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Venomous: parceria com May Puertas (Torture Squad) em clássico dos Rolling Stones

“Paint it Black”, clássico do álbum “Aftermath” (1966), ganha versão pesada

Crédito: Leonardo Benaci

Após o EP “Tribus” (2021), o Venomous reaparece com o single e videoclipe de uma versão furiosa para “Paint it Black”, clássico do álbum “Aftermath” (1966), dos Rolling Stones. O grupo paulistano de melodic death metal novamente firmou parceria com May Puertas, vocalista do Torture Squad, para deixar o cover ainda mais intenso. “Já tínhamos trabalhado ao lado da May quando gravamos a versão de ‘Nothing to Say’, do Angra, e agora este contraste das vozes agressivas deixou a nossa versão mais intensa. Além disso, ela gravou também as partes de teclado”, comentou o vocalista Tigas Pereira. “A ‘Paint it Black’ é uma composição que abre diversas possibilidades e transformar esse clássico dos Rolling Stones em uma música de death metal foi muito interessante. Já ouvimos versões dela das mais variadas formas, indo de U2 a Black Dahlia Murder, passando por Rage, Anvil e W.A.S.P. até Ministry e Echo & the Bunnymen, e pudemos ter liberdade para experimentar com diversos elementos que distanciam nossa versão da música original, como variações vocais, efeitos, dobras de guitarra, e o resultado ficou surpreendente”, acrescentou o guitarrista Ivan Landgraf.

Confira o videoclipe da versão de “Paint it Black”, dirigido por Leo Benaci (Cabine 47) e editado por Tigas Pereira, em https://youtu.be/TmUGcA8NKmU

Tigas Pereira (vocal), Ivan Landgraf (guitarra), Renato Castro (baixo) e Lucas Prado (bateria) gravaram a versão no Dual Noise Studios (SP), contando com mixagem e masterização a cargo de Rogerio Wecko.

O Venomous, que agora conta com Felipe Abbamonte nos teclados e teve uma baixa com a saída do guitarrista Gui Calegari, substituído temporariamente por Gui Mateus, atualmente trabalha em um novo álbum. “Nós voltamos aos palcos tocando no La Inglesia (SP) e tivemos a ajuda de Gui Mateus. Além disso, oficializamos a entrada do tecladista Felipe Abbamonte. Mas podem ficar tranquilos que não vamos virar uma banda de rock progressivo. O veneno agressivo do Venomous permanece. Life finds a way”, concluiu Landgraf.

Ouça nas plataformas de streaming em https://found.ee/venomous-paintitblack

Discografia:
Defiant (CD, 2018)
Penitence (Single, 2018)
Black Embrace (Single, 2019)
The Black Embrace (CD, 2019)
Tribus (EP, 2021)

Mídias sociais:
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Contato: venomousoficial@gmail.com


Venomous apresenta versão de clássico do Angra

“Nothing to Say” traz participações de Fernanda Lira (Nervosa), May Puertas (Torture Squad) e Guilherme Mateus (Bruno Sutter)

Antes de soltar o novo single, “Black Embrace”, agendado para o dia 16 de maio, o Venomous apresenta uma versão de “Nothing to Say”, faixa de abertura do clássico “Holy Land”, lançado em 1996 pelo Angra. Além de a versão trazer a personalidade do death metal melódico da banda paulistana, ela contou com a participação das vocalistas May Puertas (Torture Squad) e Fernanda Lira (Nervosa) e do guitarrista Guilherme Mateus (Bruno Sutter). “Tive um momento muito especial com o Angra quando cantei com eles em São Paulo. Assim, fiquei muito feliz com a ideia do Venomous em poder registrar uma homenagem unindo forças com minha amiga guerreira Fernanda Lira. Trabalhamos melodias e harmonias de vozes desafiadoras e essa versão vai surpreender tanto os fãs de metal extremo quanto de heavy metal. Uma união de dois mundos em uma música tão emblemática”, comentou May Puertas, do Torture Squad.

Veja o vídeo produzido por Caike Scheffer, que traz cenas das gravações ocorridas no estúdio Dual Noise (SP) ao lado do produtor Rogério Wecko, em https://youtu.be/filA-OWMJ1c

Em seu álbum de estreia, “Defiant”, o Venomous trouxe a faixa “Green Hell”, que tem inspiração em ritmos brasileiros e ganhou um vídeo ao vivo recentemente (veja em https://youtu.be/5b8CbUQPOHo). “Ela fala sobre a colonização portuguesa no Brasil e de como nos foi deixada uma herança de sangue, onde a velha oligarquia ainda impera e na qual os governos caem, mas ainda somos dominados pelo ouro”, explicou o vocalista Tigas Pereira.

O guitarrista Ivan Landrgraf revela que os trabalhos sempre terão uma faixa com passagens de música regional brasileira, que, em sentido amplo, os aproxima do trabalho desenvolvido pelo Angra, Sepultura e Overdose. “Sendo um fã do Angra desde a infância, para mim é uma emoção muito grande gravar uma versão de uma música tão icônica, mas com a nossa cara e com participações de peso. As vozes destruidoras da Fernanda e da May, e o trabalho com meu grande amigo e super guitarrista Guilherme Mateus, fizeram esta gravação totalmente diferente de tudo o que já havia experimentado.”

Já o guitarrista Gui Calegari aponta para as conexões e relembra a criação original da música. “Essa música que, segundo o guitarrista Kiko Loureiro, hoje no Megadeth, era baseada num samba com dois bumbos, em uma ideia trazida pelo baterista Ricardo Confessori, também teve uma versão da banda pernambucana Cangaço”, observou. “A ideia desse projeto surgiu quando decidimos lançar um single antecipando o álbum novo, e queríamos que viesse acompanhado de alguma versão. Quando Calegari sugeriu esta música não tivemos dúvidas. Era um grande desafio que estávamos dispostos a encarar, e ficamos extremamente felizes com o resultado”, concluiu Landgraf.

Site relacionado: https://www.facebook.com/venomousoficial/
Contato para shows: venomousoficial@gmail.com
Nota na ASE Music: https://is.gd/ELDU14

Torture Squad: Especial May “Undead” no programa “FlashBanger”

Com pouco mais de 01 mês de atividades, um novo canal no YouTube, vem chamando atenção por sua crescente visibilidade perante os fãs de música pesada no Brasil. O canal “FlashBanger” apresentado por Steph Ciciliatti, tem como objetivo entrevistar músicos do cenário nacional, apresentando um release (vídeo), sobre toda a trajetória do músico em questão.

O quarto vídeo disponibilizado pelo “FlashBanger” traz como figura principal, uma das maiores vocalistas do país. May “Undead” Puertas é o centro dos 9 min de programa que conta toda sua história dentro da música, apresentando todas as fases e trabalhos que a musicista possui em sua carreira de forma cronológica e organizada.

Além de conferir uma sinopse muito bem elaborada sobre a carreira de May Puertas, a própria vocalista, em vídeo, conta sobre suas técnicas, estudos e carreira a frente de sua antiga banda Necromesis até o presente momento como frontman do Torture Squad, desde 2015.

Assista ao programa “FlashBanger” especial May “Undead” Puertas”:






Torture Squad: segunda etapa da “Hellbound – 10 Years Celebration Tour 2018” começa dia 20 de outubro em Cuiabá/MT

Com 25 anos de história e muita estrada, o Torture Squad, celebra inúmeras novidades no mês de outubro, dentre elas, o anuncio oficial de várias datas pelo Brasil em celebração aos 10 anos de lançamento do aclamado disco “Hellbound” (2008) e fatos históricos perpetuados na carreira de um dos nomes mais importantes do Metal Nacional.

Entre os dias 20 de outubro 15 de dezembro, a banda estará se apresentando por oito cidades diferentes, em um total de cinco estados visitados. O início dessa segunda fase da “Hellbound – 10 Years Celebration Tour 2018” será realizada na cidade de Cuiabá/MT no dia 20 de outubro (sábado).

Confira todas as datas do “Hellbound – 10 Years Celebration Tour 2018”:
20/10 – Cuiabá/MT – Cavernas Bar
28/10 – Mauá/SP – Mossoró Rock Bar
11/11 – São José/SC – Centro Comunitário de Forquilhinhas
15/11 – Londrina/PR – Hellway fest ll (Vila cultural cemitério de automóveis)
16/11 – Maringá/PR – Tribo’s
17/11 – Londrina/PR – Festival Alternativo de Londrina
24/11 – Brasília/DF – Círculo Operário do Cruzeiro (Cruzeiro Velho)
15/12 – SP/SP – Backstage Fest – Carioca Club

Não somente a notícia de uma nova tour tem sido motivo de vibração e comentários perante os fãs e seguidores do Torture Squad, nesse atual mês de outubro, a banda comemora algumas marcas importantes em sua carreira.

Em outubro é celebrado os 25 anos de lançamento da demo de estreia da banda “A Soul In Hell” (1993). No mesmo mês a banda completa 03 anos da atual formação, que obteve as ingressões de May Puertas (Vocal) e Rene Simionato (Guitarra) no núcleo de criação, gravação e lançamento dos dois últimos registros liberados pela banda, o EP “Return of Evil” (2016) e o full “Far Beyond Existence” (2017).

Motivos extras que comprovam o excelente momento vivido pelo Torture Squad. Atualmente a banda é vista como uma das mais vibrantes nos palcos, e está em uma de suas melhores fases, provando em cada apresentação toda sua solidez e grandeza, dignas de uma história em prol da música pesada.

Formação
Mayara “Undead” Puertas – vocal
Rene Simionato – guitarra
Castor – baixo
Amilcar Christófaro – bateria

Mais informações:
Site Oficial: www.torturesquad.net.br
Facebook: www.facebook.com/torturesquad
YouTube: www.youtube.com/torturesquadband
Roadie Metal Press: https://roadie-metal.com/press/torture-squad/






ANGRA VOLTA A CAPITAL PAULISTA EM TURNÊ DE DIVULGAÇÃO DO CD ØMNI NO CARIOCA CLUB

Texto: Thiago Tavares
Fotos: Felipe Domingues

No último dia 19 de Maio, no Carioca Club, no bairro de Pinheiros, mais um show do Angra em São Paulo, mas com algumas modificações em relação ao realizado no SESC Belenzinho no qual acompanhamos também, onde foi um sucesso.

Primeiramente, deve-se estranhar a citação da casa sendo que estava marcado no Espaço Victory, na Penha, região Leste de São Paulo. Os fãs foram surpreendidos com a transferência do show para o Carioca, uma vez que a Prefeitura de São Paulo caçou a licença de funcionamento do Victory, impedindo-se assim de fazer o show lá e foi a aquela correria para achar um novo local. E aqui deve-se abrir parênteses citar o profissionalismo da Agência Sob Controle, que contornou a situação de forma pontual e rápida, transferindo o show para o Carioca. Imagina o que seria da galera em saber que o show fosse cancelado?

Mas problemas devidamente solucionados, a questão que ficou era se o público iria comparecer mesmo com essa mudança (o anúncio foi realizado dois dias antes da data prevista) ainda mais com Virada Cultural e demais eventos rolando na região.

Eu e o fotógrafo Felipe Domingues chegamos ao local um pouco antes das 18:00 e a Cardeal Arcoverde já estava movimentada de gente para entrar na casa e presenciar mais um capítulo de uma nova fase do Angra, que vem empolgado após o lançamento do disco Ømni com mais de cem shows mundo a fora e recebendo o devido reconhecimento do trabalho recente por onde passam.

Mas antes dos caras pisarem no palco e quebrarem tudo, teve a banda de abertura. Mas não era uma banda qualquer. Uma banda de muito respeito pela qualidade musical de um estilo que ainda é pouco difundido no Brasil por bandas brasileiras, mas atualmente, é uma das referências do folk metal brasileiro.

De Varginha, no triângulo mineiro, o Tuatha de Danann abriu os trabalhos no Carioca Club, com The Wanderings Of Oisin. Além dela, tocou os maiores sucessos em 24 anos de carreira e a galera gostou bastante do repertório escolhido. O grande destaque no show do Tuatha ficou com a participação da vocalista do Torture Squad May Puertas cantando a última música da participação dos mineiros em Finganforn Pena que eles tiveram 45 minutos, mas que agradaram bastante quem estava na casa e fez o devido papel de aquecer os motores do que viria logo após.

Uma pausa breve para os ajustes básicos para a próxima atração e pontualmente as 20h10 min sobe ao palco o Angra, banda que dispensa apresentações e já iniciam o show quebrando tudo e mostrando para o que veio, dando assim o recado que não estavam em brincadeira. Começaram com um clássico do álbum Holy Land (1996): Nothing To Say. A galera foi a loucura com a música, onde percebi que a energia entre os integrantes da banda era constante. Parecia que era uma banda que de longe se recorde das oscilações de ascensão e quedas, um grupo mais unido e disposto em apresentar uma proposta musical mais forte e incisiva.

Após um clássico, foi executado o primeiro single divulgado pela banda do novo disco. Travelers of Time literalmente conquistou o público, resgatando assim as principais características da banda: um power metal pesado, rápido e que na qual mostra o potencial vocal de Fabio Lione.

Outra música que praticamente não pode mais faltar nos shows e que caiu nas graças da galera na interpretação de Lione é Angels And Demons (2004), onde no qual começou a entrar no set da banda ano passado e que entre idas e vindas, acabou ficando e no show em questão, a galera aprovou a atuação.

Em seguida, uma dobradinha entre uma música recente e um clássico: Newborn Me (2014) e Time (1993), onde a primeira música foi executada sem devidos mistérios ou novidades, uma música contagiante e forte. Já em Time, com um arranjo um pouco diferente do original, mas original e criativo, fez a galera mais nostálgica vibrar e cantar junto.

Um pouco mais adiante, foi executada a música que praticamente é um chiclete do mais novo álbum e que tive curiosidades em ouvir ao vivo: Insania. E o povo foi ao delírio, sonoridade bastante cadenciada, a ação do baterista Bruno Valverde que dá um up a música…uma execução perfeita e satisfatória que com certeza ao longo da turnê vai fazer muita gente ouvir essa música por mais e mais vezes.

E em falar em Bruno Valverde, o mesmo deu um show em seu solo, mostrando sua versatilidade e habilidade. Ele que vem de uma nova safra de bateras, Valverde interagiu com o público que se empolgou com a apresentação e não só na sua apresentação, mas sua participação nesta nova fase do Angra está sendo de grande importância, substituindo nomes de peso como Ricardo Confessori e Aquilies Priester.

Após o batera dar um “tostão” de suas habilidades, veio uma novidade no set, a música que mal foi lançada e gerou polêmicas devido a participação de Sandy e que depois da primeira execução, os críticos de plantão tiveram que engolir a seco. Black Widow’s Web foi muito bem executado no show. Mediante a falta da Sandy, ficou a cargo de Rafael Bittencourt fazer a difícil missão de colocar-se no lugar dela e Fabio Lione nas intervenções de Alissa White Gluz, mostrando mais uma vez sua diversidade nos vocais.

E não poderia faltar no set uma música interpretada pelo fundador da banda nesse show, no qual considero uma das melhores músicas do Ømini no que diz respeito a esse divisor de aguas que a banda passa.  Ømini – Silence Inside é uma música que oscila de algo mais leve e calmo feito pelo Rafael Bittencourt e a parte mais forte, rasgada do Lione e com um arranjo fora do comum.

O fim do show, não poderia ser melhor. A trinca de clássicos que todo fã do Angra respeita, canta e vibra até perder a voz: Rebirth (2001), e Pot-Pourri de Carry On (1993) e Nova Era (2001), clássicos estes que nos remetem aos anos de ouro do Angra, mas perante o último trabalho feito, podemos sim ver um novo Angra no mercado, um Angra mais audacioso e com mais garra para angariar novos projetos, fazer novos sons, sem perder a essencialidade de antigamente, mas fazendo um som de qualidade e que não fique devendo a ninguém.

Além desse show, o Angra tem mais três datas marcadas em São Paulo: dois em Santo André, no Grande ABCD, nos dias 06 e 07 de Julho no SESC Santo André e no dia 21 de Julho no Tom Brasil em São Paulo para a gravação de DVD deste trabalho.

Em nome da equipe do Ponto ZerØ, agradecemos a Juliana Cruz Prado da Silva, Damaris Hoffman e o Tatá da Agencia Sob Controle pelo credenciamento.

Set List – Tuatha de Danann
The Wanderings of Oisin
We’re Back
Believe: It’s True!
Rhymes Against Humanity
Tan Pinga Ra Tan
The Dance of the Little Ones
Finganforn

Set List – Angra
Nothing to Say
Travelers of Time
Angels and Demons
Newborn Me
Time
Light of Transcendence
Acid Rain
Storm of Emotions
Insania
Drum Solo (Bruno Valverde)
Black Widow’s Web
Upper Levels
ØMNI – Silence Inside
Ego Painted Grey
Lisbon
Magic Mirror
Rebirth
Carry On / Nova Era