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Hugo Mariutti lança single “Too Late”, inspirado em sonoridades britânicas

A faixa deve estar presente no próximo álbum solo do guitarrista

O ex-guitarrista do Shaman e produtor musicalHugo Mariutti lança hoje, 13 de abril, seu novo single solo “Too Late” via ForMusic Records. A música deve fazer parte do próximo disco da carreira, que sucede A Blank Sheet of Paper(2014) e For a Simple Rainy Day (2017).

Marcada por calmos riffs de guitarra e bateria constante, “Too Late” reflete sobre uma relação que não soube valorizar a tempo que tudo vivido foi real. “Neste trabalho escrevi letras bem pessoais, algumas até com duplo sentido, onde quem escuta pode ter uma percepção diferente”, revelou Hugo. O videoclipe dirigido por Caike Scheffer explora essa introspecção e solidão através de imagens em preto e branco que mostram o guitarrista caminhando à noite em uma rua deserta.

Os instrumentos da recém-lançada faixa foram quase inteiramente produzidos por Mariutti, que também mixou a música. Apenas a bateria e os pianos mais elaborados foram gravados, respectivamente, por Edu Cominato e Flavio Marchesin, e Pedro Turcão foi responsável pela masterização.

O terceiro álbum de Hugo, com previsão de lançamento para início de junho, deve contar também com o single “Blur”, divulgado em fevereiro. O disco está sendo desenvolvido já há algum tempo e é o mais desafiador da trajetória solo. “Tento evoluir em cada projeto”, disse o guitarrista. “As composições desse trabalho estavam fora da minha zona de conforto para cantar. Ao invés de adaptá-las, mantive os tons originais para passar maior emoção. Precisei então treinar bastante”.

A sonoridade do músico é altamente influenciada pela música britânica: tanto baladas das décadas de 1950 e 1960 quanto pós-punk e brit-pop, tendo como inspiração artistas que vão desde Gerry & The Pacemakers até Slowthai.

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Venomous apresenta versão de clássico do Angra

“Nothing to Say” traz participações de Fernanda Lira (Nervosa), May Puertas (Torture Squad) e Guilherme Mateus (Bruno Sutter)

Antes de soltar o novo single, “Black Embrace”, agendado para o dia 16 de maio, o Venomous apresenta uma versão de “Nothing to Say”, faixa de abertura do clássico “Holy Land”, lançado em 1996 pelo Angra. Além de a versão trazer a personalidade do death metal melódico da banda paulistana, ela contou com a participação das vocalistas May Puertas (Torture Squad) e Fernanda Lira (Nervosa) e do guitarrista Guilherme Mateus (Bruno Sutter). “Tive um momento muito especial com o Angra quando cantei com eles em São Paulo. Assim, fiquei muito feliz com a ideia do Venomous em poder registrar uma homenagem unindo forças com minha amiga guerreira Fernanda Lira. Trabalhamos melodias e harmonias de vozes desafiadoras e essa versão vai surpreender tanto os fãs de metal extremo quanto de heavy metal. Uma união de dois mundos em uma música tão emblemática”, comentou May Puertas, do Torture Squad.

Veja o vídeo produzido por Caike Scheffer, que traz cenas das gravações ocorridas no estúdio Dual Noise (SP) ao lado do produtor Rogério Wecko, em https://youtu.be/filA-OWMJ1c

Em seu álbum de estreia, “Defiant”, o Venomous trouxe a faixa “Green Hell”, que tem inspiração em ritmos brasileiros e ganhou um vídeo ao vivo recentemente (veja em https://youtu.be/5b8CbUQPOHo). “Ela fala sobre a colonização portuguesa no Brasil e de como nos foi deixada uma herança de sangue, onde a velha oligarquia ainda impera e na qual os governos caem, mas ainda somos dominados pelo ouro”, explicou o vocalista Tigas Pereira.

O guitarrista Ivan Landrgraf revela que os trabalhos sempre terão uma faixa com passagens de música regional brasileira, que, em sentido amplo, os aproxima do trabalho desenvolvido pelo Angra, Sepultura e Overdose. “Sendo um fã do Angra desde a infância, para mim é uma emoção muito grande gravar uma versão de uma música tão icônica, mas com a nossa cara e com participações de peso. As vozes destruidoras da Fernanda e da May, e o trabalho com meu grande amigo e super guitarrista Guilherme Mateus, fizeram esta gravação totalmente diferente de tudo o que já havia experimentado.”

Já o guitarrista Gui Calegari aponta para as conexões e relembra a criação original da música. “Essa música que, segundo o guitarrista Kiko Loureiro, hoje no Megadeth, era baseada num samba com dois bumbos, em uma ideia trazida pelo baterista Ricardo Confessori, também teve uma versão da banda pernambucana Cangaço”, observou. “A ideia desse projeto surgiu quando decidimos lançar um single antecipando o álbum novo, e queríamos que viesse acompanhado de alguma versão. Quando Calegari sugeriu esta música não tivemos dúvidas. Era um grande desafio que estávamos dispostos a encarar, e ficamos extremamente felizes com o resultado”, concluiu Landgraf.

Site relacionado: https://www.facebook.com/venomousoficial/
Contato para shows: venomousoficial@gmail.com
Nota na ASE Music: https://is.gd/ELDU14