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Mineral, ícone do rock alternativo, toca no Rio de Janeiro nesta sexta-feira

Banda norte-americana celebra 25 anos de carreira em show no Kubrick (ex-Teatro Odisseia)

Falar de Mineral é rememorar o cenário da música alternativa nos anos 90. A explosão das ‘guitar bands’ no início daquela década, a pluralidade e criatividade dos fanzines feitos à mão que rodavam o mundo e, claro, o rock diluindo estéticas para criar sonoridades autênticas, apostando na simplicidade e no intimismo das mensagens. É neste cenário que surgiu o Mineral, em Austin (Estados Unidos), considerado um dos pais fundadores do emocore (ou midwest emo, o emo era o som do momento no meio-oeste americano) e hoje um ícone do estilo. E enfim é hora da estreia no Brasil! O show no Rio de Janeiro, que inaugura a turnê pelo país, acontece nesta sexta-feira, 23 de agosto, no Kubrick (ex-Teatro Odisseia). A produção é da MGB Entertainment. 

O Mineral é uma força descomunal do rock alternativo, ou emocore, midwest emo, como preferir. Entre melodias sutis e pesadas, que sugerem ora calmaria, ora caos, a banda explodiu na segunda metade da década de 1990 com suas composições sempre levadas pelo som de guitarras – dos dedilhados aos riffs. 

É para poucos o fenômeno de ser uma banda emblemática com apenas dois discos lançados – o Mineral pertence com bravura a este seletivo panteão: The Power of Failing, de 1995, ainda com referências punk mais latentes, e EndSerenading, de 1998, considerada a obra-prima do emocore, um disco que torce e retorce os sentimentos humanos por meio de composições angustiantes e, ao mesmo tempo, lindíssimas. 

A turnê brasileira, ávidamente esperada pela enorme base de fãs do Mineral (que também idolatram outra referência do gênero, o Sunny Day Real State), celebra 25 anos carreira, interrompidos por um instante entre o começo dos 2000 até 2014. Desde então, voltaram ao estúdio (gravaram duas inéditas, ‘Aurura’ e ‘Your Body is the World’) e ainda tocam à exaustão pela Ásia, América do Norte e Europa, com muitos shows sold outs pelas turnês. 

Agora chegou a vez do público do Rio de Janeiro lotar nesta sexta o Kubrick e exaltar, a plenos pulmões, junto ao Mineral, aquelas músicas que foram e ainda são a trilha sonora para paixões, encontros, desencontros, frustrações e conquistas. 


Serviço
Mineral dia 23/8 no Rio de Janeiro
Evento: 
https://www.facebook.com/events/604916499943355/ 

Data: 23 de agosto de 2019
Horário: 19 horas (abertura da casa)
Local:  Kubrick (ex-Teatro Odisseia)
Endereço: avenida Mem de Sá, 66 – Lapa/RJ
Ingresso: https://www2.clubedoingresso.com/evento/mineral-rj
1º Lote – R$ 100,00 (Meia entrada promocional) – ESGOTADO
2º Lote – R$ 110,00 (Meia entrada estudante e promocional)
1º Lote PISTA – R$ 200,00 (Inteira)
2º Lote PISTA – R$ 220,00 (Inteira)

[INGRESSO MEIA-ENTRADA – QUEM TEM DIREITO?]
Válido para estudantes, doadores de sangue, acompanhantes de cadeirantes, funcionários da rede pública, maiores de 60 anos

[INGRESSO PROMOCIONAL – QUEM TEM DIREITO?]
Qualquer pessoa mediante a doação de 1kg de alimento não-perecível na entrada do evento.


The Calling adia turnê para dezembro e novas datas são adicionadas

Além de São Paulo, banda inclui Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília na rota; Alex Band envia mensagem aos fãs e conta uma série de atrativos desta nova turnê 

A nova turnê do The Calling foi adiada para dezembro e, além de São Paulo (agora com show único, dia 15/12, ainda no Carioca Club), a banda se apresentará também Rio de Janeiro (12/12, Circo Voador), Belo Horizonte (13/12, Mister Rock) e Brasília (14/12, em local a ser divulgado). O vocalista Alex Band enviou uma mensagem sobre o adiamento, em texto que ainda conta novidades do novo giro pelo Brasil, como Meet & Greet e sorteios. Confira na íntegra: 
“Olá a todos os meus incríveis fãs brasileiros! Lamento ter que anunciar que os meus 2 shows deste mês de agosto em São Paulo precisam ser transferidos para dezembro de 2019. Infelizmente esta mudança teve que acontecer devido a problemas logísticos que estão fora do meu controle.

Eu sei que esta notícia é realmente uma m*****, mas há boas notícias também! Agora que estamos indo ao Brasil em dezembro, pude adicionar mais shows para ver mais de todos vocês!

A banda e eu estaremos tocando no mesmo Carioca Club em São Paulo e mais 3 cidades! Um show em Brasília, um show no Rio de Janeiro e um show em Belo Horizonte!

E mais, estarei vendendo ingressos online em breve para “Backstage VIP Meet and Greet”, em todas as cidades… Sua ÚNICA chance garantida de tirar fotos e conhecer a mim e a banda, também autografaremos qualquer coisa que você nos trouxer e vocês vão sair com um presente especial nosso!

Além disso, todos os que comprarem um ingresso “Backstage VIP Meet and Greet” online, automaticamente participam de um sorteio para ganhar 1 de apenas 20 GOLDEN TICKETS para uma “FESTA SUPER VIP de audição do novo álbum”!!! Um evento privado muito especial, onde você vai passar um tempo conosco e ouvir músicas inéditas do meu novo álbum!
Mais detalhes em breve!

A banda e eu estamos realmente ansiosos para vê-los em dezembro deste ano e eu sinto muito a todos pelo inconveniente que essas mudanças de datas podem causar a vocês. Para aqueles que já compraram ingressos para as datas agora adiadas de São Paulo, você pode visitar o mesmo site onde comprou os ingressos para encontrar respostas para qualquer dúvida que possa ter. Eu sei que eles aceitam devoluções ou você pode até usar o seu ingresso atual para a nova data do show em dezembro!

Obrigado a todos pela compreensão. Vejo vocês em breve! Com todo amor… Alex Band”.
A BANDA –  Com hits de melodias cantaroláveis dos álbuns Camino Palmero e Two emplacados em paradas musicais das Américas, Europa, Oceania e Ásia, o The Calling já nos primeiros instantes da década de 2000 foi impulsionado ao estrelato também com importantes prêmios conquistados na indústria fonográfica, além de inúmeras aparições em programas televisivos ao redor do globo e música tema – ‘For You’ – no filme O Demolidor (2003), um sucesso de bilheterias com Ben Affleck e Jennifer Garner. 

Não se trata apenas de passado. O The Calling, hoje apenas com o vocalista Alex Band como integrante original, mantém a mesma pegada daqueles tempos com shows enérgicos, numa interação constante com o público. Vídeos e relatos de quem compareceu a alguma das apresentações do ano passado no Brasil comprovam que a música pulsante da banda ainda é relevante.   

NOVAS DATAS:

12 de Dezembro – Rio de Janeiro – Circo Voador
https://checkout.tudus.com.br/circo-voador-the-calling/selecione-seus-ingressos?fbclid=IwAR2xjFqooTaeoTt-r71W_NyQwILIgk7XLGaf1hsSAgdBSNVE3v6A1KbZcg8

Realização: Showtime, Gig Music e Hangar 110 

13 de Dezembro – Belo Horizonte – Mister Rock
https://www.clubedoingresso.com/evento/thecalling-13-12-19?fbclid=IwAR3IR8i7W2EMsemo0q7Al5v-ZUr08oufdcehMoFR05ANiHk1yxXC5S3zS40

Realização: Showtime, Gig Music e Hangar 110 

14 de Dezembro – Brasilia – mais informações em breve

Realização: Showtime, Gig Music e Hangar 110

15 de Dezembro – São Paulo – Carioca Club
https://www.clubedoingresso.com/evento/thecalling-15-12-19

Realização: Showtime, Gig Music e Hangar 110

Se você quiser informações sobre devolução, a central de ajuda Clube do Ingresso poderá te orientar: https://www.clubedoingresso.com/centraldeajuda


Lo Fi e Grogue lançam EP em tributo à amizade e ao punk rock

Com três versões e uma música autoral, material está disponível gratuitamente no bandcamp do Lo Fi

Certas coisas na vida ficam para sempre na memória e funcionam como norte pra tudo. Indefectíveis, no sentido de atemporais e, não importe a ocasião, são sempre mecanismos afetivos capazes de ordenar o caos, abrir novas portas e dar sentido à expressão “seguir em frente”. Para as bandas Lo Fi e Grogue, punk rock e amizade definem as respectivas trajetórias na música e marcam uma memória compartilhada de anos atrás. A junção de tudo isso é o EP Surfin’ on other people waves plus an original, disponível de forma gratuita – streaming ou download – em https://lofipunkrock.bandcamp.com

São quatro músicas, sendo três versões e uma autoral, esta última composta pelas bandas exclusivamente para este EP: Mass Hysteria (Social Distortion), Alienize (The Splits), Inside Out (999) e As pessoas são estranhas (Lo-Fi e Grogue). Todas as faixas são inveteradamente punk e a essência do gênero é mesmo o que se propõe aqui, uma espécie de tributo à sonoridade rápida, ríspida, de batidas frenéticas e contestadora. 

Mass Hysteria, um clássico do seminal e cultuada da banda norte-americana Social Distortion, estreou em meados de julho no programa Semper Adversus, que vai ar ao quinzenalmente na Rádio Layback e é comandado pelo finíssimo Henrike Baliú, ex-Blind Pigs e atual Armada. 

O Lo Fi é de São José dos Campos e o Grogue, que é um duo, é de Caxias do Sul. Tudo foi gravado na cidade natal do Lo Fi, no home estúdio da banda, o Colinão. “Conhecemos o Greg, do Grogue, quando ele nos levou pra fazer uma turnê pelo Sul do Brasil, passamos por diversas cidades. Aqueles dias foram bem legais. Somos amigos até hoje e esse EP foi a forma de celebrarmos nossa amizade e o apreço pelo punk rock”, conta o vocalista/guitarrista do Lo Fi, Thiago Roxo. 


Desert Crows realiza primeira turnê por São Paulo

Power trio goiano excursiona para divulgar Age of Despair, um dos lançamentos de stoner rock em 2019 mais elogiados pela imprensa nacional; giro começa dia 18/7

Para completar a excelente fase pós-lançamento do disco de estreia Age of Despair (Monstro Discos/Milo Records), o power trio goiano de stoner rock Desert Crows tem cinco shows confirmados pelo estado de São Paulo. Será a primeira vez da banda no Sudeste. A mini-tour acontece de 18 a 21 de julho. A também goiana Bad Distortion embarca junto neste giro. A rota do Desert Crows por terras paulistas passa por Jundiaí, São Paulo e Mogi das Cruzes. 


No show de estreia, em Jundiaí (18/7), o palco será o Aldeia Bar, a partir das 20 horas, na companhia das bandas Bad Distortion, Overdrive Luna e Resilienz. Em São Paulo, no dia seguinte (19/7), o role é na Casa do Macha, com Bad Distortion, Bears Witiness e Hammerhead Blues. Ainda na capital, o trio toca dia 20 de julho no M6 Estúdio, a parti das 16 horas, com Casqueteria e Bad Distortion.


No domingo, 21/7, são dois shows. Ao meio dia, ao ar livre na avenida Paulista, em frente ao Parque Mário Covas. À tarde, a última parada é em Mogi das Cruzes (21/7), num tradicional Raro Zine Fest. A partir das 18 horas, o Overdrive recebe as duas bandas goianas e mais a Universe Garden.

Age of Despair coleciona elogios da imprensa nacional. O renomado site Collectors Room opinou que se trata de “um dos grandes debuts gravados por uma banda brasileira nos últimos anos”, além de mencionar a “linda capa criada pelo ilustrador Cristiano Suarez” (sim, o mesmo do polêmico pôster da cancelada turnê do Dead Kennedys pelo país). O resenhista, o editor Ricardo Selling, ainda destacou três músicas: “‘Loose Me’ e seu DNA tipicamente Tony Iommi, o doom chapado da cadenciada e longa ‘Sweet Liar Love’ e a música que dá nome ao disco, que derrama uma enxurrada de riffs na cabeça do ouvinte’. 

Também passou boa impressão ao site Headbangers News, que apontou a pegada “muito rock n roll” do disco. “Os Desert Crows compuseram uma obra característica da juventude de seus integrantes, cheia de energia, distorções mais agressivas e riffs grudentos que vão pegar de jeito os headbangers que realmente amam o estilo”, comenta a resenha.

O vocalista/guitarrista Vitor Merces está confiante e ansioso. “Para nós, da Desert Crows, ir a São Paulo nessa primeira turnê será algo realizador. Tocar fora de Goiás, com várias datas, no estado onde a cena underground tem tanta força, é também desafiador. Poder espalhar nosso som para o Brasil todo é o nosso principal objetivo e essa oportunidade é apenas o primeiro passo para isso”. 

Foto: Raissa Guadalupe


Oxigênio Festival lança edição diversificada e 34 bandas já são reveladas

Lineup é o mais diversificado da história do Oxigênio, que vai do pop punk ao metal, passando por música folk e rock alternativo

Foto: Mara Alonso

Consolidado entre os grandes festivais da música nacional, o Oxigênio Festival chega robusto e plural à sexta edição, que acontece entre os dias 13 e 15 de setembro no Via Matarazzo, em São Paulo. Neste ano, as produtoras Gig Music e Hangar 110 ousaram ainda mais e costuraram um lineup com bandas de diversos estilos, entre nomes consagrados, super-revelações, bandas clássicas que recém voltaram às atividades e outras que a cada dia conquistam mais fãs. Em coletiva de imprensa realizada na noite de 11 de julho, no Hampton Park Hotel (SP), 34 atrações já são reveladas – mas tem mais por vir! 


Participaram da coletiva os representantes das produtoras idealizadoras, além de músicos do CPM 22, Strike, Far From Alaska, The Monic e Supercombo. Na plateia, estavam representantes de 40 veículos de imprensa. 

A gama de sonoridades que vai ecoar nos três dias de Oxigênio Festival está maior: terá, como de costume, punk, hardcore, rock alternativo, indie mas também terá metal, rock n roll, pop rock, pop punk e até música folk.

A estrutura será basicamente a mesma da vitoriosa edição de 2018, que além de dois palcos, oferecerá diversas atividades relacionadas a games e skate. Uma novidade é o Karaoke Band, em que qualquer pessoa da plateia pode – previamente, por meio de cadastro junto à Gig Music – escolher uma música, agendar horário e subir ao palco para cantar.

Além das bandas já anunciadas (veja abaixo), um nome de peso e histórico do rock nacional será revelado no próximo mês de agosto. Em paralelo, e já costumeiro, o Oxigênio abre concurso para selecionar as bandas de abertura; serão três, uma para cada dia. As regras para participar – e vencer – serão divulgadas nos próximos dias.  

Como nas edições anteriores, o Oxigênio conta com a parceria de grandes marcas, que realizarão ações durante os três dias do festival. São elas: Vans, Budweiser, Goose Island, Monster Energy e Jack Daniels.

Confira as atrações já confirmadas: CPM 22, Francisco El Hombre, Far From Alaska, Big Up, Supercombo, Strike, Pense, Terra Celta, Dibob, Sugar Kane, Glória, O Bardo e o Banjo, Rivets, Granada, Rumbora, Autoramas, Teco Martins ॐ Sala Espacial, Esteban, Zumbis do Espaço, Nervosa, Bayside Kings, O Inimigo, Codinome Winchester, Darvin, Cefa, Molho Negro, Charlotte Matou um Cara, Cólera, Violet Soda, Armada, The Mönic e Wiseman.

SERVIÇO

Oxigênio Festival 2019, em setembro

Evento: https://www.facebook.com/events/340058723359517/

Data: 13, 14 e 15 de setembro

Horário: 13 horas (abertura); 14 horas (início dos shows) 

Local: Via Matarazzo 

Endereço: Avenida Francisco Matarazzo, 764, 05001-000, Água Branca, São Paulo, SP

Ingresso: R$ 190 (para os três dias – meia/promocional) e outras opções (é possível comprar por dia)

Online:https://pixelticket.com.br/eventos/3724/oxigenio-festival-2019

Físico: Locomotiva Discos, na Rua Barão de Itapetininga, 37 (sem taxa)

Censura: 14 anos


Oxigênio Festival: garanta a promoção do Blind Ticket até 30 de junho

Oxigênio Festival, que chega à sexta edição neste ano, é um dos eventos mais plurais no ramo do entretenimento nacional. Assim como grandes nomes do circuito de shows, une na capital São Paulo música, esporte, gastronomia e outros segmentos culturais, como jogos eletrônicos e exposições de arte. Após uma experiência incrível nas últimas cinco edições e um público geral que ultrapassou os 15 mil, o Hangar 110 em parceria com a Gig Music dão a largada para a edição 2019, confirmada para setembro, com a venda do blind ticket, ou seja, venda de ingressos sem divulgar as atrações. Venda até 30 de junho: https://pixelticket.com.br/eventos/3724/oxigenio-festival-2019.

Com desconto especial, o Blind Ticket vale para os três dias de evento – aí está a primeira dica do Oxigênio 2019 – e pode ser adquirido online. O valor (meia entrada e promocional) é de R$ 180. O line-up, com muitas surpresas e bandas no auge da carreira, será anunciado dia 1º de julho.

Vamos falar do Oxigênio a partir de números? O festival já foi palco para mais de 100 bandas ao longo de quatro edições, cujo público total beira 20 mil pessoas. Ainda de acordo com números coletados pela produção, o evento, que a cada ano se mostra uma marca mais consolidada no mercado musical nacional, teve o engajamento online de um público de aproximadamente 2 milhões por edição.

O Oxigênio, hoje, extrapola as raízes no punk rock e hardcore e abre espaço para emo, alternativo, pop punk, rock n roll e ska. E por que não ampliar a gama de estilos em 2019?

SERVIÇO

Oxigênio Festival 2019, em setembro 
Evento: https://www.facebook.com/events/340058723359517/ 
Data: 13, 14 e 15 de setembro 
Horário: 13 horas (abertura); 14 horas (início dos shows) 
Local: Via Matarazzo 
Endereço: Avenida Francisco Matarazzo, 764, 05001-000, Água Branca, São Paulo, SP 
Ingresso (Blind ticket): R$ 180 (para os três dias – meia/promocional); R$ 360 (para os três dias – inteira) 
Online: https://pixelticket.com.br/eventos/3724/oxigenio-festival-2019 
Físico: Locomotiva Discos, na Rua Barão de Itapetininga, 37 (sem taxa) 
Censura: 14 anos

Escombro lança música em resposta à tentativa de censura

“O Peso de Sobreviver” marca o início da parceria com a Seven Eight Life, tradicional selo hardcore do Brasil, com forte representação na América do Sul

Crédito: Jow Head

O quarteto paulistano Escombro faz valer e vive pelo lema que eles mesmo criaram há anos, Hardcore Por um Mundo mais Digno. A censura durante um show em Brasília, no começo de junho deste ano, apesar de um infeliz e desnecessário abuso de poder, alimentou a força criativa e indignação sincera da banda, que responde ao episódio com a música “O Peso de Sobreviver”. O single, disponível nas principais plataformas de streaming, pode ser conferido aqui: https://spoti.fi/2X0lA97

A nova música marca a estreia do Escombro na Seven Eight Life, o mais tradicional selo de hardcore do Brasil e com forte representatividade na América do Sul. Um novo EP está previsto ainda para esse ano. 

“O Peso de Sobreviver”, como sugere o nome, é tanto uma música pesada em termos de som, com guitarras metalizadas que destilam riffs furiosos, como carrega um enorme fardo que é fazer parte da resistência contra a censura, contra a onda crescente do racismo e segregação. 

“Ficou mais pesado pela raiva que passamos ali no ocorrido”, conta o vocalista Jota, que no dia 8 de junho foi detido e levado para uma delegacia da polícia militar em Brasília, enquanto se apresentava no União Underground Fest. A repressão aconteceu durante a execução de “S.O.P. (Sistema Padrão Operacional)”, música do primeiro álbum – Maldita Herança (2017) – com participação de Henrique Fogaça. No discurso introdutório, Jota faz críticas à instituição policial. Dois policiais tentaram parar o evento e prender o vocalista, que foi conduzido à delegacia. 

“A letra não é direcionada à PM. É também para outros agentes da sociedade. Alguns se sentem agora mais protegidos e respaldados por políticos no poder com discurso de ódio, e estão saindo do armário. A música é uma crítica a todas estas pessoas racistas, preconceituosas, que querem a volta da censura e da opressão a artistas, negros, pobres”, desabafa Jota. 

Jota, em nome do Escombro, dá o recado. “Não vamos nos acovardar. Episódios como esse só fomentam nosso inconformismo, alimentam a revolta, nossa e de muita gente, seja no hardcore ou em outros movimentos. Vamos sempre questionar e bater de frente”.

Capa do single ‘O Peso de Sobreviver’

Mauren McGee estreia nova fase com single em português

Doces Sortidos está nas plataformas de streaming e é o primeiro lançamento da Canil Records

Começa uma nova fase da já experiente trajetória artística da cantora e compositora Mauren MacGee. Entre projetos e bandas no Rio de Janeiro, Brasília e Estados Unidos, a carioca agora projeta o próprio nome e encara a carreira solo, cuja primeira amostra é o single Doces Sortidos. A balada, quem carrega elementos do rock nacional eternizado por Rita Lee e Cazuza, já está nas plataformas de streaming e pode ser conferido aqui: https://ONErpm.lnk.to/MaurenMcGee

Doces Sortidos, cantada em português, vai além do rock e também permeia o universo do blues e da psicodelia. Junto às citadas referências de Rita e Cazuza, Mauren traz em suas notas vocais aquela típica suavidade de Marisa Monte. A produção da música é assinada por Pedro Penna, no Estúdio Toca (São Paulo).

“É uma música especial. Foi composta em um sítio, em Minas Gerais, numa noite ao lado de todos os meus amigos de infância. Somos todos artistas e esta foi a primeira arte que criamos juntos. Foi um processo em que cada um escreveu uma frase, uma estrofe. E Doces Sortidos fala muito sobre isso, de uma reunião de amigos, num lugar lindo, com céu lindo, entre conversas mágicas e eternas”, conta Mauren. 

Mauren McGee nascida no Rio de Janeiro e criada no mundo, filha de um americano com uma uruguaia, desde cedo apresentava fortes conexões com a arte, passando por Seattle, Brasilia, NYC, Galicia e Los Angeles. A artista passou os últimos anos desenvolvendo seu trabalho artístico em diversas esferas (atriz, audiovisual, artes plásticas e música).

A primeira experiência com banda foi em Brasília, cenário clássico de grandes bandas brasileiras, onde formou um tributo ao The Runaways, sendo a primeira banda de rock composta só por mulheres na cidade. Durante a temporada em Nova Iorque (2017/2018), uniu forças com a banda McGee & The Lost Hope: lançaram um debut e meio à uma turnê extensa pela East e West Coast dos EUA.

Foto: Anne Godoneo

Atualmente a cantora reside em São Paulo, onde inicia o projeto de produção das primeiras músicas da carreira solo em parceria com os produtores Pedro Penna e  Rafael Balla (Estúdio Toca) e com a gravadora independente Canil Records. 

CANIL RECORDS – O single de Mauren McGee no streaming é, também, os primeiros passos da Canil Records, nova gravadora e produtora especializada em rock e música alternativa independente no Brasil, fundada pelos músicos Ian Bueno e Victor Guilherme após anos de parceria na banda Mattilha. 

Os quase 10 anos de experiência no mercado fonográfico e audiovisual de ambos os sócios se tornaram uma base sólida para que finalmente fosse dado vida a esse projeto que estava na gaveta há anos, com uma linguagem moderna e atual, focando no digital. Além de Mauren, Igor Godoi, parceiro de longa data dos sócios, que está desenvolvendo um trabalho solo em paralelo a Sioux 66, será o próximo lançamento.


Jão, do Ratos do Porão, e Fábio Massari comentam sobre importância do Black Flag, em SP dia 7/7

Jão, guitarrista e fundador do Ratos do Porão, e o jornalista sabe-tudo Fábio Massari, falam sobre legado do Black Flag, que enfim estreia no Brasil no próximo dia 7 de julho, mas só em São Paulo (Carioca Club)

Police Story, a sétima faixa de Damaged, o disco de estreia do Black Flag lançado em 1981, não à toa foi coverizada peloRatos do Porão quase 15 anos depois no Feijoada Acidente – Internacional: as guitarras tortas e a batida alucinada, meio desajeitada, dão a pegada raivosa para críticas às instituições que batem, reprimem e enriquecem. É levar porrada, dar porrada e seguir adiante, mas não baixar a cabeça, uma entre tantas mensagens atemporais exaltadas com atitude pelo Black Flag, que orientam e inspiram inúmeras bandas e pessoas até hoje. Enfim no Brasil, tocam dia 7 de julho no Carioca Club, em São Paulo, a única data no país. 

Jão, guitarrista e fundador do Ratos do Porão, foi um entre tantos moleques impactados pela sonoridade alucinante e original do Black Flag. “Quando apareceu, né, meu, era uma sonoridade muito nova. Pega os quatro primeiros anos da banda, era um negócio muito diferente, pra frente do seu tempo, com aquelas guitarras tornas, uma mina no baixo”. Já no movimento punk, Jão conta que foi ouvir Black Flag pela primeira vez em 1981, “quando começaram a aparecer uns compactos”, pro delírio da galera envolvida com esse som. 

Devido à postura e som, João aponta o Black Flag como “imprescindível” e que, assim como Circle Jerks e Middle Class, influenciou demais o começo do Ratos do Porão, “que era aquela coletânea Sub, antes do (João) Gordo entrar na banda, antes do Crucificados pelo Sistema”. Era a influência do hardcore americano abrindo possibilidades ao punk de todo o mundo. “Aquelas guitarras tortas, pô, no começo do Ratos a gente não sabia e nem tinha condição de fazer um som naquele estilo, mas adaptamos à nossa realidade e aquilo que conseguimos tocar”. 

Além do começo arrebatador e marcante ao punk/hardcore, Jão menciona o impacto que mais pra frente foi ouvir My War, o segundo disco do Black Flag. “Aquela bagulho tenso, com uma sonoridade obscura. Os caras sempre foram se renovando e fazendo discos diferentes, sem perder a marca registrada da banda. Acho a discografia do Black Flag bem foda e interessante”, conta o guitarrista.

Fábio Massari, o icônico VJ da antiga MTV, aquele jornalista que conta como nenhum outro as histórias e anedotas de bandas alternativas ao redor do globo, conhecido também como ‘Reverendo’, mantém o discurso de Jão sobre o Black Flag, que, segundo entende, “forjaram todo um léxico hardcore: raivoso e extremamente articulado”.

“Se tem uma banda que podemos chamar de ‘seminal’, sem exageros e medo de errar, dá-lhe Black Flag! O grupo do Sr. Greg Ginn (guitarrista visceral e chefão linha dura da não menos importante etiqueta SST) basicamente pavimentou o caminho, cristalizando cenas do underground americano nos bicudos anos 80 e estabelecendo caminhos futuros. A vida seria outra, e muito mais complicada, não fosse por eles”.

“Lendários. E impossível de imitar”, parafraseando Massari, como uma necessária chamada à aguardada estreia do Black Flag no Brasil, reformulado, é verdade, hoje com Mike Vallely nos vocais, mas com a mesma aura desafiadora e raivosa dos primórdios. 

SERVIÇO
Black Flag em São Paulo
Evento: https://www.facebook.com/events/2353111234751582
Data: 7 de julho de 2019
Horário: a partir das 18 horas
Local: Carioca Club
Censura: 16 anos
Endereço: Rua Cardeal Arcoverde, 2899 – Pinheiros/SP
Ingresso:
1º lote R$110 (Meia entrada / Estudante / Promocional) – ESGOTADO!
2º lote R$130 (Meia entrada / Estudante / Promocional)
Camarote 1º lote R$180 (Meia entrada / Estudante / Promocional)
Camarote 2º lote R$200 (Meia entrada / Estudante / Promocional)
*(Promocional para não estudantes doando 1 kilo de alimento não perecível)
Online: https://pixelticket.com.br/eventos/3429/black-flag-em-sao-paulo
Venda física sem taxa (somente em dinheiro) na Locomotiva Discos: Rua Barão de Itapetininga, 37 – Loja 8 – República, São Paulo


Venda física sem taxa (somente em dinheiro) na Locomotiva Discos: Rua Barão de Itapetininga, 37 – Loja 8 – República, São Paulo


Living Colour chega ao Rio de Janeiro para celebrar 30 anos de Vivid

É raro, mas existe banda que lança logo de cara um álbum que denota maturidade e talento nato, daqueles que rapidamente recebem o rótulo de “clássico”. Este é o caso do quarteto norte-americano Living Colour e seu disco de estreia, Vivid, um colosso da música pesada funkeada que completou 30 anos em 2018 e, desde então, mantém a banda numa frenética e aclamada turnê mundial. De volta ao Rio de Janeiro, os nova-iorquinos têm compromisso no dia 13 de junho no Circo VoadorSeu Roque, banda sensação do rock carioca, faz as honras na abertura do espetáculo, que tem produção da Onstage Agência e KunFu Concerts.


Crédito: Travis Shinn

O Living Colour, ao lado de Faith no More e Red Hot Chili Peppers, são bandas que pavimentaram uma sonoridade conhecida como funk metal, com riffs, levadas e melodias que reúnem elementos de gêneros pesados do rock e o balanço da funk music da década de 1970.

Sem barreiras estéticas e alçando temas até então polêmicos e com forte crítica a problemas sociais na América, a banda de Nova Iorque é dona de uma sólida e prestigiada carreira, que inclui Grammys, hits em posições de destaque nas paradas de sucesso e holofotes em grandes veículos de comunicação ao redor do globo.

Com a turnê especial de 30 anos de Vivid, o Living Colour, que nunca saiu da estrada, realizou shows lotados na Europa, Ásia, Oceania e muitos nos Estados Unidos.

Vivid é um daqueles álbuns recheados tanto de músicas antológicas, como “Cult of Personality”, “Funny Vibe” e “Glamour Boys”, como de histórias incríveis. O lançamento do disco de estreia do Living Colour é a materialização de uma antiga afinidade e paixão de ninguém menos que Mick Jagger, quem um dia, lá os idos da década de 1980, apareceu em uma apresentação da banda e ajudou a pavimentar uma carreira meteórica dos quatro talentosos músicos. Jagger inclusive ajudou a produzir o disco. Negros, enfrentaram e venceram barreiras de um cenário roqueiro norte-americano dominado por brancos, uma narrativa de quebra de paradigmas – musicais e sociais.

Além disso, Vivid consta no conceituado livro “1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer”, de Robert Dimery.

SEU ROQUE – O evento terá o Seu Roque como banda convidada. O power trio carioca desponta como revelação do rock blues nacional a partir de uma sonoridade vigorosa, influenciada por Deep Purple, Cream, Jimi Hendrix, Whitesnake e Led Zeppelin.

Serviço 
Living Colour no Rio de Janeiro 
Evento: https://www.facebook.com/events/375520913295894 
Data: dia 13 de junho 
Local: Circo Voador 
Banda de abertura: Seu Roque 
Endereço: rua dos Arcos, sem número – Lapa/RJ 
Ingresso: https://checkout.tudus.com.br/circo-voador-living-colour/selecione-seus-ingressos (online) e bilheteria do Circo Voador (físico) 
Último lote: R$ 170 (meia/promocional); R$ 340 (inteira) 
*doe um kilo de alimento na entrada da casa no dia do evento e pague meia entrada

OXIGÊNIO FESTIVAL INICIA VENDA DO BLIND TICKET PARA A EDIÇÃO 2019

O Oxigênio Festival, que chega à sexta edição neste ano, é um dos eventos mais plurais no ramo do entretenimento nacional. Assim como grandes nomes do circuito de shows, une na capital São Paulo música, esporte, gastronomia e outros segmentos culturais, como jogos eletrônicos e exposições de arte. Após uma experiência incrível nas últimas cinco edições  e um público geral que ultrapassou os 15 mil, o Hangar 110 em parceria com a Gig Music dão a largada para a edição 2019, confirmada para setembro, com a venda do blind ticket, ou seja, venda de ingressos sem divulgar as atrações. https://pixelticket.com.br/eventos/3724/oxigenio-festival-2019


Com desconto especial, o Blind Ticket vale para os três dias de evento – aí está a primeira dica do Oxigênio 2019 – e pode ser adquirido online até o até o dia 30 de junho. O valor (meia entrada e promocional) é de R$ 180. O line-up, com muitas surpresas e bandas no auge da carreira, será anunciado dia 1º de julho. 


Vamos falar do Oxigênio a partir de números? O festival já foi palco para mais de 100 bandas ao longo de quatro edições, cujo público total beira 20 mil pessoas. Ainda de acordo com números coletados pela produção, o evento, que a cada ano se mostra uma marca mais consolidada no mercado musical nacional, teve o engajamento online de um público de aproximadamente 2 milhões por edição.


O Oxigênio, hoje, extrapola as raízes no punk rock e hardcore e abre espaço para emo, alternativo, pop punk, rock n roll e ska. E por que não ampliar a gama de estilos em 2019?

Divulgação


SERVIÇO

Oxigênio Festival 2019, em setembro

Evento: https://www.facebook.com/events/340058723359517/

Data: 13, 14 e 15 de setembro

Horário: 13 horas (abertura); 14 horas (início dos shows) 

Local: Via Matarazzo 

Endereço: Avenida Francisco Matarazzo, 764, 05001-000, Água Branca, São Paulo, SP

Ingresso (Blind ticket): R$ 180 (para os três dias – meia/promocional); R$ 360 (para os três dias -inteira)

Online: https://pixelticket.com.br/eventos/3724/oxigenio-festival-2019

Físico: Locomotiva Discos, na Rua Barão de Itapetininga, 37 (sem taxa)

Censura: 14 anos

Lo Fi comemora 10 anos no tradicional Festival DoSol 2018

Power trio lança playlist no Spotify com músicas de todos os 11 registros e de bandas que são influência e parceiras – Crédito: Andrew Bailey

Uma pausa na gravação do 12º álbum da carreira de uma década para voar de São José dos Campos a Natal, onde o Lo Fi se apresenta no dia 25 de novembro na edição 2018 do Festival DoSol. O evento deste ano acontece em dois dias, e o power trio do está escalado no domingo, 25, quando também tocam Camarones Orquestra GuitarrísticaHueyDamn YouthMolho NegroFacada, entre outros nomes da nova safra do rock independente nacional.

O show no DoSol seria o lançamento dos singles Trouble e Magic boy, porém, os tumultos da vida adulta fez com que tudo se atrasasse e os singles será lançado mais pra frente, normal.

Apesar de todos os problemas, o show no Festival Dosol não deixa de ser a oportunidade da banda comemora os 10 anos de história. Em uma década de existência a banda Lo-Fi deixou muito claro uma evolução musical em todos os seus 11 lançamentos. O que no primeiro disco parecia ser uma simples banda de punk com limites declarados, hoje demonstra maturidade, escancara diversas influências de rock e música americana.

Tocando muito por aí e ensaiando mais ainda, fica fácil para a banda externalizar suas influências, ainda mais com produção autoral intensa. O engraçado de hoje é que a banda ‘brinca’ com a ideia que esta tocando rock regressivo, já que ama King Crimson mas não teve a oportunidade de estudo como a de Robert Fripp, mesmo que na certidão de nascimento esteja escrito que o pai da banda é o hardcore.

Letras que claramente são muito simples remetem com objetividade a caminhos mais humanos, sinceros, completamente esquecidos pela superficialidade dos dias de hoje, completamente descompassados com a realidade de aparência em fotos, mídias sociais e termômetros de likes. Quem gosta de Lo-Fi não pode ter preconceito, tem que gostar de sinceridade, aceitar a realidade e ter coração aberto”.

PLAYLIST NO SPOTIFY – Para marcar os 10 frenéticos anos, o Lo Fi criou uma playlist no Spotify – chamada Love songs, dirty punk and regressive rock and roll – que repassa toda a carreria, com músicas de todas as eras, intercaladas com músicas de bandas que a influenciou ou daquelas com que dividiram patifarias e trabalhos ao longo dos anos. Tem Leptospirose, Orgasmo de Porco, We suck as a band, The Muddy Brothers, e outras. Confira aqui: https://open.spotify.com/user/12163921624/playlist/54t0fdgO4eNHoMyQ6aF2Wf?si=jz_wvm7RT6q8xPdflwIYvA

Lo Fi dia 25/11 no Festival DoSol
Evento: https://www.facebook.com/events/1244116615691387/
Data: 25 de novembro de 2018
Horário: 16h30 no Palco DoSol Sessions
Local: Beach Club
Endereço: Via Costeira Sen. Dinarte Medeiros Mariz, 4197 – Via Costeira, Natal
Ingressos antecipados:
www.sympla.com.br/festivaldosol2018 ou nas lojas Chilli Beans Natal Shopping e Midway

Lo Fi nas redes sociais
www.facebook.com/bandalofi
www.instagram.com/lofipunkrock
www.youtube.com/user/lofipunkrock

PSILOCIBINA, MARS RED SKY E EARTHLESS AGITAM O FABRIQUE CLUB EM NOITE DEDICADO AO ROCK PSICODELICO

Por Thiago Tavares

Em continuidade as comemorações aos 5 anos de existência, no último dia 03 de novembro, a gravadora e produtora de shows Abraxas trouxe para o Fabrique Club dois dos maiores representantes do rock psicodélico em atividade: Mars Red Sky e Earthless. Uma dupla que deu muito certo e agitou a galera que estava presente na casa.

Entretanto, para complementar a festa a produtora convocou uma atração brazuca para iniciar os trabalhos. Formado por Rodrigo Toscano (baixo), Alex Sheeny (guitarra) e Lucas Loureiro (bateria), a Psilocibina possui um álbum autointitulado e possui grandes influências do Stoner Rock, Psicodelismo e Kraut Rock Alemão. Diante do que foi apresentado no Fabrique, gostei bastante do repertório, onde traz técnica nos arranjos, nos quais o público fica em êxtase. É uma vertente do rock ainda pouco difundido no Brasil (formado por bandas brasileiras), porém o público que curte o estilo é bastante amplo acerca de grupos estrangeiros que veem ao Brasil ou mesmo que curtem através das plataformas digitais. Seguindo essa linha, a Psilocibina vem para marcar seu território, no qual este primeiro trabalho agrada bastante e tem muito futuro.

Em seguida, se apresentou o grupo que é mais conhecido pelo Stoner Rock, mas também conhecido pelo rock psicodélico, entretanto agressivo. O franceses do Mars Red Sky subiram ao palco e mostraram seu cartão de visitas ao público, que se aproximava mais ao palco para observar com mais atenção essa banda que com simplicidade e força em riffs pesados e elaborados. Formado por Julien Pras (guitarra,vocais), Jimmy Kinast (baixo,vocais) e Mathieau Gazeau (bateria), o grupo apresentou músicas do disco Apex III ( Praise For The Burning Soul) (2016), que convenhamos, trouxe um baixo mais pesado que qualquer outro estilo musical, mas não estragou a proposta dos caras em relação ao repertório.

E para encerrar a noite com chave de ouro, faltava a atração principal. Formada por Isaiah Mitchell (guitarra,vocais), Mario Rubalcaba (bateria) e Mike Eginton (baixo), o Earthless subiu ao palco do Fabrique Club para essa que seria sua primeira apresentação em terras brasileiras. Neste show em questão, a banda sofreu um desfalque: o baixista Mike Eginton teve um mal-estar durante a passagem da banda no México, onde quem substituiu foi o baixista do Psilocibina, Rodrigo Toscano. E a banda vem ao Brasil em um ritmo alucinante devido ao recente lançamento de Black Heaven e também do álbum ao vivo From the West, este sem previsão de lançamento no Brasil. Com fortes influências do jazz clássico, a banda mostrou toda sua versatilidade e técnica na execução de seu repertorio.

Aqui faço um destaque ao guitarrista Isaiah Mitchell, que saia de uma melodia básica com bastante facilidade, onde a galera ficava louca, mas voltava para a melodia principal para não prejudicar a cozinha. Era uma mistura de improvisação e devaneios, mas não que prejudicasse a banda por completo.

E por fim, deve-se destacar as rodas de mosh se formando ao som de Black Heaven, que agitou a galera e a execução de Uluru Rock e seus 20 minutos de rock psicodélico na cara do povo. Sem sombra de dúvidas, o show dos caras foi impecável no que se diz respeito a técnica, sonoridade e a versatilidade dos integrantes acerca da cozinha e também da técnica de Isaiah Mitchell. Um show que sem sombra de dúvidas, vale o ingresso com louvor.

O Ponto ZerØ agradece ao Erick Tedesco, da Tedesco Comunicação & Mídia pelo fornecimento da credencial ao evento.

SANSARA BLUES EXPERIMENT E EYEHATEGOD AGITAM O ABRAXAS FEST NO FABRIQUE CLUB EM SÃO PAULO

Por Thiago Tavares

No último dia 13 de outubro aconteceu no Fabrique Club o Abraxas Fest em comemoração de 5 anos das atividades da produtora, esta que já tem um cast de respeito com mais de 50 bandas brasileiras e internacionais, bandas gringas de respeito e bandas nacionais com ascensão no cenário da música.

Para comemorar em grande estilo os bons frutos de trabalho, a produtora resolveu compartilhar os festejos em duas datas: uma para o público paulista, que foi dia 13 e uma no dia seguinte para o público carioca. O Ponto ZerØ esteve no show da capital paulista para prestigiar o festival e fazer a cobertura dos shows previstos, nos quais, a galera compareceu em peso.

Os trabalhos no Fabrique começaram as 17h15 com a primeira banda convidada a subir no palco, que foram os paulistas do Noala. Formada por Felinto, Estevão, Alessandro, Caio e Pedro, a banda possui influências bastante diversificadas como Black Sabath, Pink Floyd e King Crimson, as músicas não poderiam ser diferentes, com uma sonoridade bastante eclética e vocal estridente, realizaram uma ótima apresentação, onde o público gostou do que viu.

O segundo grupo a se apresentar vem da capital, mais precisamente do Gama, cidade-satélite de Brasília, os caras do ITD (Into the Dust). Com um metal caótico com um mix de diversos elementos apresentaram um som insano, onde o público foi cativado pela sonoridade impecável e o show em si foi de ótima qualidade.

Após um breve intervalo, adentraram ao palco uma das principais atrações do festival: os alemães do Samsara Blues Experiment com um blues psicodélico impecável. Esta é a segunda passagem da banda ao Brasil e já tem um público de carteirinha que curtiu bastante a apresentação. Para a pessoa que vos escreve é a primeira vez que ouço o estilo musical da banda e gostei bastante.

Mais um novo intervalo após a passagem do Samsara para que a atração mais esperada do festival pudesse pedir passagem. A última banda da noite sem sombra de dúvidas era esperada pelo público presente. O Eyehategod, uma das bandas mais clássicas do metal mundial sobe ao palco do Fabrique Club para atormentar os ouvidos dos headbangers. Durante a apresentação, o público ficava em êxtase com muito mosh pit da primeira a última música, o Mike de forma empolgada comandando os vocais e sempre interagindo com a galera, a cozinha formada por Gary e Aron monstruosa do início ao fim. Fora isso, ao fim do show, a banda voltou com um bis de seis músicas, para a alegria do povo, pois vai saber quando eles voltarão a tocar no Brasil, mas é claro, que esperamos que volte o quanto antes.

Para finalizar a matéria, em nome do Ponto ZerØ, queremos felicitar a Abraxas por esses 5 anos de existência, por proporcionar momentos únicos a galera, onde mediante o que vi no show do dia 13, mostraram profissionalismo e respeito ao público no quesito de pontualidade na apresentação das bandas, algo que dificilmente se vê em shows no Brasil, mas que felizmente, essa cultura está mudando para o bem de todos: público, imprensa e artistas. Para a Abraxas, nossa reverência pelo trabalho que continue por muitos anos.

Agradecemos também ao Erick Tedesco, da Tedesco Comunicação & Mídia pelo fornecimento da credencial ao evento.

Samsara Blues Experiment
Shringara
Army of Ignorance
Vipassana
One With the Universe
Center of the Sun

Eyehategod
Agitation! Propaganda!
Jack Ass in the Will of God
Parish Motel Sickness
Blank/Shoplift
Lack of Almost Everything
Blood Money
Sisterfucker (Part I)
Sisterfucker (Part II)
Medicine Noose
Revelation/Revolution
Take As Needed For Pain
30$ Bag
New Orleans is the New Vietnam
Dixie Whisky
White Neighbor
Left to Starve
Serving Time in the Middle of  Nowhere