“Echoes of Solitude” une peso, orquestrações épicas, letra filosófica e uma abordagem moderna do metal sinfônico
Katharsia, sexteto de metal sinfônico formado em Belo Horizonte (MG), faz sua estreia com o single e videoclipe “Echoes of Solitude”. Unindo peso, orquestrações épicas, letra de conteúdo filosófico e uma abordagem moderna do gênero, o projeto surgiu a partir do desejo do tecladista Bruno Alves de dar voz às suas composições autorais. “O projeto ganhou forma após uma conversa com Edu Megale, do The Mist, que demonstrou interesse em participar como guitarrista e produtor. A partir daí, teve início o processo de formação da banda e o desenvolvimento do trabalho de estreia”, conta Bruno Alves.
Além de Bruno Alves e Edu Megale, o projeto conta com a participação de Carla Lopes, vocalista que integrou a mais recente turnê de Fabio Lione e também assume os vocais da banda cover de Nightwish, Harvest; Giulia Roiz, vocalista do Hatefulmurder e Ammit; Ed Zimerer, baixista e ex-integrante da Noturna; e Lina Linassi, baterista do The Mist, Medjay e Dinnamarque.
O nome Katharsia faz referência ao conceito grego de “catarse”, entendido como um processo de purificação emocional por meio da arte. A escolha reflete a proposta lírica do grupo, que busca abordar dilemas humanos sob uma ótica existencial e reflexiva. “Echoes of Solitude”, faixa mixada e masterizada pelo renomado produtor sueco Henrik Udd (Dimmu Borgir, Imminence, Hammerfall, Powerwolf, Architects, Bring Me The Horizon e Delain, entre outros), é inspirada no dilema do porco-espinho, conceito filosófico desenvolvido por Arthur Schopenhauer, que representa o conflito entre o desejo de proximidade humana e o medo de causar ou sofrer dor emocional. “A letra fala sobre a jornada de quem enfrenta a solidão e a busca por sentido. Mostra que, ao reconhecer a dor como parte essencial da existência, é possível encontrar uma forma de libertação”, detalha o tecladista e idealizador do projeto.
Confira o videoclipe de “Echoes of Solitude”, dirigido e editado por Ed Zimerer, em https://youtu.be/Uc6qWdHLtao
“Escolhemos o auditório por representar a purificação pela arte, que guia nosso conceito visual. No clipe, apenas eu estou presente; os outros músicos surgem como projeções, simbolizando o desejo de conexão em meio à solidão. Essa mistura de realidade e imaginação traduz a essência do nosso primeiro single”, explica o mentor do projeto.
Após “Echoes of Solitude”, o Katharsia planeja dar continuidade ao seu universo conceitual com novos singles, aprofundando a construção artística que está em curso. “Nossa intenção, respeitando os compromissos de todos os envolvidos no projeto, é lançar mais músicas até consolidar um repertório para abrir a agenda de shows. Queremos levar ao palco uma experiência que una música e reflexão, permitindo que o público vivencie sua própria catarse”, conclui Bruno Alves.
Lançamento do debut do Matanza Ritual em vinil ocorre pela Fuzz On Discos, união dos selos AMM, Melômano Discos e Neves Records
O álbum de estreia do Matanza Ritual, “A Vingança é Meu Motor”, chega em versão de vinil pela Fuzz On Discos, parceria entre os selos AMM (All Music Matters), Melômano Discos e Neves Records. Formado por Jimmy London (vocal), Antonio Araujo (guitarra), Felipe Andreoli (baixo) e Amilcar Christófaro (bateria), o grupo combina thrash metal, hardcore e country, embalados por letras afiadas, cheias de ironia, críticas sociais e reflexões sobre o caos humano. “O disco traz essa sensação de urgência, do tempo finito para se tomar decisões e lidar com as consequências delas. É a trilha sonora perfeita para tempos caóticos”, comenta Jimmy London.
Com produção de Rafael Ramos, mixagem de Jorge Guerreiro e masterização de Fábio Roberto, o repertório traz 13 faixas, incluindo os singles “O Paciente Secreto”, “Assim Vamos Todos Morrer” e “Nascido Num Dia de Azar”. “A Vingança é Meu Motor” conta com participações de Chico Brown em “Lei do Mínimo Esforço” e Leminski (X-Rated, Metalmania) em “A Noite Eterna”. Já a faixa “Assim Vamos Todos Morrer” surpreende com a inclusão inusitada de um violino, tocado por Tamara Barquette.
“A experiência do vinil tem se provado atemporal e agrada não só os da velha guarda, mas todos que descobriram o prazer da música analógica recentemente. Toda vez que um disco meu sai em vinil, fico muito empolgado com o resultado. É uma mistura do passado com o presente, da nostalgia com o novo. Simplesmente demais… E nesse caso em especial, tenho que ressaltar a arte incrível do meu amigo Canuto Jonathan feita para o disco que ficou insana no formato LP”, concluiu Antonio Araujo.
O novo single da banda também ganhou um videoclipe gravado no The Devil’s Pub, em Sorocaba, com participação do público
São quase 15 anos de carreira, quatro álbuns de estúdio, um luxuoso relançamento em CD Duplo, duas turnês europeias, participações em importantes festivais e shows por várias regiões do Brasil. Os números que o Warshipper vem acumulando são mesmo relevantes, reflexo direto de sua qualidade artística e musical: sonoridade extrema de infinitas potencialidades!
Essas qualidades foram amplamente reconhecidas pela imprensa especializada em resenhas publicadas sobre o mais recente álbum da banda, “Essental Morphine”, lançado em 2023:
“Esse álbum é maravilhoso” (Silas Rodrigues – Heavy Mustache); “Essential Morphine é um dos discos mais criativos que já me deparei” (Renan Bezan – O Subsolo); “Mais do mesmo não existe no dicionário do Warshipper, há sempre algo diferente e surpreendente em cada novo trabalho” (Cristiano Ruiz – Mundo Metal); “Um dos grandes álbuns de música extrema do ano” (Rodrigo Monteiro – Rock Master); “O melhor álbum da banda, me surpreendeu demais” (Ricardo Brigas – Cultura em Peso); “O Warshipper nos faz entender o death metal sob outras perspectivas” (Flávio Farias – Headbangers News); “Em fração de três anos, o Warshipper deu um surpreendente salto rumo à sua maturidade musical” (Diego Pinheiro).
A turnê de divulgação de “Essential Morphine” tem contado com alguns dos shows mais marcantes da carreira da banda até aqui, como a participação na edição 2023 do Setembro Negro Festival, a apresentação como co-headliners do Dia Mundial do Rock em Macapá/AP onde tocaram para mais de 30 mil pessoas, a passagem pelo Porthell Metal Fest em Portel/PA e os shows ao lado do Swallow The Sun e Septic Flesh. E ainda como parte da tour de “Essential Morphine”, o Warshipper embarcou para sua segunda turnê pela Europa em Outubro de 2024. O grupo fez shows em sete países diferentes: Alemanha, Holanda, Bélgica, França, Espanha, Luxemburgo e Portugal.
Se não bastasse, o Warshipper se apresentou em Maio de 2025 no Bangers Open Air, o maior festival de heavy metal do Brasil que aconteceu no Memorial da América Latina em São Paulo. No mesmo dia da apresentação do Warshipper, também tocaram alguns dos maiores nomes do metal de todos os tempos como Avantasia, Wasp, Blind Guardian, Kerry King, Destruction, Paradise Lost, entre outros. O show do Warshipper foi recebido por extremo entusiasmo por quem esteve prestigiando-os no Palco Waves.
O Warshipper está atualmente em estúdio preparando o lançamento de alguns singles que irão preceder seu novo álbum cheio de estúdio previsto para 2026. O primeiro single, já lançado, é intitulado “All Hail The Metal Of Death” e é uma declaração de amor ao death metal e homenagem aos headbangers de todo Brasil. O single ganhou um videoclipe que foi filmado no The Devil’s Pub, em Sorocaba, com participação do público, e já está disponível no canal da banda no Youtube. Para assistir, acesse: https://youtu.be/9h5xzXu-_Ck?si=QaY-AbOWBKijoEex
O Warshipper é atualmente formado pelos membros fundadores Renan Roveran (vocal/guitarra) e Rodolfo Nekathor (baixo/vocal), além de Thales Statkevičius (guitarra) e Kaynan Bonini (bateria).
“Senhor da Obsessão”, novo álbum da banda mineira de death/doom, mergulha nas sombras da mente humana
A banda de death/doom Inventtor, formada em 2008, em Belo Horizonte (MG), segue nos preparativos para o lançamento do novo álbum, “Senhor da Obsessão”, que tem lançamento previsto para 2026. Gravado em Nova Lima (MG) e produzido por André Damien, “Senhor da Obsessão” traz arte de capa assinada por Fernando Lima e será lançado através de uma parceria com os selos Voice Music e Classic Metal.
A marca registrada do Inventtor, com vocais intensos e guturais de Alan Souza, baterista, vocalista e fundador do grupo, e pelo baixo denso e pesado de Tony Lessa, além da participação especial do produtor André Damien com riffs instigantes de guitarra, estarão evidentes em meio a uma temática que explora os conflitos da psique humana e o lado espiritual. “Abordamos o conceito do ‘terrorista psicológico’ da religião, a figura que utiliza a culpa e o medo como instrumentos de controle, e apresentamos um manifesto de autoconhecimento e responsabilidade individual. ‘Senhor da Obsessão’ desafia a ideia de que a salvação vem de fora e propõe um olhar crítico sobre a manipulação da fé”, detalha Alan Souza.
Com uma trajetória que inclui o álbum de estreia “Em meio à Escuridão” (2023), o registro ao vivo “Ao Vivo na Escuridão” (2024) e o Split “Doom of the Living Dead” (2021) com o Old Audrey’s Funeral. O Inventtor segue fiel à sua proposta artística e vem lançando singles acompanhados por videoclipes. Além do mais recente, “Senhor da Obsessão”, que antecipa o novo álbum, o canal do YouTube conta com vídeos para “Medo em seu rosto”, “Traído pela Intuição”, “Sino Negro” e “Santificam sua Maldade”.
O cantor e compositor Supla lançou nesta quinta-feira (9) o videoclipe de “Mamma’s Boy”, música que integra seu mais recente álbum, ‘Nada Foi em Vão’.
Dirigido por Victoria Brito e editado por Gustavo Araújo, o novo videoclipe mescla imagens de Supla e Os Punks de Boutique em estúdio, com animações criadas por inteligência artificial, recurso que o artista já havia experimentado durante sua apresentação no festival The Town deste ano. “Quando tocamos ‘Humanos’ no show, apareceram no telão imagens geradas por inteligência artificial. Achei muito louco o resultado e quis reproduzir isso neste clipe”, conta Supla, que viu na tecnologia uma forma de expandir a estética visual de seu trabalho.
Fiel à linguagem autêntica que desenvolveu ao longo dos anos, “Mamma’s Boy” traz uma mensagem de incentivo e superação. “A letra é uma crítica a um menino que só reclama da vida, se colocando para baixo e pagando de vítima. Fala sobre não ter pena de si mesmo e ir à luta – algo positivo”, explica o músico.
O lançamento reforça a divulgação de “Nada Foi em Vão”, 20º álbum de Supla, que conta com 15 faixas e destaca a sintonia entre o artista e os músicos que o acompanham, mantendo viva a identidade artística que marca sua carreira.
Heitor Prado se despede da banda após show marcante no RedStar, em São Paulo, e Mario Kohn assume os vocais na nova fase do grupo.
A banda Urdza anuncia oficialmente a saída do vocalista Heitor Prado, que encerra um ciclo importante à frente do grupo após anos de dedicação e conquistas. A despedida aconteceu em um show especial, em que Heitor interpretou as primeiras músicas do setlist e finalizou sua participação com “Dark Ritual”. Na sequência, o novo vocalista Mario Kohn subiu ao palco para cantar “Dawn Predator” e “Rising from the Fire”, simbolizando a transição e o início de uma nova era para a banda.
Formada atualmente por Hugo do Prado (guitarra), Mario Kohn (vocal), Gustavo Correa (guitarra), Igor Mota (bateria) e Diego Rodrigues (baixo), a Urdza é conhecida por fundir o peso do metal tradicional com uma sonoridade moderna e intensa. Desde sua criação, em 2017, o grupo vem conquistando espaço na cena nacional, tendo dividido palco com nomes consagrados como Saxon, Angra, Burning Witches e Marco Mendoza (Whitesnake, Journey, Thin Lizzy). O álbum A War With Myself, produzido por Thiago Bianchi (Noturnall, ex-Shaman), com produção vocal de Leandro Caçoilo e participação do baixista Raphael Dafras, consolidou a identidade da banda e elevou seu patamar artístico.
Em sua despedida, Heitor Prado falou sobre o momento com emoção e gratidão: “É um encerramento de ciclo importante pra mim. Estar no palco com meus amigos pela última vez vai ser uma memória que vou guardar pra sempre. Que o novo vocalista tenha todo apoio de quem gosta do nosso som e que a banda continue crescendo. Serei um fã agora.”
O guitarrista e cofundador Hugo do Prado destacou o simbolismo dessa transição e o novo caminho que se abre: “Eu venho tendo bandas com meu irmão desde sempre, mas chegou a hora de seguir com a nova formação. Bom que tudo se encaixou de forma que o Heitor pôde interpretar as músicas que compôs e gravou, estando com a gente desde o lançamento do primeiro álbum. Essa transição para a chegada do Mario veio em um bom momento, exatamente quando iremos iniciar o processo de composição do novo álbum.”
Já Mario Kohn, o novo vocalista, expressou entusiasmo e respeito ao assumir o desafio de integrar a Urdza: “Estou muito feliz pelo convite feito pela Urdza, uma banda muito relevante na cena nacional. É uma honra assumir os vocais e um desafio substituir o Heitor. Ele é com certeza um dos melhores vocais da cena. Vou dar o meu melhor para estar à altura desse desafio.”
Com a chegada de Mario Kohn, a Urdza entra em um novo ciclo criativo, preparando o início do processo de composição do próximo álbum. Mantendo sua essência e energia, a banda reafirma seu compromisso com o metal brasileiro e promete seguir crescendo com a mesma intensidade que conquistou fãs em todo o país.
O Projeto Babylons P & João Gordo, tem feito bastante barulho: a mistura de Doom Metal e Dubstep, gerou um dos álbuns mais brutais dos últimos tempos, graças à união do duo formado por Paulo Cyrino (Baylons P) e o vocalista do Ratos de Porão. E eles acabam de disponibilizar nas plataformas o seu álbum de estreia; “Shadows Loom”, que têm 8 faixas e traz um time de peso da música extrema brasileira: Andreas Kisser (Sepultura), Jão (Ratos de Porão), Moyses Kolesne (Krisiun), Edu Lane (NervoChaos) e Pietro Benedan (Naimaculada).
Como bônus, o disco ainda traz um remix inédito de “Ali”, faixa do álbum “Quadra” (Sepultura), que já contava com a participação de Babylons P.
Ouça “Shadows Loom”:
O tracklist de “Shadows Loom” traz as seguintes faixas: 1-Intro 2-Shadows Loom (feat. Pietro Benedan) 3-Hellish 4-Apathy (feat. Moyses Kolesne) 5-Serial Noise Murder 6-False (feat. Jão RDP) 7-Hell (feat. Edu Lane) 8-Hatred (feat. Andreas Kisser) 9-Ali (Babylons P. Remix – bônus track)
As letras de “Shadows Loom” mergulham no abismo da natureza humana — onde os instintos mais vis e destrutivos parecem sempre vencer.
João Gordo têm definido “Shadows Loom” como “um apocalipse sonoro para almas angustiadas”, enquanto Babylons P reflete dizendo que “a humanidade se perdeu, e com isso, o som do inferno reflete neste projeto…”
Em breve “Shadows Loom” será lançado em CD e LP.
Prepare-se: essa jornada ao inferno com Babylons P e João Gordo, não tem volta!
Depois da potente parceria comNasieThaídeem“Chega!”, a cantora e guitarristaNanda Moura, uma das vozes mais intensas e autênticas do Blues brasileiro, lança nesta sexta-feira (3) seu novo single“LOUCA”— um grito em forma de canção contra a caretice e a anestesia emocional dos tempos atuais.
Comprodução de Apollo Noveeco-produção de Nasi, a faixa reafirma o lugar de Nanda Moura como uma artista que transita com força e liberdade entre oBlues Tradicionale oRock visceral.
Em“LOUCA”, a artista funde a raiz e a rebeldia em uma canção-manifesto que provoca e convida à libertação. A letra é um chamado à autenticidade, à coragem de viver sem filtros, à recusa da vida engessada e conformada. “É hora de chutar o balde, olhar pra dentro, perder o medo e abandonar as amarras”, define.
Mais do que uma canção,“LOUCA”é uma declaração de princípios. “A música não é só entretenimento — é um espaço de encontro, resiliência e liberdade.‘Louca’é a trilha de quem se recusa a viver podado e encontra na arte o caminho para a intensidade da vida”, afirma Nanda.
A faixa chega às plataformas digitais acompanhada de umvídeo-conceito, que traduz visualmente o manifesto da artista: “O mundo está careta. Os que se atrevem a viver sem filtros são rotulados de loucos.‘Louca’nasce como um chamado à liberdade em seu estado bruto, visceral e sem filtro.”
Sobre Nanda Moura
Cantora e guitarrista, Nanda Moura é considerada uma das vozes mais expressivas do Blues contemporâneo brasileiro. Com sua voz potente e impecável técnica vocal somadas a sua instigante presença de palco, suas apresentações são verdadeiros espetáculos que conquistaram público e crítica no Brasil e exterior e renderam à artista destaque no Festival Best of Blues e em veículos comoRolling Stone Brasil e publicações daFrançaeGrécia.
A banda paulistana Throe lançou nesta sexta-feira (3) o disco “Silver Blue”, que transita entre o metal e o post-rock. Com cinco faixas instrumentais produzidas por David Menezes, que já trabalhou com Ratos de Porão e Bufo Borealis, o álbum carrega influências de My Bloody Valentine, Jesu, Sonic Youth, Deftones Slowdive e Godspeed You! Black Emperor.
Já disponível nas principais plataformas digitais, “Silver Blue” ganhará uma versão em LP, prevista para o primeiro semestre de 2026, pelas gravadoras Burning London e Deathtime Records, que definem o novo álbum do Throe como ‘uma dança de nós desfeitos e refeitos por um único e duradouro fio: o das memórias’.
Foto: Regis Bezerra
Criada pelo guitarrista Vina, a banda que hoje conta com Vellozo (baixo), Juliana (bateria) e Guix (guitarra), surgiu em 2020 como um projeto solo, e já possui na bagagem o álbum “Throematism” (2021) e os EPs “Odium” (2020) e “O Enterro das Marés” (2023). Além dos instrumentos convencionais, Vina explica que sintetizadores e recortes sonoros são usados para criar distorções que funcionam como camadas, com texturas emocionais e sombrias, tornando característica a sonoridade da banda.
“O Throe equilibra peso, riffs circulares, elementos eletrônicos, ruídos e andamentos repetitivos, quase que como um mantra. O resultado disso é uma sonoridade emocional e sem pressa, que carrega aspectos do metal alternativo do post-rock e do shoegaze, fazendo com que as músicas conversem com diferentes públicos”.
Sandy, Di Ferrero, Junior Lima, Samuel Rosa, Serginho Groisman, Chitãozinho & Xororó, João Gordo, entre outros, já estão confirmados.
Um dos eventos mais emocionantes e especiais do calendário musical brasileiro chega à sua quarta edição em 2025. O Patfest, festival que nasceu da união entre música, solidariedade e amor, será realizado no próximo dia 26 de novembro, na Audio, em São Paulo, reunindo artistas de diferentes estilos e gerações em uma noite marcada por homenagens, encontros únicos e apresentações inesquecíveis.
Idealizado por Andreas, Giulia, Yohan e Enzo Kisser, o evento foi criado em tributo à memória de Patrícia Kisser, que faleceu em 2022, em decorrência de um câncer de cólon. Desde sua primeira edição, tornou-se um símbolo de celebração à vida e respeito, conquistando público e artistas pela emoção que transmite a cada apresentação.
Este ano, o line-up do Patfest 4 receberá estrelas consagradas e representantes de diferentes vertentes musicais como Sandy, Di Ferrero, Junior Lima, Dinho Ouro Preto, Badaui, Samuel Rosa, PJ, Chico César, Rafael Bittencourt, Serginho Groisman, Chitãozinho & Xororó e João Gordo. Mais atrações serão reveladas em breve.
Além deles, se apresentam Os Pitais, grupo formado por músicos e amigos que sustentam a essência do festival, acompanhados de uma banda base formada por Amilcar Christófaro, Marcio Sanches, Thiago Sonho, Renato Zanutto, Fabio Sá e Gustavo Giglio.
Essa diversidade de vozes e estilos traduz a proposta central do Patfest em promover encontros inesperados, homenagens emocionantes e momentos artísticos que ficam marcados na memória do público.
O Patfest 4 é um evento solidário e toda a renda arrecadada será destinada às entidades Heliópolis Compassiva e Favela Compassiva Rocinha e Vidigal, organizações que atuam com projetos sociais e humanitários em comunidades vulneráveis do Brasil.
Os ingressos custarão a partir de R$ 50,00 e estarão à venda pelo site ticket360.com.br e pontos autorizados. Mais informações no serviço abaixo.
Com edições anteriores que comoveram plateias e artistas, o Patfest reafirma, em 2025, o seu papel como um dos festivais mais importantes do país pela grandiosidade artística e pelo seu impacto humano e social.
O Patfest é, acima de tudo, uma celebração da memória, da coletividade e da capacidade da música de transformar vidas.
Ingresso Solidário: este show conta com a modalidade de Ingresso Solidário, o público pode adquirir esse ingresso com desconto mediante a entrega de 1 kg de alimento não perecível na entrada do evento, exceto sal e fubá.
Setor Pista: acesso a pista. Atendimento de bar, banheiro masculino e feminino com acesso direto à área de fumantes.
Setor Mezanino: Mezanino no piso superior. Atendimento de bar, e acesso direto à área de fumantes. (Não contém mesas).
Bilheteria Virtual com tecnologia de geolocalização disponível 24h:
Para ativar a compra através do aplicativo, esteja no máximo a 500 metros de raio do local para ser isento da taxa.
Formas de Pagamento: Crédito – PIX
Descontos:
É garantido por Lei vários benefícios de meia-entrada para diferentes grupos de pessoas:
1. Idoso: De acordo com a Lei Federal nº 10.741/2003 (Estatuto do Idoso), os idosos têm direito ao benefício da meia-entrada. É necessário apresentar um documento de identidade oficial com foto que comprove a condição de idoso.
2. Estudante / Cadúnico: É necessário apresentar a Carteira de Identificação Estudantil – CIE deve conter informações como nome completo, data de nascimento do estudante, foto recente, nome da instituição de ensino, grau de escolaridade e data de validade. Ela pode ser emitida pelo Ministério da Educação, ANPG, UNE, entre outras entidades de ensino e associações representativas dos estudantes.
É importante lembrar que esse benefício faz parte da cota dos 40% estipulados por lei federal.
3. Professor: É necessário apresentar um documento de identidade, comprovante de vínculo como professor da rede pública, carteira de identificação funcional emitida por alguma das entidades da categoria. Além disso, é importante que você esteja atuando efetivamente, com vínculo em exercício na data da aquisição do ingresso.
É importante lembrar que esse benefício faz parte da cota dos 40% estipulados por lei federal.
4. PCD: Mediante apresentação de um documento que comprove a condição de deficiência, de acordo com a Lei Federal 12.933 de 2013. Apenas um acompanhante, por pessoa com deficiência, terá direito ao benefício da meia-entrada, desde que conste do documento a necessidade de acompanhante.
É importante lembrar que esse benefício faz parte da cota dos 40% estipulados por lei federal.
Menor de idade:
Termo de responsabilidade para menores
A entrada é acompanhada por um terceiro maior de idade (Exceto pai, mãe e /ou responsável legal). Será permitida somente mediante termo preenchido, assinado e reconhecido em cartório.
OBJETOS PROIBIDOS: cigarro eletrônico; câmeras fotográficas ou filmadoras profissionais, Go-Pro (ou similares); cartazes de qualquer tipo; bandeiras e faixas com mastro; guarda-chuvas; bebidas alcoólicas; materiais ou objetos que possam causar ferimentos; armas de fogo ou branca de qualquer espécie; fogos de artifício; copos de vidro ou qualquer outro tipo de embalagem; papel em rolo, jornais e revistas; capacetes de motos ou similares; correntes, cinturões e pingentes; roupas ou acessórios com partes pontiagudas que podem machucar; drogas ilegais, substâncias tóxicas, medicamentos sem receita médica ou produtos compartilhados com outras pessoas por motivos médicos (*quem precisar levar os medicamentos, deve apresentar receita médica em seu nome); desodorante, cosmético ou perfume em recipientes com volume superior a 90 ml; materiais destinados à fabricação de bombas ou que possam causar incêndios; lasers, walkie-talkie e drones; pistolas de água, cadeiras, panfletos e adesivos; utensílios de armazenagem; cadeiras ou bancos; bastão para tirar foto; buzinas de ar; mochilas ou bolsas maiores do que 20x30cm; outros objetos que possam causar riscos, dano ou importunação, sujeitos ao critério da produção, segurança e policiamento no local.
A sexta-feira será marcada pelos headliners Sabrina Carpenter, Deftones e Doechii; no sábado, o público se prepara para a energia de Chappell Roan, Skrillex e Lewis Capaldi; e, no domingo, Tyler, The Creator, Lorde e Turnstile encerram a edição de 2026. Ingressos para o festival já estão disponíveis
Após anunciar um line-up bastante celebrado pelos fãs para a 13ª edição do festival, o Lollapalooza Brasil acaba de divulgar as aguardadas datas em que cada artista se apresentará nos dias 20, 21 e 22 de março de 2026. O line-up do ano que vem conta com cinco dos 20 artistas mais pedidos pelo público, segundo pesquisa realizada nos canais oficiais do Lollapalooza Brasil. São mais de 70 atrações confirmadas no cartaz, entre elas, 16 estreantes no país e 31 nomes internacionais. Os artistas serão distribuídos em quatro palcos e a programação ocupará mais de 600 mil m² do Autódromo de Interlagos, com atividades simultâneas ao longo de todo o espaço. Com a novidade da divisão por datas, chega também a primeira oportunidade de garantir ingressos na modalidade Lolla Day, já disponíveis no site e bilheteria oficial da Ticketmaster Brasil. Para quem deseja aproveitar os três dias de evento, o Lolla Pass segue disponível para vendas.
Sexta-feira será marcada por hits do pop de Sabrina Carpenter e do clássico rock alternativo de Deftones
O festival abre a programação de sexta-feira com grandes nomes do pop e do rock alternativo. Sabrina Carpenter retorna ao Brasil pela primeira vez após o lançamento de Man’s Best Friend, seu mais recente álbum, e marca uma nova fase da carreira após o sucesso de Short N’ Sweet. Para os amantes de rock, o destaque é a banda Deftones, referência mundial do metal alternativo. Representando a nova geração do gênero, o trio canadense Men I Trust promete encantar com suas melodias sofisticadas. O dia também será marcado pela presença da icônica e veterana banda Interpol, dona de sucessos como Evil e Obstacle 1. Entre os brasileiros que vão movimentar a plateia estão Scalene e Terraplana, que vão mostrar a força da nova geração do rock nacional.
Representando o rap, a data ainda conta com Doechii, que coleciona fãs por onde passa e que encantou com uma setlist repleta de sucessos no Lolla Chicago, incluindo hits como Anxiety, Alter Ego e Catfish. O público também será impactado com as mensagens presentes no rap brasileiro de Negra Li. Fechando o mosaico da música nacional da sexta-feira, o público vai aproveitar o show de Edson Gomes, ícone do reggae nacional. Com mais de quatro décadas de trajetória e mais de 100 músicas autorais, o artista conta com hinos que atravessam gerações como Malandrinha, Criminalidade e Campo de Batalha.
No cenário da música eletrônica, o Lollapalooza Brasil apresenta um recorte atual do gênero. Kygo, um dos responsáveis por popularizar o tropical house, é o nome por trás de hits como It Ain’t Me, em parceria com Selena Gomez, e Carry Me, colaboração com Julia Michaels – a canção, inclusive, foi apresentada ao vivo no encerramento dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Na lista de shows do gênero e de apresentações que atraem a atenção do público está Ben Böhmer. Referência do melodic e progressive house com live set autoral, Ben ganhou projeção global com a performance ao nascer do sol diretamente de um balão na Capadócia.
A 13ª edição também vai contar com uma lenda das quadras que agora faz história nas pistas, o DJ Diesel, codinome de Shaquille O’Neal. Com passagem pelo rap, hoje, o dj e ex-jogador atrai multidões e já marcou presença em grandes festivais. Contribuindo para a força da eletrônica no line-up, BUNT. chega com seu sucesso Clouds, parceria com Nate Traveller, que alcançou o Top 15 da parada Hot Dance/Electronic Songs da Billboard e ultrapassa 300 milhões de plays em plataformas de streaming.
Sábado terá a primeira apresentação de Chappell Roan no Brasil e show de Skrillex fechando a cena eletrônica da data
O sábado (21) será marcado pela performance energética de Chappell Roan, que faz sua estreia no Brasil com sucessos como The Subway, Good Luck, Babe! e HOT TO GO!. Em 2025, Chappell venceu o Grammy de Artista Revelação e recebeu outras cinco indicações, incluindo nas categorias de Música do Ano e Álbum do Ano. Entre os nomes da data, o público também poderá conferir Lewis Capaldi, que foi muito bem recebido pelo público do festival. Entre os maiores sucessos de Lewis estão “Someone You Loved”, com mais de 4 bilhões de streamings nas plataformas de áudio, e “Before You Go”, com mais de 2 bilhões de plays. Marina, artista com mais de 11 milhões de ouvintes por mês no Spotify e também muito amada pelos brasileiros, retorna ao país com seu show solo.
Também vão movimentar a plateia o trio indie americano TV Girl, o hard rock de The Warning, e a nova banda brasileira, Foto em Grupo, formada por Pedro Calais e Otavio “Zani” Cardoso, vocalista e guitarrista da Lagum, respectivamente, junto de Ana Caetano, do duo Anavitória, e João Ferreira, vocalista e guitarrista do Daparte. Entre os brasileiros, também está Agnes Nunes, uma das vozes do sucesso Vê Se Não Demora. O sábado também conta com a apresentação dos já considerados clássicos, Cypress Hill, lendário grupo de hip hop mundial, e a esperada chegada do K-pop com a apresentação de RIIZE, que abre novas portas no festival.
Enquanto isso, o headliner Skrillex, vencedor de nove Grammys, encerra a música eletrônica da noite. Já a Brutalismus 3000 leva ao Lolla sua combinação de gabber, hardstyle e atitude punk com letras em três idiomas. Também muito respeitado nas pistas de dança em todo mundo, Hamdi une dubstep, grime e UK garage, que desde o seu primeiro sucesso “Skanka” está em plena ascensão. Entre os brasileiros, MU540 firma a ponte entre baile funk e house com sua linguagem de pista reconhecida pela crítica internacional. Também produto nacional, Febre90s é a dupla formada por PumaPJL e SonoTWS, que traz um rap de pegada noventista. Outro destaque será Marcelin O Brabo, o mais jovem do line-up, que mistura beats e funk.
Último dia marca estreia de Tyler, The Creator em carreira solo no país e o retorno de Lorde
Para encerrar, o domingo (22) terá Tyler, The Creator se apresentando pela primeira vez em show solo no país. O artista chega com seu álbum mais recente, DON’T TAP THE GLASS, amplamente elogiado pela crítica. Também headliner do dia, Lorde retorna ao Lollapalooza Brasil com hits como Ribs, Supercut e Royals, além de trazer no histórico seu novo projeto, Virgin. Destaque na imprensa nacional e internacional, o girl group mundial, KATSEYE chega ao festival com a marca de 45° lugar no Top 50 da Billboard Hot 100 devido ao sucesso do hit Gabriela, apresentações hipnotizantes e destaque em premiações, como o VMA, em que ganharam o prêmio de Performance do Ano. A influencer e produtora de conteúdo Addison Rae, também traz a força de uma nova geração de artistas pop e mostra sua fase atual nos palcos.
O rock alternativo/hardcore ganha força com o Turnstile, que lançou em julho o álbum Never Enough. As faixas do novo trabalho da banda já ultrapassam 50 milhões de streams e vêm mobilizando uma base de fãs extremamente ativa nas redes. Enquanto isso, Djo vem com um de seus grandes sucessos na bagagem, End of Beginning. A música brasileira contará com as letras do rapper FBC, podendo ter criações de seu novo álbum Assaltos e Batidas, além de hits como Delírios e Se Tá Solteira.
Entre os DJs, está a sul-coreana Peggy Gou, que vai transformar o gramado em uma enorme pista de dança com hits como o viral (It Goes Like) Nanana. Enquanto ¥ØU$UK€ ¥UK1MAT$U chega com uma arquitetura de set que cruza bass, breakbeats, acid e techno, tornando seu show uma experiência inesquecível.
Um festival global que prestigia a música nacional
O line-up nacional de 2026 faz um verdadeiro passeio pelo Brasil e pelas suas vertentes musicais representando sua imensa cultura e sonoridades. Do reggae de Edson Gomes e do manguebeat com Mundo Livre S/A, ao rap de Negra Li, passando pelo rock do Scalene e da Terraplana. A força da MPB está representada na voz de Agnes Nunes, e a música eletrônica feita no país e respeitada mundialmente, estará presente por meio de nomes como MU540, entre outros.
Serão três dias de muita música, com mais de 70 atrações nacionais e internacionais espalhadas por quatro palcos, além de experiências gastronômicas, áreas de descanso, interações com marcas e ativações. O Lollapalooza Brasil 2026 vai transformar o Autódromo de Interlagos em um espaço de celebração, reforçando o seu compromisso do com a diversidade e a descoberta de novos talentos que faz do festival um dos maiores e mais relevantes do país.
Público pode garantir seu ingresso comprando pelo site da Ticketmaster ou presencialmente na bilheteria no Shopping Ibirapuera
O valor dos ingressos varia de acordo com o lote disponível e vigente no momento da compra e serão vendidos exclusivamente pela Ticketmaster Brasil, ticketeira oficial do festival e poderão ser comprados no site ou na bilheteria física da Ticketmaster, no Shopping Ibirapuera, em São Paulo. Nas compras online, haverá cobrança de taxa de serviço de 20%; já na bilheteria física, não há cobrança de taxa.
Modalidades:
Lolla Pass: Dá acesso aos 3 (três) dias do festival. O Lolla Pass está disponível para a área geral, Comfort by Bradesco e Lounge by Vivo.
Lolla Day: Dá acesso a um dia do festival (sexta, sábado ou domingo), a definir de acordo com a escolha no momento da compra. O Lolla Day está disponível para a área geral, Comfort by Bradesco e Lounge by Vivo.
Setores:
Lolla Pista: O lugar para curtir o Lollapalooza bem no meio da galera. Shows incríveis, novos artistas e muita energia
Lolla Comfort by Bradesco: Esta é uma área exclusiva dentro do festival para quem busca mais conforto em sua experiência. Com vista privilegiada do evento, o espaço oferece guarda-volumes, pontos de alimentação, bares e banheiros próprios, além de zona de sombra para descanso.
Lolla Lounge by Vivo: O espaço é uma área exclusiva, com open bar e food, ativações exclusivas das marcas, after party e shuttle de ida e volta para o evento.
Os valores de cada ingresso variam de acordo com o lote e o tipo de entrada selecionada, podendo ser entrada social, meia-entrada e inteira.
Tipos de ingresso:
Entrada social – Está disponível para todo o público e garante 45% de desconto com doação automática de R$ 20,00 para instituições parceiras do festival. A doação acontece por meio da plataforma Ticketmaster Brasil durante o fluxo de venda, de forma descomplicada.
Meia-entrada, para quem tem o direito legal a este benefício: maiores de 60 anos, aposentados, estudantes de ensino fundamental, médio ou superior, jovens pertencentes a famílias de baixa renda (com idades de 15 a 29 anos), pessoas com deficiência (e um acompanhante), profissionais das redes públicas estadual e municipais de ensino de São Paulo. Os beneficiários devem estar elegíveis ao benefício tanto no momento da compra, quanto no acesso ao festival.
Inteira: válidos para qualquer fã do festival, preço cheio sem descontos.
Clientes Bradesco têm vantagens exclusivas na venda de ingressos para o festival.
O patrocinador máster e meio de pagamento oficial do evento, também garante vantagens exclusivas para seus clientes: 15% de desconto no valor do ingresso e parcelamento em até 10x sem juros. Vale ressaltar que o desconto de 15% é cumulativo nas opções de Meia-Entrada e Entrada Social. Benefícios disponíveis para clientes pessoa física dos cartões de crédito Bradesco, next, Bradescard e Digio, de todas as bandeiras. O benefício também é válido para os cartões de débito Bradesco, next e Digio, apenas na modalidade à vista e nas compras realizadas na bilheteria oficial.
Sobre o Lollapalooza
Fundado por Perry Farrell em 1991 com a proposta de ser um festival itinerante, o Lollapalooza segue como referência de inovação cultural em festivais mais de 30 anos depois. O Lollapalooza foi um dos primeiros festivais a reunir artistas de uma ampla variedade de gêneros musicais em um só evento, a viajar, a se expandir para vários dias, a apresentar um segundo palco, a misturar arte e ativismo, a compensar suas emissões de carbono, a colocar artistas de música eletrônica no palco principal, criar uma programação familiar, a se instalar no centro urbano da cidade e a expandir internacionalmente.
O Lollapalooza tornou-se um festival anual de renome mundial em Chicago (2005), bem como em países culturalmente ricos, incluindo Chile, Argentina, Brasil, Alemanha, França e Índia. É um dos principais destinos musicais para fãs de música nos Estados Unidos e no mundo. O festival comemorou seu 30º aniversário em 2021, celebrando seu sucesso duradouro como uma marca poderosa de festivais globais.
Para mais informações e atualizações, siga o Lollapalooza Brasil: Instagram e Twitter: @lollapaloozabr
Banda celebra 55 anos de carreira com turnê repleta de clássicos em cinco cidades brasileiras
A espera acabou para os fãs do Nazareth no Brasil: os ingressos para a turnê Latin America Hits Tour 2026 já estão disponíveis em várias cidades. O grupo escocês, um dos nomes mais emblemáticos do hard rock mundial, celebra mais de cinco décadas de carreira com apresentações em São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre.
Com uma discografia que ultrapassa 20 álbuns de estúdio, o Nazareth se consolidou como um dos grandes representantes do hard rock setentista, levando sua sonoridade potente e marcante a diferentes gerações. Desde os anos 1970, a banda conquistou uma legião de fãs em todo o mundo, especialmente pela intensidade de suas performances ao vivo e pela força de seus riffs e baladas.
No repertório da turnê, o público brasileiro pode esperar por um desfile de clássicos que marcaram a história do rock, como “Love Hurts” (Hair of the Dog, 1975), uma das baladas mais executadas nas rádios de todo o planeta, além de hinos como “Hair of the Dog”, “Razamanaz” (Razamanaz, 1973), “Dream On” (2XS, 1982), “This Flight Tonight” (Loud ‘n’ Proud, 1973), “Broken Down Angel”, “Shanghai’d in Shanghai”, “Expect No Mercy”, “Holiday” (Malice in Wonderland, 1980) e “Miss Misery”. São músicas que ultrapassaram o tempo e ajudaram a definir os rumos do hard rock.
A história do Nazareth também é marcada pela diversidade sonora. Em seus discos, a banda navegou entre o peso característico do hard rock, influências de blues, soul e até elementos do folk. Esse ecletismo ampliou seu alcance e garantiu presença constante nas paradas internacionais durante décadas, com álbuns que venderam milhões de cópias e permanecem referências até hoje.
Para os fãs brasileiros, a conexão com o Nazareth é antiga. O grupo já se apresentou no país em outras ocasiões e sempre atraiu plateias apaixonadas. A Latin America Hits Tour 2026 será uma oportunidade única de reviver essa experiência, celebrando cinco décadas de música que ajudaram a moldar a identidade do rock mundial.
“Hatred” é o nome do mais novo single – e lyric vídeo – do projeto Babylons P e João Gordo. Ela conta com a participação de Andreas Kisser (Sepultura), neste projeto que transborda peso e agressividade, na proposta inédita onde exploram o Doom Metal e o Dubstep de forma caótica.
Assista “Hatred (feat. Andreas Kisser)”:
“Hatred” faz parte do álbum “Shadows Loom”, que terá 9 faixas e traz um time de peso da música extrema brasileira: Andreas Kisser (Sepultura), Jão (Ratos de Porão), Moyses Kolesne (Krisiun), Edu Lane (NervoChaos) e Pietro Benedan (Naimaculada).
As letras de “Shadows Loom” mergulham no abismo da natureza humana — onde os instintos mais vis e destrutivos parecem sempre vencer.
João Gordo têm definido “Shadows Loom” como “um apocalipse sonoro para almas angustiadas”, enquanto Babylons P reflete dizendo que “a humanidade se perdeu, e com isso, o som do inferno reflete neste projeto…”
Como bônus, o disco ainda trará um remix inédito de “Ali”, faixa do álbum Quadra (Sepultura), com participação anterior de Babylons P.
Os singles anteriores foram “Hell (feat. Edu Lane)” , “False” (feat. Jão) “Serial Noise Murder”, “Apathy (Feat. Moyses Kolesne)”, “Hellish”, além da faixa-título “Shadows Loom (feat.Pietro Benedan), músicas que dão o tom sombrio de um disco que não poupa ninguém.
Prepare-se: essa jornada ao inferno com Babylons P e João Gordo, não tem volta!
O cantor, compositor e multi-instrumentista Lobão lança “Canções de Um Novo Show”, primeiro single do álbum Vale da Estranheza, previsto para março.
Na faixa, Lobão retoma a parceria com Bernardo Vilhena. “Eu estou comemorando porque há 30 anos a gente não compunha juntos”, explica.
Gravada no estúdio Universo Paralelo, a música reúne músicos com longa trajetória na cena musical: Guto Passos no contrabaixo, Will Paiva na bateria e Lobão, que toca os demais instrumentos. A produção é assinada por Lobão em parceria com Guto Passos.
“Canções de Um Novo Show” reflete sobre a necessidade de criar uma trilha sonora para a nossa própria época, “Chega de tributos e flashbacks. A hora é essa de criar uma nova música, um novo show e uma nova mentalidade de como ouvir música”, completa Lobão.
O single marca também o início da parceria de Lobão com a Ditto Music Brasil.
O disco de estreia da banda paranaense foi lançado no último sábado, dia 13 de setembro, e reúne 11 faixas
A Pesadeira foi formada há pouco mais de um ano na cidade de Cascavel, Paraná. Apesar da breve história como banda, seus músicos exibem experiência técnica e criativa de peritos quando o assunto é fazer heavy metal com originalidade.
No último sábado, dia 13 de Setembro, a Pesadeira lançou seu álbum de estreia de estúdio. Intitulado “One Brazilian Night”, o disco traz 11 faixas que reúnem características de obra conceitual, além de enfatizar a criatividade do grupo numa fusão entre metal e outros gêneros e expressões artísticas.
“One Brazilian Night” foi produzido por Flávio Schallenberger e, musicalmente, transita entre o thrash e o heavy metal tradicional, incorporando com pluralidade elementos da cultura brasileira, como o Maculelê, por exemplo. Em termos de letras, a Pesadeira explora temas que vão desde lendas nacionais até críticas às mazelas da sociedade contemporânea, inclusive com referências diretas a alguns dos principais nomes da literatura brasileira como Lima Barreto, Augusto dos Anjos, Machado de Assis, entre outros. Faixas como “A Maldição”, “Zumbi”, “The Pesadeira” e “Graveyard of the Living” são bons exemplos.
“Este álbum é a tradução daquilo que vivemos e sentimos no Brasil. É pesado, é real e é universal. Queremos levar nossa música para o mundo sem abrir mão da nossa identidade cultural”, declarou com prioridade o guitarrista Rafael Santos. Completam a formação da banda o vocalista Pablo Jamilk, o baixista Marcelo Iran e o baterista André Araújo.
Em termos de palco, a Pesadeira é conhecida por suas apresentações intensas, reflexo das características de suas letras e de toda pluralidade musical. A banda pretende agora excursionar por todo país para a divulgação de “One Brazilian Night”.
Cenas do clipe foram gravadas no Mister Rock, em Belo Horizonte (MG)
“João Sem Terra”, single do OverDose que incorpora elementos tradicionais do Nordeste brasileiro ao típico thrash metal recheado de groove do grupo mineiro, foi lançado em videoclipe. A atual formação, com Victor Santos (vocal), Cláudio David (guitarra), Filipe Duarte (baixo), Diego Quites (guitarra) e Tiago Vitek (bateria), captou as imagens do show no Mister Rock, em Belo Horizonte (MG). “O vídeo de ‘João Sem Terra’ foi gravado no Mister Rock, em um show histórico que lotou a casa! Foi emocionante ver lado a lado o público antigo da banda e uma nova geração, com todos batendo cabeça e entrando na roda. Acredito que o vídeo conseguiu traduzir bem esse momento único”, declarou Claudio David, membro fundador da banda.
“João Sem Terra” mescla peso, groove, crítica social e elementos da cultura popular brasileira, fundindo a agressividade característica do metal com a cadência marcante do baião nordestino. “O foco é a desigualdade social e a violência nos conflitos por posse de terra. A letra apresenta um retrato de parte da população nordestina, que enfrenta a seca, a fome e o abandono. O personagem João é um símbolo coletivo que representa quem vive na esperança de uma salvação divina ou de promessas políticas que nunca se cumprem”, explica Claudio David.
O OverDose teve seu primeiro registro fonográfico há 40 anos com o split LP “Século XX”, ao lado do Sepultura (“Bestial Devastation”). Após lançar cinco álbuns pela Cogumelo Records, assinou em 1993 com o selo americano Futurist Label Group, que lançou internacionalmente “Progress of Decadence” (1993) e “Scars” (1996). A banda teve uma intensa carreira internacional, com turnês pela América do Norte e Europa, participando de festivais como o Dynamo Open Air (1995) e o CMJ (EUA), onde tocou com Skid Row e Korn no evento que premiava bandas com maior rotação no Top 10 das rádios universitárias americanas. Também abriu shows para bandas como Grip Inc. e Mercyful Fate.
A banda carioca Revengin, um dos nomes mais relevantes do metal sinfônico brasileiro, acaba de lançar seu mais novo videoclipe “Huntress of Shadows”, gravado ao vivo na Areninha Cultural João Bosco, no Rio de Janeiro, no último dia 13 de julho. A faixa traz uma atmosfera densa e introspectiva, abordando o acerto de contas inevitável que cada indivíduo precisa enfrentar.
“Essa música simboliza a consciência que nos persegue e da qual não podemos escapar — o momento final de encarar as escolhas feitas ao longo da vida”, comentou Bruna Rocha (vocalista).
O lançamento chega em um momento especial da carreira da Revengin: a banda se prepara para embarcar em outubro na “Dark Dogma European Tour 2025”, realizada pela Stargate Produções (@stargateproducoes_oficial). A turnê é dedicada à divulgação do mais recente álbum do grupo, Dark Dogma Embrace, lançado em abril deste ano pela gravadora italiana WormHoleDeath Records.
Com uma sonoridade grandiosa, equilibrando peso e melodia em arranjos orquestrais, guitarras afiadas e a poderosa alternância de vocais líricos e agressivos de Bruna Rocha e Thiago Contrera, o disco já é considerado um dos pontos altos da carreira da banda. Singles prévios como “Circle of Mistakes”, “Decadent Feeling” e “Wish You the Same but Worse” anteciparam a força de um trabalho que vem sendo amplamente elogiado pela crítica e público.
Bruna Rocha ressalta: “‘Dark Dogma Embrace’ é um álbum muito especial para nós e representa um amadurecimento artístico. Estamos ansiosos para compartilhar essa energia também com o público europeu e mostrar a força do metal brasileiro lá fora.”
Com Bruna Rocha (vocal), Thiago Contrera (guitarra/vocal), Themys Barros (guitarra), Diego Pirozzi (baixo) e Nacife Jr. (bateria), a Revengin reforça sua presença internacional e reafirma sua identidade como uma das bandas de maior projeção do metal brasileiro na atualidade.
Trabalho, que conta com seis faixas e pouco mais de quarenta minutos, chega menos de seis meses após The New Aeon, álbum de estreia da banda
Crédito: Emerson de Matos
Na próxima sexta-feira (19), a banda curitibana Magistry lançará o EP Venus Mellifera, que sucede o álbum The New Aeon, lançado em março deste ano. Trata-se de um trabalho conceitual que apresenta um conteúdo lírico inspirado nos epítetos de Afrodite, exibindo um lado mais poético do grupo, e uma sonoridade que evolui o som da banda ao combinar elementos de gothic e doom metal com uma roupagem mais acessível.
Segundo Thiago Parpineli, tecladista da banda e designer responsável pela capa do EP, o conceito da arte faz alusão à letra da faixa-título: “é como se fosse uma imersão dentro da letra da música, como se o EP todo fosse um passeio nesse campo florido, conhecendo e experimentando vários tipos de amor no decorrer dele”, conta.
A lista de faixas conta com seis músicas que percorrem pouco mais de quarenta minutos. “Divine, “Frozen Heart Fades” e “Marry Me at the Sea”, compostas por João Borth, exploram temáticas ligadas à busca por prazer; “Venus Mellifera”, de Thiago Parpineli, reverencia a deusa do amor, fertilidade e beleza; “Me, the Moon and Venus”, assinada por Johan Wodzynski, explora aspectos niilistas; enquanto a música de encerramento é um remix da faixa-título que foi feito em parceria com o artista Babalon, que tocou todas as percussões da canção, e busca trazer aspectos da antiga música mediterrânea, aproveitando que o álbum é uma homenagem às deusas da cultura em questão.
Em termos sonoros, o trabalho dá continuidade à excelência instrumental presente em todos os lançamentos da banda até o momento, mas de forma diferente. Mesmo que seja possível observar marcas registradas do peso do metal, como backing vocals guturais, riffs pesadíssimos e até blast-beats, o trabalho tem uma sonoridade mais palatável e altamente atmosférica.
As canções carregam um tom épico e cadenciado, dando espaço para que as melodias brilhem e transportem o ouvinte para um outro mundo. Outro elemento que diferencia o álbum de um lançamento de metal convencional é a utilização de instrumentos como saxofones, trombones e trompetes, que auxiliam na criação de texturas sonoras únicas e solidificam a banda como um dos nomes mais promissores, criativos e autorais da nova geração do metal brasileiro.
Lista de faixas
1 – Divine 2 – Frozen Heart Fades 3 – Venus Mellifera 4 – Marry Me at the Sea 5 – Me, the Moon and Venus 6 – Venus Mellifera (Babalon remix)
Magistry
Formada em junho de 2023, a banda vem se destacando na cena do metal curitibano a partir de seus lançamentos até o momento: um EP acústico, The Delightful Companion: A Prelude for The New Aeon, o álbum The New Aeon e o vindouro EP Venus Mellifera.
A formação conta com a vocalista Lya Seffrin, o vocalista e guitarrista Leonardo Arentz, o guitarrista João Borth, o tecladista Thiago Parpinelli, o baixista Leonardo Rivabem e o baterista Johan Wodzynski.
A sonoridade da Magistry é marcada pela excelência instrumental e combina elementos de diversos subgêneros do metal – como o death, o gothic e o doom -, sempre com uma orquestração digna dos grandes nomes do metal sinfônico, trazendo instrumentos como violinos, cellos, oboés, alaúdes e cítaras, além de corais marcantes e poderosos que evocam estilos da música erudita como o barroco e o romântico.
Em 2024, a banda conquistou o primeiro lugar no Festival de Bandas Autorais de Curitiba e, em dezembro, a Mariutti Team Zine, de alcance nacional, destacou que The New Aeon “explora o dualismo entre o bem e o mal, criando uma sonoridade dinâmica” e que as canções “destacam-se pela profundidade lírica e pela riqueza musical”.
Com imagens captadas no show de lançamento no La Iglesia (SP), faixa-título denuncia a devastação da floresta amazônica
O Inferno Nuclear, formado por Wellington Freitas (vocal), Leonardo Garcia (guitarra), Leandro Kronnos (baixo) e Marcos Luz (bateria), apresenta o videoclipe da faixa-título do mais recente álbum, “Amazônia em Chamas”, que surge como o ponto central da narrativa do álbum, funcionando como um grito lírico de alerta contra o colapso ambiental que ameaça o coração verde do planeta. Com direção de Marcos Scaglione, o vídeo foi registrado durante o show de lançamento no La Iglesia, na capital paulista, onde a banda paraense está atualmente radicada.
Visualmente cru, direto e sem concessões, o clipe se apoia na intensidade do show e na força expressiva da música para transmitir a mensagem. Em meio à luz vermelha, fumaça densa e riffs cortantes, a performance da banda é entrecortada por versos que denunciam o genocídio dos povos originários, o desmatamento acelerado e a extinção da biodiversidade amazônica.
Desde sua formação em Belém (PA), o grupo se propõe a executar um thrash metal visceral, pesado e engajado, refletindo as tensões sociais e políticas do Brasil contemporâneo. “Amazônia em Chamas”, que abre e dá nome ao terceiro álbum da banda, funciona como uma síntese do conceito por trás do disco. “O pulmão do planeta terra / sofre com o desmatamento / suas feridas estão sangrando / sobre seu verde infinito”, canta Wellington Freitas. A letra funciona como um lamento, mas também como uma convocação à consciência, em um momento em que as consequências da devastação ambiental são cada vez mais visíveis e irreversíveis.
Musicalmente, o álbum remete à velha escola do thrash metal dos anos 1980, com influências diretas de Exodus, Testament, Sepultura, Vio-Lence e Metallica. “Amazônia em Chamas”, que sucede “Diante de um Holocausto” (2021), foi produzido por Thiago Bezerra. O disco traz participações especiais que ampliam seu alcance musical e político: Diego Nogueira (Anthares, Blasthrash), Andressa Castelhano (Hell on Wheels), Fabiana Santos, Thiago Bezerra, além das vinhetas criadas por Vitor Peixe e João Franklin, que ajudam a costurar o disco como uma obra conceitual.
Trabalho do guitarrista chega após os singles “Escape the Reality Room” e “Heavy Droids”, que já antecipam o conceito ousado do disco
O guitarrista brasileiro Silas Fernandes, radicado nos Estados Unidos, anuncia para o dia 21 de setembro o lançamento de seu novo álbum instrumental, “Carbon Purge Acceleration”, um projeto autoral que promete surpreender pelo peso, técnica e originalidade. Com produção, composição e gravação inteiramente assinadas por ele, o trabalho já ganhou destaque com os singles Escape the Reality Room e Heavy Droids, ambos disponíveis no YouTube e no Spotify. “Esse disco é resultado de uma fusão de experiências que acumulamos ao longo da vida, sempre com o olhar voltado para algo atual, mas sem perder a essência das influências que me formaram”, comenta Silas.
O conceito do álbum vai além da música instrumental, mergulhando em reflexões contemporâneas inspiradas na ficção científica distópica. Questões como redes sociais e inteligência artificial permeiam a atmosfera sonora, dando ao projeto uma identidade própria. “Apesar de não ter letras, o álbum carrega uma narrativa que dialoga com essas questões modernas, que misturam tecnologia, futuro e até um certo caos”, explica o guitarrista. Assim, cada faixa ganha também uma camada de significado que ultrapassa a técnica instrumental.
Em termos musicais, Silas aposta em um caldeirão de influências que mistura fusion, prog metal moderno e metal oitentista, sem seguir fórmulas ou caminhos previsíveis. O resultado é um som denso e variado, com atmosferas que se cruzam a cada faixa. “Não é um disco que passa de um estilo para o outro, é tudo misturado o tempo todo, um caldeirão que resulta em algo diferente. Acho que esse é o grande lance do trabalho”, afirma. Essa abordagem garante frescor e personalidade em um cenário instrumental cada vez mais competitivo.
Os singles já lançados evidenciam essa proposta. Em Escape the Reality Room, o guitarrista explora camadas progressivas e riffs intensos que convidam a uma imersão sonora. Já em Heavy Droids, a pegada é mais futurista e agressiva, mostrando a versatilidade do músico. As duas faixas vêm sendo bem recebidas por fãs e críticos, aumentando a expectativa para a chegada do álbum completo.
A sonoridade poderosa do disco também é fruto de uma produção cuidadosa. Enquanto Silas assumiu todas as etapas criativas — composição, gravação, mixagem e produção —, a masterização ficou a cargo de Adair Daufenbach, profissional que já trabalhou com nomes como Kiko Loureiro e Tony MacAlpine. Além disso, o guitarrista reforça que seu maior objetivo é criar música como arte, e não apenas um exercício de virtuosismo. “Tenho a preocupação de que a música seja divertida e artisticamente relevante para qualquer ouvinte, não apenas para guitarristas. Esse é o verdadeiro espírito do álbum”, destaca.
Para Silas Fernandes, este lançamento marca uma nova etapa de sua carreira, unindo maturidade e ousadia. “Eu não tento me adaptar às tendências, eu absorvo algumas coisas novas e misturo com as influências dos anos 80. O resultado é esse disco instrumental que, acima de tudo, traduz a minha experiência pessoal e musical”, conclui. Com essa proposta, o guitarrista reforça seu nome como um dos grandes representantes da guitarra instrumental no Brasil e no exterior.
Tracklist:
Earth Was Boring Escape The Reality Room John Hughes didn’t Direct My Life Flight Of the Navigator Heavy Droids The Death of Synthetic Curation
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