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Fuzz On Discos relança ‘Soldiers of Sunrise’ do Viper em vinil

Nova edição do debut em vinil vem com capa dupla e está disponível nas versões vinil splatter, picture e standard preto

Foto (Crédito: Helo Machado)

A Fuzz On Discos, união dos selos AMM (All Music Matters), Melômano Discos e Neves Records, relança o clássico álbum de estreia do Viper, “Soldiers of Sunrise”, lançado originalmente em 1987. A reedição vem com capa dupla e está disponível nas versões vinil splatter, picture LP e standard preto.

Antes de gravar este debut, na época da demo-tape “The Killera Sword” (1985), os saudosos Andre Matos (vocal) e Pit Passarell (baixo), além de Yves Passarell e Felipe Machado (guitarras) e Cássio Audi (bateria) tinham a alcunha de “Menudos do Metal”. Apesar das dificuldades enfrentadas pelos jovens músicos, “Soldiers of Sunrise”, que trouxe arte de capa de Alberto Torquato, se tornou um marco do heavy metal brasileiro. “André ‘Pomba’ Cagni fez o melhor possível, mas ninguém tinha muita ideia sobre a gravação de um disco. Hoje a gente vê que o som é meio ruim, mas teve um valor importante, simbólico”, recordou Felipe Machado. “O ‘Soldiers of Sunrise’ foi o que deu início a tudo; ainda se percebe que a banda tinha talento, mas não dominava completamente a técnica. Mas é muito interessante para ver de onde viemos”, acrescentou Andre Matos em entrevista à revista Roadie Crew.

O repertório apresenta músicas que constaram na demo-tape “The Killera Sword”: “Law of the Sword”, “Signs of the Night”, “Nightmares”, “H.R.” (antes intitulada “Heavy Rock”), “The Whipper” e “Killera (The Princess of Hell)”. Além destas, constam “Knights of Destruction”, “Wings of the Evil” e a faixa-título. “Era todo o nosso repertório. Acho que estava bom para uma banda com média de idade de 16 anos”, observou Machado. “Foi tudo muito romântico… O disco teve um valor importante, simbólico, até para que o metal brasileiro ficasse mais profissional. Todo mundo queria gravar um disco melhor que o ‘Soldiers of Sunrise’ na época”, concluiu.

Para adquirir, acesse:
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OverDose lança novo single, ‘Blind Words’

Segundo Claudio David, “Blind Words” é uma crítica às mentiras institucionalizadas no âmbito dos relacionamentos sociais e políticos

Foto (Sofia Munayer)

A banda mineira OverDose, atualmente formada por Vitor Santos (vocal), Claudio David e Diego Quites (guitarras), Filipe Duarte (baixo), e Tiago Vitek (bateria), apresenta o terceiro single após a retomada de suas atividades. Trata-se de “Blind Words”, composição do guitarrista fundador, Claudio David, que também assina a produção completa. “Compus ‘Blind Words’ na pandemia, quando tinha muito tempo para tocar. As bases e os vocais têm influências de Judas Priest, Pantera, Anthrax, entre outras, mas com o DNA do OverDose. Soa tipo um thrash metal com uma pitada de rock’n’roll”, descreve.
 
“Blind Words” apresenta uma análise incisiva das estruturas de poder e das falhas nas relações humanas, destacando-se como uma crítica direta às lideranças políticas, religiosas e sociais. A letra denuncia o contraste entre o acúmulo de riquezas e a persistência da fome, além de expor como discursos manipuladores são usados para perpetuar privilégios sustentados por ideologias questionáveis. “Além disso, critica a preponderância das mentiras no âmbito da amizade e da convivência social, tornando os relacionamentos mais superficiais e instáveis. As pessoas não se sentem mais culpadas por propagarem ‘pequenas mentiras’. É o que o filósofo e psicanalista Jacques Lacan chamava de ‘Quebra do Significante’. Por isso, ‘Blind Words’ é uma crítica às mentiras institucionalizadas no âmbito dos relacionamentos sociais e políticos”, detalha Claudio David.
 
Confira o single “Blind Words” em https://youtu.be/kIDBUvqehKg
 
O primeiro single divulgado nesta nova fase foi “Século XXI”, que faz referência ao split LP OverDose (“Século XX”) / Sepultura (“Bestial Devastation”), lançado em 1985, dois anos após a criação da banda, em Belo Horizonte. Durante sua trajetória, o OverDose obteve várias conquistas e após promover cinco trabalhos lançados pela gravadora brasileira Cogumelo Records, assinou, em 1993, com a americana Futurist Label Group, que lançou internacionalmente os álbuns “Progress of Decadence” (1993) e “Scars” (1995).
 
A breve, porém intensa, carreira internacional resultou em extensas turnês na América do Norte e na Europa, assim como históricas participações em festivais, como a edição mais icônica do Dynamo Open Air na Holanda (1995). No mesmo ano, o grupo participou do CMJ (EUA), um festival que premiava anualmente com uma apresentação conjunta as bandas com maior rotação no Top 10 das rádios universitárias americanas. Na ocasião, o OverDose se apresentou com Skid Row e Korn. A banda também realizou memoráveis turnês como banda de abertura, com destaque para Mercyful Fate na América do Norte e Grip Inc., de Dave Lombardo, em parte da Europa.
 
Os singles “Século XXI”, “João Sem Terra” e “Bind Words” estão disponíveis em todas as plataformas digitais. A banda informa que está abrindo a agenda para 2025 e produtores interessados em levar o OverDose para seu evento ou festival, deverão entrar em contato pelo e-mail overdosebrazil@gmail.com.
 
Spotify: https://tinyurl.com/bdcmaus4

 
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Riot: lenda do metal americano pela primeira vez no Brasil

Show do grupo nova-iorquino será no dia 8 de setembro no Manifesto Bar (SP)

Riot, um dos maiores nomes do metal americano, confirmou sua primeira passagem pelo Brasil para o dia 8 de setembro (domingo), quando tocará no Manifesto Bar, em São Paulo. A banda, estilizada hoje como Riot V, é formada atualmente por Todd Michael Hall (vocal), Mike Flyntz e Nick Lee (guitarras), Don Van Stavern (baixo) e Frank Gilchriest (bateria), músicos que promovem o álbum “Mean Streets”, tendo uma agenda repleta de datas em festivais e shows ao redor do mundo.
 
O grupo foi formado em 1975 pelo vocalista Guy Speranza, os guitarristas Mark Reale e Louie “L.A.” Kouvaris, o baixista Phil Feit e o baterista Peter Bitelli, estreando com “Rock City” (1977), seguido por “Narita” (1979). Despontando bem no cenário, passou a se tornar uma referência do metal mundial nos anos 80 com “Fire Down Under” (1981) e, já contando com Rhett Forrester no lugar de Speranza, com “Restless Breed” (1982) e “Born in America” (1983). Após a dissolução, Reale, como único membro original, reformou o Riot no início de 1986 e soltou, dois anos depois, o também clássico “Thundersteel”.
 
Trabalhando seu som entre o heavy tradicional, hard rock e power metal, o Riot ainda se destacou com “The Privilege of Power” (1990), “Inishmore” (1997), “Through the Storm” (2002) e “Immortal Soul” (2011). Em 2018, quando promovia “Armor of Light”, o Riot foi aceito no prestigiado Heavy Metal History Hall of Fame, ao lado de nomes como Scorpions, Randy Rhoads, Lemmy, Slayer e outros, solidificando ainda mais sua posição como uma das grandes lendas do metal.
 
Com uma trajetória marcada por mudanças de formação, gravadoras e gerenciamento, o Riot prova que sua longevidade está ancorada na qualidade de sua música e na devoção de seus fãs. A lenda do metal americano fala por si e segue desbravando novos horizontes e conquistando novos fãs, mantendo-se firme como uma das mais influentes e respeitadas do gênero. Prepare-se para a primeira vez do Riot no Brasil!

 Serviço – Riot V em São Paulo:
Data: 8 de setembro (domingo)
Abertura: 18h | Showtime: 20h
Local: Manifesto Bar
Endereço: Rua Iguatemi, 36, Itaim Bibi – São Paulo/SP
Email: info@manifestobar.com.br
Fones: (11) 2574-5256 ou (11) 94557-0228 WhatsApp
Classificação: +16
Ingressos online à venda em https://bilheto.com.br/comprar/2172/riot
 
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Clipe Riot V – Feel The Fire: https://www.youtube.com/watch?v=ouMzyowzzJw

Hall Of Gods: novo single conta com a participação de Snowy Shaw

Rafael Agostino, mentor do projeto, homenageia o compositor norueguês Edvard Grieg em “Emperor of Himself”

Crédito: Tainá Lossëhelin

Além de prestar uma homenagem ao compositor norueguês Edvard Grieg, o novo single do projeto Hall Of Gods, “Emperor of Himself”, conta com a participação do sueco Snowy Shaw, experiente vocalista e multi-instrumentista que trabalhou com Therion, Memento Mori, King Diamond, Mercyful Fate, Dream Evil, Notre Dame, Dimmu Borgir, XXX, Loud ‘n’ Nasty, Theatres Des Vampires, Denner/Sherman e outros.

Rafael Agostino, mentor do projeto que funde música clássica e heavy metal, destaca que, além de abordar os famosos temas do seu concerto para piano, “Emperor of Himself” também conta com temas das suítes Peer Gynt, que é uma peça teatral escrita por Henrik Ibsen e musicada por Edvard Grieg. “Grieg é uma das minhas principais influências, o concerto para piano é o mais legal de todos os concertos e também o mais executado no mundo”, observa. “A letra aborda justamente a história de Peer Gynt, um andarilho que tirava proveito de tudo e todos, mas aqui também com um caráter crítico religioso fazendo referência como a religião tem seu papel na manipulação e falsas promessas”, acrescenta.

Confira o single “Emperor of Himself” em https://youtu.be/504yQJrqTWI

O primeiro single contou com a participação de Zak Stevens (Archon Angel, Circle II Circle, Savatage, Trans-Siberian Orchestra e Machines of Grace), mas sobre a presença de Snowy Shaw “Emperor of Himself”, Agostino revela que a intenção era tê-lo ao lado de Messiah Marcolin, ex-vocalista do Candlemass, Memento Mori e outros. “O convidado era para ser Messiah Marcolin junto com Snowy Shaw, mas Snowy adiantou que Messiah não toparia gravar com ele, pois estava muito chateado com as coisas que ele havia escrito em sua biografia, ‘The Book of heavy Metal’. Snowy definiu Messiah como ‘big crybaby’ (‘bebê chorão’) pelas suas várias atitudes em diversas bandas que já dividiram o palco”.

Explorando a intersecção entre música clássica e heavy metal, o Hall Of Gods tanto destaca a faceta melancólica e melodiosa do erudito como mergulha nas entranhas pesadas do doom metal. Com arte de capa criada por Rômulo Dias, “Emperor of Himself” foi mixada e masterizada por Henrique Canalle.

Ouça no Spotify em https://open.spotify.com/intl-pt/track/58cUvw4vVCeHrC5vzHGZKR

Instagram: https://instagram.com/thehallofgods

Eminence: single ‘Into The Ashes’ traz participação de Márcio Buzelin (Jota Quest)

Quarto single que antecipa o novo álbum, “Dark Echoes”, está disponível nas plataformas digitais

Foto: Suzana Oliveira

“Into the Ashes”, quarto single que antecipa o novo álbum do Eminence, “Dark Echoes”, está disponível em todas as plataformas digitais através da Blood Blast, subsidiária digital da gravadora alemã Nuclear Blast. “A letra fala de algo que a gente queria ter de volta o mais rápido possível, que é a vida normal. Porém, infelizmente não podemos ter isso pelo menos por agora. Assim, por todo o conceito, não quisemos mostrar a banda e colocar esse lado da dança contemporânea, com a participação de Débora Roots, dançarina do Grupo o Corpo. Claro, isso tudo com a pegada do Eminence”, declarou o guitarrista Alan Wallace. “Estamos há mais de um ano e meio de pandemia e vem esse sentimento de não poder ter a vida normal e de ter outros valores, pois a letra fala de coisas que deixamos para traz em nossas vidas. Com toda essa mudança no planeta, descobrimos que gostaríamos de ter as nossas vidas de volta de uma forma melhor e mais simples. Precisamos lutar contra os nossos medos e seguir em frente. Caso contrário será um caminho sem volta”, acrescentou.

Confira o videoclipe de “Into the Ashes”, dirigido e editado por Bruno Paraguay e codirigido por Davidson Mainart em https://youtu.be/bk4UVA7MtOQ

A música conta com a participação especial do tecladista Márcio Buzelin (Jota Quest) no piano e do músico e DJ Marco AS nos samplers. “As participações  de Márcio Buzelin, do Jota Quest, e de Marco AS foram cruciais! Conhecemos Marco através de Buzelin, e eu tinha mostrado a melodia da música tocando no piano. Márcio, então, falou que ele gravaria, mas sentimos a necessidade de colocar algo mais eletrônico e industrial. Aí Márcio falou que tinha um amigo e DJ em São Paulo experiente nessa parte de sampler. Então, veio Marco AS, que gostou demais da música e criou toda essa ambiência na parte eletrônica e nos samplers para a música”, detalhou Alan Wallace.

“Dark Echoes”, sexto álbum de estúdio da banda mineira, teve a arte de capa criada pelo artista carioca Rafael Moco. A produção ficou a cargo de Tue Madsen (Antfarm Studios), conhecido por seu trabalho ao lado de nomes como Moonspell, Behemoth, Meshuggah, Rob Halford, Vader, Dark Tranquillity, Kataklysm, Suicide Silence e Heaven Shall Burn. Além de ter renome mundial, o produtor dinamarquês trabalhou no ano passado ao lado de Alan Wallace no projeto No Life on Earth.

Ouça no Spotifyhttps://is.gd/cqi6Nx

Discografia:
Faces (EP, 1997)
Eminence (EP, 1998)
Chaotic System (1999)
Humanology (2003)
The God of All Mistakes (2008)
Live Conexao Vivo (ao vivo, 2012)
The Stalker (2013)
Minds Apart (EP, 2018)
Dark Echoes (TBR, 2021)

Site relacionado: http://www.eminence.com.br
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Laboratori lança single ‘Comunicado 3’

Como resposta a fatos que envolveram seus ex-integrantes, Jean Forrer e Chili se posicionam e lançam novo single apenas com voz e bateria

Crédito: Rodnei Corsini

O Laboratori, atualmente formado por Chili (vocal) e Jean Forrer (bateria), acaba de lançar a música “Comunicado 3” como um posicionamento aos acontecimentos recentes com a banda. “No último dia 23 de outubro, passamos por uma situação lamentável envolvendo os agora ex-integrantes.

O baixista agrediu sua namorada, em meio a uma discussão durante a madrugada, e, assim que tomamos conhecimento do ocorrido, o expulsamos do grupo”, conta Forrer. “Porém, poucos minutos depois, outra garota se encorajou com a primeira denúncia e expôs outro suposto caso de agressão, ocorrido há alguns meses, dessa vez envolvendo o guitarrista.

Conversamos com a vítima e tentamos entender o ocorrido. Mesmo sem muitos detalhes sobre essa suposta agressão, decidimos também tirar o guitarrista. Eles devem colher as provas e resolverem esse caso judicialmente. Não cabe à banda viver as sombras desse ocorrido”, acrescentou o baterista sobre os casos, que foram notificados nas redes sociais da banda através de comunicados.
 
Veja o clipe “Comunicado 3” em https://youtu.be/Mq6ZW8YL24o
 
A Laboratori foi formada em 2014 sobre as sigla RCSF (Respeito, Compromisso, Sangue, Família) e esses são os pilares da filosofia do grupo e serão mantidos e respeitados. Assim, logo no dia seguinte aos fatos ocorridos, Jean e Chili se reuniram no estúdio Dual Noise (SP) e compuseram a música “Comunicado 3”, deixando claro o posicionamento contra esse tipo de comportamento intolerável. “Além disso, também foi uma forma de agradecer o apoio de quem esteve por perto, sabendo separar a instituição Laboratori da atitude individual dos integrantes”, disse Forrer. “Mesmo tomando as atitudes cabíveis, algumas pessoas, felizmente uma minoria, rotularam a banda de forma injusta. A Laboratori foi cortada de um evento que participaria no dia 2 de novembro e quase perdeu outros dois compromissos futuros, mas, felizmente, os organizadores voltaram atrás”, acrescentou Chili.
 
Quem se manteve firme ao lado da Laboratori foram as bandas SSD e Lacuna. A banda SSD comemora 14 anos de existência com um show no Espaço Som, em Pinheiros (SP), no próximo domingo (dia 10). Laboratori e Lacuna fazem parte dessa festa. Mais informações sobre o evento em https://www.facebook.com/events/517679275736391/
 
“O recado foi dado. Quem acompanha a trajetória da banda sabe como os valores RCSF são priorizados. São nesses momentos que percebemos quem está do nosso lado, quem aproveita a fase ruim pra tentar nos derrubar, mas a Laboratori tá aí. Segue firme e forte. Os ensaios com novos integrantes já começaram e em breve uma nova formação será anunciada. RCSF é o que vira pra nóis!”, concluiu Chili.
 
Enquanto isso, os shows marcados estão sendo realizado com ajuda de Rick Rocha (guitarra) e Armando Rocha (baixo), músicos que integraram o Laboratori no passado.
 
Sites relacionados:
facebook.com/laboratori.oficial
instagram: @laboratori_rcsf
 
Contato para shows e merchandising: laboratori.oficial@gmail.com

VENOMOUS APRESENTA INOVAÇÕES EM NOVO SINGLE

“Black Embrace” integrará o repertório do sucessor de “Defiant”

Foto: Caike Scheffer


Após fazer barulho com a boa repercussão da versão de “Nothing to Say” (Angra), que contou com a participação das vocalistas May Puertas (Torture Squad) e Fernanda Lira (Nervosa) e do guitarrista Guilherme Mateus (Bruno Sutter), o quinteto paulistano de death metal melódico Venomous apresenta “Black Embrace”, seu novo single. “A música fala basicamente sobre a depressão. Trata da sensação de não pertencer a esse mundo e o consequente isolamento, que vai tornando tudo a sua volta em sombras. A letra se desenvolve quando o protagonista resolve compreender e abraçar suas sombras, suas dores, perdas e derrotas. É o caminho da aceitação de si mesmo e daquilo que o cerca. O abraço sombrio que traz a força necessária para seguir em frente e, apesar de tudo, ser você mesmo”, explicou o vocalista Tigas Pereira.
 
Para ouvir “Black Embrace”, acesse: https://youtu.be/uEY1jF_nSEI
 
“Black Embrace”, gravado no estúdio Dual Noise e produzido pelo renomado Rogério Wecko e pela banda, também marca a estreia do baixista Renato Castro. “Ele trouxe muito peso, experiência e presença, iniciando uma nova era na banda”, analisou Gui Calegari. “‘Black Embrace’ partiu da ideia de fazer algo novo em nossa história. Por isso, optamos pelas guitarras de sete cordas. Queríamos contar uma historia através dos instrumentos e, como sempre, trouxemos muita melodia. Porém, como tínhamos timbres mais pesados para trabalhar, o foco foi em criar riffs brutais”, detalhou o guitarrista.
 
“Black Embrace” faz parte do segundo álbum completo, sucessor de “Defiant” (2018), que será lançado no segundo semestre. “Trouxemos referências nunca usadas na banda, até por usarmos guitarras de sete cordas pela primeira vez. Tem um pouco de tudo o que fizemos, mas levando a um novo patamar e explorando novas facetas que estão no segundo álbum”, adiantou o guitarrista Ivan Landgraf.
 
O show de lançamento do single ocorre no dia 31 de maio no Manifesto Bar, em São Paulo (SP), em noite que ainda trará Unscarred (Pantera Cover) e Chemical Warfare (Slayer Cover) – infos sobre o evento em https://is.gd/gqtWf3
 
“Mesmo gravando e compondo nunca deixamos os palcos de lado! Este show será ainda mais especial, pois contaremos com as participações especiais de May Puertas e Fernanda Lira, que gravaram a versão de ‘Nothing to Say’, do Angra, conosco”, concluiu Calegari.
 
Site relacionado: https://www.facebook.com/venomousoficial/
 
Ouça “Black Embrace” no Spotify em https://is.gd/mJx1xW
 
Contato para shows: venomousoficial@gmail.com


RESENHA: Angry Voices – Affront

Por Thiago Tavares

Nesta matéria não irei falar de um simples disco, mas sim de uma obra que deve ser ouvida por muitas e muitas vezes, no qual nós, brasileiros, temos que nos encher de orgulho ao ver na praça este e muitos trabalhos do metal nacional de qualidade, onde apenas precisam de maior visibilidade perante o país e ao mundo.

Ao olhar a capa do álbum Angry Voices, o primeiro da banda de Trash/Death Metal Affront, já imaginava que iria ouvir um som interessante, algo de se ouvir o mesmo pelo menos duas vezes, uma seguida da outra (pois quando ouço algo e vejo que é bom, uso esta sistemática). E já na primeira faixa já me surpreendeu bastante.

Scum Of The World já abre os trabalhos do álbum com uma pegada bastante agressiva com os vocais bem rasgados, música objetiva, direta e com violentas distorções.

Em Angry Voices o que domina nesta faixa são as passagens de bateria, alternadas entre simples e o uso de pedaleira dupla, onde até mesmo fazendo-se a junção do ritmo com a bateria, parece que soa com o barulho de uma metralhadora em meio a um campo de guerra, onde sair derrotado da guerra não era válido.

Affront ainda que se dê nome ao álbum da banda, ainda consegue ser a música chiclete, onde inicia-se com um ritmo rápido e traz um envolvimento forte para quem ouve. Ficou até fácil de decorar o refrão e porque não sair cantando?

Conflicts, quarta faixa do álbum é bastante interessante. Nela há variações de riffs melódicos e rápidos, pesados, sem perder as características da banda, fora o trabalho de voz estridente e uma virada de solo que é de tirar o chapéu.

A quinta faixa, intitulada Terra Sem Males (Guerra Guaranitica), instrumental, tem um contexto histórico, na qual retrata em sons melancólicos nos dedilhados do baixo e sons que faz lembrar chocalhos as guerras entre indignas e tropas espanholas e portuguesas durante o Brasil Colônia. Faixa muito bem executada.

Encerrada a faixa, a banda engata para uma faixa mais agressiva e que nos remete para um mix de Trash Metal com ritmos regionais. Mestre do Barro fala da cultura nordestina no qual se exalta em sua a letra a figura de Mestre Vitalino (1909-1963) considerado até hoje um dos maiores escultores da história da arte do barro, onde suas obras são expostas em diversos museus Brasil a fora. É uma faixa bem arrastada onde ainda colocaram um “pandeirinho monstro” no início e no fim da música. Bem original por parte da banda.

Religious Cancer deixa entendido o recado que se passa: a crítica sobre o fanatismo religioso. A faixa contém vocais agressivos e um instrumental alterando entre cadenciado e acelerado.

Under Siege é uma faixa que considero um ponto fora da curva devido ser um som bastante elaborado, uma sintonia perfeita de baixo, guitarra e bateria, fora que esse último tem seus momentos de loucura que se encaixam perfeitamente a música.

Carved In Stone é uma faixa que não é rápida, possui influências de um metal mais raiz onde as vezes, é necessário alternar os ritmos se observado o álbum como um todo. Outra faixa bem interessante

Wartime Conspiracy volta com a pegada original do Affront, onde a música fala da insanidade do ser humano, uma humanidade bem cega acerca dos fatos que ocorrem no mundo e até mesmo no solo, remete-se a tristeza e a melancolia.

Echoes Of The Insanity é mais um instrumental que mistura uma sensação de paz, elementos latinos, algo bem leve e que de longe lembra a banda se em Wartime Conspiracy relatou-se um combate, em Echoes Of The Insanity era hora de contar os mortos e feridos.

E para fechar os trabalhos, Under Siege vem com a participação mais que especial: Marcello Pompeu do Korzus com um som agressivo e forte com vocais bem rasgados.

Para quem não conhece, vale a pena ouvir o trabalho dos caras, no qual pode-se confiar de olhos fechados: irão aprontar bastante com trabalhos de qualidade. Se este álbum foi o cartão de visitar para consolidar, o que dirá então do futuro?

Affront é:
M.Mictian – Baixo
R.Rassan – Guitarra
Oman Oado – Bateria

Contato:
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