Megale, que atualmente promove o novo álbum do The Mist, também atua na educação musical online e como produtor musical
O guitarrista e produtor Edu Megale firmou oficialmente seu contrato de endorser com a Gibson/Kramer, uma das marcas mais icônicas da cultura rock mundial. A parceria marca uma nova fase em sua trajetória, fortalecendo seus projetos musicais, educacionais e audiovisuais.
“Sempre admirei a história da Gibson/Kramer e o impacto da marca no mundo da guitarra. O primeiro guitarrista que vi tocando, ainda em VHS, foi o Slash. Desde então, fazer parte do time da Gibson se tornou um sonho. Hoje, realizar isso é uma conquista pessoal enorme e uma oportunidade de elevar o nível de tudo o que produzo, tanto no estúdio quanto nos meus conteúdos”, afirma Edu Megale, que atualmente promove o novo álbum do The Mist, “The Dark Side of the Soul (An Anatomy of the Soul)”, produzido pelo dinamarquês Tue Madsen e lançado mundialmente pela Alma Mater Records.
Além das gravações e colaborações com diferentes artistas, ele também atua na educação musical online, compartilhando estudos, práticas e experiências com guitarristas que acompanham seu trabalho. Megale também atua como produtor musical e colaborou no single da banda Katharsia, que contou com mixagem e masterização de Henrik Udd (Powerwolf, Imminence, Dimmu Borgir).
“Minha parceria com a Gibson/Kramer nasceu de uma identificação muito forte com o design, a sonoridade e todo o legado da marca. Sempre senti que as características clássicas e a estética conversam diretamente com o estilo que busco transmitir nas minhas produções, vídeos e apresentações”, detalha. “Com o endorsement, passo a incorporar modelos da Gibson/Kramer nas minhas gravações, nos vídeos, nas performances ao vivo e em projetos especiais. Além disso, estou desenvolvendo conteúdos exclusivos em parceria com a marca, algo que me inspira e me motiva ainda mais como artista”, conclui Megale.
A banda gaúcha FINITA, que divulga o recém-lançado EP “Above Chaos”, participará da 15º edição do Otacílio Rock Festival, na cidade de Otacílio Costa/SC. A FINITA dividirá o palco com bandas como Tuatha de Dannan, The Mist, Selvageria, Icon of Sin, Goaten, Malice Garden, Royal Rage, Orquídea Negra e diversas outras, tornando este retorno do festival uma experiência completa e marcante. O Otacílio Rock Festival receberá o público no Parque Cambará nos dias 11 e 12 de março, e os ingressos podem ser adquiridos no link disponibilizado logo abaixo. Para a FINITA, trata-se de uma experiência única: “Já faz algum tempo que gostaríamos de tocar no Otacílio Rock Festival. Será uma alegria imensa tocar pela primeira vez fora do RS, em um festival desta magnitude”.
“Above Chaos”, lançado em novembro do no passado, é mais uma conquista da banda a ser celebrada. Luana (vocal), Portela (guitarra), Allison (baixo), Guilherme (teclado) e Pablo (bateria) trabalharam no EP durante a pandemia, tendo ao lado grandes profissionais, como Bruno Añaña (Postmortem Inc., Rebaelliun), que cuidou da gravação, mixagem e masterização, além dos parceiros da banda Apoteom, que através de seu estúdio Fantom Group registraram as linhas vocais das músicas. Um dos grandes destaques do EP é sua capa, desenhada por Fran Cullau e fotografada por Ernesto Sacchet para que fosse adaptada para a capa por Lucas Bittencourt (Evilcult), que também cuidou do design para a camiseta do trabalho.
Todo esse trabalho em conjunto tem recebido resenhas positivas, como a de Geraldo Andrade, da Revista Freak (https://revistafreak.com/resenha-above-chaos-finita-2022), que destacou: “Above Chaos chega ao seu final e nos deixa com aquele gosto de quero mais. O trabalho nos apresentou um interessante tema conceitual, entre Deus e o Diabo, através do Death/Doom. E a banda conseguiu fazer isso com maestria. Talvez muitos vão achar um trabalho polêmico, pois tudo que envolve religião e crenças, acaba sempre gerando opiniões diversas. Mas aqui, a música se sobressaiu e a banda nos presenteou com um ótimo EP”.
Outra resenha importante foi a de Diego Pinheiro, que em seu site (https://diegopinheiro.com/pt/index.php/criticas/eps/finita-above-chaos-diego-pinheiro-critico-musical) fez uma verdadeira dissecação do EP, apontando todos os seus principais detalhes, onde destacou a temática instigante do trabalho: “… a autoprodução de “Above Chaos” o fez ser um produto linear e conceitual por se alicerçar na guerrilha entre hipocrisia e desolamento. Tendo a religião como norteador das cinco discussões propostas, para muitos conservadores, este é um trabalho que causa repulsa por tirar o hipnótico cristal de certas ideias pregadas aos fiéis… “Above Chaos” é o questionamento da fé e da manipulação religiosa. E é exatamente isso o que incita o caos: o desmantelamento da cristalização da religião e da fé como um meio de dar aos fiéis o direito à dúvida”.
“The Tempest” é o quarto single do repertório do novo EP, que está nas plataformas de streaming
Depois de quase 30 anos sem lançar material novo, o grupo mineiro The Mist lança nas plataformas de streaming o novo EP, “The Circle of the Crow”, gravado no estúdio Maçonaria do Áudio, tendo Alan Wallace (Eminence) como produtor. Vladimir Korg (vocal), Edu Megale (guitarra) e Wesley Ribeiro (baixo) contaram com a presença de Riccardo Linassi na bateria. Segundo Korg, o EP, que também está disponível em versão física, servirá como uma passagem para a composição do novo álbum full. “Eu trouxe a banda para os palcos depois de quase 30 anos e ela se firmou com a promessa de lançar um álbum novo. O EP vai fazer essa transição até termos um álbum inteiro”, declarou o vocalista Vladimir Korg.
“O EP passa muito pelo que é o último single, ‘The Tempest’, algo bem Shakespeariano. Eu já tinha feito algumas coisas focadas em Shakespeare no Unabomber Files, mas este single só tem o título mesmo. Porém, a ligação existe, já que passamos por esta tempestade tumultuada, perdemos dois membros durante a pandemia e tínhamos a responsabilidade de lançar músicas para honrar o nome do The Mist. Falo muito sobre a tempestade que todo mundo passa na vida e a humanidade está passando por uma grande com a pandemia, que nos privou de forças básicas, corrompeu nossas inter-relações humanas nos isolando. Por mais que para muitas pessoas isto pode de alguma forma ser positivo, não é. O homem precisa se reconhecer no outro para conhecer a si próprio”, pontuou Korg. “Sobre o EP, nós focamos muito nas composições e foi um trabalho árduo. Não poderíamos lançar um trabalho qualquer, pois tudo teria que honrar o nosso nome, seja a parte gráfica, as composições e, claro, a mensagem. Mesmo com a pandemia que nos parou e a dificuldade de compor à distância, nos erguemos”, completou.
O produtor e músico Alan Wallace comentou sobre trabalhar com o The Mist. “Foi uma honra fazer a produção do novo trabalho. Por sinal, o meu primeiro show como músico foi uma abertura para o The Mist em 1990, em Belo Horizonte. Este trabalho mostra a nova fase do The Mist e nunca iria imaginar que poderia contribuir com eles de alguma forma”, revelou.
Repertório – “The Circle of the Crow”: “My Inner Monster” “Over my Dead Body” “The Blackmail of God” “The Tempest”
História: Surgido em 1988 pelos remanescentes da banda Mayhem e contando com o ex-Chakal, Vladimir Korg, o The Mist estreou no ano seguinte com o álbum “Phantasmagoria”, ganhando notoriedade por apostar em um som baseado no thrash metal convencional com o heavy metal. Em 1991, o agora quarteto gravou o considerado clássico da banda, o conceitual “The Hangman Tree”, que marcou a estreia do guitarrista Jairo Guedz (atual The Troops of Doom e ex-Sepultura) e revelou Cello Dias como um compositor diferenciado. A aposta em climas soturnos e letras alegóricas e poéticas, flertando com o cinema e clássicos da literatura, como O Mágico de Oz e Peter Pan e a Terra do Nunca, se mostrou acertada.
Com uma nova alteração na formação, após a saída de Vladimir Korg, a banda mineira experimentou no metal industrial com “…Ashes to Ashes, Dust to Dust…” (EP, 1993). À época, o The Mist realizou alguns shows como trio, tendo Cello Dias no baixo e vocal, Jairo Guedz na guitarra e Chris Salles na bateria. Porém, para o álbum “Gottverlassen” (1995) foi recrutado Cassiano Gobbet, que entrou no posto de Cello Dias, que saiu para se juntar ao Soulfly, de Max Cavalera. Além disso, ocorreu a entrada do guitarrista Fabio Audrey para alguns shows. A banda, então, decidiu encerar as atividades e retornou em 2018, quando Vladimir Korg reativou o The Mist com Chris Sallles e Jairo Guedz na guitarra. Wesley Ribeiro, baixista do Hellspunch, se juntou para a “The Scarecrow Tour”, que trouxe os clássicos da banda no repertório dos shows. Apesar de realizar uma excursão bem sucedida, a banda perdeu Jairo Guedz, que criou o The Troops of Doom em 2020, e Chris Salles, que saiu por motivos particulares.
Merch O The Mist preparou em sua loja online um combo para a venda, contendo camiseta do EP The Circle of the Crow + Café Arábica The Mist + CD “The Circle of the Crow”. O valor promocional do combo é R$ 100,00. Para adquirir, acesse: https://fogyoumerch.lojaintegrada.com.br/combo.
Discografia: Phantasmagoria (1989) The Hangman Tree (1991) …Ashes to Ashes, Dust to Dust… (EP, 1993) Gottverlassen (1995) The Circle of the Crow (EP, 2022)
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