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Angra bota o dedo na ferida com videoclipe de “Vida Seca”, música gravada em parceria com a lenda da MPB Lenine

Dirigido por Leo Liberti, o vídeo mostra pessoas reais para ilustrar a dura realidade vivida no Brasil em relação a desigualdade social

Depois de disponibilizar um mini-documentário sobre o tema e as gravações, o Angra lança nessa quinta-feira (30 de novembro) o videoclipe da música “Vida Seca”, um dos grandes destaques do mais recente álbum, Cycles of Pain. Dirigido pelo premiado diretor Leo Liberti, o vídeo – disponível no canal oficial da gravadora Atomic Fire – traz um olhar de conscientização sobre uma dura realidade, criando um cenário para reflexão.

Assista o videoclipe:

O tema da música surgiu em uma conversa entre os músicos, sobre meritocracia, justiça social e as condições desiguais da sociedade. A narrativa da letra se mescla com cenas de pessoas reais – e não atores –, traçando um paralelo com a concepção geral proposta no quase homônimo livro e clássico da literatura, “Vidas Secas”, no que tange a questão cíclica dos personagens.

Vida Seca é minha faixa favorita de Cycles Of Pain e uma das músicas da qual mais me orgulho. Ela começa com um forte toque brasileiro, que evolui para um som mais progressivo, e sua dinâmica ajuda a contar a história, conduzindo você pela jornada de vulnerabilidade, crescimento, dúvida e aceitação do personagem. Somos extremamente privilegiados por ter o incrível Lenine, vencedor do Grammy Latino, cantando a primeira parte da música, em português. Nascido no Nordeste do Brasil, região onde a pobreza e o subdesenvolvimento são galopantes, ele traz autenticidade à música, dando voz legítima ao personagem. Liricamente, Vida Seca fala sobre uma criança que nasce na pobreza, situação muito comum no Brasil e em muitos outros países. Apesar das dificuldades da infância, ao longo da vida ele acaba tendo oportunidades e alcançando uma condição melhor. É uma visão sobre a meritocracia e como é injusto esperar o mesmo nível de conquistas de pessoas com condições iniciais muito diferentes”, comenta o baixista Felipe Andreoli.

O guitarrista e membro fundador do Angra, Rafael Bittencourt, co-autor da letra junto com Andreoli, adiciona: “‘Vida Seca’ significa muito para nós e expressa quem somos: uma banda de metal do Brasil. A música é uma combinação de elementos progressivos com vibrações brasileiras. É difícil criar algo significativo e profundo para as pessoas, sem nos aprofundarmos em nós mesmos. Ir fundo nisso significa também alcançar e aceitar minha própria formação. Sei que parece estranho para muitos fãs de metal tradicional, mas não seria honesto da minha parte se eu não estivesse fazendo música inspirada no que está ao meu redor, nas pessoas , os hábitos, os sons. A música e o videoclipe tem um pouco de tudo isso, de uma forma poética e ao mesmo tempo verdadeira, revelando a discrepância da distopia social brasileira. Certamente, é uma de minhas favoritas do álbum.

A turnê do Cycles of Pain, iniciada com uma série com dezenas de shows pelo Brasil, segue até o final de 2023, e chegará a outros continentes no próximo ano. Há datas confirmadas para Europa e Estados Unidos, além da participação no festival Summer Breeze Brasil, que será realizado em abril ; e, em breve, na Ásia. O novo álbum – com participações especiais como Amanda Somerville, Juliana D’Agostini, Lenine e Vanessa Moreno, foi produzido, mixado e masterizado por Dennis Ward, retomando a parceria de clássicos como Rebirth e Temple of Shadows.

Aclamado desde os anos 1990 como um dos grandes nomes do metal brasileiro com alcance mundial, o Angra, empresariado pela Top Link Music, atualmente conta com os guitarristas Rafael Bittencourt e Marcelo Barbosa, o baixista Felipe Andreoli, o vocalista Fabio Lione e o baterista Bruno Valverde. Em grande fase, o Angra iniciou um novo e importante capítulo de sua vitoriosa jornada com Cycles of Pain, um disco cheio de significados, referências e sentimentos.

Para mais informações sobre as atividades da banda, siga as seguintes redes sociais:

Angra – @angraofficial
www.angra.net

Capitão Nemo lança clipe de versão pesada para composição de Lenine

“Jack Soul Brasileiro” foi originalmente registrada por Lenine no álbum “Na Pressão” (1999)

Crédito: Leonardo Benaci

A banda piracicabana Capitão Nemo, formada por Bruno Razera (vocal), Denis Floriano (guitarra), Caio Mendes (baixo) e Caio Buck (bateria), acaba de lançar o videoclipe da versão de “Jack Soul Brasileiro”, originalmente registrada por Lenine no álbum “Na Pressão” (1999). “A ideia de fazer essa nova versão veio principalmente por nossa admiração pelo Lenine. O suingue escrachado e seu jeito impactante de escrever, marcado por sua brasilidade, sempre influenciaram nossas composições”, afirmou Razera.

A música, que também foi gravada pela cantora Fernanda Abreu em “Raio X” (1997), ganhou contornos mais pesados. “Decidimos apostar cada vez mais em guitarras pesadas, com riffs expressivos e um groove mais moderno. Queríamos deixar esses elementos ainda mais visíveis na nossa versão de ‘Jack Soul Brasileiro’, afinal, somos apaixonados por rock’n’roll”, detalhou o baixista Caio Mendes. “Nossas composições têm uma pegada anos 70, mas com uma roupagem mais moderna. Entre nossas referências estão nomes como Led Zeppelin, Black Sabbath, Welshly Arms, Rival Sons e Greta Van Fleet”, acrescentou.

Confira o videoclipe de “Jack Soul Brasileiro”, dirigido por Leonardo Benaci, em https://youtu.be/f90HVMqSC_8

O vídeo foi filmado no bairro Monte Alegre, em Piracicaba. “Conseguimos esse espaço graças à cervejaria Leuven, que tem sua fábrica no mesmo bairro. Achamos que o material não deveria ser sobre a banda, mas sobre as pessoas, sobre o povo brasileiro. Queríamos mostrar um povo que, embora diversificado, consegue se conectar”, disse o baterista Caio Buck. “Foi sensacional poder dirigir todo esse pessoal e mostrar um pouco da cara do nosso povo, a brasilidade de cada um, sentir como cada pessoa, por mais diferentes que seja, curte e se deixa levar pela mesma música, pelo mesmo ritmo. O resultado ficou lindo”, completou o diretor do vídeo, Leonardo Benaci.

Após o álbum “Bon Voyage” (2017), o Capitão Nemo voltou obter boa receptividade no cenário independente com o lançamento do EP “Não Nasci Para Ser o Mesmo” (2019), que contou com produção de Giu Daga e direção artística de Rick Bonadio. Porém, o quarteto revelou que está preparando novo material para o ano que vem. “O ano de 2020 foi difícil para todos e gostaríamos de levar um pouco de alegria para as pessoas. Queremos alcançar um novo público e atender as expectativas de quem já nos conhece. Temos trabalhado muito, crescemos muito e queremos mostrar isso para todos”, concluiu o guitarrista Denis Floriano.

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