das marcas do som da Gypsy Tears, e em ‘Angel of Sin’ isso fica jogado na cara”, conta o guitarrista.
De acordo com Thiago Valle, em “Angel of Sin” é possível perceber as influências de cada um dos integrantes da banda, formada também por John Laporte (voz), Cleiton Hipólito (baixo) e David Augusi (bateria). O guitarrista diz ainda, que a música é uma declaração, um tanto quanto debochada, à “uma persona da noite”. “Uma mulher forte e poderosa, que leva sua vida como bem entende e atrai as atenções pra si. Alguém que, finalmente, consegue colocar o demônio dentro de você com um simples olhar. Certeza de que todo mundo conhece alguém assim”, revela.
John Laporte vê na faixa, um resgate da essência do hard rock dos anos 80, das bandas de Los Angeles. “Com esse jeito meio ‘malandro’ de cantar, que fiz questão de incorporar em minha interpretação. Estou ansioso pelo feedback do público”, diz o vocalista
A Gypsy Tears já conta com uma série de shows confirmados para o próximo ano, que marcará o lançamento do novo álbum. “Estamos com um excelente material em mãos, tanto musical quanto gráfico. 2024 será o ano de trabalharmos na distribuição desse material e em shows. Uma banda tem que ter estrada e é isso que estamos fazendo!”, garante o guitarrista.
Ouça a música no seu tocador favorito: https://onerpm.link/145847847087
A banda paulista Blind Pigs encerra sua turnê de 30 anos em grande estilo neste domingo (17), com um show especial no Tendal da Lapa em São Paulo. Os ícones do punk rock decidiram presentear os fãs com um espetáculo inesquecível e totalmente gratuito.
O vocalista Henrike garante que será mais uma apresentação memorável dos porcos cegos, reconhecidos pela atitude visceral e músicas que resistem ao teste do tempo. “Esse show no Tendal é o nosso presente de Natal para a ‘Legião de Inconformados’. Para quem não pôde testemunhar o show do Carioca Club, porque estava trabalhando, estudando ou sem grana. Como todo show do Blind Pigs que rolou nesta turnê, será uma grande festa”.
São Paulo, berço da banda, serve como cenário perfeito para essa despedida de 2023. O Tendal da Lapa, espaço tradicionalmente ligado à expressão artística e musical, será o ponto de encontro para os devotos do punk que desejam presenciar a performance incendiária proporcionada pelos Blind Pigs.
A entrada do evento está marcada para às 14h, com início do show dos porcos cegos às 17h.
Vá ao show: Data: 17 de dezembro, domingo Local: Tendal da Lapa – Rua Guaicurus, 1100, Água Branca, São Paulo – SP. Horário: Início – 14h / Show – 17h Entrada: Gratuita, sem necessidade de retirada de ingresso.
Composto durante a pandemia de Covid-19, “Quero Viver a Vida”, novo single de Kiko Zambianchi, foi lançado nesta terça-feira (21) nas principais plataformas digitais. “Essa música é um desabafo de quem ficou preso durante a pandemia, carente de viagens e da proximidade com as pessoas. Ela tem influência de black music, tem uma pegada Motown, ao mesmo tempo em que flerta com a MPB“, revela o cantor e compositor.
Para retratar o sentimento de isolamento e o desejo de voltar a aproveitar a vida, um vídeo dirigido por Eduardo Xocante acompanha a música. “São imagens de lugares lindos e sem ninguém. Todos gostaríamos de poder desfrutar desses lugares durante este período. O videoclipe começa com estas imagens inspiradoras e o Kiko e sua banda só aparecem na metade do vídeo, justamente por isso”, conta o diretor.
“Quero Viver a Vida” foi gravada no estúdio Orra Meu em São Paulo e masterizada na Abbey Road Studios em Londres. A faixa é assinada pelo selo do próprio Kiko Zambianchi, o New House Studio, que tem sido responsável pelo lançamento de novos talentos da música brasileira.
Desde o álbum “Acústico ao Vivo” de 2013, que Zambianchi não lançava nenhuma música inédita inteiramente na sua voz, apenas composições conjuntas com outros artistas. “Quero Viver é Vida”, que já faz parte do repertório nos shows, marca um novo período na carreira do músico paulista. “O momento atual é diferente de todos os anteriores. Agora me sinto mais maduro e sem tensões em relação a um lançamento. Há previsão de singles lançados em sequência, e quando o disco estiver completo, eu lanço“, explica.
Zumbis do Espaço, Gritando HC e Não Há Mais Volta se juntam a celebração de 30 anos dos porcos cegos no Carioca Club
O show de 30 anos do Blind Pigs no festival Oxigênio neste ano foi carregado de emoção. Era a volta da banda aos palcos depois de um longo período de pausa. Foi o encontro com os amigos de várias bandas, que se reúnem no evento para uma enorme catarse do punk e do hardcore independente. Contou com a participação não combinada de Badauí do CPM22, que estava atrás do palco só para curtir o show de retorno. Foi memorável, mas para o vocalista Henrike Baliú, ficou faltando algo: “Um show onde a galera esteja na frente do palco mesmo, podendo subir em cima, cantar no meu microfone e pisar nos cabos das guitarras. Porque o público sempre foi o sexto integrante do Blind Pigs”.
Este momento tão esperado pela banda, e sem dúvida pela ‘legião de inconformados’, como os porcos cegos gostam de chamar seus fãs, não demorou para chegar. O grupo se apresenta novamente na capital paulista, no dia 10 de novembro, desta vez num show especial no Carioca Club, que promete entregar ao público a experiencia completa do que é uma apresentação do Blind Pigs, considerado por veteranos como João Gordo do Ratos de Porão, “a melhor banda punk dos anos 90”.
O show contará com um repertório recheado de clássicos, que vão desde o primeiro álbum “São Paulo Chaos” de 1997, até os últimos discos lançados ao longo dos 30 anos da formação da banda. E para celebrar as três décadas, o Blind Pigs convidou para a festa as bandas Zumbis do Espaço, Gritando HC e Não Há Mais Volta. Henrike revela que a escolha não foi feita de forma aleatória. “Chamamos o Zumbis e o Gritando para dar um toque nostálgico ao evento, para trazer de volta aquela sensação de você estar no final dos anos 90, começo dos anos 2000 e ter um line-up incrível todo mês nas casas de show paulistas. Já o NHMV acrescenta um pouco da nova vitalidade da cena independente”.
O show em São Paulo faz parte da turnê de 30 anos do Blind Pigs, que passará ainda por Sorocaba-SP (11.11), Rio de Janeiro-RJ (12.11), Blumenau-SC (17.11), Florianópolis-SC (18.11), Curitiba-PR (19.11) e Taubaté-SP (26.11).
Vá ao show do Blind Pigs em São Paulo: Sexta-feira, 10 de novembro de 2023 Abertura da casa: 19h Local: Carioca Club – Rua Cardeal Arcoverde, 2899, Pinheiros – São Paulo/SP Garanta o seu ingresso: www.clubedoingresso.com/evento/blindpigs
Subalternos e Lost Liars se juntam a festa que acontece nesta sexta-feira
“Quiche de Alho Poró”, novo single de Gabriel Thomaz, vocalista e guitarrista da banda Autoramas, será lançado oficialmente pela Maxilar Music nesta sexta-feira (29), em todas as plataformas digitais. A faixa fará parte do segundo disco solo do músico, que deve se chamar “Multi-Homem II”.
Produzida pelo carioca Junior Tostoi, e gravada no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, com vista pra Lagoa e pro Cristo Redentor, “Quiche de Alho Poró” conta com a participação da “trepidante” Isabela Espíndola nos backing vocals. “É uma faixa dançante, só guitarra, bateria e voz. Fala sobre delícias modernas. A inspiração é nossa dieta diária. Essa música já é um hit nos shows e tem muita gente ansiosa pela presença dela nos streamings, já levei até bronca de um fã que a ouviu no show e não a encontrou no Spotify. Calma, gente. Tudo no seu tempo”, diz Thomaz
Para comemorar a divulgação tão esperada do single, Gabriel Thomaz se apresenta em São Paulo, na Associação Cultural Cecília, ao lado das bandas Subalternos e Lost Liars. “Além do meu show, teremos os Subalternos, grande banda paulistana que lançará seu álbum novo em formato físico e a revelação Lost Liars. Eles são um trio de garotos de 17 e 18 anos que tocam como gente grande e acabam de vencer o Gran Prix do Autoral Brasil da Kiss FM. Tenho a certeza de que vão crescer muito em pouco tempo e quero estar sempre acompanhando de perto”, diz Gabriel Thomaz
O músico revela que se aproxima da marca de 100 shows de seu projeto solo, que tem ganhado dedicação máxima, enquanto o Autoramas se prepara para novos passos no próximo ano. Além de apresentar “Quiche de Alho Poró” ao vivo, Gabriel Thomaz diz que tocará outras músicas que farão parte do segundo álbum, além das já conhecidas do primeiro, como “Peru Pará”, “Carambola” e “Você Vem Me Beijar”. “Toco também músicas do Autoramas e Little Quail, além de outras coisas que fazem parte da minha trajetória”, completa.
Vá ao show de lançamento de “Quiche Alho Poró”:
Shows: Gabriel Thomaz, Subalternos e Lost Liars Local: Associação Cultural Cecília (R. Vitorino Carmilo, 449, São Paulo – SP) Data: 29 de setembro, sexta, 19h, Ingressos no local a R$ 25
“Além dos shows, teremos um bazar/garage sale de tralhas minhas, pois estou de mudança. Discos, posters, livros, máscaras de lucha libre e muito mais!”, adianta Gabriel Thomaz
Nesta terça-feira (26), a banda paulista Lhanura lançou “E Assim…”, single que tem como inspiração “O Pulso” do Titãs, faixa presente no álbum “Õ Blésq Blom” de 1989.
De acordo com o vocalista Bollo, “E Assim…” traz uma atualização a respeito das enfermidades do corpo e atrocidades políticas que afligem a sociedade brasileira. “A letra vem imbuída de um sentimento de indignação frente às aberrações recorrentes no cotidiano brasileiro, cita também alguns problemas inerentes ao corpo humano, síndromes, e reservamos um bloco para alguns dos agrotóxicos mais nocivos. Não caberiam todos. Apesar disso, cá estamos. O pulso ainda pulsa!”, diz.
Tal como o lançamento, a produção do single é independente e foi feita em parceria com Franco Torrezam do Casarão Music Studio, em Piracicaba, interior de São Paulo. “Buscamos criar algo visceral. A ideia é expressar um sentimento intenso na questão sonora e na condução das batidas; que tenha velocidade e desacelere de acordo com os momentos da música”, revela o baterista Vinao.
“E Assim…” é o primeiro trabalho do Lhanura após o EP de estreia do grupo, “Antropoceno” (2022). O single inicia um novo ciclo de lançamentos da banda, formada por Bollo (Vocal), Vinao (Bateria), Felipe (Gruitarra e voz) e Kahlil (Baixo). “Queremos ver as reações de quem ouvir nossa música e que ela possa despertar o entendimento da importância na transmissão cultural entre as gerações de humanos”, completa o vocalista.
Após o lançamento da faixa “Walking Alone” em maio deste ano, a banda mineira de hard rock, Gypsy Tears, divulgou um novo single, intitulado “Taste Of Rain”.
Produzida por Arthur Luíz, a música composta pelo guitarrista Thiago Valle tem como principal inspiração o rock sessentista dos britânicos The Who, mesclado com riffs do country rock e do stoner. “O vocal e a guitarra costuram as melodias principais, enquanto o baixo e a bateria fazem uma cozinha gordurosa e firme, até explodir na jam final, gravada em um único take”, revela o guitarrista.
Ainda de acordo com Thiago, do ponto de vista conceitual, “Taste Of Rain” é como uma continuação do primeiro single. “Refiro-me aqui estritamente a letra e a mensagem que quer ser passada: uma espécie de caminhada de redenção. Porém, diferentemente de ‘Walking Alone’, ‘Taste of Rain’ tem um clima bem soturno e derrotista, como se o protagonista já tivesse aceitado seus pecados e não buscasse repará-los, esperando apenas que a chuva os lave de si”.
“Taste Of Rain” fará parte do novo álbum da Gypsy Tears, previsto para dezembro deste ano. Além de Thiago Valle, a banda é composta atualmente por John Laporte (voz), Cleiton Hipólito (baixo) e David Augusi (bateria).
Ouça “Taste Of Rain” no seu tocador favorito: https://onerpm.link/834338791324
“‘Chave’ traz alento em um mundo em que as palavras muitas vezes falham, é uma tentativa de dar voz àquelas vozes internas que lutam contra a escuridão. O single confessa a angústia e as sombras que muitas vezes passam despercebidas. É um refúgio de conexão em um mundo desconectado. Através das melodias e palavras, “Chave”, convida cada um de nós para a jornada de enfrentar a escuridão e emergir mais forte do outro lado”, revela Abel.
A Vanguard, parceira audiovisual do projeto Abel Capella, deu vida à mensagem de “Chave” em um videoclipe, que adiciona uma dimensão visual poderosa à narrativa emocional da música. “Esta canção não é apenas uma vitrine do meu trabalho, mas uma prova da minha missão de usar a música como uma força positiva para transformação individual e social. Uma luta por um mundo melhor onde a música é a bússola que nos guia para a cura”, diz o músico.
Produzida por Dener Duarte, a faixa fará parte do álbum de estreia de Abel Capella, previsto para dezembro deste ano.
Álbum ao vivo foi gravado em noite histórica no Hangar 110
Em meio às comemorações de 30 anos de formação, o Blind Pigs divulgou o lançamento do álbum ao vivo “Suor, Cerveja e Sangue” em vinil, através do conglomerado de selos, Fuzz On Discos, que agrupa a AMM (All Music Matters), Melômano Discos e Neves Records.
O único álbum ao vivo do Blind Pigs foi gravado há 20 anos, em 22 de novembro de 2003, no habitat preferido do punk nacional na capital paulista, a lendária casa de shows Hangar 110. “Não creio que existirá outro”, diz o vocalista Henrike. “Os shows dos porcos cegos nessa época eram uma explosão de energia, literalmente uma mistura de suor, cerveja e sangue. Os roadies sofriam com a molecada que incansavelmente invadia o palco, cantava os refrões com os punhos cerrados para depois se jogar no mar de corpos que lotava o Hangar”.
A banda, no auge da carreira, não se preocupava em acertar as notas, e dois microfones pendurados no teto da casa captavam a plateia ensandecida, que neste registro, e durante toda a trajetória do Blind Pigs, esteve onipresente cantando mais alto que qualquer instrumento. Para o baixista Mauro Tracco, a dificuldade estava em transformar a energia que funcionava no palco, em um registro “decente” para a eternidade. “Não tinha como”, concluiu, já que o Blind Pigs que entrava em estúdio era completamente diferente do Blind Pigs que subia nos palcos. “O primeiro era metódico, polido e perfeccionista. O segundo era um arruaceiro bêbado. E os dois Blind Pigs entraram em conflito. Várias vezes ao longo do processo, o lançamento foi quase abortado. O Blind Pigs perfeccionista dizia que o resultado não estava à altura do seu padrão de qualidade. O bêbado achava que estava bem acima. Após muita discussão, histeria e perda de tempo, o bêbado ligou o foda-se, mandou a master pra fábrica e o ‘Suor, Cerveja e Sangue’ nasceu”, revela o baixista.
Mesmo com tanta resistência por parte da banda, “Suor, Cerveja e Sangue”, lançado originalmente em CD em 2004, foi o disco mais vendido da história do Blind Pigs. A versão em LP, que chegou às lojas nesta semana, é uma edição limitada de 250 cópias. Em vinil amarelo splatter, o álbum de 22 faixas conta com uma nova arte, capa dupla e encarte com a reprodução do cartaz do show.
Quando a música “Evolução” foi composta em 1989, a Plebe Rude não sabia o que fazer com a canção, já que a letra, “irreverente” demais, seria de difícil encaixe no repertório. Philippe Seabra então, teve a ideia de mostrar a música para Evandro Mesquita, seu vizinho na época. O líder da Blitz ouviu e foi muito gentil, mas não gostou. Seabra pensou, “Caramba, nem pra Blitz serve, a banda mais irreverente do Brasil! Mas se o Evandro falou, tá falado”. A Plebe Rude arquivou a música por 30 anos.
Durante as pesquisas para a autobiografia do Philippe, que será lançada em 2024, a letra de “Evolução” reapareceu e a banda viu nela a possibilidade de um projeto que tomaria proporções impensáveis e viraria uma ópera rock num disco duplo com 28 músicas. E assim nasceu “Evolução, Volumes 1 e 2”, que narram a saga da humanidade e o seu desenvolvimento através da violência do homem, desde o despertar da consciência no Homo Sapiens. Para ser ouvido de cabo a rabo e na ordem, até o último acorde.
Como todo musical precisa de um final arrebatador, a canção que encerra o espetáculo se chama ‘”O Pêndulo Da História” e ganhou nesta quinta-feira (24), um lyric video dirigido por Adriano Pasquá. “‘O Pêndulo Da História’ fecha ‘Evolução’ numa grandiosidade como os musicais ‘Hair’ e ‘Tommy’ (‘Let the sunshine in’ e ‘Listening to you’ respectivamente) com o tema principal do musical reaparecendo num grosso naipe. É o momento, mais para o final da música, de todo o elenco no palco aparecer cantando com os braços abertos. Dúvida? Dê uma ouvida”, desafia Seabra. O baixista André X completa: “Se o musical fosse encenado, seria um encerramento épico, com vozes, dança, cordas e metais acompanhando a banda”.
Philippe Seabra se vale da mensagem da faixa para fazer paralelo com a situação política atual no Brasil. “A Plebe Rude finaliza essa empreitada com a imagem de um pêndulo gigante que vai e vem no balançar natural de sua cadência durante a história, às vezes tendendo à hesitação, ficando suspenso em uma das extremidades, ora de um lado ora de outro, alternando entre a glória e a dor, a redenção e erros. O perigo mesmo está nos extremos. Desde a formação da Plebe, a banda assiste o pêndulo ir de um lado para o outro. Mas nas últimas duas décadas da história recente do país, o pêndulo hesitou num dos lados por muitos anos, criando as condições – e o impulso – para que fosse para o outro lado muito, muito mais extremo“, reflete o vocalista. “Talvez tenha havido essa necessidade quase que fisiológica para o brasileiro tirar isso do seu sistema, que está no seu DNA desde o governo Vargas. Mas felizmente para as pessoas de bem, o nível de ignorância, truculência e intolerância simplesmente sem precedentes – aliada a liberdade dada às pessoas mostrarem seu pior lado (empoderados por péssimos exemplos vindos “de cima”) – encurtou essa ‘hesitação’, pois isso não se sustenta. Fatalmente o pêndulo voltará em nossa direção, e cabe a gente que volte a uma posição mais moderada, ou que no mínimo não oscile tão opostamente”, completa.
Para André X, a música traz um “fio de esperança”. “O futuro é uma folha em branco, basta a gente escrever nela nosso destino. A música também contém um alerta: se não dosar a empatia, o respeito e a tolerância, se não incluir todas, todos e todes, será um futuro instável e amaldiçoado”, diz o baixista.
E se tratando de música, a Plebe Rude escreve o passado, reflete o presente e não deixa de fazer novos planos para o futuro. Durante a turnê Evolução Vol. II, Philippe Seabra terminou a trilha sonora do longa “Sobreviventes”, de José Barahona, e contou com a participação honrosa de Milton Nascimento. Entre os shows da banda e os trabalhos paralelos de seus integrantes, veio uma nova ideia: “Queremos fazer um acústico”, conta André X. “A ideia seria tocar as músicas clássicas, claro, mas rechear o repertório com algumas mais desconhecidas. Seria um presente para os Plebeus raízes”. Mais um.
Confira as datas dos próximos shows da Plebe Rude:
16/09 – Araraquara/SP – SESC Araraquara 17/09 – Jacutinga/MG – Rock In Lago 22/09 – Extrema/MG – Parque de Eventos de Extrema 01/10 – Brasília/DF – Porão do Rock 07/10 – Diadema/SP – Festival Lado Punk ABC (Clube Chácara e Irmãos)
Kiko Zambianchi e Abel Capella divulgaram nesta terça-feira (11) o single inédito “Bem Longe”, que representa a união de dois talentos da música brasileira, um com reconhecimento consolidado e o outro, um promissor novato no cenário musical. O lançamento de “Bem Longe” é realizado pelo selo New House, idealizado por Zambianchi, que tem como um dos propósitos, dar espaço e visibilidade a novos artistas, como é o caso de Capella.
Morador do Morro do Segredo em Palmas, no Tocantins, Abel Capella se descreve como “um mensageiro da Nova Terra” e criador de “canções que refletem sobre questões existenciais”. O músico revela como foi trabalhar com o autor de “Primeiros Erros”: “Foi incrível, o Kiko é um cara muito especial. Definitivamente foi uma honra, sou muito grato ao universo por ter conspirado a favor deste acontecimento. Fizemos a música em poucos minutos, e já gravamos os vocais enquanto íamos compondo. Foi uma cumplicidade e sintonia difíceis de alcançar“.
Kiko Zambianchi também comentou sobre a parceria com Abel Capella, relembrando como a amizade entre eles surgiu em uma viagem à Palmas há muitos anos. “Foi uma amizade instantânea, daquelas que parece ser de outras vidas. Nos demos muito bem e tudo fazia crer que algo surgiria dessa amizade. A parceria na música “Bem longe” veio de uma composição que eu tinha guardada no meu celular, entre muitas outras. Ouvimos e soubemos que era a música certa. Abel começou a escrever e em pouco tempo tínhamos montado a letra e completado a melodia. O resultado foi essa música linda, que mexe com os sentimentos e com o espírito de quem escuta“, diz Zambianchi.
“Bem Longe” foi mixada por Guilherme Canaes e masterizada no Abbey Road Studios em Londres. O single ganhou ainda, um videoclipe dirigido por Roberto Giovannetti Pahim, que adiciona uma camada visual e narrativa à intensidade da canção. O roteiro ficou por conta do próprio Abel Capella. “Fiz uma versão moderna do mito da caverna, trazendo elementos do nosso tempo, como a tecnologia dos óculos VR e o metaverso. A atriz está inconsciente em uma realidade simulada, enquanto sua mente é alimentada por uma ilusão de mundo. Mas aí o Kiko vai lá e a salva, por meio do seu avatar, que sou eu”, revela.
Ouça “Bem Longe” no seu tocador favorito: https://found.ee/abelcapellakikozambianchi_bemlonge
“Brutal Brega”, álbum do João Gordo em parceria com o produtor Val Santos, está de volta em uma edição especial em vinil. O conglomerado de selos, Fuzz On Discos, que agrupa a AMM (All Music Matters), Melômano Discos e Neves Records, anunciou o lançamento deste projeto divertido, que traz releituras punk rock de clássicos da música brega que dominavam as rádios AM.
Com 14 faixas, o disco conta com canções originalmente interpretadas por artistas como Sidney Magal, Ângelo Máximo, Reginaldo Rossi e Jane e Herondy. Entre os destaques estão os sucessos “Fuscão Preto”, “Tô Doidão”, “Amante Latino” e “Domingo Feliz”. A romântica “A Namorada Que Sonhei” e o dueto com a atriz Marisa Orth em “Não Se Vá”, revela a versatilidade de João Gordo em explorar diferentes estilos musicais.
A edição limitada de apenas 300 cópias do “Brutal Brega” em LP, foi prensada em vinil de 180 gramas na cor laranja. “Eu tô muito feliz com o lançamento”, revela João Gordo, que também é colecionador de discos. “Para mim é muito importante o disco sair em vinil. A gente nunca deixou o formato, desde a época do CD, sempre lançamos os discos do Ratos em vinil, então eu não penso em outro formato, a não ser lado 1, lado 2, vinil colorido, encartes, capa, eu penso desse jeito. O ano passado o Ratos de Porão foi a banda que mais teve lançamentos em vinil do Brasil. Como colecionador, é uma correria sensacional“.
João Gordo conta que, assim como no Ratos de Porão, este projeto também deve permanecer investindo em lançamentos em vinil. “O Brutal Brega é uma banda que foi feita na pandemia, e de um projeto só, já virou dois ou três projetos, porque daí veio o ‘Brutal MPB’ e agora eu e o Val estamos fazendo o ‘Brutal Samba’, que é só samba dos anos 70. E todos terão formato de vinil colorido, capa alternativa e todas aquelas coisas que só vinil pode nos dar“, afirma.
“Brutal Brega” em LP já está disponível e é uma oportunidade para os fãs de João Gordo experimentarem uma abordagem única e ousada do gênero brega.
Garanta a sua cópia de “Brutal Brega” em vinil: www.fuzzondiscos.com.br/produtos/joao-gordo-brutal-brega/
Confira a lista completa de músicas: 1. Fuscão Preto (Atilio Versutti / Jeca Mineiro) 2. Tenho (Sanchez, Roberto / Anderle, Petri Oscar / Sidney Magal) 3. Ciganinha (Carlos Alexandre / Aarão Bernardo Fermata Do Brasil) 4. Domingo Feliz (Daniel Boone / Rod McQueen / Rossini Pinto) 5. A Namorada Que Sonhei (Osmar Navarro) 6. Pepino (Jacó / Jacozinho) 7. Não Se Vá (dueto com Marisa Orth) (Alain Barriere / Jane Vicentina Do Espírito Santo) 8. Amante Latino (Antônio Filho Silveira / Juan Carlos) 9. Verdes Campos da Minha Terra (Charlie Jr. Puttman / Geraldo Figueiredo) 10. Eu Vou Rifar Meu Coração (Lindomar Castilho / Letinho) 11. Feiticeira (Carlos Alexandre / Osvaldo Garcia) 12. Tô Doidão (Jean Michel Franck Rivat / Franc Georges / Fernand Combes / Joseph Ira Dassin / Reginaldo Rodrigues Dos Santos) 13. Doces Beijos (J.Seixas / C.Villa / A.Monroy) 14. Sandra Rosa Madalena (Livi / M Cidras)
Mixado e masterizado por Raul Zanardo, “Dead Lovers” reflete o processo de transformação tanto da banda, quanto de seus integrantes. “Alguns amores e amantes realmente morreram ao longo da produção deste disco. Às vezes pra seguir em frente, alcançar objetivos e estar bem psicologicamente, é necessário deixar um pouco de bagagem pra trás, não dá pra carregar tantas coisas. É preciso continuar a caminhada com mais leveza. A morte significa renovação e a possibilidade de viver outros amores. Embora seja o nosso primeiro disco, ele fala sobre o passado e neste sentido, representa o fim, mas também a abertura para um novo começo”, revela Signorini.
Após o videoclipe do single “Better Be Alone”, a banda escolheu a faixa “Cold Affection” para destacar o lançamento do álbum. A música, composta por Signorini e Matheus Krempel (The Bombers), mostra um lado mais sombrio do Sick Dogs In Trouble. “A gente queria mostrar que a banda pode soar mais agressiva, mais obscura, sem deixar de ser Pop. Já a letra, fala sobre esses encontros casuais na noite paulistana, ou em qualquer outro lugar, que acabam se tornando voluptuosas paixões, pouco correspondidas, que na verdade nunca deveriam ter acontecido”.
Durante a divulgação de “Dead Lovers”, a Sick Dogs in Trouble pretende levar o disco pra estrada. A banda já está ensaiando para uma turnê no segundo semestre. Além disso, o guitarrista Felipe Skid diz que com a atual formação, que conta com Junior (bateria) e Fabiones (baixo), o grupo ganhou uma nova energia, que deve trazer mudanças. “No começo do ano que vem pretendemos começar a trabalhar num álbum novo que, certamente, vai trazer um Sick Dogs mais agressivo, mais pesado, sem deixar o swing do rock’n roll de lado”.
Formada em 1988 por Gabriel Thomaz (Autoramas), Bacalhau (Ultraje a Rigor) e Zé Ovo, a banda brasiliense Little Quail & The Mad Birds lançou o primeiro álbum, “Lírou Quêiol en de Méd Bârds”, em 1994 pela Banguela Records, com produção de Carlos Eduardo Miranda. Nesta segunda-feira (15) o conglomerado de selos Fuzz On Discos, que agrupa a Anomalia Distro, Melômano Discos e Neves Records, anunciou a reedição do álbum em LP.
Em vinil azul, “Lírou Quêiol en de Méd Bârds” ganhou um novo encarte, com fotos inéditas da banda e quatro faixas bônus – “Sex Song” e “Pump Up The Bird (Pâmp Ap De Bârd)”, músicas que vinham como bônus apenas na versão do disco em CD, e “Lembranças De Uma Saudade” e “1,2,3,4 (Aerobic Version)”, que eram as faixas escondidas do formato. As primeiras cópias também virão com um exclusivo slipmat de feltro para toca discos.
“Esse foi um disco que marcou época e chegou a ser lançado em vinil assim que saiu. Essa prensagem inicial passou a alcançar um valor muito alto. Agora as pessoas terão acesso ao disco a um preço justo e com edição de luxo”, diz Gabriel Thomaz, que conta também sobre a representação do disco na sua carreira. “Foi meu primeiro álbum, tocou bastante, teve música no número 1 na MTV. Tocamos esse repertório por muitos anos até conseguirmos lançá-lo. O Little Quail foi uma banda que tocava pesado as influências dos anos 50 e 60. Viajamos muito e desbravamos o cenário brasileiro”.
O vocalista e guitarrista revela, ainda, que a banda se reunirá para tocar no show Tributo ao Canisso, em 29 de junho na capital paulista.
O guitarrista e compositor Thiago Valle, diz que as influências para a música vêm do que costuma ouvir: Led Zepellin, The Who, Stones, Cinderella e Guns N’ Roses. Ele cita como inspiração ainda, a atmosfera do filme norte-americano Midnight Cowboy (Perdidos na Noite) de 1969. “‘Walking Alone’ fala de uma caminhada solitária em busca de algum tipo de perdão. Imagine uma mente cansada e arrependida de algo que fez, buscando, sozinho, essa redenção, percebendo que é uma caminhada árdua e repleta de recordações difíceis pela qual tem que passar. Esse é o clima de Walking Alone”.
A faixa, lançada de forma independente, fará parte do álbum “Gypsy Tears II”, segundo disco da banda, composta atualmente por John Laporte (voz) e Arthur Luíz (baixo e bateria), além de Thiago Valle (guitarra). “‘Walking Alone’ sintetiza vários elementos presentes no disco. Tem riffs pesados, refrão marcante, vocal crescente e explosivo, com solo de guitarra igualmente crescente e o uso de slide (bottle neck), que tem uma sonoridade que eu gosto muito nos riffs de Hard Rock”, revela o guitarrista.
O single vem acompanhado de um vídeo dirigido e filmado pelo próprio Valle, que também é artista plástico. A ideia é ilustrar o clima de solidão descrito em “Walking Alone”. “Sempre gostei de mesclar várias ramificações das artes em um mesmo trabalho. Música, videoclipe, pinturas e HQ estão juntas no meu trabalho com o Gypsy Tears. Esse disco é uma extensão honesta e verdadeira de mim”, afirma o músico.
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