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Summer Breeze Brasil, um olhar crítico sobre acessibilidade

Já está no ar o novo episódio do RENATOCAST, trazendo uma visão de Renato Sanson sobre o festival Summer Breeze Brasil, realizado nos dias 29 e 30 de abril em São Paulo, no Memorial da América Latina. Contando com bandas dos mais variados estilos, a primeira edição brasileira do evento alemão trouxe ao Brasil AcceptGrave DiggerFinntrollBenedictionBlind GuardianStratovarius e diversas outras bandas estrangeiras, assim como do Brasil. Prometendo trazer uma experiência diferente para o Brasil, o festival agradou pela abrangência musical e atrações paralelas, como a palestra de Bruce Dickinson e um festival de tatuagens, dentre outras atividades.

Para contar um pouco mais sobre o festival sob a perspectiva de uma pessoa com deficiência, Renato Sanson relatou no podcast como foi prestigiar o festival sendo cadeirante, destacando como foi essa experiência, infelizmente com mais contras do que prós. No podcast, explicou, de forma construtiva, o que poderia ser feito para melhorar a questão de acessibilidade para pessoas com deficiências, algo que, com melhorias, chamaria a atenção deste público que muitas vezes é negligenciado em shows e festivais. Segundo o podcaster, a versão original do festival, na Alemanha, bem como outros eventos europeus, trata a questão da acessibilidade com mais atenção, e mesmo não sendo uma obrigação das produtoras, oferecem uma estrutura adequada.

Summer Breeze Brasil, como conta Renato Sanson, ofereceu uma estrutura ruim para deficientes, seja na entrada oficial, que não havia opções de acessibilidade, seja na falta de banheiros químicos adequados, bem como o espaço reservado às pessoas com deficiência, onde a visibilidade do palco era inadequada, não permitindo uma boa experiência a este público. Na opinião de Renato, se não houver mudanças e mais atenção, não só o Summer Breeze Brasil, mas qualquer evento, deixará de atrair um público que é igual a qualquer outro e que merece mais zelo.

Ouça o podcast no Spotify:

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Em podcast, guitarrista Felipe Machado diz que “Maniacs in Japan” é o “Loco Live” do Viper

Foi disponibilizado no Spotify o novo episódio do RENATOCAST, trazendo uma entrevista com a lendária banda brasileira VIPER, que esteve tocando recentemente em Porto Alegre no Angra Fest, realizado em 26/03 no Auditório Araújo Vianna. Na ativa desde a década de 1980, a banda foi responsável por revelar ao mundo o vocalista Andre Matos, com quem gravou os clássicos “Soldiers of Sunrise” (1987) e “Theatre of Fate” (1989). Sem o icônico frontman, o grupo seguiu sua carreira com grande sucesso, chegando a tocar no Japão. Entre idas e vindas, o VIPER conta hoje Leandro Caçoilo (vocal), Kiko Shred e Felipe Machado (guitarras), Pit Passarell (baixo) e Guilherme Martin (bateria).

Neste bate-papo realizado com Felipe Machado Guilherme Martin, o podcaster Renato Sanson abordou o retorno da banda com a nova formação, as expectativas para o novo álbum, “Timeless”, que será lançado no próximo mês, e a participação no festival Summer Breeze, onde farão uma homenagem à Andre Matos com Angra e ex-integrantes do Shaman. Sobre o Summer Breeze, o guitarrista comentou sobre a experiência do grupo em tocar em eventos grandes e na abertura de shows de bandas como o Metallica, na década de 1990.

A conversa chegou também ao álbum “Maniacs in Japan”, gravado em terras nipônicas durante a turnê do álbum “Evolution”, em 1993, com o guitarrista comparando o disco com “Loco Live” do Ramones, devido à sua velocidade acima da média: “Esse disco tem realmente uma energia foda. Esse disco marcou a vida de muita gente, até mesmo pela época em que saiu. Foi uma época importante para muita gente. Muita gente fala do “Maniacs in Japan” com carinho. Eu ouvi o disco outro dia, é um disco muito louco, é muito rápido. Outro dia me falaram que é o “Loco Live” do Viper, é um Viper meio estilo Ramones”.

Ouça o podcast no Spotify:

Créditos das fotos: Glauco Malta

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Podcast fala sobre a falta de acessibilidade em casa de shows para portadores de deficiência

Já está no ar o novo episódio do RENATOCAST, podcast comandado por Renato Junior Justin Rosa, mais conhecido no meio metálico como Renato Sanson, dos sites Road to Metal Heavy and Hell. Com mais de dez anos dedicados à música, e agora investindo no formato podcast, Renato iniciará uma série de episódios voltados ao Heavy Metal e suas mais variadas experiências como imprensa especializada do estilo e como consumidor, destacando neste episódio “Lá vem a história: Acessibilidade em casa de shows” os problemas relacionados à falta de acessibilidade em casa de shows para pessoas portadoras de deficiência.

Crédito:Uillian Vargas

Ouça o podcast no Spotify:

Renato, que é cadeirante, tem realizado dezenas de coberturas de shows durante todos estes anos, de shows undeground ao mainstream, de casas de shows pequenas à estádios, e na maioria das vezes em que foi exercer seu trabalho como imprensa, ou até mesmo como público pagante, ficou refém da falta de estrutura e planejamento das produtoras. Vale lembrar que há uma lei destinada às pessoas portadoras de deficiência, a lei nº 10.098, vigente deste 2000, que em seu 12º artigo, declara: “Os locais de espetáculos, conferências, aulas e outros de natureza similar deverão dispor de espaços reservados para pessoas que utilizam cadeira de rodas, e de lugares específicos para pessoas com deficiência auditiva e visual, inclusive acompanhante, de acordo com a ABNT, de modo a facilitar-lhes as condições de acesso, circulação e comunicação”.

No episódio, Renato relembrou o espanto do baterista Aquiles Priester (Angra, Hangar, Edu Falaschi) ao vê-lo no público e declarou “tu é o primeiro cadeirante que vejo num show de Metal!”Renato também citou sua experiência no show do Kiss em Porto Alegre em 2012, realizado no Ginásio Gigantinho, quando enfrentou problemas para poder realizar a cobertura do evento, devido justamente à falta de um local adequado para pessoas portadoras de deficiência. O podcaster comenta: “Apesar de termos a lei 10.098, falo sem medo de errar que 90% dos locais a nível BRASIL não atendem os requisitos. Falando então em casas de shows, menos ainda. É muito importante que possamos colocar o assunto em pauta e tenhamos a chance de debatê-lo, já que se trata de um público que poderia estar consumindo estes shows em maior número, mas a falta de acessibilidade acaba impondo muitas barreiras. Desta forma, todos saem perdendo”.