O canal da Roadie Crew no YouTube traz uma entrevista com o Dr. Sin, que está celebrando 30 anos de carreira. Conduzido por Ricardo Batalha, redator-chefe da Roadie Crew, o papo rolou no último dia 7 de janeiro no tradicional Manifesto Bar, em São Paulo (SP), horas antes de Andria Busic (vocal e baixo), Ivan Busic (bateria e vocal) e Thiago Melo (guitarra) subirem no palco para comemorar três décadas de rock and roll tocando para seus fãs.
Em quase uma hora e meia de conversa, regada a momentos de diversão, nostalgia, orgulho e emoção, a banda relembrou conquistas e percalços de sua trajetória. Sem melindres, o trio falou de temas como o fim da banda em 2016, o retorno em 2018 com o paraense Thiago – então guitarrista da banda Busic – assumindo a difícil missão de ocupar a vaga deixada por Edu Ardanuy. Além disso, a banda também falou com exclusividade sobre alguns lançamentos que estão sendo planejados.
Confira a entrevista e aproveite para se inscrever no canal da Roadie Crew no YouTube: https://youtu.be/mbnNqGJDnXQ
“HEAVY”, sucessor do álbum de estreia, “Spitting Fire” (2019), foi lançado em dezembro de 2021
Crédito: Guto Portugal
O power trio paulistano Cosmic Rover, formado por Edson Graseffi (vocal e bateria, Motorhammer e ex-Panzer), Xande Saraiva (guitarra, Baranga) e Rodrigo Felix (baixo) vem surpreendendo a mídia com “HEAVY”, sucessor do álbum de estreia, “Spitting Fire” (2019). “Estamos muito contentes com a resposta da mídia e público ao nosso novo álbum. Eu sempre apostei em uma sonoridade verdadeira, sem artifícios de estúdio e mil edições no pro tools. Acredito que essa sonoridade orgânica do ‘HEAVY’, aliada com as composições, sejam responsáveis pela resposta tão positiva”, comentou o vocalista e baterista Edson Graseffi.
Confira o que a mídia vem comentando acerca de “HEAVY”:
“Selvagem como o ronco de um muscle car, o Cosmic Rover derrama um blend flamejante e lisérgico de stoner, heavy e rock. Respingando ares de Sabbath e Motörhead, ‘HEAVY’ é direto e old school. É som para rockers com alma de bandoleiro” – Leandro Nogueira Coppi (Roadie Crew)
“O álbum literalmente me levou ao Heavy Rock dos anos 70, mixado com toda a vibe e adrenalina dos anos 80 nos, em pleno século 21! Excelente Power Trio!” – Walcir Chalas (Woodstock Discos)
“Autêntico e robusto! Em sua mais nova e pesada obra, o Cosmic Rover traz uma fórmula mais quente e orgânica, caminhando livremente em suas influências do Hard n’ Heavy” – Leandro Isoppo (Alma Hard)
“Um agradável mix de heavy tradicional old school com hard rock mais ‘badass’ que podemos imaginar. Sem dúvidas, é uma injeção de adrenalina com muito groove e peso” – Gustavo Queiroz (Detector de Metal)
“Power trio poderoso com grandes doses de heavy metal, stoner, southern e hard com o espírito dos anos 70!” – Renato Menez (Stay Rock Brazil)
“Se você é qualquer tipo de fã de stoner rock e metal, Cosmic Rover é a banda com magnetismo entre os músicos, groove, a vibe altíssima. Tomados como tal, os caras da Cosmic Rover são os mestres em seu ofício. Dão o recado com profissionalismo e perfeição” – Isaura La Cour (Metal Messiah Radio USA)
“Depois do ótimo Spitting Fire, o Cosmic Rover chega com Heavy, onde encontramos uma sonoridade poderosa: o rock em seu estado mais puro. Uma viagem no tempo, que nos lança na época em que ouvíamos os antigos álbuns de rock pesado. A nova formação mostra a banda em sua melhor forma. Vida longa ao Cosmic Rover!” – Gegê Andrade (Revista Freak)
“Pela pegada e pelo som encorpado que sai dos alto-falantes, a impressão que se tem é que ‘HEAVY’ foi gravado na década de 70 e só agora foi lançado… E não soa datado! Além disso, é viciante como os álbuns de 50 anos atrás!” – Julio Marcondes (Rádio Shock Box)
“‘Heavy’ chuta a porta de 2022 com musicalidade e peso dos grandes trios do Rock” – Claudio Borges (Canal Resenhando)
“Gosta de rock bem feito? Com sangue nos “zóio”? Daquele que você acha que foi feito por banda gringa? Então prestigie essa banda porque não vai se arrepender. Som de macho, sem nutellice. Simples assim” – Paulinho Heavy (Programa RMH)
“Uma das bandas mais interessantes da cena atual… ‘HEAVY’ é um álbum sensacional” – Metaljukebox (Portugal)
“É grandioso, com produção primorosa, vai agradar os fãs de Heavy Metal, Stoner, Southern e Hard Rock” – Nerdbanger
“O novo álbum do Cosmic Rover traz um som ‘old school’ da melhor qualidade. Impossível não voltar aos anos 70 e às raízes do rock inglês e americano!” – Marcelo Stefanoni (Dark Radio)
“É um registro tão legal que até parece que dura menos que 29 minutos…” – Um Metal por dia
“Agressivo e pesado, este trampo encerra 2021 com chave de ouro, Ouça!” – Violent Noise Blog
“Um disco que você ouve diversas vezes, um disco que não enjoa….” – Canal João Messias Jr.
Cosmic Rover: Edson Graseffi (vocal e bateria) Xande Saraiva (guitarra) Rodrigo Felix (baixo)
“The Tempest” é o quarto single do repertório do novo EP, que está nas plataformas de streaming
Depois de quase 30 anos sem lançar material novo, o grupo mineiro The Mist lança nas plataformas de streaming o novo EP, “The Circle of the Crow”, gravado no estúdio Maçonaria do Áudio, tendo Alan Wallace (Eminence) como produtor. Vladimir Korg (vocal), Edu Megale (guitarra) e Wesley Ribeiro (baixo) contaram com a presença de Riccardo Linassi na bateria. Segundo Korg, o EP, que também está disponível em versão física, servirá como uma passagem para a composição do novo álbum full. “Eu trouxe a banda para os palcos depois de quase 30 anos e ela se firmou com a promessa de lançar um álbum novo. O EP vai fazer essa transição até termos um álbum inteiro”, declarou o vocalista Vladimir Korg.
“O EP passa muito pelo que é o último single, ‘The Tempest’, algo bem Shakespeariano. Eu já tinha feito algumas coisas focadas em Shakespeare no Unabomber Files, mas este single só tem o título mesmo. Porém, a ligação existe, já que passamos por esta tempestade tumultuada, perdemos dois membros durante a pandemia e tínhamos a responsabilidade de lançar músicas para honrar o nome do The Mist. Falo muito sobre a tempestade que todo mundo passa na vida e a humanidade está passando por uma grande com a pandemia, que nos privou de forças básicas, corrompeu nossas inter-relações humanas nos isolando. Por mais que para muitas pessoas isto pode de alguma forma ser positivo, não é. O homem precisa se reconhecer no outro para conhecer a si próprio”, pontuou Korg. “Sobre o EP, nós focamos muito nas composições e foi um trabalho árduo. Não poderíamos lançar um trabalho qualquer, pois tudo teria que honrar o nosso nome, seja a parte gráfica, as composições e, claro, a mensagem. Mesmo com a pandemia que nos parou e a dificuldade de compor à distância, nos erguemos”, completou.
O produtor e músico Alan Wallace comentou sobre trabalhar com o The Mist. “Foi uma honra fazer a produção do novo trabalho. Por sinal, o meu primeiro show como músico foi uma abertura para o The Mist em 1990, em Belo Horizonte. Este trabalho mostra a nova fase do The Mist e nunca iria imaginar que poderia contribuir com eles de alguma forma”, revelou.
Repertório – “The Circle of the Crow”: “My Inner Monster” “Over my Dead Body” “The Blackmail of God” “The Tempest”
História: Surgido em 1988 pelos remanescentes da banda Mayhem e contando com o ex-Chakal, Vladimir Korg, o The Mist estreou no ano seguinte com o álbum “Phantasmagoria”, ganhando notoriedade por apostar em um som baseado no thrash metal convencional com o heavy metal. Em 1991, o agora quarteto gravou o considerado clássico da banda, o conceitual “The Hangman Tree”, que marcou a estreia do guitarrista Jairo Guedz (atual The Troops of Doom e ex-Sepultura) e revelou Cello Dias como um compositor diferenciado. A aposta em climas soturnos e letras alegóricas e poéticas, flertando com o cinema e clássicos da literatura, como O Mágico de Oz e Peter Pan e a Terra do Nunca, se mostrou acertada.
Com uma nova alteração na formação, após a saída de Vladimir Korg, a banda mineira experimentou no metal industrial com “…Ashes to Ashes, Dust to Dust…” (EP, 1993). À época, o The Mist realizou alguns shows como trio, tendo Cello Dias no baixo e vocal, Jairo Guedz na guitarra e Chris Salles na bateria. Porém, para o álbum “Gottverlassen” (1995) foi recrutado Cassiano Gobbet, que entrou no posto de Cello Dias, que saiu para se juntar ao Soulfly, de Max Cavalera. Além disso, ocorreu a entrada do guitarrista Fabio Audrey para alguns shows. A banda, então, decidiu encerar as atividades e retornou em 2018, quando Vladimir Korg reativou o The Mist com Chris Sallles e Jairo Guedz na guitarra. Wesley Ribeiro, baixista do Hellspunch, se juntou para a “The Scarecrow Tour”, que trouxe os clássicos da banda no repertório dos shows. Apesar de realizar uma excursão bem sucedida, a banda perdeu Jairo Guedz, que criou o The Troops of Doom em 2020, e Chris Salles, que saiu por motivos particulares.
Merch O The Mist preparou em sua loja online um combo para a venda, contendo camiseta do EP The Circle of the Crow + Café Arábica The Mist + CD “The Circle of the Crow”. O valor promocional do combo é R$ 100,00. Para adquirir, acesse: https://fogyoumerch.lojaintegrada.com.br/combo.
Discografia: Phantasmagoria (1989) The Hangman Tree (1991) …Ashes to Ashes, Dust to Dust… (EP, 1993) Gottverlassen (1995) The Circle of the Crow (EP, 2022)
Temática de “The Soul Scar” abrange o sofrimento psíquico e as desordens de saúde mental
(Crédito): Vitor Moniz
Ao mudar de foco de banda tributo para autoral, o grupo a niteroiense de heavy metal Black Priest, formado pelo vocalista Vinicius Libânia (The Priest), os guitarristas Júlio Xavier (The Rebel) e Raphael Ribeiro (The Spectre), o baixista Gg Neto (The Evil) e o baterista Phil Drigues (The Healer), apresenta o EP de estreia, “The Soul Scar”, produzido e criado de forma remota durante a pandemia. “Com influências de Black Sabbath e Judas Priest – inclusive no nome –, procuramos trazer uma pegada mais moderna em nosso trabalho. Começamos como banda tributo desses dois gigantes do heavy metal, mas durante a pandemia e o isolamento social partimos para criação de músicas próprias”, explica o baixista Gg Neto. “Com exceção de ‘The Scar Curse’, as músicas do EP foram compostas à distância em função da pandemia. Quando houve a melhora a abertura nas regras do lockdown, fomos para o FK estúdio, em Niterói (RJ), para realizar as gravações, que contaram com produção e masterização de Franklin Vilaça”, acrescenta.
A temática de “The Soul Scar” abrange o sofrimento psíquico e as desordens de saúde mental. “Tendo enfrentado problemas de ansiedade, depressão e síndrome do pânico, sempre encontramos algum suporte e alívio de nossas aflições no metal e nas bandas de que somos fãs. Dessa forma, decidimos, através de uma catarse, transmitir toda nossa trajetória com o sofrimento psíquico em um conjunto de canções que representasse nosso sentimento para dividir nossa experiência com o público”, revela o vocalista Vinicius Libânia.
A trilogia “The Scar Curse” se inicia com “Dying Again”, música que representa a sensação de proximidade com a morte proporcionada pelo ataque de pânico. “Esta sensação leva o indivíduo a se sentir vivo e morto ao mesmo tempo, renascendo ao término da crise ao encontrar o alívio do sofrimento”, detalha Vinicius Libânia. “Já ‘Truth and Obsession’ fala da relação que o indivíduo tem com o sofrimento, quando este se torna uma ameaça sempre à espreita. Mostra como a simples lembrança da crise de pânico pode deflagrar um novo episódio de sofrimento extremo”, completa o vocalista.
A terceira música do repertório, “The Scar Curse”, aborda a busca por libertação e a compreensão do sofrimento. “É quando o indivíduo vê cada crise com uma ferida fechada, e que é necessário estar preparado e fortalecido para o que o futuro lhe reserva”, diz Libânia.
O single “Dying Again” é a primeira parte da trilogia “The Soul Scar”, uma iniciativa do Black Priest para a conscientização sobre as síndromes de sofrimento mental, como ansiedade e depressão, de forma a apoiar quem encontra pouca ajuda no combate a essas doenças. “A música fala sobre o ciclo interminável de desamparo, sensação de quase morte e alívio súbito experimentado pelo portador de sofrimento mental, correlacionando o ataque de pânico com a sensação de estar vivo e morto ao mesmo tempo”, observa Libânia. “Não é raro encontrar pessoas que sofrem de ansiedade e depressão, tendo seus problemas tratados como incompetência, preguiça e falta de atitude diante da vida. É para essas pessoas, que não conseguem encontrar uma saída de seus problemas, que a Black Priest se volta e oferece seu apoio, ao compreender seu sofrimento e transmitir através da música a força necessária para continuarem sua a caminhada e se fortalecerem diante de seus problemas”, conclui o vocalista.
Além da trilogia “The Soul Scar”, o EP também traz as faixas “Cult of Sins” e “The Rebellion”, que marcam a decisão da banda de mergulhar na produção autoral após o início da pandemia.
Black Priest: Vinicius Libânia (The Priest) – vocal Júlio Xavier (The Rebel) – guitarra Raphael Ribeiro (The Spectre) – guitarra Gg Neto (The Evil) – baixo Phil Drigues (The Healer) – bateria
“Doom of the Living Dead” foi lançado através de parceria com o selo Fallenin77.co
Inventtor (Crédito: Renato Audrey)
As bandas de Belo Horizonte (MG) Old Audrey’s Funeral (heavy/doom metal) e Inventtor (death/doom metal) se uniram ao selo Fallenin77.co para o lançamento de um Split-CD (jewel case/clear tray), com livreto de 12 páginas, que traz dois singles de cada grupo lançados em 2021.
O Inventtor apresenta os singles “Ventos Úmidos de Sangue” e “Medo em Seu Rosto”, que contaram com produção a cargo de Alan Wallace (Eminence, No Life on Earth) e Andre Carvalho (Paradise in Flames). Embora atuando como um duo, Gleydson Vitalino (vocal e baixo) e Alan Souza (bateria e backing vocals) contaram com a presença do guitarrista Denis Augsanbri e do produtor e guitarrista Alan Wallace. “É uma característica da banda escrever sobre contos fictícios e sentimentos de pessoas que passaram por situações extremas ou adversas. No caso de ‘Ventos Úmidos de Sangue’, tentamos expressar em palavras qual seria o sentimento de um guerreiro tripulante de uma grande embarcação de combate prestes a desembarcar em terra firme e sem ideia do que virá pela frente”, detalhou o baterista Alan Souza. “Já em ‘Medo Em Seu Rosto’ seguimos a linha de abordar sentimentos adversos e situações difíceis. Gostamos do lado sombrio do heavy metal e usamos isso para expressar a nossa forma de ver o comportamento das pessoas. Por sinal, o medo é o sentimento mais comum na situação pandêmica que vivemos”, acrescentou.
Veja o clipe do Inventtor para “Medo Em Seu Rosto”, produzido e dirigido por Davidson Mainart, em https://youtu.be/RZmY6O_aCL0
Já o Old Audrey’s Funeral, formado por Elvis Dias (vocal), Renato Audrey e Elimar Rezende (guitarras), Tony Lessa (baixo) e Carlos Coelho (bateria), que pratica um som pesado e com influências do metal obscuro dos anos 70 e 80, apresenta “The Plague Within” e “Eternal Nights (The Witch)”, produzidas por André “Damien” Carvalho (Paradise in Flames) no Estúdio Maçonaria do Áudio (MG). Sobre “The Plague Within”, composta por Renato Audrey e arranjada pelo Old Audrey’s Funeral, Tony Lessa explica que ela narra o sofrimento e o desespero do Faraó Ramses II. “Incrédulo, Ramses II assiste o seu poder ser dizimado através das maldições infligidas ao seu reino, levando os seus súditos à morte e, posteriormente, ao êxodo em busca de uma terra prometida pelo novo ardil religioso que orquestrou essa troca de poder milenar”.
Old Audrey’s Funeral (Crédito: Bruno Paraguay)
A letra escrita por Tony Lessa e Carlos Coelho para a música “Eternal Nights (The Witch)”, composta por Elimar “Trolha” Rezende, versa sobre os medos noturnos representados por uma bruxa, que aparece às noites para atormentar o sono do personagem que, no caso, é o baterista Carlos Coelho. “Uma bruxa impiedosa dilacera Carlos Coelho durante o sono por noites infindáveis e dolorosas. Sedenta de sangue, a bruxa das noites eternas se alimenta do seu medo, invadindo a sua alma com seus olhos vermelhos, trazendo sensações horríveis e infligindo dores insuportáveis à sua alma já consumida pelo terror”, conclui Tony Lessa.
Single é o primeiro com nova formação do trio após a entrada do baixista André Mellado
Crédito Dani Moreira
Após uma série de relançamentos do material antigo, entre eles os álbuns “Andralls” (2009), “Inner Trauma” (2005) e “Fasthrash Live” (2003), o Andralls reaparece com o novo single e videoclipe, “Call Me Madness”. A faixa foi gravada no Dharma Studios, com mixagem e masterização a cargo de Rodrigo Oliveira. “Recebemos o convite para gravarmos o single com Rodrigo Oliveira, do Dharma Studios, que é amigo nosso de longa data. Assim, além de apresentarmos a nova formação com André Mellado, pudemos ter a melhor gravina que fizemos em todos os anos de banda. Rodrigo nos deixou super à vontade e tirou um som muito animal”, analisou o baterista Alexandre “Xandão” Brito. “O single estará disponível em todas plataformas digitais a partir do dia 11 de novembro, mas até lá os nossos seguidores poderão curtir o vídeo no YouTube e assinando o canal da banda”, acrescentou o vocalista e guitarrista Alex Coelho.
Segundo Alexandre “Xandão” Brito, a letra fala sobre a loucura tomando conta da mente do ser humano. “Ela aborda a dor de uma pessoa passando por um momento difícil na vida e recorrendo ao uso de certas substâncias para adormecer a vida. Neste caso, trata-se da loucura causada pelo uso de drogas e álcool em excesso. Porém, a letra também fala sobre se reerguer depois de passar por momentos difíceis e seguir em frente”.
Já o vídeo foi dirigido por Lauro Bonometti, com script criado por Alex Coelho e Alexandre Brito. “Lauro estava fazendo um clipe para o Nuclear Warfare, que é uma banda alemã que também toco. Como vi que ele trabalhava bem, dei a ideia de fazermos um vídeo do Andralls com ele. Não deu outra, ficamos surpresos com o resultado final, pois ele fez um trampo sensacional, ainda mais levando-se em conta que ele gravou tudo com um celular. É, quem vê o clipe não imagina que tudo foi gravado apenas com um IPhone velho”, revelou o baterista.
ANDRALLS AO VIVO O próximo passo do trio é a retomada dos shows, com a primeira data confirmada para 27 de novembro (sábado) no Jai Club, em São Paulo. “Iremos fazer um show no Jai Club, ao lado do Fucking Violence, Hellgarden e Coyote Bad Trip, que irá marcar a nossa volta aos palcos depois de quase dois anos sem tocar ao vivo com público devido à pandemia. Estamos preparando um set matador, que irá passar por todos os álbuns e, claro, iremos tocar o novo single. Esperamos que a galera cole em peso para celebrar essa volta com a gente”, concluiu Xandão Brito.
Discografia: Massacre, Corruption, Destruction (2000) Force Against Mind (2003) Fasthrash Live (2003) Inner Trauma (2005) Andralls (2009) Breakneck (2012) 15 Years Breaknecking – Live In Belém (2014, DVD) Bleeding For Thrash (2019) Call Me Madness (single, 2021)
Andralls: Alex Coelho (vocal e guitarra) André Mellado (baixo) Alexandre “Xandão” Brito (bateria)
O guitarrista Luiz Amadeus, músico autodidata que começou suas atividades nos anos 80, também faz parte do Tormentor Bestial e integrou o Attomica, foi oficializado no Faces of Death. “Sempre pensando no melhor para a banda, convidamos o guitarrista Luiz Amadeus para agregar seu conhecimento ao Faces of Death, pois trata-se de um músico experiente, que também é vocalista e produtor. Sabemos dos desafios em manter um banda de metal ativa. Porém, somente durante a pandemia lançamos um novo álbum e, em novembro, lançaremos um ao vivo gravado no AudioLab Extreme Studio”, declarou Laurence Miranda. “Se pararmos para pensar, lançar dois trabalhos, e mais vídeos, na pandemia é coisa de quem está sempre buscando o melhor. Este é nosso objetivo e a nossa meta é não parar de trabalhar para seguir na contramão de pensamentos negativos”, acrescentou.
Guitarrista e vocalista, Luiz Amadeus, desde cedo trabalhou como músico nas noites de Taubaté (SP), sua cidade natal. Começou a lecionar guitarra, baixo e violão nos anos 90, chegando a montar sua escola de música com um amigo. “Nesta época, tive a oportunidade de ensinar muitos músicos da cena metal do Vale do Paraíba e isto me levou a montar, em 1996, meu estúdio. Comecei a fazer produções musicais e a lecionar, mas, paralelamente a isso, sempre montei bandas de rock/metal e participei de muitos projetos, incluindo o Attomica e o Tormentor Bestial, no qual também toco atualmente”, contou. “O convite para integrar o Faces of Death veio do amigo Laurence Miranda. Foi uma ótima surpresa! Espero poder agregar à banda como músico, produtor, compositor, letrista e arranjador”, acrescentou.
Veja o vídeo de Luiz Amadeus falando sobre sua carreira e entrada no Faces of Death em https://youtu.be/RqMw4zjfSTE
Promovendo o álbum “Usurper of Souls” (2020), o Faces of Death participou de festivais online, como ‘Roadie Crew Online Fest’, ‘Metal no Vale Fest’, ‘Metal com Batata Fest’, ‘Strenght Metal Fest’, ‘Resenhando Rock’ e ‘Setfire Metal Fest’. O mais recente lançamento é “Live Rehearsal – A Drink With The Death”, um vídeo que conta com a performance em uma sala de ensaio, mesclado a depoimentos dos integrantes. Produzido pela banda e por Niko Teixeira no Audio Lab Extreme Studio, em Taubaté (SP), o material teve arte de capa criada por Alcides Burn e a intro em animação Wanderley Perna. “A ideia de fazer um vídeo mesclando ensaio ao vivo e depoimentos surgiu quando estava assistindo ao vídeo do Sepultura, ‘Under Siege – Live in Barcelona’. Como ainda as coisas estão confusas e difíceis para quem trabalha com música no Brasil por causa da pandemia, decidimos fazer esse vídeo para preencher um pouco esse vazio e a falta de shows”, explicou o vocalista e guitarrista Laurence Miranda. “Como todas as bandas, claro que queríamos ter feito muitos shows para mostrar ‘Usurper of Souls’ nos palcos, mas traduzimos esta vontade quando nos reunimos no Audio Lab Extreme Studio, em Taubaté (SP)”, concluiu o baixista Sylvio Miranda.
Apostando no metal tradicional, “Dogs Like No Clowns” foi lançado no Brasil pela Death Voice e Battle Axe Records e distribuição pela Audio Miasma Records na Europa
Vindo de Formosa (GO), o Naughty Dog reforça sua proposta de fazer um heavy metal agressivo nos moldes dos anos 1980, com lançamento do álbum de estreia, “Dogs Like No Clowns”, que saiu em formato físico no Brasil pelos selos Death Voice e Battle Axe Records, com distribuição na Europa pela Audio Miasma Records. “A ideia sempre foi criar riffs fortes e marcantes para lembrar que o verdadeiro heavy metal nunca morrerá. Nosso estilo remete ao das bandas clássicas de metal dos anos 80, mas, claro, com uma abordagem pessoal e uma sonoridade própria”, declarou o guitarrista Rafael Montalvão. “A faixa de abertura, ‘Keep The Flame Burn’, conta a trajetória de um headbanger, com todos os pontos positivos e negativos. Falamos sobre os excessos com álcool e drogas, os conflitos internos e a paixão inabalável que o banger tem pelo metal”, acrescentou o vocalista Junior N.N.V.
Já “Naughty Dog”, faixa que dá nome à banda, foi uma das primeiras composições criadas por Junior N.N.V (vocal, Malleus Mallefestus, Opositor, Denied Redemption), Rafael Montalvão (guitarra, Apollyon, Orgy of Flies, Komodo, Supernaut), Douglas Gonçalves (baixo, Golpe de Foice, Supernaut) e Alessandro Oliveira (bateria, Apollyon, Orgy of Flies). “Ela consta na demo ‘Naughty… Hound… Incident’, de 2014. A letra fala sobre o hellhound, cérbero na mitologia grega, caçando as almas para o inferno. Muitos relacionam com bandas pioneiras como The Rods, pela capa de ‘Wild Dogs’, e a brasileira Cérbero, mas o hellhound tem conexão muito próxima conosco, desde o logotipo criado por Rubens Snistram, a capa do álbum feita por Rod Souza e o próprio nome da banda”, detalhou o vocalista.
“Dogs Like No Clowns” conta com nove faixas e foi gravado no At Texas Studio, com mixagem e masterização de Zé Misanthrope (Omfalos, A Peste, Godtoth, Facada) no Less Than Zero Studio.
Vocalista Jay Roxx (Sixty Nine Crash) reuniu músicos brasileiros para collab da música “Victory” (H.E.A.T)
O vocalista Jay Roxx (Sixty Nine Crash) teve a ideia de agrupar músicos e amigos para prestar uma homenagem e enviar mensagem de apoio e positividade para o vocalista Erik Grönwall, que vem tratando de leucemia e, enquanto promovia o seu sexto álbum de estúdio, “H.E.A.T II”, anunciou sua saída da banda sueca. “Conheci Erik pessoalmente quando fui para a Suécia em 2015. Ele foi muito gente boa, uma energia gigantesca, cheio de vida e transmitindo alegria. E aí pensei: ‘Gosto para caramba do H.E.A.T, conheci o cara e quero deixar registrada esta homenagem do Brasil para ele através desta collab da música ‘Victory’, que foi produzida por Chili Vega, mixada e masterizada por Celo Oliveira (Fleesh)”, explicou Jay Roxx. “Quando veio o convite do Jay, recebi como se fosse uma convocação – para essas coisas você nunca diz ‘não’! Fazer parte de um collab com grandes músicos da cena hard, amigos, tocando uma das minhas bandas prediletas e mandando uma mensagem de apoio para Erik Grönwall. Fiquei feliz com o resultado e gostaria muito de fazer outros com a grandeza deste”, acrescentou Reichhardt, guitarrista do Dirty Glory, que recentemente lançou o segundo álbum, “Miss Behave”.
Confira o vídeo collab de “Victory” (H.E.A.T), com o vocalista Jay Roxx (Sixty Nine Crash), Reichhardt (Dirty Glory) e Chili Vega nas guitarras, Edu Lucena (ex-Velhas Virgens e Swingfire) no baixo, Tilly (Silent) na bateria e Bruno Sá (Geoff Tate, Angra, Allegro) no teclado em https://youtu.be/8dc46diSp5I
À época da saída de Grönwall do H.E.A.T, os fãs ficaram sem entender direito, uma vez que o álbum vinha obtendo boas críticas e a banda já havia iniciado a turnê de promoção, tendo sido uma das atrações do “Monsters of Rock Cruise”. Edu Lucena, ex-baixista do Velhas Virgens e Swingfire, pôde ver a banda ao vivo e se sente mais realizado com esta reaparição tocando depois de muito tempo. “Voltar a aparece como músico em uma collab que homenageia Erik Grönwall é, de fato, empolgante. Pude vê-lo no ano passado detonando ao vivo com o H.E.A.T e foi um dos melhores shows do ‘M.O.R.C.’. Não estou falando isso porque gravamos a ‘Victory’, pois o H.E.A.T com ele ao vivo foi uma unanimidade naquele cruzeiro de hard rock. O Ricardo Batalha, que tocou comigo no Swingfire e com o qual dividimos bons momentos apresentando o programa RMH, também apontou o H.E.A.T como melhor show. Quem viu a energia de Erik ao vivo sabe o que estou falando”, comentou Edu Lucena.
Já o experiente tecladista Bruno Sá (Geoff Tate, Angra), revela a conexão com Ilton Nogueira, do Allegro. “Quando o vocalista Ilton Nogueira quis retornar com a nossa banda, Allegro, eu sabia que aquilo seria um sopro de vida em sua luta contra o câncer. Quando recentemente eu passei semanas no CTI lutando contra o Covid-19, foi também a música, tocando 24h por dia em meus fones de ouvido, que meu deu a energia, o foco e a motivação para sair daquela situação. Então, quando Jay Roxx me convidou para essa homenagem ao Erik, de forma a retribuir o quanto sua música nos alimenta, eu prontamente aceitei. A música salva!”, enfatizou.
EP acústico apresenta o outro lado da personalidade musical do quarteto
Foto: Ale Moraes
Criado em Los Angeles (EUA) pelos brasileiros Julio Federici (vocal, King of Bones), Mika Jaxx (guitarra, Sioux 66 e React), Gui Bodi (baixo, Disciples of Babylon e Artur Menezes) e Boll3t (bateria, Aboleth e Hecatombe), o Area 55 surpreendeu com álbum de estreia, “One Ocean” (2020). Porém, com a impossibilidade de realizar os planos para a realização da turnê de promoção, o quarteto resolveu apresentar o outro lado de sua personalidade lançando um EP acústico, intitulado “Unplugged”. “Sempre fomos fãs daquele formato do extinto ‘Acústico MTV’. Assim, o baterista Boll3t certo dia deu a ideia e questionou: ‘E se a gente gravasse o ‘One Ocean’ acústico?’ Todos toparam e, então, começamos a procurar as melhores músicas para este EP de quatro faixas”, comentou o guitarrista Mika Jaxx. “O acústico é um reflexo do que todos os músicos têm passado na pandemia, sem poder tocar ao vivo. Só nos restou não parar de gravar e o EP foi uma oportunidade que veio à mesa para podermos mostrar um outro lado da banda. Aquilo pode ser transformado, remodelado e, ainda assim, remeter diretamente à obra original, mas com uma nova interpretação”, enfatizou o vocalista Julio Federici.
Entre as faixas escolhidas para o repertório de “Unplugged” está “Far Away”, a primeira divulgada como single/videoclipe e que marcou a estreia da banda. “Quando iniciamos a produção do acústico era mais como um teste para sentir se realmente funcionaria, mas logo percebemos que o estilo do acústico coube perfeitamente. As músicas são ricas em harmonia e melodia, o que facilita transformá-las para essa nova roupagem. Chegamos a diminuir o bpm, mudar harmonias e detalhes, e ainda assim soam muitíssimo bem”, analisou o baterista Boll3t.
Mika Jaxx explicou que ainda que o EP tenha sido produzido pela própria banda, houve envolvimento do produtor Brendan Duffey. “Produzidos tudo em nossos estúdios devido à pandemia, mas mantivemos o envolvimento do produtor Brendan Duffey. A mixagem foi feita por nosso baterista, Boll3t, mas Brendan ficou encarregado da masterização. Por sinal, ele continuará conosco para a produção do segundo álbum, que já está quase todo gravado, mas ainda sem data de lançamento”, concluiu o guitarrista.
“Unplugged” – Repertório: 1- Behind the Black 2- Far Away 3- The Enemy 4- Save Me
O material antecipa o lançamento do novo álbum, marcado para ser lançado no início de 2022 pelo selo Rapture Records
Crédito: Humberto Lapinha
O grupo mineiro de death metal Mortifer Rage, atualmente formado por Carlos Pira (vocal e baixo), Robert Aender (guitarra), Ramon C. (guitarra e backing vocals) e Angelo Pettersson (bateria), apresenta o novo single, “Self War”. O material, que antecipa o lançamento do novo álbum, marcado para ser lançado no início de 2022 pelo selo Rapture Records, foi gravado no estúdio Maçonaria do Áudio, em Nova Lima (MG), com produção a cargo de André Damien e a capa por Marlon Lima. “O single ‘Self War’ sucede ‘Touch of Blood’, que saiu em videoclipe e marcou a entrada do baterista Angelo Petterson. A temática aborda a luta pessoal do ser humano para se livrar de doutrinas impostas. Trata-se de uma visão introspectiva, na qual se trava uma guerra interior tentando levantar a bandeira da racionalidade e fugir de uma luz que cega toda essa razão”, explicou o guitarrista Robert Aender.
Criado em 1999 na cidade de Santa Luzia, situada na Grande BH, o Mortifer Rage estreou em 2000 com o EP “Hangmen’s Hate”. Praticando um death metal forjado na fúria, técnica e obscuridade, trouxe em sua temática um legado de ódio contra a hipocrisia religiosa, política e todas as formas de manipulação humana. “Depois da estreia, que nos possibilitou fazer shows em vários lugares pelo Brasil e a participar da coletânea Rock Soldiers volume 4, lançamos o álbum ‘Legacy of Obsessions’, que saiu de forma independente, mas foi distribuído na Europa pelo selo português Hallucination Productions”, recordou Robert Aender.
Após “Legacy of Obsessions” (2002) vieram os EPs “Deformity” (2004) e “Field of Flagellation” (2013), os álbuns “Murderous Ritual” (2008), e “Fall of Gods” (2017), além da participação nas coletâneas “Extreme Underground” (2005) e “Killing All The Posers – Volume 2” (2005). “Durante este período, fizemos diversos shows pelo Brasil, incluindo a abertura para o Incantation e a participação nos festivais ‘Setembro Negro’ (SP), ‘Palco do Rock’ (BA), ‘Franca Metal Fest'”, detalhou o vocalista e baixista Carlos Pira.
Após “Self War”, o grupo planeja soltar mais um single de uma das faixas que integrarão o novo álbum, ainda sem título definido. “Teremos o lyric vídeo de ‘Self War’ e até fim do ano pretendemos lançar o último single e videoclipe antes do lançamento do novo álbum, ainda sem título definido, que sairá no início de 2022”, concluiu o guitarrista Ramon C.
Bento Mello, Roger Benet, Jack Fahrer, Bruno Marx e Ivan Busic lançarão o primeiro álbum em outubro.
Crédito: Danny Poison (Estúdio Casanova)
Muita coisa ocorre do anoitecer até as primeiras horas da manhã. Assim, se hard rock combina com a vida noturna, o Nite Stinger, que fará sua estreia em 20 de agosto com o primeiro single e vídeo, promete fazer barulho na cena hard. O grupo surgiu quando Bento Mello deixou o Tales From The Porn, em abril de 2019. “Falei com o guitarrista Bruno Marx, que era meu parceiro no Tales, e combinamos de fazer algo novo. A princípio, algo próximo daquela primeira leva do hard rock dos anos 1980, na linha ‘Shout At the Devil’ do Mötley, os primeiros do Ratt e do Dokken”, recordou o baixista Bento Mello, que também integra o Sioux 66 como guitarrista. “Tínhamos um baterista em mente, Roger Katt, que hoje está no Mercy Shot. Começamos a fazer alguns ensaios, só que como o Sioux 66 estava em plena atividade e também fui viajar, demos uma segurada. Quando deu uma aliviada após o lançamento do Sioux 66 e depois que tocamos no ‘Rock in Rio’, pudemos retomar os ensaios”, acrescentou.
A escolha do nome veio, inicialmente, quando Bento Mello pensou em um cardápio de drinques. “Quando conversava com um amigo, João Piccolo, que é bartender em São Paulo, ele falou: ‘Midnight Stinger’. Passamos a nos tratar com este nome, o tempo passou, gravamos a demo e veio a pandemia. Em uma das várias conversas de forma remota, concluímos que o nome estava um pouco longo, fora a questão de termos várias bandas com o nome parecido, como Midnight Danger, Midnite City, Midnight Circus, Midnite Club, Midnight Sun, Midnight Blue, etc. Foi por isso que optamos por manter a origem, mas encurtar para Nite Stinger”, explicou.
Jack Fahrer (vocal), Roger Benet e Bruno Marx (guitarras), Bento Mello (baixo) e Ivan Busic (bateria) apresentarão o primeiro single e vídeo, “Gimme Some Good Lovin'”, em 20 de agosto. “Foi a primeira música que fizemos já com Jack Fahrer efetivado nos vocais. Ela abre o disco e veio de uma ideia baseada em riffs de George Lynch, algo que foi saindo de um modo bem natural. Assim que a base ficou pronta, mandei para Jack e ele rapidamente mandou a melodia praticamente pronta. Ali vimos que a vibe estava certa e o time tinha tudo para encaixar”, declarou Mello. “Ela traz toda a sonoridade do hard rock do final dos anos 80, respeitando a linguagem e efeitos da época. A música fala sobre o poder de sedução de uma mulher e sua vontade de ser seduzida. Ela foi a escolhida tanto para abrir o disco quanto para ser single por ter sido a que melhor representou o trabalho como um todo, além de mostrar a mistura das influências do Nite Stinger”, acrescentou Jack Fahrer.
Por sinal, a escolha de Fahrer veio por acaso, em uma noitada. “Encontrei Fahrer num bar e contei que estava começando um lance novo. Eu já tinha trabalhado com ele, inclusive em uma música do Sioux 66, e tínhamos uma afinidade legal para trabalhar. Foi então que ele questionou se poderia cantar, seguindo uma linha mais Bon Jovi e Poison. Ele estava vindo de trabalho na country music, mas na dificuldade de encontrar um bom vocalista, tudo ficou óbvio. Ele é super amigo e a nossa linha de som seria apenas um ‘desvio curto’. Foi assim que juntamos o time num primeiro momento”, contou Mello.
Já a entrada do experiente Ivan Busic (Dr. Sin) ocorreu quando a produção das demos foi finalizada. “Quando fechamos o repertório e as letras, não daria para entrar em estúdio porque o baterista Roger Katt estava ocupado com outros trabalhos e projetos. Falamos com ele, que segue com o Mercy Shot, mas precisávamos de um baterista para gravar, mais até do que se tornar um integrante fixo. Pensamos em alguns nomes e Jack mencionou Ivan Busic, pois são amigos desde a infância. Bem, o currículo do Ivan, que já tinha escutado as demos e curtido, fala por si. Ele topou gravar e colocou o Andria Busic na jogada, pois gravamos no estúdio deles as baterias. Ivan curtiu muito o resultado final e sentenciou: ‘Eu sou o batera!’. Assim, o time se formou oficialmente”, revelou Bento Mello.
Além do lançamento do single e clipe de “Gimme Some Good Lovin”’ em 20 de agosto, o Nite Stinger promete outro single, com lyric video, para a música “That Feeling”. “Dia 15 de outubro lançaremos o primeiro disco, autointitulado, que sairá em formato físico no Brasil pela Animal Records e na Europa pela Steelheart Records. A Canil Records lançará no formato digital. “Queremos divulgar ao máximo o disco e esperamos poder fazer ao menos alguns shows por aqui. Precisamos ter cautela e esperar para ver como vai ficar a questão da pandemia, mas, ainda assim, temos ideias na manga que não usamos para esse disco, além de bons riffs e melodias que Roger e eu criamos. Porém, adianto que será uma banda sólida e a ideia é fazer barulho por bastante tempo”, concluiu Mello.
EP “Unholy Ceremony Heretic”, que está disponível nas plataformas de streaming, ganha versão em vinil (single sided) e em CD
Os selos Neves Records, Melomano Discos e All Music Matters disponibilizaram o EP de estreia do Lockdown, “Unholy Ceremony Heretic”, em vinil com lado único (single sided) e em CD (digipack trifold). Criado durante a pandemia pelo vocalista João Gordo (R.D.P.), o guitarrista Antonio Araújo (Korzus e Matanza Ritual), o baixista Rafael Yamada (baixo, Claustrofobia e ex-Project 46) e o baterista Bruno Santin (Endrah), o EP “Unholy Ceremony, mixado e masterizado por Rodrigo Oliveira (Korzus) no Dharma Studios (SP), trouxe um death metal encorpado e agressivo. “O material tinha sido lançado apenas nas plataformas de streaming pela Blood Blast, subsidiária digital da gravadora alemã Nuclear Blast, e agora finalmente está disponível em vinil e CD”, disse o guitarrista Antonio Araújo.
Afora a união de músicos conhecidos, o Lockdown traz João Gordo cantando de forma mais brutal do que nunca. “Fiquei feliz porque nunca tinha feito death metal na vida”, comemorou o vocalista. Curiosamente, desde 1993, com “Just Another Crime in… Massacreland”, lançado pelo Ratos de Porão, João Gordo não gravava um disco completo em inglês. “Até gravei outros sons em inglês na época do ‘Feijoada Acidente’, mas eram covers. Quando Antonio me convidou, as músicas e letras já estavam prontas. Achei que seria difícil, mas tudo funcionou quando comecei a cantar, inclusive com pronúncia e sotaque aceitáveis”, revelou.
“Unholy Ceremony Heretic”, que contou com arte gráfica criada pelo renomado artista Alcides Burn (Burn Artworks), foi antecipado pelos singles “Archangel”, “Hymn of Hate” e “Desprezo”, que também saíram acompanhados por vídeos. Além de quatro músicas em inglês, o repertório do EP conta com uma faixa em português, “Desprezo”. Já “Black Demons Reign” traz uma letra que faz alusão ao comando de “demônios negros”. “Estes chamados ‘demônios negros’ não veem nada além de seus próprios interesses, em um lugar onde a fome, miséria, decadência e ausência de esperança predominam”, explicou Antonio Araújo. “Com o lançamento dos singles que anteciparam o EP, agora oficialmente lançado em todas as plataformas e também no formato físico, encerramos este promeiro ciclo do Lockdown. Mas a nossa intenção é a de preparar um álbum completo no futuro”, concluiu o guitarrista.
Quinteto mineiro apresenta primeiro single e videoclipe
Crédito: Bruno Paraguay
A banda mineira Old Audrey’s Funeral, formada por Elvis Dias (vocal), Renato Audrey e Elimar Rezende (guitarras), Tony Lessa (baixo) e Carlos Coelho (bateria), que pratica um som pesado e com influências do metal obscuro dos anos 70 e 80, apresenta “The Plague Within”, seu primeiro single e videoclipe. Gravada e produzida por André “Damien” Carvalho (Paradise in Flames), no Estúdio Maçonaria do Áudio (MG), a música composta por Renato Audrey e arranjada pela banda, narra o sofrimento e o desespero do Faraó Ramses II. “Incrédulo, Ramses II assiste o seu poder ser dizimado através das maldições infligidas ao seu reino, levando os seus súditos à morte e, posteriormente, ao êxodo em busca de uma terra prometida pelo novo ardil religioso que orquestrou essa troca de poder milenar”, explicou Tony Lessa.
O autor da letra, que transporta o ouvinte para um mundo antigo, questiona: “Seriam essas pragas algo ‘divino’ ou foram apenas a soma de fatores naturais os reais responsáveis pelas ‘maldições’ que levaram os súditos do Faraó a ‘comprarem’ a nova fé? Existe uma correlação destes acontecimentos com o nosso momento pandêmico atual? Novas pragas virão com o tempo, ou essas mazelas sofridas pela humanidade através da sua existência, são apenas coincidências?”.
Já a arte capa foi elaborada pelo artista mineiro Pedro “Ars Moriendee”, retratando o faraó em seu sofrimento eterno e que, impotente, assiste imóvel à derrocada do seu reino.
Confira o videoclipe de “The Plague Within”, dirigido e editado por Bruno Paraguay (Eminence), em https://youtu.be/CCQ_hTgvhEU
“O single está disponível em todas nas plataformas digitais e esperamos agradar os ouvintes do estilo. Nós trabalhamos da melhor forma que pudemos durante a pandemia, mas agora o foco é apresentar a banda ao público e, então, finalizar o debut. A maldição está apenas começando… Stay funeral”, concluiu o guitarrista Renato Audrey.
Música, que integra repertório de “Usurper of Souls” (2020), fala sobre a grave situação dos dependentes de drogas
Crédito: Dani Moreira
Além de diversas participações em festivais online e de vídeos para “Killer…in the name of God”, “Open Wounds” e da faixa-título do mais recente álbum, “Usurper of Souls”, o Faces of Death agora apresenta o de “Empty Minds”. “Esta música fala sobre os dependentes de drogas, um problema recorrente no Brasil e no mundo, pois eles entregam suas vidas nas mãos dos traficantes, que os usam até que se tornam zumbis. O dependente vira literalmente um zumbi e faz qualquer coisa para ‘mais um trago’. Para ele, não existe filho, pais, irmão, família e o único objetivo é ter a droga para satisfazer seu maldito vício”, declarou o vocalista e guitarrista Laurence Miranda. “Sei que a discussão é polêmica e a cracolândia em São Paulo data de 1994, mas quando o indivíduo chega ao crack, que literalmente é o fundo do poço, a recuperação é possível, mas muito difícil”, acrescentou.
Criado na cidade de Pindamonhangaba (SP) em 1990, o Faces of Death logo chamou a atenção com seu thrash metal. Na época, o grupo soltou duas demos, mas não chegou a gravar um registro oficial. Após quase duas décadas inativo, retomou as atividades em 2016 e passou a tirar o atraso, lançando o EP “Consummatum Est” (2017), o debut, “From Hell” (2018) e “Usurper of Souls”, que saiu em novembro de 2020. “Quando decidi voltar com a banda em 2016 sabia das dificuldades. Sabemos que não é apenas gravando um disco que você estará na ‘cena’. Para firmar o nome temos que batalhar muito e sermos extremamente profissionais. Sem profissionalismo nada vai para frente”, observou o vocalista e guitarrista.
Em “Usurper of Souls”, Laurence Miranda (vocal e guitarra), Felipe Rodrigues (guitarra), Sylvio Miranda (baixo) e Sidney Ramos (bateria) mesclam thrash e death metal. O álbum foi produzido por Friggi Mad Beats, masterizado na Absolute Master e conta com trabalho gráfico de Marcelo Vasco (The Troops of Doom, Slayer e outros).
O sucessor de “From Hell” (2018) está disponível nas plataformas de streaming e também em formato físico. “Buscamos resgatar a essência do thrash/death metal dos anos 80 e 90. Fizemos um trabalho mais direto, pesado e brutal, pois não pretendíamos misturar outros estilos em nossas músicas. A ideia era fazer com que o ouvinte sentisse a energia dos anos 80 e 90. Felizmente obtivemos êxito, pois a resposta vem sendo positiva”, comemorou Laurence Miranda. “Ultimamente, pela impossibilidade de nos apresentarmos ao vivo, participamos de eventos online, como o ‘Roadie Crew Online Fest’, que recebeu o prêmio Dynamite de Música Independente, além do ‘Metal no Vale Fest’, ‘Metal com Batata Fest’, ‘Strenght Metal Fest’, ‘Resenhando Rock’ e estaremos no ‘Setfire Metal Fest em agosto”, concluiu.
Além de referências ao metal industrial, Pedro Miranda e Guilherme Colosio trazem uma estética focada no clássico e em peças teatrais
Crédito: Vinícius Machado
O embrião do Posers surgiu em 2008, mas o guitarrista e vocalista Guilherme Colosio e o multi-instrumentista Pedro Miranda somente retomaram as atividades em 2020. “Voltamos justamente em um período em que a humanidade foi forçada a se recolher e olhar para dentro de si. Devido ao isolamento social imposto pela pandemia, tivemos uma oportunidade de resgatar coisas que nos faziam bem e bastavam por si. A música foi um desses resgates”, comenta Colosio. O primeiro fruto do retorno do Posers se dá agora com o lançamento do single e lyric video de “Razão”, composta há mais de 10 anos, mas que vem acompanhada de uma estética condizente ao contexto político atual.
Em “Razão”, que traz a participação de especial do guitarrista Fulvio Oliveira no solo, Colosio explica que sua interpretação tem ligação com o grupo alemão Rammstein. “Pedro e eu tivemos uma banda cover de Rammstein chamada Benzine, na qual eu tocava teclado e ele, a bateria. Como Till Lindemann tem um jeito de cantar mais falado, isso impactou nossa decisão. Também temos estudado uma abordagem mais teatral e visual, e a obra de Bertolt Brecht também vai um pouco nessa linha mais falada, algo também usado por nomes como o saudoso Frank Zappa e Ace Frehley, do Kiss. Porém, estou estudando outras abordagens de canto para incluir mais melodia e fazer novas experimentações”, acrescenta.
Além de referências ao metal industrial e ao gótico, especialmente Rammstein e Lacrimosa, o duo traz uma estética focada no clássico e em peças de teatro, principalmente na obra de Shakspeare. “Pedro e eu também nos interessamos por assuntos místicos, que são recorrentes e permeiam nossos trabalhos”, observa Colosio. “A música é o que movimenta a minha vida e é um privilégio me comunicar por meio dela. A arte é um espaço livre de julgamento e consequência”, acrescenta Pedro Miranda, formado em Licenciatura em Música pela UNESP e que atualmente dá aulas particulares de bateria, violão, piano, teoria musical e musicalização infantil.
Sobre o nome, Colosio explica: “Queríamos um nome para impactar e ‘poser’ seria uma provocação sobre identidade – o pai, o filho, o herói, o vilão e o trabalhador, que se engaja tanto com a função que acaba por se diluir na persona. Assim, adotamos Posers, que até gerou um estranhamento em um primeiro momento para nós, porque poderia dar a entender sermos uma banda de glam metal dos anos 1980. Porém, ao longo do tempo, fomos observando ele sob diferentes perspectivas.”
O Posers irá lançar em breve um videoclipe para o segundo single, “Lixo”. “Exploraremos, entre outras temáticas, a questão da loucura”, conclui Colosio, que também toca teclado e é graduado em Produção Musical pela Anhembi Morumbi.
Vocalista americano fará dois shows em julho no Manifesto Bar, com capacidade limitada devido à pandemia
Dois anos atrás, o vocalista americano Jeff Scott Soto se apresentou duas vezes no Brasil, uma com a banda S.O.T.O, e outra prestando tributo ao Queen. Agora, o Manifesto Bar abrirá as suas portas em julho, durante as comemorações no “mês do rock”, para os primeiros shows internacionais desde a chegada da pandemia. “Eu vinha secretamente planejando algo especial para vocês com meus amigos do Manifesto Bar, que me convidaram para ser o primeiro artista internacional de rock a tocar em São Paulo desde o início da pandemia. E vocês não terão apenas um show, mas dois para escolher (espero que venham para os dois!)”, declarou Jeff Scott Soto.
Os dois eventos, com capacidade limitada devido à pandemia e seguindo todos os protocolos sanitários do Governo de São Paulo, serão diferentes. No dia 16 de julho (sexta-feira, a partir das 18h), para comemorar o “Dia Mundial do Rock”, Soto fará um set com clássicos da carreira e algumas surpresas. Já no dia 18 de julho (domingo, a partir das 16h), apresenta o show “The JSS Queen Concert”. “Minha paixão pela música do Queen está além das palavras e estar no Brasil, para mim, é como voltar para casa”, declarou Soto, que, na ocasião, estará acompanhado pelos brasileiros BJ (guitarra, teclado e vocal), Leo Mancini (guitarra e vocal), Henrique Canale (baixo e vocal) e Edu Cominato (bateria e vocal). “Estamos felizes demais! Até que enfim vamos voltar a tocar ao vivo depois de quase dois anos, e estou ansioso demais por isso. A galera pode se preparar para dois shows incríveis e, claro, com o Manifesto Bar respeitando todos os protocolos sanitários”, comentou o vocalista, tecladista e guitarrista BJ.
Tal qual a lendária banda inglesa Queen, que nunca impôs limites em sua esfera musical, o trabalho versátil de Jeff Scott Soto o fez ficar mundialmente conhecido no meio do hard rock, melodic rock e metal. Porém, para um campeão de créditos em gravações dos mais variados estilos, não seria exagero afirmar que defini-lo apenas como um “vocalista de hard rock” pode ser depreciativo. Tendo o saudoso Freddie Mercury, que recentemente teve seu nome comentado em todos os cantos do mundo pelo filme “Bohemian Rhapsody” (2018), como um de seus ídolos, Soto lançou o DVD “The JSS Queen Concert – Live at the Queen Convention” em 2003 e, anos depois, fez parte da turnê “Queen Extravaganza”.
Filho de descendentes porto-riquenhos, Soto nasceu em 4 de novembro de 1965, no Brooklyn/NY (EUA). Tendo o rádio como “professor”, sequer precisou ter aulas de canto. Fã de R&B, black music, disco e funk, inicialmente achava o rock muito barulhento. Porém, logo entrou de cabeça no estilo. “Quando descobri o rock, ouvia Iron Maiden, Styx, Rush, Judas Priest e Mötley Crüe. Até mesmo o Journey era uma grande mudança para quem vinha da disco music”, contou o vocalista, que tem Queen, Journey, Styx e Van Halen entre as suas preferidas.
Até conseguir a vaga na banda do sueco Yngwie Malmsteen, passou pelo Kanan e Seducer. Com Malmsteen, começava efetivamente a carreira de Soto, que cantou em duas faixas do álbum “Rising Force” (1984), um divisor de águas no segmento de guitarra. Na sequência, veio “Marching Out” (1985) e o vídeo “Yngwie J. Malmsteen’s Rising Force – Live in ’85”. Sem espaço para criar ao lado do guitarrista, resolveu sair, mas retornou na turnê de “Trilogy” (1986, registrado por Mark Boals). Nesse período, passou a gravar com outros grupos. Assim, afora participações especiais, gravações de backing vocals como músico contratado, encontrou no também sueco Talisman a oportunidade que desejava: implementar seu estilo e mesclar o groove da black music com hard rock, AOR e pop. “Todos me viam como um vocalista de heavy metal que gritava. Quase ninguém sabia que minhas raízes vinham da Motown e do pop”, explicou Soto, que também conseguiu unir rock à black music com o Slam e com o bem-humorado projeto The Boogie Knights.
O vocalista, que segue em carreira solo e com o S.O.T.O e o W.E.T., também gravou com Axel Rudi Pell, Human Clay, Humanimal, Soul Sirkus e Redlist, entre outros, além de parte da trilha do filme “Rockstar” (2001). Ainda participou do Trans-Siberian Orchestra e passou pelo Journey. Sempre de bom astral, o fã da caipirinha brasileira – ele até fez curso para aprender a fazer bem a sua bebida preferida – se mostra disposto e animado para apresentar, em estúdio ou ao vivo, o melhor do hard rock, AOR, metal, disco, soul, funk, R&B e black music. Nos palcos, sua missão sempre foi a de entreter a plateia. Basta lhe dar o microfone ou um baixo, uma guitarra, um violão, um teclado, um trompete…
Serviço – Jeff Scott Soto no Manifesto Bar (INGRESSOS LIMITADOS): Datas: 16 de julho (sexta-feira), a partir das 18h – Jeff Scott Soto (Ingressos em https://is.gd/DU5Wnk) |
18 de julho (domingo), a partir das 16h – The JSS Queen Concert (Ingressos em https://is.gd/DU5Wnk)
Local: Manifesto Bar Endereço: Rua Iguatemi, 36, Itaim Bibi, São Paulo/SP Fone: (11) 2574-5256 | WhatsApp (11) 94747-5883 Ingressos online pela Bilheto (capacidade limitada) em https://bilheto.com.br/lista.php?busca=S&txt_busca=soto
Censura: 16 anos
Protocolos sanitários: capacidade reduzida, público sentado em mesas, distanciamento e álcool em gel disponibilizado
Música faz parte do repertório novo álbum, “Awake”
Crédito: Natália Pedroza
O Skid Life, grupo heavy/thrash metal formado em 2004 em Buritama (SP) por Anthony Juno (vocal e guitarra) e completado atualmente por Billie (baixo e vocal) e Gar (bateria), antecipa o novo álbum, “Awake”, com o single e videoclipe “Waiting for Doom”. “‘Waiting for Doom’ é a última faixa de ‘Awake’ e aborda um tema fictício e faz menções ao cenário apocalíptico baseado na realidade criada em ‘There’s no Peace’, álbum que lançamos em 2017”, explicou Juno. “Com uma atmosfera carregada e cheia de riffs sombrios, tentamos recriar o clima de ‘Master of Reality’, do Black Sabbath, uma de nossas referências. É neste clima de doom metal que fechamos o repertório do novo disco e por isso o clipe foi feito em preto e branco, fazendo uma referência aos anos 60/70 e homenageando o Black Sabbath”, acrescentou.
Confira o clipe de “Waiting for Doom”, dirigido por Marcos Borini, produzido pelo Camaleão Magenta e SL Records gravado no estúdio 3Telas, em https://youtu.be/VEKVppWf7NE
Gravado, mixado e masterizado no Estúdio Cbass (SP) por Diego Castro, o novo álbum, “Awake”, será lançado em agosto pela SL Records. Além de Black Sabbath, o Skid Life possui influências de bandas como Megadeth, Metallica, Sepultura, Slayer, Gojira e Alice in Chains. “Nosso som mescla o clássico heavy metal ao thrash metal e o som de Seattle dos anos 90. O novo álbum terá nove músicas autorais, incluindo a instrumental ‘Bennu’, além de um cover do Black Sabbath. Também contamos com a participação especial do guitarrista Yohan Kisser (Sioux 66) na faixa ‘Rock Bottom’. O repertório abre com uma música longa, de 10 minutos, intutilada ‘Awake’, que fala basicamente sobre o retorno da banda após um pequeno hiato entre 2018 a 2019”, concluiu Juno.
Discografia: “The Dog” (2008) “Change Your Mind” (2012) “Incollections” (2015) “There’s no Peace” (2017) “Awake” (TBR, 2021)
Álbum conceitual marca estreia do grupo de prog rock/metal
A banda de prog rock/metal Organic Reaction lança o álbum de estreia “Mysteries of the Lost World”, gravado nos estúdios Nas Nuvens e Órbita, no Rio de Janeiro (RJ) e masterizado por Thiago Bianchi no Fusão Studio (SP). “O álbum foi produzido por mim e por Daniel Alcoforado, que fez a mixagem na Cia dos Técnicos Studio (RJ), enquanto a produção executiva ficou a cargo de Vladimir Ribeiro (BeProg)”, detalha Alex Curi. “O álbum é conceitual e traz uma temática que retrata o caos do sistema em que vivemos, ilustrados por planetas e lugares perdidos, o rock progressivo é o estilo que predomina em ‘Mysteries of the Lost World’. Porém, a proposta é soar pesado, groovado e natural, passeando por influências da black music e até as levadas modernas do heavy metal”, acrescentou.
O grupo foi criado por Alex Curi em 2018, no Rio de Janeiro (RJ), inicialmente como um projeto virtual com músicos convidados. Ao convidar seus companheiros na banda instrumental Sequaz, Jorge Mathias (baixo) e Luiz Alvim (teclados), para as gravações, veio a ideia de consolidar a formação. “Para o vocal, o nome de Cris Delyra era a prioridade e, após a colaboração de alguns guitarristas no álbum, como Bruno Santanna, Gustavo Di Pádua e Thiago Martins, Dallton Santos se firmou na formação”, contou Curi.
“A faixa ‘The Creation Day’ cita os questionemos do personagem sobre como tudo surgiu e, ao mesmo tempo, com a certeza de que há um lugar melhor à nossa espera. A história do mundo como contada nos dias atuais, a certeza de seguir em frente confiando em algo que não pode ser visto ou tocado”, explicou Alex Curi. “Existe uma curiosidades sobre o arranjo, já que o riff da ponte cantada antes do refrão foi criada para ter a mesma similaridade com riffs de Michael Jackson”, acrescentou.
O segundo single, “Haze Of Emotions”, também lançado em videoclipe, vem com um tom mais pesado e com riffs menos progressivos. “A curiosidade é que o riff de guitarra e baixo, que conduz o pré-refrão, é uma alusão ao hino do Brasil”, revelou Curi. “Como o nome sugere, é o momento onde múltiplas emoções e sentimentos afloram”, completou.
O disco ainda traz duas faixas instrumentais “Incunabulum” e “Sand Color”. “A faixa ‘Sand Color’ foi originalmente gravada pela Sequaz, banda instrumental que deu origem ao Organic Reaction, mas ganhou uma nova roupagem, ilustrando a descoberta de um novo local muito parecido com um deserto”, explicou Curi. “Já a ‘Incunabulum’ vem com um ar mais fusion, representando as escrituras em um livro achado em terras desconhecidas”, completou.
“Wrong World”, que será lançada em vídeo produzido durante a pandemia, de forma simples com cada integrante em sua casa, é ligada à introdução. “O clima dessa música é mais pesado, prog metal. A mesma frase de bateria liga ‘Wrong World’ com a ‘intro’, ‘Impact Zone’, iniciando a expedição em um mundo impactado pelo caos em que vivemos, o que abre a temática do álbum”, concluiu Curi.
Confira o repertório de “Mysteries of the Lost World”, que teve arte de capa a cargo de Antônio César (Almah, Aquaria, Syren, Mourad, Teatro Mágico, Rogério Skylab):
Impact Zone (intro) Wrong World The Creation Day Strange Perception About My Life Haze of Emotions Incunabulum Broken on the Ground Sand Color (instrumental) Darkened Moon The Waste Land
ALEX CURI Multi-instrumentista, compositor, produtor e diretor de vídeos, Alex Curi é integrante da lendária banda de rock progressivo Bacamarte desde 1999 e também atua como baterista no seu projeto instrumental Sequaz, além de acompanhar o icônico Rogério Skylab. É fundador do Organic Reaction e principal compositor, letrista e arranjador.
JORGE MATHIAS Baixista, ex-integrante das bandas de rock progressivo Topos Uranos e Quaterna Réquiem, um dos grandes ícones do gênero no Brasil e com a qual gravou o DVD de comemoração de quinze anos de banda e o CD “O Arquiteto”. Atualmente também faz parte também das bandas Sleepwalker Sun e Sequaz. Estudou com Nico Assumpção e participou de workshops com Arthur Maia e Yuri Popoff. Em Nova York, fez aulas com John Patitucci na Bass Collective e foi o terceiro colocado por três anos consecutivos da etapa brasileira do Boss Loop Station Contest. É endorser das empresas Tagima, NIG, Santo Ângelo, Mendes, Fire, Grupo Studio Brazil e parceiro da BOSS. Bacharel e Mestre em Música pela UFRJ, Leciona na escola Música Moderna e é integrante dos corpos artísticos do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
LUIZ ALVIM Tecladista e compositor, com formação de piano clássico, tendo lançado álbuns com o projeto internacional Swappers Eleven, além de Sleepwalker Sun, Organic Reaction, tocando ainda nas bandas prog fusion Sequaz e nas bandas de covers Rio Rocks e 2112 (Tributo ao Rush).
DALLTON SANTOS Dallton Santos, paulistano, começou a tocar guitarra aos 12 anos de idade e sua carreira como músico profissional iniciou-se quatro anos mais tarde, quando passou a lecionar. Gravou quatro álbuns, além de várias participações em projetos instrumentais. Ganhou dois concursos internacionais como melhor guitarrista e sua forma de tocar também foi elogiada pelo Zakk Wylde (Ozzy Osbourne), Greg Howe, Dough Aldrich (Whitesnake) e Bumblefoot (Sons of Apolo). Trabalhou com Geoff Tate (ex-Queensrÿche), Arthur Maia, Felipe Andreoli (Angra, Kiko Loureiro), Bruno Valverde (Angra, Kiko Loureiro), Edu Cominato (Soto), Alex Curi, entre outros. Atualmente, trabalha em seu projeto instrumental, Felipe Andreoli Trio. É patrocinado pelas empresas Ibanez, D’Addario, Laney, Gutti Picks e Gruv Gear. Site: www.dalltonsantos.com.br
CRIS DELYRA Cris DeLyra, carioca, começou na música como guitarrista e progressivamente foi “migrando” para a voz. Além de vocalista do Organic Reaction, tem sua carreira solo, na qual compõe, toca diversos instrumentos e trabalha toda a parte “técnica”. Trabalha como técnico de PA e monitor de shows para bandas e artistas e atualmente se encontra finalizando seu segundo álbum solo. Site: youtube.com/crisdelyra
“Words are Dying” é o segundo single que antecipa o EP “Evolve and Decay”
Foto: Bruno Bavose
Após soltar o lyric video da faixa-título do novo EP, “Evolve and Decay”, o grupo mineiro de heavy/thrash metal Seawalker, formado por Filipe Duarte (vocal e baixo), Stefano Mazzochi e Daniel Saymon (guitarras) e Riccardo Linassi (bateria), apresenta o segundo single e lyric video, “Words are Dying”. “A letra versa sobre a falta de maturidade das pessoas que vivem em sociedade nos dias atuais. Conflitos são facilmente levados para esferas judiciais, havendo muitas vezes incapacidade de um simples diálogo. O egoísmo e individualidade ditam as regras na maior parte das esferas sociais”, observou o vocalista e baixista Filipe Duarte. “O diálogo está morrendo, as palavras, a conversa, o entendimento. É lógico que o título da letra, carrega consigo um certo tom poético. Porém, dentro das famílias, também se percebe pouco diálogo, sendo que os smartphones dominam o mundo das crianças e jovens. Muitos pecam pela pouca comunicação e ensinam aos filhos a perpetuarem a falta de diálogo em todas as esferas sociais”, acrescentou.
O EP “Evolve and Decay” foi gravado, mixado e masterizado no Estúdio Hertz (MG), com produção de André Mendonça e Léo Turbo, e coprodução de Filipe Duarte. “Costumamos dizer que estamos em algum lugar debaixo do espectro thrash metal. As principais influências vêm de Metallica, Rage, Megadeth e Slayer. Nosso objetivo é praticar um heavy metal e apresentar um conteúdo engajado, com fortes críticas ao ‘modus operandi’ da sociedade moderna, relações humanas e conflitos pessoais”, concluiu Duarte.
Confira o repertório do EP, que teve a arte de capa a cargo de Fernando Lima, vocalista do Drowned: 1) Evolve and Decay 2) Words are Dying 3) Hidden 4) Fake
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